Moderador Fefe 6136 Postado Julho 4, 2016 às 14:58 Autor Moderador Postado Julho 4, 2016 às 14:58 26 minutos atrás, lucasdireito disse: Bom dia, Fefe. Vou acompanhar. Sou novo por aqui e gostaria de saber o que te motivou a fazer um diário... Abraço Eu recebi apoio de algumas pessoas e como iniciei uma etapa no treino de pernas e estou tentanto secar um pouco, resolvi escrever pra ver se me motivo mais. 17 minutos atrás, busarello disse: Bom dia. Mudar não é desistir. Conformar-se com algo que não lhe faz bem é desistir. Mulher / Mãe / Profissional / Atleta (mesmo que "interior" / Moderadora (;)). Há quem se diga vencedor sem ostentar metade destes títulos. Estou quase fazendo terapia contigo, pq vc escreve com uma vertente motivacional forte. Realmente mudar não é desistir. É apenas traçar novo rumo. Obrigada! hrs e lucasdireito reagiu a isso 2
Supermoderador busarello 3354 Postado Julho 4, 2016 às 15:01 Supermoderador Postado Julho 4, 2016 às 15:01 1 minuto atrás, Fefe disse: Estou quase fazendo terapia contigo, pq vc escreve com uma vertente motivacional forte. Realmente mudar não é desistir. É apenas traçar novo rumo. Obrigada! Amigos servem para isso. Afinal, para mostrar os problemas nós já temos um monte de "conhecidos" (hehehehehehe). Fefe e Barbs_87 reagiu a isso 2
Barbs_87 33 Postado Julho 4, 2016 às 15:51 Postado Julho 4, 2016 às 15:51 Concordo com o busarello. Apesar de sempre tentarmos ter disciplina mental suficiente pra enfrentar esses acontecimentos de forma a não perder o controle, somos antes de tudo, seres humanos. Às vezes não conseguimos seguir tão fortes nos nossos objetivos, de vez em quando essa busca da perfeição cansa. Nessa hora o equilíbrio tem que falar mais alto. Perdeu as estribeiras, retome-as. Amanhã. Durante uma época, recentemente, quis desistir de tudo também. Parar de estudar, de treinar, de fazer dieta. Meu marido, que é uma pessoa muito centrada, me chamou de jeito "você quer abandonar coisas que te fazem feliz pra ver se vai se sentir melhor? como você acha que isso é possível?" E é verdade. Eu acho que quando estamos assim, temos que dar vazão mesmo, se não a pressão fica muito grande. E depois, quando estivermos mais aliviados, voltar com tudo. Sei bem que rotina de mãe, profissional, dona de casa, etc., não é fácil mesmo mas... Força, vamos continuar! Fefe reagiu a isso 1
Supermoderador Aless 4675 Postado Julho 4, 2016 às 16:09 Supermoderador Postado Julho 4, 2016 às 16:09 1 hora atrás, Fefe disse: Pensei em desistir de tudo, arrumei briga em família e no trabalho e a insatisfação bateu no peito rasgando. Don't go! Fefe e MBD reagiu a isso 2
Anderson Horsczaruk 187 Postado Julho 4, 2016 às 21:29 Postado Julho 4, 2016 às 21:29 Foco, fé e força! @Fefe Fefe reagiu a isso 1
Supermoderador helb4o 1639 Postado Julho 5, 2016 às 12:26 Supermoderador Postado Julho 5, 2016 às 12:26 Só te digo uma coisa: Eu sei que você não vai parar. hrs reagiu a isso 1
Supermoderador Este é um post popular. busarello 3354 Postado Julho 5, 2016 às 13:09 Supermoderador Este é um post popular. Postado Julho 5, 2016 às 13:09 Eu parei de treinar. No final do ano passado. Primeiro pelas dores recorrentes da tendinopatia generalizada. Depois pela preguiça. Não nesta ordem. O fato é que eu tinha dores durante os treinos e depois deles. Perdia mais tempo programando o treino do que treinando. E sempre com dores. Outro fato é que depois dos 40 e contando apenas com o suporte hormonal endógeno a gente não vê mais ganhos, exceto de peso e circunferências. E isso motiva mais ainda a gente... a parar. Some-se a isto o fato de que eu treinava pela manhã, bem cedo. E muitos dias as crianças acordavam quando eu estava saindo, e queriam "um colinho" pra voltar a dormir. E me vi pensando se não seria mais importante dar este tempo a elas também. Desculpas e mais desculpas. Afinal, a culpa é minha e eu ponho ela em quem eu quiser. Um belo dia, em janeiro deste ano, eu lembrei de uma bicicleta velha jogada na garagem. Resolvi dar uma volta. Andei uns 4 ou 5 quilômetros e voltei, com dores nas costas. No outro dia eu fui novamente, o mesmo trecho, as mesmas dores. Mas passei por dois ou três ciclistas super paramentados "voando baixo". Eu tentei acompanhar, consegui por alguns míseros metros. Neste dia as dores foram bem piores, me doía a alma... No outro dia eu voltei ao mesmo ponto e no mesmo horário, e fui atrás do povo novamente. Uma bicicleta velha, com cadeirinha de criança e um velhinho em cima. Mais dores. No quarto dia eu suportei quase 10 quilômetros, a bicicleta quebrou e eu voltei a pé. Fui a uma loja, mandei arrumar e fiquei, enquanto aguardava, olhando as bicicletas expostas. O dono, vendedor, me deu uma aula sobre algumas coisas, especialmente sobre a inadequação da bicicleta à minha constituição física. Mantive esta rotina (sair, tentar seguir o povo, quebrar a bike, ter dores) por duas semanas. Quebrei a bike 3 vezes e acho que andei mais (com a bike nas costas) do que pedalei. Enquanto isso, lí o que pude sobre o assunto. Em meados/ final de fevereiro eu já falava sobre quadros, suspensões, pneus, relações, etc como um profissional. E continuava com a bike velha quebrando. Cheguei a conclusão que estava na hora de colocar um pouco de prática na teoria. Comprei outra bike, com todos aqueles nomes bonitos que eu aprendera, na teoria, a falar tão bem. E o pedal mudou. Agora eu não tinha a desculpa da bike (e nem das dores por usar equipamento errado), mas continuava apanhando. Muito. Fiz novos amigos, muitos competidores. E me obriguei a aprender a treinar para o meu "novo esporte". Já estávamos em março. Impus-me alguns desafios, alguns marcadores para saber da minha evolução (qualquer caminho serve para quem não sabe onde vai). Escolhi os piores morros urbanos da região (morro da cruz, estrada da rainha, cristo luz) e coloquei algumas metas (subi-los no mesmo dia, um depois do outro). Metas batidas em maio. Novas metas (subí-los mais rápido), meta batida em junho e, agora, subí-los "em pé". E as metas de quilometragem, pelo menos um treino de mais de 100 km por semana. E voltei para a academia. Com outra cabeça, outra meta, outro treino, a mesma gana de anos atrás. E a tendinite? continua lá, mas parece que dói menos, as vezes nem dói. Acho que até ela está gostando da nova atividade. E as crianças? Felizes, assim como eu. Quando a gente se encontra (novamente) até as antigas desculpas viram incentivo. mootley, Melaozin, Priiknuth e 10 outros reagiu a isso 13
Moderador Fefe 6136 Postado Julho 5, 2016 às 13:39 Autor Moderador Postado Julho 5, 2016 às 13:39 @Barbs_87, @Aless, @Anderson Horsczaruk e @Helb4o, embora cambaleante, não vou desistir. Bom receber estimulo! 23 minutos atrás, busarello disse: Eu parei de treinar. No final do ano passado. E voltei para a academia. Com outra cabeça, outra meta, outro treino, a mesma gana de anos atrás. E a tendinite? continua lá, mas parece que dói menos, as vezes nem dói. Acho que até ela está gostando da nova atividade. E as crianças? Felizes, assim como eu. Quando a gente se encontra (novamente) até as antigas desculpas viram incentivo. Que bom vc compartilhar sua história de superação. Eu te entendo muito bem. Essa história dos 40 tem um peso bem pesado na vida de um ser humano, sendo que pra mulher ainda é mais severo. De um tempo pra cá, eu tenho pensado em desistir com mais frequência e isso é resultado de tanta dedicação e pouco retorno. O que me deu mais retorno, por mais estranho que pareça, foi o jejum e o LCHF e é o são pontos que eu mais debato, por querer a vida de antes. Contraditório demais. Eu entendi que a comida que eu comia me dava muito prazer, coisa que a atual não proporciona na mesma extensão. Ocorre que se eu voltar a comer o que comia antes, não vou ostentar o corpo que ostento agora, pq a barriguinha está bonitinha e hoje em dia eu dou muita importância pra ela. É isso aí, Bussarelo. Vencendo a nós mesmos, nos tornamos mais fortes. Parabéns pelo seu progresso e principalmente pelo seu sucesso. Mais tarde falo do treino. hrs reagiu a isso 1
Supermoderador busarello 3354 Postado Julho 5, 2016 às 13:48 Supermoderador Postado Julho 5, 2016 às 13:48 (editado) 8 minutos atrás, Fefe disse: Que bom vc compartilhar sua história de superação. Eu te entendo muito bem. Essa história dos 40 tem um peso bem pesado na vida de um ser humano, sendo que pra mulher ainda é mais severo. De um tempo pra cá, eu tenho pensado em desistir com mais frequência e isso é resultado de tanta dedicação e pouco retorno. O que me deu mais retorno, por mais estranho que pareça, foi o jejum e o LCHF e é o são pontos que eu mais debato, por querer a vida de antes. Contraditório demais. Eu entendi que a comida que eu comia me dava muito prazer, coisa que a atual não proporciona na mesma extensão. Ocorre que se eu voltar a comer o que comia antes, não vou ostentar o corpo que ostento agora, pq a barriguinha está bonitinha e hoje em dia eu dou muita importância pra ela. As vezes é questão de tempo. De fechar os olhos e seguir a rotina. Talvez daqui a algum tempo esse sentimento (de perda) passe. Talvez esteja na hora de arrumar um motivador extra, uma nova "paixão". Pra mim funcionou, duplamente: além de me motivar ela me fez entender que as paixões passam e volta e meia a gente precisa prosseguir por teimosia mesmo, até a nova paixão aparecer. Editado Julho 5, 2016 às 13:49 por busarello Fefe reagiu a isso 1
Moderador Fefe 6136 Postado Julho 5, 2016 às 14:06 Autor Moderador Postado Julho 5, 2016 às 14:06 @busarello Essa motivação eu tenho: são os treinos!!! Eu tenho paixão por treino de pesos. E ainda incluí a personal, que torna o treino mais interessante. Só que ficamos na academia só uma hora (pelo menos eu), e o resto do dia é quando ratificamos aquilo que fazemos na academia ou não. Eu até estou seguindo o jejum direitinho. Retirei o adoçante do café nesse período que fico sem comer e inseri chás para me aquecer e acelerar o metabilismo. Prototoco efetivo. O problema é que quando eu vejo algo que me chama pelo estômago, não estou mais resistindo com facilidade. Ao menos, eu experimento. Isso que nãa devia ocorrer, mas não estou me culpando mais e espero que passe. Daí que hoje farei uma delícia (amendoin com chocolate) para levar para o trabalho amanhã, quando teremos uma confraternização. Quem acha que eu não vou comer levante a mao! (ops, não vi ninguém levantar a mão, rsrsrsrs)
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