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Aumenta a auto-estima - Os efeitos positivos do abraço na auto-estima são causados pela secreção da oxitocina - a chamada "hormona do amor" - produzida pela glândula pituitária, situada no cérebro, e conhecida por aumentar os laços entre as pessoas, nomeadamente entre pais e filhos e entre casais, indica Matt Hertenstein, autor de um estudo da Universidade DePauw.

 

Melhora a memória - Dar um abraço a alguém que se conhece pode reduzir o stress, o medo, a ansiedade, a tensão arterial e até melhorar a memória, garante Jürgen Sandkühler, especialista do Centro de Investigação Cerebral da Universidade Médica de Viena, na Áustria.

 

Alivia o medo - Um estudo que pretendeu analisar os efeitos do abraço nos medos pessoais e na falta de auto-estima, publicado no jornal Psychological Science, revela que os abraços e o toque podem reduzir o medo da morte. Abraçar, mesmo que seja apenas um urso de peluche, ajuda a aliviar os medos individuais, relata ainda o líder da pesquisa Sander Koole.

 

Melhora a saúde dos adultos - De acordo com investigadores da Universidade de Ohio, o abraço e o toque físico tornam-se cada vez mais importantes com a idade. "Quanto mais velho se for, mais fisicamente frágil se está e, por isso, torna-se cada vez mais importante contactar para se ter uma boa saúde", concluiu a psicóloga Janice Kiecolt-Glaser, principal autora do estudo, que lembra que a solidão é um dos principais fatores de morbilidade.

 

Melhora a saúde do coração - Um estudo da Universidade da Carolina do Norte, em Chapel Hill, concluiu que os participantes que não tiveram qualquer contacto com os seus parceiros tinham um coração mais acelerado em cerca de 10 batimentos por minuto. Já aqueles que se abraçaram várias vezes ao longo do período experimental, viram a sua frequência cardíaca diminuir em 5 batimentos por minuto.

 

Abraço na infância reduz o stress na idade adulta - Um estudo da Universidade de Emory publicado na revista Science descobriu uma ligação entre o toque físico e o alívio de tensões, em particular nas fases iniciais da vida com efeitos a longo prazo. Esta pesquisa concluiu que dar abracinhos a bebés e crianças melhora a capacidade de lidar com o stress na fase adulta.

 

Alivia o stress naturalmente - Abraçar reduz imediatamente a quantidade de cortisol, a hormona do stress produzida pelo organismo, segundo um estudo de Hidenobu Sumioka publicado na Nature. Por outro lado, o abraço também liberta a tensão corporal e envia mensagens calmantes para o cérebro.

 

Melhora a pressão arterial - O abraço abranda a frequência cardíaca, como já foi dito, e também baixa a pressão arterial, revela Tiffany Field, investigadora e diretora do Instituto de Investigação sobre o Toque da Universidade de Miami, na Flórida. Opinião também partilhada por Roberta Lee, do Departamento de Medicina Integrada do Centro Médico Beth Israel, em Nova Iorque, em entrevista à CNN.

 

Diminui a possibilidade de contrair uma gripe - Um estudo publicado no jornal médico Psychological Science e desenvolvido por um grupo de investigadores liderados por Sheldon Cohen, da Universidade de Carnegie Mellon, mostra que um abraço ajuda a prevenir o aparecimento de uma gripe. A investigação sugere que uma ligação social sólida protege-nos da ansiedade, do stress e da depressão, fatores que influenciam a prevenção desta doença.

 

Referências:

 

Hertenstein, Matthew J.; Holmes, Rachel; McCullough, Margaret; Keltner, Dacher The communication of emotion via touch Vol 9(4), Aug 2009, 566-573

 

Sandkühler J, Lee J. How to erase memory traces of pain and fearTrends Neurosci. 2013 Jun;36(6):343-52. doi: 10.1016/j.tins.2013.03.004. Epub 2013 Apr 18. Review.

 

Tjew-A-Sin M, Tops M, Heslenfeld DJ, Koole SL. Data on simulated interpersonal touch, individual differences and the error-related negativity. Data in Brief. 2016;7:1327-1330. doi:10.1016/j.dib.2016.04.016.

 

Mandy Tjew-A-Sina, Mattie Topsa, Dirk J. Heslenfeldb, Sander L. Koolea Effects of simulated interpersonal touch and trait intrinsic motivation on the error-related negativity Neuroscience Letters Volume 617, 23 March 2016, Pages 134–138

 

Kiecolt-Glaser JK, Jaremka LM, Hughes S. Psychiatry and social nutritional neuroscience. World Psychiatry. 2014;13(2):151-152. doi:10.1002/wps.20127.

 

Jaremka LM, Fagundes CP, Peng J, et al. Loneliness Promotes Inflammation During Acute Stress. Psychological science. 2013;24(7):10.1177/0956797612464059. doi:10.1177/0956797612464059.

 

Jaremka LM, Lindgren ME, Kiecolt-Glaser JK. Synergistic Relationships Among Stress, Depression, and Troubled Relationships: Insights from Psychoneuroimmunology. Depression and anxiety. 2013;30(4):10.1002/da.22078. doi:10.1002/da.22078.

 

Sumioka H, Nakae A, Kanai R, Ishiguro H. Huggable communication medium decreases cortisol levels. Scientific Reports. 2013;3:3034. doi:10.1038/srep03034.

 

 

Tiffany Field Massage therapy research review DOI: http://dx.doi.org/10.1016/j.ctcp.2014.07.002

 

Cohen S, Janicki-Deverts D, Turner RB, Doyle WJ. Does hugging provide stress-buffering social support? A study of susceptibility to upper respiratory infection and illness. Psychological science. 2015;26(2):135-147. doi:10.1177/0956797614559284.

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