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Religião.


Paradoxo1996

Qual sua religião?  

280 votos

  1. 1. Votem aí, galera. Só por curiosidade das crenças ou descrenças marombas.



Posts Recomendados

22 minutos atrás, Jornal disse:

Deus se arrepende?

 

=> Deus não se arrepende:

Números 3:19 Deus não é homem para que minta, nem filho de um homem para que se arrependa.

1 Samuel 15:29 A Força de Israel não mente nem se arrepende, pois ele não é um homem, para que se arrependa.

Ezequiel 24:14 Eu, o Senhor falou: ela deve vir a passar, e eu vou fazê-lo, eu não vou voltar, nem me pouparei nem eu arrepender.

Malaquias 3:6 Porque eu sou o Senhor, não mudo.

Tiago 1:17 Com quem não há mudança, nem sombra de variação.

=> Deus se arrepende:

Gênesis 6:6 Então arrependeu-se o Senhor que ele tinha feito o homem na terra, e pesou-lhe em seu coração.

Êxodo 32:14E o Senhor se arrependeu do mal que ele pensou fazer ao seu povo.

Deuteronômio 32:36 Pois o Senhor julgará o seu povo, e se arrependera si mesmo por seus servos.

1 Samuel 15:11 Arrependo-me [Deus] que eu tenha posto a Saul para serrei.

1 Samuel 15:35 O Senhor arrependeu-se que tinha feito Saul rei sobre Israel.

2 Samuel 24:16 O Senhor se arrependeu do mal, e disse ao anjo que destruiu o povo, é o suficiente: Fique agora a tua mão.

1 Crônicas 21:15 O Senhor viu, e ele se arrependeu do mal, e disse ao anjo que destruiu, é o suficiente, ficar agora os teusmão.

Isaías 38:1-5 Naqueles dias Ezequias adoeceu e esteve à morte. E Isaías ... disse-lhe: Assim diz o SENHOR, teu Setcasa em ordem: para morrerás, e não ao vivo. Assim diz o SENHOR ... Ouvi a tua oração, e vi as tuas lágrimas: eis que acrescentarei aos teus dias quinze anos.

Jeremias 15:6 Eu [Deus] estou cansado de se arrepender.

Jeremias 18:8 Eu [Deus] vai se arrepender do mal que pensava fazer a eles.

Jeremias 26:3 Que eu [Deus] me arrependa do mal que intento

 

....

2

Se eu postar depois bastante material pra leitura que responde a sua pergunta você vai ler ou não? Digo isso porque alguns com má intenção fazem perguntas mas depois não leem a resposta e eu não quero perder tempo a toa.

 

7 minutos atrás, Torf disse:

Mas a existência de Deus já é um paradoxo. Deus é todo poderoso e tudo pode. Será que ele poderia criar uma pedra que nem ele mesmo conseguiria levantar?

O paradoxo da omnipotência não leva em conta alguns fatores como a deturpação humana do que significa omnipotência ou que existem diversos graus de omnipotência.

 

Ao assumir que Deus existe também assumimos que ele está fora além das leis da física que conhecemos, será que nossa mente consegue compreender isso? Estamos assumindo a existência de um ser que criou as leis da física e ao mesmo tempo estamos o sujeitando a ela. 

 

Eu creio que isso em si já seria um paradoxo. Como pode um ser que criou as leis da física estar sujeito a ela? Ora, se ele estivesse sujeito as leis da física isso significa que ele não poderia ter sido criado, pois estaria infringindo as prórpias leis que o criaram. Ele seria o criador e o manipulador ao mesmo tempo.

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"Deus, ou quer impedir os males e não pode, ou pode e não quer, ou não quer nem pode, ou quer e pode.
Se quer e não pode, é impotente: o que é impossível em Deus.
Se pode e não quer é pervertido: o que, do mesmo modo, é contrário a Deus.
Se nem quer nem pode, é bisonho e impotente: portanto nem sequer é Deus.
Se pode e quer, o que é a única coisa compatível com Deus, de onde vêm então os males?
Por que razão não os impede?!"
De qualquer maneira não cabe aos homens julgar a Deus, pois sequer têm meios de provar sua existência e não se julga algo que não existe.
Nem perco tempo portanto, e me atenho às coisas que me pertencem e as ações que posso fazer.

 

Retirado do livro "O espírito marcial" Natali, Marco

Editado por Julio Weiguert
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O ser humano entende apenas 4% do Universo, e algumas pessoas afirmam com certeza absoluta que sabem quem é o criador do Universo, e ainda afirmam que conseguem se comunicar com esse Deus (e ignoram todas as falhas cerebrais que evoluíram com nossa espécie). Por isso eu parei de postar nesse tópico, é patético discutir esse assunto :lol:
Enfim, vou deixar um ótimo texto que li no meu curso sobre este assunto, espero que reflitam se realmente vale a pena discutir e perder amizades por uma coisa tão tola.

Também recomendo que estudem Física Quântica (SciCast tem um ótimo podcast falando sobre isso).

http://www.deviante.com.br/podcasts/scicast/scicast-152-fisica-quantica/

http://www.deviante.com.br/podcasts/scicast/scicast-165-fisica-quantica-2/

O conteúdo a seguir foi retirado originalmente do blog National Public Radio 13.7: Cosmos and Culture e foi traduzido do Inglês original por um serviço de tradução.

Marcelo Gleiser, “A busca por uma teoria final: Um Santo Graal?" NPR 13.7: Cosmos & Culture. 23 de fevereiro de 2010, http://www.npr.org/sections/13.7/2010/02/search_for_a_final_theory_a_ho.html

 

Imagine um dia quando os humanos chegarem a uma explicação completa dos componentes fundamentais da matéria, as partículas elementares que compõem tudo o que existe. (Se forem partículas...). Essa teoria das teorias, a materialização do sonho reducionista, é conhecida como a Teoria Final. Isto pode realmente acontecer? A física pode se desenvolver até um ponto onde a descrição completa dos fenômenos materiais se tornará possível? Ou a busca por uma explicação final é um sonho impossível, um santo graal?

 

Isaiah Berlin, o historiador das grandes ideias e filósofo da Universidade de Oxford, chamou as explicações finais que envolvem declarações como “tudo é isso” ou “tudo é aquilo” de Falácia Jônica. Berlin se referiu aos jônios, o primeiro grupo de filósofos pré-socráticos que viveram em Jônia, uma região da Grécia Antiga, atualmente parte da costa ocidental da Turquia. Ali, na cidade mercantil de Mileto, Thales foi o primeiro a propor que toda matéria brotava de uma única substância, isto é, que toda matéria era uma só. Thales propôs que aquela substância unificadora seria água, inspirado, sem dúvida, pela sua extraordinária capacidade de se transformar e se adaptar a diferentes situações e ambientes. A água é dinâmica e é a essência da vida, duas coisas que se encaixavam muito bem na crença de Thales de que a natureza era uma entidade orgânica e dinâmica, infinitamente em um estado de fluidez.

 

Esta descrição monística da natureza está na essência da crença de uma Teoria Final. Para o conceito jônio, devemos acrescentar a concepção de duas realidades de Platão, a do mundo dos sentidos e a do mundo da mente. Para Platão, a verdade só podia ser encontrada através dos pensamentos puros. Os sentidos enganam e não são confiáveis. Apenas a mente, especialmente através do raciocínio matemático, poderia construir verdades eternas, além da natureza efêmera do mundo material, que está em constante união e dissolução. No topo da cadeia estava Demiurgo, a mente divina de Platão, o arquiteto da realidade. Dizem que, na entrada da academia de Platão, em Atenas, havia a seguinte inscrição: “Deus sempre geometriza”. Essa divindade, a matemática suprema e arquiteta do mundo, eventualmente vai se misturar com o Deus judaico-cristão. Na época do Renascimento, compreender o mundo era compreender a “mente de Deus”, uma noção que é ecoada frequentemente nos dias atuais por muitos cientistas, como Stephen Hawking e outros, mesmo que apenas metaforicamente.

 

O objetivo da física de partículas elementares é obter uma descrição da matéria em sua forma mais fundamental. Essas partes indivisíveis de coisas têm determinadas propriedades, tais como massa e carga elétrica, e podem interagir através de quatro forças: gravidade, eletromagnetismo, e duas que só se manifestam em distâncias nucleares, as forças forte e fraca. Uma Teoria Final unificaria essas quatro forças em uma única, mostrando que, em energias muito altas como aquelas predominantes próximas do Big Bang, essas quatro forças eram somente uma. Conforme o universo se expandiu e esfriou, essa força gradualmente se dividiu, até se tornarem as quatro forças que conhecemos hoje: a unificação se dissolve através da história cósmica. Atualmente, as teorias das supercordas são as melhores candidatas para essa unificação, embora estejam longe de alcançar esse objetivo. Essas teorias vão além da noção das partículas elementares: as entidades fundamentais movimentam cordas de energia que se movem em nove dimensões espaciais: como cordas de violão, diferentes modos de vibração carregando diferentes cargas de energia, cada uma identificável com uma partícula elementar de matéria.

 

As teorias finais desse tipo seriam a realização final do sonho platônico, a construção geométrica da natureza de baixo para cima. Podemos realmente chegar lá? Se representarmos tudo o que sabemos como dentro de um círculo, o que não sabemos ficaria do lado de fora. Uma Teoria Final implica que não existe o lado de fora, pelo menos quando se trata da física de partículas (Essas teorias unificadas não têm nada a ver com fenômenos complexos, como o clima, como a Terra surgiu ou o que é a vida). A noção de que podemos realmente chegar à totalidade do conhecimento, para mim, é absurda. (Veja também as publicações do meu companheiro de blog, Stuart Kauffman). Nunca poderemos saber o que está além, mesmo que possamos suspeitar. Pode haver outra força, ou forças, ou fenômenos completamente inesperados espreitando nas sombras da nossa ignorância. A natureza é muito mais inteligente do que nós. Outro desafio é que a Teoria Final, derivada do ideal platônico, se baseia na simetria matemática. O código oculto da realidade é organizado em uma estrutura matemática onde tudo é reunido em uma enorme operação simétrica. O problema é que não temos nenhuma indicação de que esse é o caso. O que vemos são assimetrias e imperfeições que levam a produzir as estruturas do mundo, da matéria até a própria vida. Para mim, parece muito mais natural abandonar nossos sonhos de uma Teoria Final e abraçar a imperfeição e a incerteza de tudo. Dessa forma, o mundo se torna o nosso lar, e o que fazemos e as ações que tomamos definem o nosso futuro. É hora de parar de tentar abraçar a mente de Deus e começar a abraçar as nossas limitações, aceitando que nós fazemos o melhor que podemos para entender a realidade em que vivemos.

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7 horas atrás, lukao1993 disse:

Se eu postar depois bastante material pra leitura que responde a sua pergunta você vai ler ou não? Digo isso porque alguns com má intenção fazem perguntas mas depois não leem a resposta e eu não quero perder tempo a toa.

 

O paradoxo da omnipotência não leva em conta alguns fatores como a deturpação humana do que significa omnipotência ou que existem diversos graus de omnipotência.

 

Ao assumir que Deus existe também assumimos que ele está fora além das leis da física que conhecemos, será que nossa mente consegue compreender isso? Estamos assumindo a existência de um ser que criou as leis da física e ao mesmo tempo estamos o sujeitando a ela. 

 

Eu creio que isso em si já seria um paradoxo. Como pode um ser que criou as leis da física estar sujeito a ela? Ora, se ele estivesse sujeito as leis da física isso significa que ele não poderia ter sido criado, pois estaria infringindo as prórpias leis que o criaram. Ele seria o criador e o manipulador ao mesmo tempo.

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Quem ainda tiver dúvida: http://www.raciociniocristao.com.br/2015/02/deus-pode-criar-pedra-nao-levantar/

 

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3 horas atrás, lukao1993 disse:

Parei de ler nessa frase. 

 

Percebe que ela não tem sentido?

Claro que faz sentido, as estrelas, planetas e galáxias que conseguimos ver e entender representam apenas 4% do universo observável, o resto dos 96% é composto de substâncias "invisíveis" que ainda não conseguimos medir ou compreender. Um exemplo é a matéria escura, nós sabemos que ela existe, porém não conseguimos saber do que é feita, como ela se comporta, enfim, foi nesse contexto que eu falei sobre os 4%.

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