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Religião.


Paradoxo1996

Qual sua religião?  

280 votos

  1. 1. Votem aí, galera. Só por curiosidade das crenças ou descrenças marombas.



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Vcs podem dizer, se n gosta, saia do tpc, mas porra, qual o problema em ter suas crenças e guarda-las para si? É uma perda de tempo tão grande discutir se tem um cara la no céu, ou uma galinha com cara de rato, ou n há nada, mas n, é melhor impor uma certeza que massageia o ego e faz com que seja mais facil aturar a vida de merda pq será recompensado após a morte.

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Acho que vocês focam demais em questões não tão importantes.

 

O que realmente interessa (e este deveria ser o verdadeiro sentido do debate sobre o assunto de religião) é relacionar questões HUMANAS relevantes com a possibilidade, ou impossibilidade, da existência de Deus.

 

Por exemplo, se Deus não existe, então como diferenciamos o Bom do Mal? Se pensarmos no Bom como aquilo que é meramente desejável por determinada sociedade em determinado momento, então Bom não é mais do que uma ilusão (ou até mesmo um delírio) que de tempos em tempos se reatualiza em novas formas.

 

Outra questão: Se Deus existe, em que medida nossas ações são realmente livres (no sentido de que serem iniciadas, operadas e concluídas exclusivamente por nosso arbítrio), e em que medida elas são impostas pela vontade divina? Se hoje acordei desanimado, isto se deve ao fato de que Deus "escolheu" não me animar, ou é resultado da minha escolha em repousar minha consciência num estado mental de desânimo?

 

Se aborto uma criança, devo "pagar" pelo meu pecado indo pra cadeia ou indo pra Igreja, rezar e pedir perdão pelo o que fiz? Se me arrependo do aborto realizado, meu arrependimento é uma escolha livre, ou é escolha de Deus (no sentido de que ele escolheu criar em mim o sentimento de arrependimento)? Sendo escolha minha, daonde ela veio? Se Deus está em tudo e é tudo, devo entender então que se a escolha do arrependimento é uma opção livre minha, meu "centro decisório" estaria ACIMA E PARA ALÉM de Deus (no sentido de que se ele não interfere em nenhuma medida no livre arbítrio, e a opção de pensar é exclusivamente minha, então Deus não teria poder sobre meu pensamento)?

 

Ficar dando prioridade para o debate da existência de Deus por argumento de St. Tomás, de Aristóteles, de Descartes, de Olavo de Carvalho, etc, NA MINHA OPINIÃO, é perda de tempo, estes argumentos deveriam no máximo ser tomados como ponto de partida para reflexão de debates mais interessantes e necessários.

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15 horas atrás, vizerdrix disse:

Se aborto uma criança, devo "pagar" pelo meu pecado indo pra cadeia ou indo pra Igreja, rezar e pedir perdão pelo o que fiz? Se me arrependo do aborto realizado, meu arrependimento é uma escolha livre, ou é escolha de Deus (no sentido de que ele escolheu criar em mim o sentimento de arrependimento)? Sendo escolha minha, daonde ela veio? Se Deus está em tudo e é tudo, devo entender então que se a escolha do arrependimento é uma opção livre minha, meu "centro decisório" estaria ACIMA E PARA ALÉM de Deus (no sentido de que se ele não interfere em nenhuma medida no livre arbítrio, e a opção de pensar é exclusivamente minha, então Deus não teria poder sobre meu pensamento)?

Vc paga na cadeia, pedindo perdão a Deus vc recebe o perdão divino, mas isso não te livra de pagar na lei, como dizia o sábio: "uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa";

Arrependimento é uma escolha sua e vem de vc msm(dentro de todos nós tem o bem e o mal), na realidade o "centro decisório" não está acima de Deus, Ele pode sim interferir no seu pensamento ou qq outra coisa, afinal Ele é onipotente, mas ao te dar o livre arbítrio Ele por vontade própria não interfere.

 

Isso é o que EU acho, ainda não manjo profundamente como uma galera que escreve por aqui..

 

E sobre o bem e o mal, não lembro se aqui, mas o Danilorf escreveu sobre isso falando da moral judaico-cristã, vou ver se acho e edito aqui...

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16 horas atrás, vizerdrix disse:

O que realmente interessa (e este deveria ser o verdadeiro sentido do debate sobre o assunto de religião) é relacionar questões HUMANAS relevantes com a possibilidade, ou impossibilidade, da existência de Deus.

 

Por exemplo, se Deus não existe, então como diferenciamos o Bom do Mal? Se pensarmos no Bom como aquilo que é meramente desejável por determinada sociedade em determinado momento, então Bom não é mais do que uma ilusão (ou até mesmo um delírio) que de tempos em tempos se reatualiza em novas formas.

Exatamente. É por isso que devemos seguir uma moral divina superior. A visão humana do que é bom e mal é distorcida e relativa.

 

16 horas atrás, vizerdrix disse:

Outra questão: Se Deus existe, em que medida nossas ações são realmente livres (no sentido de que serem iniciadas, operadas e concluídas exclusivamente por nosso arbítrio), e em que medida elas são impostas pela vontade divina? Se hoje acordei desanimado, isto se deve ao fato de que Deus "escolheu" não me animar, ou é resultado da minha escolha em repousar minha consciência num estado mental de desânimo?

Acho que essa é questão do livre arbítrio nós nunca vamos compreender completamente, mas mesmo assim eu creio que Deus não tem influência em toda e qualquer decisão do ser humano, muitas coisas estão meio que no "piloto automático". Ele pode interferir em alguns eventos do dia-a-dia mas a maioria do que passamos é completamente aleatório.

 

16 horas atrás, vizerdrix disse:

Se aborto uma criança, devo "pagar" pelo meu pecado indo pra cadeia ou indo pra Igreja, rezar e pedir perdão pelo o que fiz? Se me arrependo do aborto realizado, meu arrependimento é uma escolha livre, ou é escolha de Deus (no sentido de que ele escolheu criar em mim o sentimento de arrependimento)? Sendo escolha minha, daonde ela veio? Se Deus está em tudo e é tudo, devo entender então que se a escolha do arrependimento é uma opção livre minha, meu "centro decisório" estaria ACIMA E PARA ALÉM de Deus (no sentido de que se ele não interfere em nenhuma medida no livre arbítrio, e a opção de pensar é exclusivamente minha, então Deus não teria poder sobre meu pensamento)?

Existe uma diferença entre a lei divina e a lei secular. A lei secular é paga aqui na Terra enquanto a lei divina será paga na eternidade. O seu arrependimento e o perdão de Deus não o livram da punição da lei secular. Digamos que eu tenha cometido um crime grave e recebido pena de morte, se eu me arrepender de coração antes da execução eu ainda serei salvo, pois Deus perdoa aqueles que estão de coração aberto.

A responsabilidade do arrependimento é completamente sua. O sentimento de arrependimento não é forçado sobre você, a decisão de confessar o pecado tem que partir de você, Deus não vai forçá-lo. Apenas sentir o sentimento do arrependimento não vai adiantar, você tem que confessar esse pecado a Deus e pedir perdão.

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28 minutos atrás, lukao1993 disse:

Exatamente. É por isso que devemos seguir uma moral divina superior. A visão humana do que é bom e mal é distorcida e relativa.

Você segue uma moral "divina" superior que foi dita por humanos há uns 2000 anos. Você tem que acreditar que isso que vem sendo passado desde aqueles tempos é mesmo a palavra de Deus.

 

Um tempo onde a ciência praticamente näo existia, onde näo se conseguia explicar fenômenos naturais simples... Eu näo confio em nada que vem sendo repetido desde aquele tempo.

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Agora, Torf disse:

Você segue uma moral "divina" superior que foi dita por humanos há uns 2000 anos. Você tem que acreditar que isso que vem sendo passado desde aqueles tempos é mesmo a palavra de Deus.

 

Um tempo onde a ciência praticamente näo existia, onde näo se conseguia explicar fenômenos naturais simples... Eu näo confio em nada que vem sendo repetido desde aquele tempo.

Pois é meu amigo, o conhecimento sobre Deus pode der dimiuído nos últimos tempos, e as traduções atuais da bíblia as vezes faz perder um pouco a essência do que o texto original queria dizer, mas eu tenho fé de que o Espírito Santo nos ajuda a discernir o que é bom do que é mal, o certo e o errado. 

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