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Religião.


Paradoxo1996

Qual sua religião?  

280 votos

  1. 1. Votem aí, galera. Só por curiosidade das crenças ou descrenças marombas.



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Vou tentar resumir agora pq eu to achando q chegamos no famoso mexican standoff...

Vc entendeu tudo o que eu disse.. e eu entendi tudo o que vc disse... mas nós n nos entendemos... entendeu? :P

4 hours ago, danilorf said:

 

Actually, no. Não somos nós que ordenamos o universo pelo nosso aparato perceptivo e racional, pelo contrário, é o próprio universo que nos estrutura. Se você voltar nas primeiras páginas do tópico vai ver isso em alguns dos meus posts.

 

Sim, é uma parte finita. E de fato há coisas que estão para além da nossa compreensão, o que não quer dizer que nada podemos conhecer. De novo, coloquei uns trechos do Mário Ferreira falando sobre isso nas primeiras páginas do tópico.

 

Você pode explicar de mil maneiras, mas o fato é que Deus não tinha nenhuma motivo pra te criar, e no entanto criou.

 

 

Sei não.

 

 

Não, porque na sua linha de raciocínio todo ato seria explicado por uma coisa anterior, e essa coisa anterior por outra coisa anterior, e assim ad infinitum. O fato é que temos livre-arbítrio, e mesmo os instintos mais básicos de sobrevivência nós podemos suprimir por um ato de vontade. Porém não cabe alongar a discussão nesse ponto de determinismo e livre-arbítrio.

 

 

Então me explique qual a explicação da nossa existência. Veja que há vários níveis em que podemos tentar explicar isso. Existimos porque isso estava contido no conjunto da possibilidade universal. Mas uma possibilidade não implica necessariamente a passagem da potência ao ato. A passagem da potência para o ato implica uma causa eficiente, que no final é o quê? Deus. E por que ele nos tirou da potência e nos concretizou em ato? Sei lá.

 

 

Bom, você pode achar ruim a explicação da Igreja de que a criação é um ato de amor. Mas você não pode discordar que o que existe precisaria ser possível antes de existir, e que esse conjunto de possibilidades é Deus, e que não há nenhuma motivo aparente para ele ter infundido em nós existência.

 

 

Mas aí você está extrapolando. No texto, tirando a parte que eu destaquei, não está se fazendo nenhuma conjectura de quais os desejos e as percepções de Deus.

 

Eu vi que vc entendeu completamente o que eu disse... Principalmente nessas partes que eu grifei..

 

O meu ponto principal de tudo o que eu estou falando, é o seguinte... Nós percebemos aquilo que o universo nos mostra.. mas o universo, n é tudo. O mais longe que nós podemos chegar com o nosso pensamento, com algum mínimo de certeza é até onde nós estamos aptos a entender... Por isso eu paro de tentar entender as coisas quando eu chego "na casa de Deus"... eu acredito que qualquer conjectura que eu tente fazer dali pra frente vai estar poluida pelos meus limites... 

 

Eu n duvido da existência da própria existência, eu dúvido das razões que as pessoas tentam imbuir à existência...

 

Apesar de tudo.. eu n sou niilista.. 

 

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Mas, assim, agora näo seria a hora mais apropriada para Jesus voltar? Estamos sofrendo uma invasäo islâmica com potencial de "contaminar" o globo terrestre inteiro. Aí Jesus voltaria, os islâmicos perceberiam que estäo errados e a paz reinaria sobre a Terra.

 

A näo ser que Jesus esteja esperando que mais gente morra, ou que aconteca uma guerra religiosa antes. 

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O Norton não agrada nem a Karl Marx e nem a Jesus Cristo. Que cilada você se meteu, em Norton?!

 

"Marx não foi primeiro um comunista e depois um ateísta. Foi primeiro um ateísta e depois um comunista. O comunismo era uma mera expressão do seu ateísmo. Assim como odiava Deus, odiava também aqueles que possuíam propriedades. Eis o que ele escreveu: "O que o Ateísmo é para o pensamento, o Comunismo é-o para a acção social". A sua relação intrínseca explica-se deste modo: "O Comunismo principia onde principia o Ateísmo". Quando uma pessoa é desenraizada espiritualmente pelo ateísmo, fica preparada para economicamente ser desenraizada pela destruição da propriedade privada. O comunismo não nasceu do pensamento: nasceu do ódio, o ódio pelo que o homem é, um filho de Deus; e o ódio pelo que o homem possui, em especial a propriedade, garantia da sua liberdade económica. Fundi estes dois ódios e fazei com eles uma teoria, e aí tereis a filosofia comunista."

Mons. Fulton Sheen, "Aprendei a Amar".

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O polêmico grupo 'de Satã' que quer dar aulas nas escolas dos EUA

http://educacao.uol.com.br/noticias/bbc/2016/08/24/o-polemico-grupo-de-sata-que-quer-dar-aulas-nas-escolas-dos-eua.htm

 

Por aqui escola sem "partido", por lá escola com "satã". Sensacionalismo é pouco...

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18 horas atrás, FrangoEctomorfo disse:

O Norton não agrada nem a Karl Marx e nem a Jesus Cristo. Que cilada você se meteu, em Norton?!

 

"Marx não foi primeiro um comunista e depois um ateísta. Foi primeiro um ateísta e depois um comunista. O comunismo era uma mera expressão do seu ateísmo. Assim como odiava Deus, odiava também aqueles que possuíam propriedades. Eis o que ele escreveu: "O que o Ateísmo é para o pensamento, o Comunismo é-o para a acção social". A sua relação intrínseca explica-se deste modo: "O Comunismo principia onde principia o Ateísmo". Quando uma pessoa é desenraizada espiritualmente pelo ateísmo, fica preparada para economicamente ser desenraizada pela destruição da propriedade privada. O comunismo não nasceu do pensamento: nasceu do ódio, o ódio pelo que o homem é, um filho de Deus; e o ódio pelo que o homem possui, em especial a propriedade, garantia da sua liberdade económica. Fundi estes dois ódios e fazei com eles uma teoria, e aí tereis a filosofia comunista."

Mons. Fulton Sheen, "Aprendei a Amar".

Olavo de Cavalho diz que além do estudo de teologia comparada feita pelas perenialistas, deveria haver o estudo do ateísmo comparado.

 

Cada ateísmo é uma forma de resposta à sua religião original. No caso do judaísmo, uma religião pautada por um forte senso de ordem, o ateísmo judaico se expressa pelo ateísmo revolucionário que pretende inverter todo tipo de ordem. O texto que você postou não está em absoluto errado, mas é preciso fazer essa observação.


No protestantismo há o costume do ateu virar cientificista, o católico atual, ao virar ateu, geralmente vira um tarado.

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2 minutos atrás, Shapudo disse:

Olavo de Cavalho diz que além do estudo de teologia comparada feita pelas perenialistas, deveria haver o estudo do ateísmo comparado.

 

Cada ateísmo é uma forma de resposta à sua religião original. No caso do judaísmo, uma religião pautada por um forte senso de ordem, o ateísmo judaico se expressa pelo ateísmo revolucionário que pretende inverter todo tipo de ordem. O texto que você postou não está em absoluto errado, mas é preciso fazer essa observação.


No protestantismo há o costume do ateu virar cientificista, o católico atual, ao virar ateu, geralmente vira um tarado.

 

O protestantismo é irracionalista. Por isso que o ateu protestante costuma ser racionalista.

O catolicismo tem uma grande preocupação com a moral sexual (talvez pela castidade dos padres, que mostra para eles que a sexualidade influencia na espiritualidade). Por isso o ateu católico costuma virar um tarado. Se vê liberto de uma moral sexual opressora e perde, no processo, todo o pudor.

E sobre o judaísmo e o ateísmo revolucionário, podemos ver no Torá que D'us pune os judeus por idolatrarem um bezerro de ouro. Eis a metáfora para a rejeição ao materialismo de todas as ideologias revolucionárias. Note que todos os revolucionários da história foram judeus (Abraão, Jesus Cristo, Karl Marx, etc.)

 

"Ligação misteriosa foi a que se estabeleceu entre Marx e o seu mestre, o escritor judeu Moses Hess, considerado o Pai do Sionismo Socialista. Na cosmovisão e na mentalidade de Moses Hess, há uma curiosa superposição e permeação de camadas ideológicas – a tríade socialismo, sionismo e satanismo. Ao mesmo tempo, Moses foi um dos fundadores do socialismo e mentor de Marx e Engels; arvorou o ideal do sionismo sendo o seu precursor, antes mesmo de Theodor Herzl; além disso, iniciou no satanismo os seus dois discípulos. Moses publicou em 1862 o livro Roma e Jerusalém (Rome and Jerusalem: The Last National Question). Nele Moses Hess preconizou a criação e o estabelecimento da nação judaica na Palestina, onde os judeus teriam um estilo de vida agrário socialista e passariam por um processo de "redenção pela terra".  André F. Falleiro Garcia

 

Nos três casos, cientificista, tarado e revolucionário, o sujeito elege um novo Deus (a razão no primeiro caso, a vontade no segundo e a ideologia no terceiro). Por isso, Chesterton escreve sabiamente:

 

"Lenine disse que a religião é o ópio do povo... Mas é apenas crendo em Deus que nós podemos criticar o Estado. Uma vez abolido Deus, e o Estado torna-se Deus. Este facto está escrito em toda a história humana; mas está escrito mais claramente na história recente da Rússia; que foi criada por Lenine... Lenine apenas caiu num pequeno erro: ele percebeu tudo ao contrário. A verdade é que o ateísmo é o ópio do povo. Onde quer que as pessoas não acreditem em algo para além do mundo, elas irão adorar o mundo."

 

Há ateus que não se enquadram nesses modelos, obviamente. Mas são modelos de ateísmos frequentes.

 

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