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Religião.


Paradoxo1996

Qual sua religião?  

280 votos

  1. 1. Votem aí, galera. Só por curiosidade das crenças ou descrenças marombas.



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Mais americanos creem que Bíblia foi escrita por humanos, mostra pesquisa

Pela primeira vez na história, o número de americanos que acreditam que a Bíblia é apenas uma coleção de livros escritos por seres humanos comuns superou a dos que creem que ela é literalmente a palavra de Deus

http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2017/05/1885987-mais-americanos-creem-que-biblia-foi-escrita-por-humanos-mostra-pesquisa.shtml

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Em 2017-5-17 at 18:38, cosmic disse:

 

Jesus levou consigo todo o velho, todo mal em torno da humanidade, o pecado que predominava e derramou seu sangue por nós, para que pudéssemos hoje viver em harmonia e felicidade, com liberdade e amor, sem dor, agressão e sacrifícios.

 

Para você receber seu perdão de Deus você tinha que sacrificar algo. Jesus foi o cordeiro sacrificado na cruz pelos nossos pecados, ele foi o sacrifício de Deus para nos salvar, através dele e de seu sangue obtemos o perdão de Deus. Ele não muda, ele é sempre o mesmo, porém ele demonstrou mais ira durante o antigo testamento pelo simples fato que foi necessário disciplinar seu povo. Ele tinha uma aliança com o povo de Israel e, portanto, a maioria dos outros povos que não eram adeptos/seguiam à Deus não tinham quaisquer sejam relações com ele. Com a vinda de Jesus houve a chance de todos conseguirem aliança com Deus.

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8 horas atrás, lukao1993 disse:

Ter o Malafaia como referência é sacanagem, mas convenhamos que também tem gente que não entende literalmente nada de religião e a trata como sendo errada. Existem pessoas idiotas dos dois lados...

Como ler a Bíblia

Olavo de Carvalho
Jornal do Brasil, 17 de janeiro de 2008

 

Quando você lê um romance ou peça de teatro, não tem como julgar a verossimilhança das situações e dos caracteres se antes não deixar que a trama o impressione e seja revivida interiormente como um sonho. Ficção é isso: um sonho acordado dirigido. Como os personagens não existem fisicamente (mesmo que porventura tenham existido historicamente no passado), você só pode encontrá-los na sua própria alma, como símbolos de possibilidades humanas que estão em você como estão em todo mundo, mas que eles encarnam de maneira mais límpida e exemplar, separada das contingências que podem tornar obscura a experiência de todos os dias. A leitura de ficção é um exercício de autoconhecimento antes de poder ser análise literária, atividade escolar ou mesmo diversão: não é divertido acompanhar uma história opaca, cujos lances não evocam as emoções correspondentes.

A mesma exigência vigora para os livros de História, com o atenuante de que em geral o historiador já processou intelectualmente os dados e nos fornece um princípio de compreensão em vez da trama bruta dos acontecimentos. Se você não apreende os atos dos personagens históricos como símbolos investidos de verossimilhança psicológica, não tem a menor condição de avaliar em seguida se são historicamente verdadeiros ou não. Um livro de História tem de ser lido primeiro como ficção, só depois como realidade.

O problema é que nem sempre as possibilidades que dormem no fundo da nossa alma nos são conhecidas -- e então não podemos reconhecê-las quando aparecem na ficção ou na História. O resultado é que a narrativa se torna opaca. Pior ainda, você pode se deixar enganar por falsas semelhanças, reduzindo os símbolos da narrativa a sinais convencionais das possibilidades já conhecidas, senão a estereótipos banais da atualidade. O reconhecimento interior não é só um exercício de memória, mas um esforço sério para ampliar a imaginação de modo que ela possa abarcar mesmo as possibilidades mais extremas e inusitadas. Você não pode fazer isso se não se dispõe a descobrir na sua alma monstros, heróis e santos que jamais suspeitaria encontrar lá.

Compreensivelmente, os monstros são mais fáceis de descobrir do que os heróis e santos. O medo, o nojo, a raiva e o desprezo são emoções corriqueiras, e eles bastam para tornar verossímil o que quer que nos pareça ser pior do que nós mesmos. Já aquilo que é nobre e elevado só transparece a quem o ama, e esse amor traz imediatamente consigo um sentimento de dever, de obrigação, como no célebre soneto de Rilke em que a perfeição de uma estátua de Apolo transcende a mera contemplação estética e convoca o observador a mudar de vida, a tornar-se melhor. A impressão humilhante de não estar à altura desse apelo produz quase automaticamente uma reação negativa -- o despeito. Negando a existência do melhor, reduzindo-o ao banal ou fazendo dele uma camuflagem enganosa do feio e do desprezível, a alma encontra um alívio momentâneo para o seu orgulho ferido, restaurando uma auto-imagem tranqüilizante à custa de encurtar miseravelmente a medida máxima das possibilidades humanas.

Se esse problema existe em qualquer livro de ficção ou de História, imaginem na Bíblia, onde o personagem central é o próprio Deus. Abrir-se ao chamado da perfeição divina é trabalho para uma vida inteira e mais uns dias, e vem entremeado de inumeráveis derrotas e humilhações -- mas sem isso você não compreenderá uma só palavra da Bíblia. Cem por cento do ateísmo militante consistem em despeito e incapacidade de leitura séria.

 

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1 hora atrás, NewbieTrack disse:

"Não Matarás!", não meu amigo, "Não assassinarás!"

 

Bom vídeo. Deu pra esclarecer algumas coisas que aconteceram inclusive neste tópico. 

 

Engraçado é que tinha gente aqui no fórum que se dizia cristão, era comunista e contra a pena de morte. A cabeça do cidadão é um balaio de gato.

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