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Qual sua religião?  

281 votos

  1. 1. Votem aí, galera. Só por curiosidade das crenças ou descrenças marombas.



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Postado
10 horas atrás, Mandarim disse:

 

Vc acredita na comunidade cientifica ehauheuahuehauhe

 

Tem como se mais pateta do que isso?  

Eu acredito em evidências ^_^
 

 

2 horas atrás, Mklek disse:

 

Faabs, em bom português o deus cristão( abraâmico), se chama Deus. Independente da sua posição religiosa, "Deus" é o nome próprio da divindade cristã. Baal, Baphometh, Exu, Belzebu, Diabo-a-Quatro, todos são nomes próprios, escritos em "Maiúsculo".

O ato de chamar o deus cristão de "deus", minúsculo, faz parte da militância ateísta. 

Assim, considero prudente, independente da sua crença, escrever Deus em maiúsculo. ;)

Todavia, considero que as expressões "Ele", "O Senhor" ,"O Altíssimo" e "Etc", sejam restritas à prática da fé.

 

 

Sim, eu sei disso hahahahaha
Eu fiz esse comentário pois é legal encher o saco do Kaio, ele sempre se irrita :lol:

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Postado
6 horas atrás, Minato Namikaze disse:

Sobre os ateus, minha opinião é muito clara e reta.

 

Se vocês, ateus, têm total crença de que nasceram do acaso, como tão somente resultado de um processo evolutivo, e que vão morrer tornando-se apenas um cadáver putrefato corroído pelos vermes, como a Psicologia de um Vencido, de Augusto dos Anjos,

 

 

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Eu, filho do carbono e do amoníaco, 
Monstro de escuridão e rutilância, 
Sofro, desde a epigênese da infância, 
A influência má dos signos do zodíaco. 
Produndissimamente hipocondríaco, 
Este ambiente me causa repugnância... 
Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia 
Que se escapa da boca de um cardíaco.  
Já o verme -- este operário das ruínas -- 
Que o sangue podre das carnificinas 
Come, e à vida em geral declara guerra,  
Anda a espreitar meus olhos para roê-los, 
E há de deixar-me apenas os cabelos, 
Na frialdade inorgânica da terra!
 

 

 

 

então que vivam nesse nascer-para-o-nada sem interferir na fé e crença alheia. Ser cristão, por exemplo, vai muito além de tecnicidades como acreditar se Jesus Nazareno existiu ou não, se Caim se moveu para Node e teve lá sua mulher, até então desconhecida para a família edênica, e ficar questionando como sua cônjuge virago fora concebida.

Mas a pessoa que acredita tenta converter os ateus fervorosamente e os ateus não podem expor a opinião deles contra isso?

Postado (editado)

Olar,

 

"Meu amigo, em estado de transe (e mais ainda coletivo) coisas como previsões do futuro, cognição do presente, determinadas curas e conhecimento de doenças não plenamente conhecidas pela pessoa, captação de pensamentos, alucinações de toda ordem... todas ficam facilitadas de ocorrer e realmente ocorrem igualmente em cultos protestantes, retiros católicos, centros de umbanda, kardecismo, RCC, satanismos, islã, sessões de 'brincadeiras do copo', em supostas possessões demoníacas e tantos outros ambientes dados à rotinas hipnóticas com muita expectativa de contato sobrenatural.

 

Apesar de comuns, só ocorrem em momentos de desequilíbrio emocional, mas se estimulados com frequência levam a pessoa a pirar. Desde sempre os líderes, maiores 'místicos' de advinhação e 'cura' são escolhidos entre os mais loucos do povoado, mesmo nos oráculos da Grécia Antiga, mesmo os pajés no Brasil selvagem pré-colonial, mesmo entre os hindus e em toda parte do mundo.

 

Católicos: é um atentado à moral atribuir essas coisas ao Espírito Santo. É burrice atribuí-las ao Cão quando ocorrem no terreiro e a Deus quando ocorre nessas missas adulteradas. Parem de dizer besteiras e passem a pesquisar sobre o pseudo-sobrenatural, jâ que gostam tanto disso."

 

*

 

"Do mesmo modo que no candomblé se necessita do rufar de tambores para provocar o transe natural (depois compreendido como 'incorporação'), também para os frenesis pseudo-místicos de línguas, repousos, adivinhações e curas é necessário um determinado tipo de músicas, lentas ou rápidas conforme a ocasião ('confraternização' e 'louvor/invocação do Espírito Santo) mas perfeitamente padronizadas entre a RCC e os mais diversos ramos protestantes, chegando mesmo estas a dividir o repertório entre suas reuniões sem deslocar uma vírgula sequer. A verdade é que longe de qualquer discussão teológico-ecumênica, nos dois ambientes a atmosfera musical obedece uma mesma finalidade, que é provocar e aprofundar o transe.

 

É necessário saber que importa muito mais o estilo de organização sonora do que a letra. Se esta diz uma verdade, uma heresia, uma contra-sugestão hipnótica, tanto faz. O elemento dolente, emocionalista e hipnótico está no ritmo melódico sempre sincopado e desobediente ao compasso, nas viradas de bateria, nos acordes de quarta, sexta e nona sem qualquer resolução, nos gemidos, grunhidos e berros, bem como na respiração ofegante dos cantores, que em conjunto com o ambiente mágico e a predisposição do público de acessar o intangível com hora marcada, através da expectativa e dos comandos do dirigente/cantor contemplam cada etapa de um show de hipnose que eu mesmo promovo: rapport, yes set, indução, sugestão e presente hipnótico. Após isto, qualquer um pode reproduzir os 'carismas' que tanto surpreendem os emotivos."

 

*

 

"Uma amiga 'cá' do face me relatou que trabalhou como médium espírita durante muito tempo, e que chegou mesmo a psicografar mensagens em diversos idiomas que nunca estudou, tais como alemão e mandarim. As mensagens, sempre as mesmas: 'Jesus Cristo é o Senhor', 'Existe vida após a morte'.

 

Presenciar fatos como estes podem impressionar um leigo, mas é importante salientar que nunca na história da psicografia uma alma desencarnada pôs-se a revelar fatos importantes da ciência, do extramundo, e muito menos revelar algo de que nenhum vivo tenha conhecimento. Ou são mensagens adocicadas e literariamente pobres (a menos que o 'médium' seja um literato, como Chico Xavier que era leitor voraz e poeta desde a infância, mas que seus textos nunca chegaram ao nível dos escritores que dizia psicografar), ou são meros resíduos do inconsciente da própria pessoa que escreve.

 

Tudo o que é vivido armazena-se no inconsciente durante a vida, e ele mesmo encarrega-se de classificar e relacionar conhecimentos de caráteres comparáveis. O mesmo ocorre com a organização de frases nas mais diversas línguas: uma vez que se leu, ouviu ou viu em um filme, revista, ou fotografia, é armazenado no inconsciente e pode voltar a qualquer momento, mas sempre dentro de suas limitações, enter frases curtas e palavras soltas.

 

A experiência da psicografia se dá sempre pelo treino, pela dissociação da consciência. Todos os grandes psicógrafos, salvo as fraudes conscientes, se prestaram ao exercício diário, através de horas e horas. Claro está que o resultado dessa prática é uma cadeia de idéias obsessivas até alcançar a mais completa dissociação da personalidade, o chamado 'delírio espírita episódico', exposto pelo dr. Belford Roxo em seu manual de psiquiatria (3a edição, pgs. 741-757).

 

No caso em questão, não eram demônios, porque proclamar Jesus Cristo como Senhor, e nem eram almas do além para que retornassem de suas grandes 'viagens' e escrevessem tão pouco conteúdo - se escreveram quatro palavras, poderiam ter grafado outras 10, 50 e um texto completo."

 

*

Os posts são de - https://www.facebook.com/mario.umetsu

 

 

Editado por danilorf
Postado
Em 17/03/2017 at 09:45, danilorf disse:

"Uma amiga 'cá' do face me relatou que trabalhou como médium espírita durante muito tempo, e que chegou mesmo a psicografar mensagens em diversos idiomas que nunca estudou, tais como alemão e mandarim. As mensagens, sempre as mesmas: 'Jesus Cristo é o Senhor', 'Existe vida após a morte'.

 

Presenciar fatos como estes podem impressionar um leigo, mas é importante salientar que nunca na história da psicografia uma alma desencarnada pôs-se a revelar fatos importantes da ciência, do extramundo, e muito menos revelar algo de que nenhum vivo tenha conhecimento. Ou são mensagens adocicadas e literariamente pobres (a menos que o 'médium' seja um literato, como Chico Xavier que era leitor voraz e poeta desde a infância, mas que seus textos nunca chegaram ao nível dos escritores que dizia psicografar), ou são meros resíduos do inconsciente da própria pessoa que escreve.

Cara, acho meio louco supor que a psicografia de mensagens completas (mesmo mensagens simples como "Jesus Cristo é o Senhor"), em línguas desconhecidas do psicógrafo e tão diversas como mandarim e alemão resulte de mera indução de um "transe" mental para recuperar memórias perdidas do seu subconsciente.

Parece-me verossímil aceitar a hipótese diversa, de que a pessoa realmente estava sob efeito de alguma entidade sobrenatural (não necessariamente um "espirito" desencarnado, mas de alguma influência do mundo extra-físico).

 

Talvez se um dia conseguirmos explicar melhor a interação entre a nossa parte mental consciente e a subconsciente venhamos a descobrir que realmente tudo não passava de resíduos do inconsciente da pessoa, mas por enquanto me parece que essas explicações exclusivamente psicológicas são meio "vagas". A pessoa escreve frases perfeitas em um idioma que nunca estudou, daí é dito apenas que são memórias perdidas no subconsciente que vieram a tona por uma espécie de "indução físico-mental". Ora, mas então quando foi que essa pessoa adquiriu conhecimento destas línguas? Porque elas ficaram armazenadas? Porque aquele ritual específico teve acesso ao subconsciente? Porque justamente teve acesso a tais memórias? 

 

Enfim, são muitos questionamentos a serem feitos e ainda sem resposta.

Por fim, poderíamos apontar que a função das psicografias seria apenas de trazer algum sentimento positivo para os vivos, como fé, esperança ou felicidade, sem interferir demais no curso natural da evolução da alma humana (supondo que exista algo assim, o que também pode ser discutido). Por essa razão, a imensa maioria das mensagens são meras colocações "adocicadas" e literalmente pobres. Elas não se propõem a trazer conhecimentos detalhados da carne e do espirito. Porque que um espirito revelaria tais conhecimento aos que ainda vivem? Os vivos vão morrer mesmo, eventualmente eles mesmos possuíram tais conhecimentos por ocasião da desencarnação, parece sem sentido esperar que uma psicografia revele detalhes da vida após a morte, dos atributos da Alma humana, do porque morremos, do porque sofremos, do tamanho do Universo, etc. Mas ao dizer para os vivos coisas como "Existe vida após a morte" ou "Jesus Cristo é o Senhor", o psicógrafo traz fé e esperança, e não dá pra dizer que isto seja "inútil" ou trivial apenas por ser literalmente pobre ou por não conter ensinamentos aprofundados a respeito do Universo.

Postado (editado)
Em 11/03/2017 at 01:37, Kaio_Amaral disse:

  "1" e "2" são claramente falsos

1-Todo ser consciente age visando um propósito- É uma verdade a priori. A ação só pode ser efetivada se houver propósito, ainda que o propósito seja a ação em si. É impossível agir sem propósito. Entrar-se-ia em uma contradição prática.

2-Todo ser consciente usa o meio mais eficiente para atingir seu propósito- Também é uma verdade a priori. É impossível agir sem usar o meio mais eficiente. Se um indivíduo quer atingir o fim X e não usa o meio mais eficiente, então seu fim não é atingir X, mas atingir X de uma forma que não seja pelo meio mais eficiente, ou seja, utilizando o meio mais eficiente para este novo fim. 

  De "1" e "2" não se segue "3", por exemplo. Um simples contra-exemplo é o de almejar criar algo em uma duração de tempo X, com X =/= 0.

3-Portanto, um ser onipotente atingiria seu fim instantaneamente.- 

É uma verdade a priori. Um ser onipotente, cujos recursos são infinitos, atingiria seu fim instantaneamente. Mas cometi um equívoco. Não percebi que alguns fins podem ter duração temporal. Se o objetivo de Deus for simplesmente dar movimento ao mundo, então este fim foi atingido instantaneamente no passado e este fim se estende até hoje. Portanto, Deus pode ser onipotente.

  Sobre o motivo para criar algo, pode-se fazer uma especulação teológica e dizer que Deus criou "determinado algo" porque quis, por decisão arbitrária. Não há impossibilidade lógica, como a que o teu raciocínio direcionou. 

O problema é que a crença em Deus provavelmente se iniciou na tentativa de dar sentido à aparente arbitrariedade do mundo. Crer em um deus cujo fim é arbitrário não resolve o problema. 

 

 

Editado por Radon

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