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Religião.


Paradoxo1996

Qual sua religião?  

280 votos

  1. 1. Votem aí, galera. Só por curiosidade das crenças ou descrenças marombas.



Posts Recomendados

13 minutos atrás, FrangoEctomorfo disse:

 

Tudo bem. Eu também acho que escolas não são destinadas para isso.

 

Mas se fosse o contrário: 

Alunos usam igreja enquanto telhado de escola ameaça cair

Com escola em obras no ES, alunos estudam em espaço cedido por igreja

Isso são situações diferentes, mas fico feliz que igrejas cederam seu espaço para os alunos ficarem estudando por um tempo.

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- Por que tem mal no mundo?
- Ouçam com atenção.
- Uma mãe esta bordando ao tear…
- e seu filhinho perto dela, sentado num banco baixo.
- O pequeno olha para o trabalho da mãe…
- mas o vê…
- ao contrário, assim…
- de baixo.
- E lhe diz: “Minha mãe! O que está fazendo? Como é feio esse bordado!”
- Então, a mãe o que faz?
- Abaixa o tear e mostra a parte bonita do trabalho.
- Todas as cores nos seus lugares…
- e todos os fios compostos na harmonia do desenho.

- O mal é como…
- o outro lado daquele bordado.
- E nós estamos todos sentados num banco baixo.

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Alguns dias atrás estávamos falando sobre a influencia do cristianismo na sociedade atual, e hoje saiu um texto sobre isso no Universo Racionalista...

 

Um pouco sobre cristianismo primitivo e seu legado

 

Ao mensurar o predomínio histórico do cristianismo, é comum ver teólogos afirmarem que o desenvolvimento da civilização ocidental tem uma dívida impagável com a fé e a cultura cristã.Bilhões de pessoas parecem crer fielmente que a revelação divina é a melhor explicação para tamanho êxtase religioso. Mas, se quisermos compreender os primeiros fatores responsáveis pelo alvorecer dessa gigantesca religião, deixemos de lado as supostas intervenções sobrenaturais e encaremos o rigor e a elegância da história.

A começar pelos últimos dias de Jesus Cristo, parte da elite romana, também formada por autoridades judaicas, fez oposição contra o homem então aclamado pelo povo como o verdadeiro messias. Por onde passou, Jesus acolheu pobres, enfermos e minorias para com eles dividir pães e peixes e iluminá-los com exemplos de sabedoria. Seus sermões, por não observarem as exigências e rituais da lei mosaica, logo incomodaram um núcleo raivoso de líderes judeus. Furiosos, eles pressionaram Pôncio Pilatos, que governava a província da Judeia, a sentenciar o suposto filho de Deus a uma das penas mais perversas da época: a morte por crucificação. O objetivo era fazer aquele ousado sistema de crenças, inicialmente tratado como uma versão herética do judaísmo, murchar e sufocar até desaparecer do Império Romano. Todavia, crucificar o líder que tanto inspirou o populacho trouxe efeitos indesejáveis para a ordem dominante. Pouco tempo depois, o nazareno foi transformado em mártir, um ícone da plebe urbana. Mas, como ficaria evidente, não foi somente o santo sacrifício que atrairia novos prosélitos.

Do século I ao início do século IV d.C., difunde-se em diversas províncias romanas o movimento popular mais tarde denominado como cristianismo primitivo. Costuma-se descrever seus correligionários como criaturas humildes, cuja formação moral se baseava em atos de cooperação, afeto e caridade. Dizem ainda que eles eram tolerantes e de temperamento inteiramente dócil. Mas um retrato menos angelical da fé cristã não esconde as imperfeições de sua prática. Afinal, inseridos num ambiente de discórdia repleto de idólatras de deuses romanos, é natural que os incipientes cristãos os demonizassem quase ininterruptamente. Tertuliano exclamava que uma das mais regozijantes recreações do paraíso era contemplar, lá de cima, o sofrimento dos que iriam arder no fogo do inferno. “Como não irei admirar-me e rir e rejubilar-me e exultar ao ver tantos monarcas soberbos e tantos deuses falsos gemendo no mais fundo abismo das trevas”, disse ele.

Mesmo menosprezando o politeísmo, os ensinamentos de Cristo eram acessíveis a quem se dispusesse a aceitá-los. Pelas periferias e centros do Império Romano, ainda que a contragosto e embaraço, monoteístas se esforçavam para instruir seus adversários quanto aos recentes preceitos divinos. Ao apostatarem da idolatria politeísta, os novos fieis se amontoavam aos crescentes segmentos do monoteísmo judaico-cristão. Além disso, e por mais insólito que pareça, os cenários de enfermidade epidêmica garantiram ao cristianismo uma notável simpatia das multidões. Quando epidemias infernizavam a população romana, os cristãos primitivos, em sua maioria mulheres, faziam linha de frente no cuidado aos moribundos, garantindo, consequentemente, uma imensa quantidade de admiradores. O elo entre eles era tão forte a ponto de as inúmeras campanhas de perseguição religiosa fracassarem na missão de enfraquecer as primevas comunidades. Era mais vantajoso ser torturado e morto na vida terrena do que renunciar à promessa de vida eterna do Todo Poderoso.

Ainda durante os três primeiros séculos após a crucificação de Cristo, sectários dos deuses gregos e romanos tentavam satisfazer os prazeres efêmeros desta vida, enquanto os servos do messias buscavam algo mais duradouro e etéreo no post-mortem. Eles tinham a mais intensa certeza na ressurreição, na conseguinte ascensão de Jesus aos céus e, sobretudo, na derradeira promessa de que ele, desta vez em esplendor e glória, viria salvar seus escolhidos. Paulo de Tarso, por exemplo, acreditava fielmente que viveria tempo suficiente para prestigiar o segundo advento de seu mestre. Não fosse o impacto dessas crenças fundamentais, os cristãos certamente não teriam conquistado a devoção de tantos defensores. A tarefa de preparar o mundo para o iminente Dia do Juízo era entregue a cada recém-convertido. Todos precisavam cumprir seu dever missionário de evangelizar os vizinhos, parentes, amigos, estrangeiros, criminosos, escravos, bárbaros, enfermos e incréus. Não havia crueldade maior do que recursar-se a espalhar as boas-novas de vida eterna e salvação.

O que sucede o Édito de Milão (313 d.C.) e a presença do Imperador Constantino no I Concílio de Niceia (325 d.C.) lançaria a cristandade na grande disputa pela hegemonia espiritual. A partir daí, encontrar um adversário à altura ficaria cada vez mais raro. Prova disso é que o longo milênio que demarcou o período da Idade Média fez do direito romano, da filosofia grega e de inúmeras instituições monárquicas meros apêndices de imponentes organismos eclesiásticos. Apóstolos inspirados nas palavras do messias, alguns deles inseridos no próprio cristianismo primitivo, compuseram uma teologia que mais tarde se tornou a essência do Novo Testamento bíblico e o fundamento de toda atividade intelectual posterior. Nas gerações seguintes, querelas públicas, concílios ecumênicos, fogueiras santas, caças às bruxas e técnicas criativas de tortura formariam o repertório de vasto sincretismo clerical.

Embora a historicidade de Jesus seja contestável, mais se discutiu sobre seu caráter, se ele era Deus ou homem, do que sobre todas as ciências naturais juntas. Polêmica semelhante também afetou o preparo do pão da Eucaristia: alguns o queriam bem fermentado, outros sem fermento algum. Para os pais da Igreja, negligenciar tais assuntos, por mais escrupulosos e extravagantes que fossem, era consentir em passar a eternidade acorrentados aos demônios do inferno. Se em meados do século XX o cristianismo granjeou quase um terço da humanidade, não foi porque o poder do Espírito Santo se manifestou em nossos corações, ou porque Jesus pregou com lábios divinos, mas sim porque, a princípio de tudo, os cristãos primitivos, resistindo a pressões inimagináveis, semearam as ideias que tornaram possível a sobrevivência de suas crenças. Se devemos agradecê-los ou amaldiçoá-los pela herança que deixaram, isso cabe discutir em outra ocasião.

https://www.universoracionalista.org/um-pouco-sobre-cristianismo-primitivo-e-seu-legado/

 

Editado por Faabs
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Esse papo que o Cristianismo se espalhou por causa do Constantino é uma mentira repetida para enganar bobo.

 

A Enciclopédia Católica afirma: "Constantino favoreceu de modo igual ambas as religiões".

A Enciclopédia Hídria observa: "Constantino nunca se tornou cristão".

 

O Cristianismo Primitivo cresceu nos primeiros 300 anos, a era dos apologistas, onde surgiram os maiores defensores do cristianismo: irineu, tertuliano, clemente de alexandria, orígenes, etc. Quando Constantino chegou, a coisa já tava plantada. Ele só "tolerou".

 

Se Constantino fundou a Igreja Católica, Santo Inácio de Antioquia (35 - 107) voltou no tempo para escrever: "Onde estiver Jesus Cristo, aí está a Igreja Católica"

 

Santo Irineu (130-202): “Com tal Igreja, por causa da sua peculiar preeminência, deve estar de acordo toda Igreja, porque nela foi conservado o que a partir dos Apóstolos é tradição.” (Contra as Heresias 3, 2).

 

A Igreja Católica foi fundada por Jesus Cristo. Isso é história, o resto é ideologia.

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Ainda sobre o vídeo do colega acima:

 

Angola proíbe operação de igrejas evangélicas do Brasil

O governo de Angola baniu a maioria das igrejas evangélicas brasileiras do país.

Segundo o governo, elas praticam "propaganda enganosa" e "se aproveitam das fragilidades do povo angolano"

http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2013/04/1269733-angola-proibe-operacao-de-igrejas-evangelicas-do-brasil.shtml

 

Quando é que o Brasil vai banir essas igrejas? NUNCA! Pois muitos dos deputados säo representantes delas. =)

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1 hora atrás, Crespo1978 disse:

Realmente Angola é um exemplo de liberdade e prosperidade. O socialismo que deu certo.

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Enviado do meu iPhone usando Tapatalk

Peraí, você crê entäo que Angola está errada em banir essas igrejas que exploram a fé das pessoas????

 

O país passou por anos de guerra civil que o deixou em cinzas e está caminhando em direcäo ao progresso. Angola já é o terceiro mercado financeiro da África subsaariana. É o país africano que mais investe no estrangeiro. O PIB cresce a cada ano em níveis acima dos 4%.

 

Se livrar de igrejas que exploram a fragilidade das pessoas pobres, deixando-as mais pobres ainda, é progresso. Eleger os chefes dessa igreja para serem nossos representantes no parlamento é retrocesso.

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