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Qual sua religião?  

281 votos

  1. 1. Votem aí, galera. Só por curiosidade das crenças ou descrenças marombas.



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Postado

Sobre as chagas de Padre Pio:

 

Foram cinco as chagas de Cristodurante a crucificação: uma em cada mão, uma em cada pé e uma do lado do coração. Ao longo da história do cristianismo, alguns santos receberam de Deus os chamados “estigmas”: a graça de sofrer as chagas de Cristo no próprio corpo não só espiritual, mas fisicamente, de modo visível ou invisível.

No dia 20 de setembro de 1910, o padre Pio de Pietrelcina recebeu os estigmas invisíveis. Em 1918, as chagas ficaram visíveis e duraram nada menos que cinquenta anos, até 23 de setembro de 1968.

O próprio padre Pio relata o misterioso dom em muitas de suas cartas. Durante anos e anos, ele foi literalmente estudado e analisado por diversos médicos, entre eles o doutor Giorgio Festa, um dos mais renomados médicos de Roma. No começo, o Dr. Giorgio era agnóstico. No começo… Depois, ele se tornou filho espiritual do padre Pio e relatou o seguinte diagnóstico:

“Do lado esquerdo do tórax, há um ferimento em feitio de cruz (…) Nessa região não se verifica o menor vestígio de infecção, edema ou inflamação da pele que circunda o ferimento. Essas feridas, com suas estranhas características anatômicas e patológicas, mais a constância com que vertem sangue vivo e perfumado, estão localizadas em pontos de seu corpo que correspondem às chagas do Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo”.

Outro médico bastante reconhecido, o Dr. Romanelli, concluiu depois de estudar o caso do padre Pio:

“Exclui-se que a etiologia das lesões do Padre Pio seja de origem natural. O agente produtor deveria ser buscado, sem medo de equivocar-nos, no sobrenatural, já que o fato constitui por si mesmo um fenômeno inexplicável a partir da ciência humana sozinha”.

Os estigmas causavam a São Padre Pio um intenso e constante sofrimento que interferia em todo o seu dia-a-dia: ele sequer podia fechar as mãos. As feridas o impediam de escrever bem, porque ele não podia firmar os dedos na caneta. Não podia segurar com firmeza objeto algum. Não podia carregar peso. Não podia sequer pegar uma cadeira e mudá-la de lugar. Por causa do sangue, precisava usar luvas de malha de cor marrom durante o dia e de cor branca durante a noite. Para lavar o rosto, precisava de luvas impermeáveis. Ele próprio fazia a assepsia de suas feridas. Não podia inclinar-se: a chaga do tórax logo começava a sangrar. Para vestir a camiseta, o hábito e o capuz franciscano, São Padre Pio precisava de ajuda.

Parece que havia uma ligação entre o seu sofrimento e a sua eficácia ministerial: quanto mais ele sofria, mais conseguia a conversão de grandes pecadores.

Ele mesmo dizia aos seus dirigidos espirituais: “As almas custam sangue”.

Como já tinha dito São Paulo, “eu completo na minha carne o que falta aos sofrimentos de Cristo”.

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Postado
7 horas atrás, Torf disse:

E por que näo crer que antes do big bang näo existia tempo? Por que näo crer que o big bang foi o início de tudo? Do mesmo jeito que "somos obrigados" a crer que alguém criou o big bang, temos que crer que alguém criou o Criador.

Do mesmo jeito que podemos renunciar a criacäo do Criador, podemos renunciar a criacäo do big bang.

Do mesmo jeito que podemos crer que o Criador sempre existiu, podemos crer que o universo sempre existiu.

 

 

Pode

 

Mas os princípios são diferentes. Se você for pelo lado puramente cientifico não teria como o universo sempre existir (pelo menos eu não sei como), até onde eu sei nenhum cientista consegue explicar.

 

Se você crê em Deus, você parte do principio que ele é o antes, ele sempre existiu (teríamos que conseguir pensar fora do conceito que nós temos de tempo)

 

Mas sim, você pode crê que o universo sempre existiu, mas você precisa ter a mesma fé, talvez até mais do quem crê em Deus

 

Abraços 

Postado

Eu queria saber porque Deus nunca cura os amputados...

Se milagres fossem reais,os crentes iriam procurar uma igreja quando estão doentes,e não um hospital.

 

"Podemos rezar pela vítima do cólera, ou podemos lhe dar quinhentas miligramas de tetraciclina a cada doze horas."

Postado (editado)
2 horas atrás, Bruno Rafaelt disse:

 

Eu conheço bem a historia do Padre Pio, e realmente é de se impressionar, mas que historia é essa de apanhar a noite inteira pro demônio? Vc inventou isso né? Fala que sim pfvr.

 

 

 

to com medo

 

O vídeo que eu postei explica. 

Mas isso não é incomum. Aconteceu com Jesus e acontece com todos os santos. Desde Santo Antão (primeiro místico asceta) até os franciscanos (d'onde veio padre pio). O demônio gosta de tentar gente muito santa.

 

Uma coisa é ver e apanhar do demônio. Outra é ver e apreciar o demônio, como fez Lutero:

 

"Em Wartburg (1521), por exemplo, no ócio que ele mesmo disse estar, demônios começam a povoar sua imaginação e mesmo “tornam-se visíveis e audíveis para ele (...)” (Grisar: 200) Outras manifestações anormais o acompanhavam, como o diabo que lhe aparece em forma de um cachorro (Grisar: 202) Ainda no mosteiro, dizia Lutero, o demônio “freqüentemente me puxava pelo cabelo (sic), contudo foi sempre forçado a me deixar ir.” (Grisar: 204) Lutero via diabos em toda parte.Ele aceitou avidamente o relatório de Bugenhagen sobre um demônio que testemunhou a favor do evangelho por meio de uma serva possuída (sic!) (Grisar: 383) E Lutero admirava o poder do príncipe das trevas em termos estarrecedores (em 1530): “Eu mal posso esperar o dia (...) no qual veremos o grande poder desse espírito e, como era, sua quase divina majestade” (sic!) (Grisar: 383)"

 

Essa é uma das várias razões que indicam que o protestantismo é criação do príncipe deste mundo. E uma boa explicação para a acusação que Lutero faz a Jesus Cristo (de adultero).

 

1 hora atrás, Faabs disse:

Eu queria saber porque Deus nunca cura os amputados...

Se milagres fossem reais,os crentes iriam procurar uma igreja quando estão doentes,e não um hospital.

 

"Podemos rezar pela vítima do cólera, ou podemos lhe dar quinhentas miligramas de tetraciclina a cada doze horas."

libri2002-ilmiracolo-calanda2.jpg

 

1 hora atrás, MrCrowley disse:

O problema do mal. 

Dúvida de amador.

 

Um universo eterno no passado conduz à alguns paradoxos. 

 

Tá pistoludo em. kkkk

 

 

 

 

Editado por FrangoEctomorfo
Postado
28 minutos atrás, FrangoEctomorfo disse:

 

Essa é uma das várias razões que indicam que o protestantismo é criação do príncipe deste mundo. E uma boa explicação para a acusação que Lutero faz a Jesus Cristo (de adultero).

 

Tem fontes dessa parte?

Postado
2 minutos atrás, lukao1993 disse:

Tem fontes dessa parte?

 

"Cristo Adúltero. Cristo cometeu adultério pela primeira vez com a mulher da fonte [do poço de Jacó] de que nos fala São João. Não se murmurava em torno dele: "Que fez, então, com ela? " Depois, com Madalena, depois, com a mulher adútera, que ele absolveu tão levianamente. Assim, Cristo, tão piedoso, também teve que fornicar, antes de morrer" (Lutero, Tischredden, Conversas à Mesa, N* 1472, edição de Weimar, Vol. II, p. 107, apud Franz Funck Brentano, Martim Lutero, Ed Vecchi Rio de Janeiro 1956, p. 15).

 

Postado (editado)
44 minutos atrás, FrangoEctomorfo disse:

libri2002-ilmiracolo-calanda2.jpg

 

Spoiler

Desmitificando o COXO DE CALANDA

Uma vez que somos seres humanos inteligentes que vivem no século 21, devemos ter  tempo e olhar para alguns dados. Isso é o que estamos fazendo quando perguntamos:

"Por que Deus não cura amputados?"

Pergunta favorita questionado por céticos, quando confrontado com histórias de curas religiosas milagrosas, é perguntar "Por que Deus não cura amputados?" A resposta dos crentes? Ele o fez, uma vez conforme os “milagres” da ICAR.

Foi o que aconteceu na Espanha em 1640, quando a perna ferida de um jovem foi amputada. Dois anos e meio depois, a perna foi milagrosamente restaurada. Tornou-se conhecido como o Milagre de Calanda, e é talvez um dos mais bem documentados de supostos milagres. Os fiéis têm “provas concretas” para apoiá-la, e os céticos não têm resposta, alegam e contestam.

Foi o evento verdadeiramente milagrosa e inexplicável?

Miguel Juan Pellicer, um companheiro jovem de cerca de 20 anos, estava trabalhando na fazenda do seu tio, na aldeia de Castellón em 1637.  Um carro puxado por mulas correu sobre sua perna, fraturando a tíbia. Rapidamente, seu tio o levou para o hospital em Valência. A história, como registrado, diz que Pellicer ficou no hospital Valencia por cinco dias, até que foi decidido que ele precisava de mais ajuda do que eles poderiam fornecer. Pellicer foi enviado, a pé, com uma perna quebrada, para o maior hospital em Zaragoza, uma viagem que levou 50 dias.

Uma vez ele chegou em Zaragoza, febril e doente, os médicos descobriram a perna para ser gangrenada e em estado grave.  Pellicer perna direita foi amputada "quatro dedos abaixo do joelho" e foi enterrado em um lote especial no hospital. Ele ficou no hospital por vários meses, e foi fornecido com uma perna de madeira e uma muleta. Ele, então, pediu às autoridades da igreja na Basílica de Nossa Senhora do Pilar, em Zaragoza autorização para ganhar a vida como um mendigo, que foi concedida. Pellicer viveu em Saragoça por dois anos, participando de missa diária na Basílica, e aceitar esmolas dos cidadãos. O piedoso jovem amputado era um rosto familiar na cidade.

Por fim, ele decidiu voltar para casa.Montava um burro todo o caminho para casa de seus pais em Calanda, onde ele cresceu. Sua família foi muito feliz ao vê-lo, mas desde que ele não poderia trabalhar, ele passou um par de semanas a andar de burro para aldeias vizinhas implorando. E então, uma noite, aconteceu.

Um soldado viajando estava passando a noite no próprio quarto Pellicer, assim Pellicer levou um saco de dormir no chão do quarto de seus pais. De manhã, os pais viram não um, mas dois pés salientes a partir da extremidade do cobertor curto!  Eles animadamente acordaram seu filho, que estava tão surpreso quanto qualquer um, e a notícia rapidamente se espalhou por toda a aldeia que o amputado jovem tinha sido milagrosamente curada.

Um exame da perna revelou que era a mesma perna que ele sempre teve. Ele tinha uma cicatriz de onde o cisto havia sido retirado quando ele era uma criança, duas cicatrizes feitas por espinhos, e outra de uma mordida de cachorro em sua panturrilha. O mais notável foi uma cicatriz onde a roda de carro esmagou sua tíbia. A perna foi dito para aparecer magro e atrofiado, mas dentro de alguns dias ele estava usando-o normalmente.

Como a história se espalhou, ele atraiu os curiosos. Poucos dias após a restauração milagrosa, uma delegação composta de um padre, um vigário, e o local real notário veio a Calanda para ver por si mesmos e para preparar um registro oficial do evento.  Eles tomaram depoimentos de testemunhas e cuidadosamente documentado história de Pellicer.

Dois meses depois, um julgamento foi aberto em Zaragoza, onde mais de 100 pessoas testemunharam que tinha conhecido Pellicer com apenas uma perna, enquanto que agora ele tinha duas. Dez meses mais tarde, o arcebispo prestado um veredicto que a restauração da perna foi canonizado como um verdadeiro milagre.  Desde essa data, os céticos já não foram capazes de cobrar que Deus não cura amputados. Será?

A obra de maior autoridade sobre o Milagre de Calanda é o livro Il Miracolo 1998 pelo estudioso católico Vittorio Messori, que identifica e registra os elementos de prova recolhidos por escrito da delegação, e que sobrevive até hoje.  Estes são os seguintes:

  • Documentação do batismo  Miguel Juan Pellicer, confirmando que ele era uma pessoa real.
  • Registo de admissão Pellicer ao hospital em Valência.
  •  Relatório original da delegação autenticada dos depoimentos colhidos em Calanda, incluindo      declarações de pessoas que o viram chegar à cidade com uma perna e acordar com duas.
  • Uma cópia autenticada e com firma reconhecida das atas originais do julgamento em Zaragoza, incluindo declarações de pessoas que conheciam Pellicer como um mendigo perneta.

Há também muitos outros documentos que não necessariamente apoiar a alegação de milagre, mas de apoio que outras partes da história, por exemplo, a prova de que outras pessoas nomeadas na história existem, prova de que, depois do milagre Pellicer foi convidado para a corte real em Madrid, e livros e outras publicações que recontam o evento.

Se aceitarmos que esses documentos são de fato legítimos, e eu acho que nós podemos, não resta há qualquer espaço de manobra? Será que os documentos consistem de prova de que uma recuperação milagrosa de um membro amputado ocorreu?

Clinicamente,a  história Pellicer é improvável, mas não impossível. 55 dias após a lesão, ele disse, sua perna foi amputada devido a gangrena avançada. Em uma lesão por esmagamento como o que ele sofreu, gangrena pode levar de 48 a 72 horas para, em conjunto, e uma vez que ele faz, você se foi da sepse em tão pouco como algumas horas. Ninguém vive 55 dias com uma lesão gangrenosa. Se sua pele não estava quebrado, ou se qualquer quebra curado limpa, ainda é possível que o ferimento poderia ter desenvolvido semanas de gangrena, meses ou até mesmo anos. Mas o aparecimento de gangrena gasosa é incompatível com a condição de alegadamente relatados pelos médicos, que era "flegmonosa e gangrena", ou seja, aberto e molhado, e "preta". Sem um exame concreto, não podemos dizer com certeza que a história Pellicer é impossível, mas a versão da história que foi relatado levanta uma bandeira médica vermelha enorme.

Esta bandeira vermelha é suficiente para solicitar um exame mais detalhado das provas documentadas. E há uma coisa que salta para fora. É um buraco gigante, escancarado.  

Mas o que dizer de todas aquelas testemunhas que o conheceram com uma perna?  Permita-me oferecer uma versão alternativa do que poderia ter acontecido, que não requer nenhuma intervenção milagrosa, e ainda é consistente com todas as provas documentais que temos. Pellicer sua perna foi quebrada no acidente e relatou como foi testemunhado, mas, como a maioria das pernas quebradas, não se desenvolveu gangrena.  Seu tio o levou para o hospital em Valência (um evento documentado), onde passou cinco dias - durante o qual seu tio, presumivelmente, voltou para sua fazenda - e sua perna quebrada foi definida.

Os próximos 50 dias ele passou a perna convalescente como remendadas. Incapaz de trabalhar durante este tempo, ele foi forçado a ganhar a vida como um mendigo, e descobriu que a perna quebrada fez maravilhas para a recolher de esmolas.  Uma vez que sua perna estava são, ele argumentou que, se uma perna quebrada foi bom, uma perna faltando seria ainda melhor.  Ele amarrou sua perna por trás de sua coxa, pegaram de um perna de pau, e viajou para o Zaragoza, em casa da Basílica grande - em algum lugar onde ele não era conhecido.  Por dois anos, o jovem Pellicer se o relativo sucesso financeiro de mendicância entre os devotos da Basílica como um amputado com uma história triste.

Eventualmente, ele conseguiu voltar para casa para Calanda, onde seus planos foram frustrados quando acidentalmente a existência de sua perna completa foi revelada quando seus pais viram os pés de fora de seu cobertor. Nesse ponto, a história de milagre foi uma cobertura perfeita.  Muitas, muitas pessoas o tinham conhecido como o homem com uma perna, e agora todo mundo conseguia ver claramente que ele tinha dois.  Não havia nenhuma maneira que ele poderia perder.

Eu não estou acusando Miguel Juan Pellicer de ser uma fraude, mas estou apontando que há uma explicação alternativa muito mais provável. Fingindo cegueira, doença, pobreza, e todo tipo de doenças não é quase inédito entre os mendigos. É agora, e tem sido por milênios, um dos pilares da profissão.

Note-se que não existe nenhuma evidência de que sua perna foi sempre amputada  - ou que ele foi mesmo tratada em tudo - no hospital em Zaragoza diferente de sua própria palavra. Ele nomeou três médicos lá, mas por algum motivo não há registro de terem sido entrevistados por qualquer delegação ou o julgamento. O julgamento foi descobrir que a perna foi enterrada onde ele disse que estava no hospital, mas isso é exatamente o que se esperaria encontrar se nunca tivesse sido amputada. Embora essa falta de uma perna enterrada é muitas vezes apresentado como evidência de que a história é verdadeira, é realmente uma falta de evidência de qualquer coisa.

Temos provas de que ele foi admitido no hospital em Valência com seu tio. Temos firma reconhecida em primeira mão as declarações de que uma cicatriz era visível em sua perna, onde ele tinha sido ferido pelo carrinho mula. Temos inúmeras declarações que ele era bem conhecido em Zaragoza como um mendigo perneta. Toda a evidência suporta Pellicer ser um mendigo com um truque popular e honrado que foi pego, não com a mão na botija, mas com os pés para fora do cobertor. É apenas por meio da introdução de um novo pressuposto, que a existência de uma intervenção sobrenatural sem precedentes, pode a explicação alternativa de uma restauração miraculosa ser encontrado de acordo com esta mesma evidência.

Este é o lugar onde a Navalha de Occam entra em jogo: A explicação mais provável é a que requer o menor número de novos pressupostos.

Não podemos dizer que o Milagre de Calanda não é genuíno, e não podemos provar que a perna de Miguel Juan Pellicer não foi milagrosamente restauradoMas podemos dizer que a evidência que temos é insuficiente, e é perfeitamente consistente com nenhum milagre ter ocorrido.

 

Editado por Faabs
Postado
4 minutos atrás, Faabs disse:

 

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Desmitificando o COXO DE CALANDA

Uma vez que somos seres humanos inteligentes que vivem no século 21, devemos ter  tempo e olhar para alguns dados. Isso é o que estamos fazendo quando perguntamos:

"Por que Deus não cura amputados?"

Pergunta favorita questionado por céticos, quando confrontado com histórias de curas religiosas milagrosas, é perguntar "Por que Deus não cura amputados?" A resposta dos crentes? Ele o fez, uma vez conforme os “milagres” da ICAR.

Foi o que aconteceu na Espanha em 1640, quando a perna ferida de um jovem foi amputada. Dois anos e meio depois, a perna foi milagrosamente restaurada. Tornou-se conhecido como o Milagre de Calanda, e é talvez um dos mais bem documentados de supostos milagres. Os fiéis têm “provas concretas” para apoiá-la, e os céticos não têm resposta, alegam e contestam.

Foi o evento verdadeiramente milagrosa e inexplicável?

Miguel Juan Pellicer, um companheiro jovem de cerca de 20 anos, estava trabalhando na fazenda do seu tio, na aldeia de Castellón em 1637.  Um carro puxado por mulas correu sobre sua perna, fraturando a tíbia. Rapidamente, seu tio o levou para o hospital em Valência. A história, como registrado, diz que Pellicer ficou no hospital Valencia por cinco dias, até que foi decidido que ele precisava de mais ajuda do que eles poderiam fornecer. Pellicer foi enviado, a pé, com uma perna quebrada, para o maior hospital em Zaragoza, uma viagem que levou 50 dias.

Uma vez ele chegou em Zaragoza, febril e doente, os médicos descobriram a perna para ser gangrenada e em estado grave.  Pellicer perna direita foi amputada "quatro dedos abaixo do joelho" e foi enterrado em um lote especial no hospital. Ele ficou no hospital por vários meses, e foi fornecido com uma perna de madeira e uma muleta. Ele, então, pediu às autoridades da igreja na Basílica de Nossa Senhora do Pilar, em Zaragoza autorização para ganhar a vida como um mendigo, que foi concedida. Pellicer viveu em Saragoça por dois anos, participando de missa diária na Basílica, e aceitar esmolas dos cidadãos. O piedoso jovem amputado era um rosto familiar na cidade.

Por fim, ele decidiu voltar para casa.Montava um burro todo o caminho para casa de seus pais em Calanda, onde ele cresceu. Sua família foi muito feliz ao vê-lo, mas desde que ele não poderia trabalhar, ele passou um par de semanas a andar de burro para aldeias vizinhas implorando. E então, uma noite, aconteceu.

Um soldado viajando estava passando a noite no próprio quarto Pellicer, assim Pellicer levou um saco de dormir no chão do quarto de seus pais. De manhã, os pais viram não um, mas dois pés salientes a partir da extremidade do cobertor curto!  Eles animadamente acordaram seu filho, que estava tão surpreso quanto qualquer um, e a notícia rapidamente se espalhou por toda a aldeia que o amputado jovem tinha sido milagrosamente curada.

Um exame da perna revelou que era a mesma perna que ele sempre teve. Ele tinha uma cicatriz de onde o cisto havia sido retirado quando ele era uma criança, duas cicatrizes feitas por espinhos, e outra de uma mordida de cachorro em sua panturrilha. O mais notável foi uma cicatriz onde a roda de carro esmagou sua tíbia. A perna foi dito para aparecer magro e atrofiado, mas dentro de alguns dias ele estava usando-o normalmente.

Como a história se espalhou, ele atraiu os curiosos. Poucos dias após a restauração milagrosa, uma delegação composta de um padre, um vigário, e o local real notário veio a Calanda para ver por si mesmos e para preparar um registro oficial do evento.  Eles tomaram depoimentos de testemunhas e cuidadosamente documentado história de Pellicer.

Dois meses depois, um julgamento foi aberto em Zaragoza, onde mais de 100 pessoas testemunharam que tinha conhecido Pellicer com apenas uma perna, enquanto que agora ele tinha duas. Dez meses mais tarde, o arcebispo prestado um veredicto que a restauração da perna foi canonizado como um verdadeiro milagre.  Desde essa data, os céticos já não foram capazes de cobrar que Deus não cura amputados. Será?

A obra de maior autoridade sobre o Milagre de Calanda é o livro Il Miracolo 1998 pelo estudioso católico Vittorio Messori, que identifica e registra os elementos de prova recolhidos por escrito da delegação, e que sobrevive até hoje.  Estes são os seguintes:

  • Documentação do batismo  Miguel Juan Pellicer, confirmando que ele era uma pessoa real.
  • Registo de admissão Pellicer ao hospital em Valência.
  •  Relatório original da delegação autenticada dos depoimentos colhidos em Calanda, incluindo      declarações de pessoas que o viram chegar à cidade com uma perna e acordar com duas.
  • Uma cópia autenticada e com firma reconhecida das atas originais do julgamento em Zaragoza, incluindo declarações de pessoas que conheciam Pellicer como um mendigo perneta.

Há também muitos outros documentos que não necessariamente apoiar a alegação de milagre, mas de apoio que outras partes da história, por exemplo, a prova de que outras pessoas nomeadas na história existem, prova de que, depois do milagre Pellicer foi convidado para a corte real em Madrid, e livros e outras publicações que recontam o evento.

Se aceitarmos que esses documentos são de fato legítimos, e eu acho que nós podemos, não resta há qualquer espaço de manobra? Será que os documentos consistem de prova de que uma recuperação milagrosa de um membro amputado ocorreu?

Clinicamente,a  história Pellicer é improvável, mas não impossível. 55 dias após a lesão, ele disse, sua perna foi amputada devido a gangrena avançada. Em uma lesão por esmagamento como o que ele sofreu, gangrena pode levar de 48 a 72 horas para, em conjunto, e uma vez que ele faz, você se foi da sepse em tão pouco como algumas horas. Ninguém vive 55 dias com uma lesão gangrenosa. Se sua pele não estava quebrado, ou se qualquer quebra curado limpa, ainda é possível que o ferimento poderia ter desenvolvido semanas de gangrena, meses ou até mesmo anos. Mas o aparecimento de gangrena gasosa é incompatível com a condição de alegadamente relatados pelos médicos, que era "flegmonosa e gangrena", ou seja, aberto e molhado, e "preta". Sem um exame concreto, não podemos dizer com certeza que a história Pellicer é impossível, mas a versão da história que foi relatado levanta uma bandeira médica vermelha enorme.

Esta bandeira vermelha é suficiente para solicitar um exame mais detalhado das provas documentadas. E há uma coisa que salta para fora. É um buraco gigante, escancarado.  

Mas o que dizer de todas aquelas testemunhas que o conheceram com uma perna?  Permita-me oferecer uma versão alternativa do que poderia ter acontecido, que não requer nenhuma intervenção milagrosa, e ainda é consistente com todas as provas documentais que temos. Pellicer sua perna foi quebrada no acidente e relatou como foi testemunhado, mas, como a maioria das pernas quebradas, não se desenvolveu gangrena.  Seu tio o levou para o hospital em Valência (um evento documentado), onde passou cinco dias - durante o qual seu tio, presumivelmente, voltou para sua fazenda - e sua perna quebrada foi definida.

Os próximos 50 dias ele passou a perna convalescente como remendadas. Incapaz de trabalhar durante este tempo, ele foi forçado a ganhar a vida como um mendigo, e descobriu que a perna quebrada fez maravilhas para a recolher de esmolas.  Uma vez que sua perna estava são, ele argumentou que, se uma perna quebrada foi bom, uma perna faltando seria ainda melhor.  Ele amarrou sua perna por trás de sua coxa, pegaram de um perna de pau, e viajou para o Zaragoza, em casa da Basílica grande - em algum lugar onde ele não era conhecido.  Por dois anos, o jovem Pellicer se o relativo sucesso financeiro de mendicância entre os devotos da Basílica como um amputado com uma história triste.

Eventualmente, ele conseguiu voltar para casa para Calanda, onde seus planos foram frustrados quando acidentalmente a existência de sua perna completa foi revelada quando seus pais viram os pés de fora de seu cobertor. Nesse ponto, a história de milagre foi uma cobertura perfeita.  Muitas, muitas pessoas o tinham conhecido como o homem com uma perna, e agora todo mundo conseguia ver claramente que ele tinha dois.  Não havia nenhuma maneira que ele poderia perder.

Eu não estou acusando Miguel Juan Pellicer de ser uma fraude, mas estou apontando que há uma explicação alternativa muito mais provável. Fingindo cegueira, doença, pobreza, e todo tipo de doenças não é quase inédito entre os mendigos. É agora, e tem sido por milênios, um dos pilares da profissão.

Note-se que não existe nenhuma evidência de que sua perna foi sempre amputada  - ou que ele foi mesmo tratada em tudo - no hospital em Zaragoza diferente de sua própria palavra. Ele nomeou três médicos lá, mas por algum motivo não há registro de terem sido entrevistados por qualquer delegação ou o julgamento. O julgamento foi descobrir que a perna foi enterrada onde ele disse que estava no hospital, mas isso é exatamente o que se esperaria encontrar se nunca tivesse sido amputada. Embora essa falta de uma perna enterrada é muitas vezes apresentado como evidência de que a história é verdadeira, é realmente uma falta de evidência de qualquer coisa.

Temos provas de que ele foi admitido no hospital em Valência com seu tio. Temos firma reconhecida em primeira mão as declarações de que uma cicatriz era visível em sua perna, onde ele tinha sido ferido pelo carrinho mula. Temos inúmeras declarações que ele era bem conhecido em Zaragoza como um mendigo perneta. Toda a evidência suporta Pellicer ser um mendigo com um truque popular e honrado que foi pego, não com a mão na botija, mas com os pés para fora do cobertor. É apenas por meio da introdução de um novo pressuposto, que a existência de uma intervenção sobrenatural sem precedentes, pode a explicação alternativa de uma restauração miraculosa ser encontrado de acordo com esta mesma evidência.

Este é o lugar onde a Navalha de Occam entra em jogo: A explicação mais provável é a que requer o menor número de novos pressupostos.

Não podemos dizer que o Milagre de Calanda não é genuíno, e não podemos provar que a perna de Miguel Juan Pellicer não foi milagrosamente restauradoMas podemos dizer que a evidência que temos é insuficiente, e é perfeitamente consistente com nenhum milagre ter ocorrido.

 

 

Você postou um texto que admite a possibilidade do milagre ser verídico. haha

Eu já conhecia o texto e ele tá refutado aqui.

As provas acadêmicas do milagre estão no livro "Os Milagres e a ciência".

Postado
48 minutos atrás, FrangoEctomorfo disse:

 

"Cristo Adúltero. Cristo cometeu adultério pela primeira vez com a mulher da fonte [do poço de Jacó] de que nos fala São João. Não se murmurava em torno dele: "Que fez, então, com ela? " Depois, com Madalena, depois, com a mulher adútera, que ele absolveu tão levianamente. Assim, Cristo, tão piedoso, também teve que fornicar, antes de morrer" (Lutero, Tischredden, Conversas à Mesa, N* 1472, edição de Weimar, Vol. II, p. 107, apud Franz Funck Brentano, Martim Lutero, Ed Vecchi Rio de Janeiro 1956, p. 15).

 

http://conhecereis-a-verdade.blogspot.com.br/2012/04/lutero-disse-que-cristo-pecou-cometendo.html

 

Foi algum erro de interpretação ou de tradução

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