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Qual sua religião?  

281 votos

  1. 1. Votem aí, galera. Só por curiosidade das crenças ou descrenças marombas.



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Postado
33 minutos atrás, Norton disse:

 

Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; Efésios 6:17

 

A escravidão abominada hoje, pelo visto era apoiada pelo deus todo bondoso: Exodo 21 2 "Se você comprar um escravo hebreu, ele o servirá por seis anos. Mas no sétimo ano será liberto, sem precisar pagar nada.

 

 

 

Posso passar o dia todo citando trechos horríveis da bíblia, ao contrario do que vc pensa eu já a lí toda. 

 

Postado
44 minutos atrás, Bruno Rafaelt disse:

 

A escravidão abominada hoje, pelo visto era apoiada pelo deus todo bondoso: Exodo 21 2 "Se você comprar um escravo hebreu, ele o servirá por seis anos. Mas no sétimo ano será liberto, sem precisar pagar nada.

 

 

 

Posso passar o dia todo citando trechos horríveis da bíblia, ao contrario do que vc pensa eu já a lí toda. 

 

 

Ler qualquer um pode, ter discernimento é outra história, só para quem conta com o auxílio do Espírito Santo. O entendimento de bom ou de mau não deve passar por nossa conveniência. Para um drogado o bom é usar drogas, para um ladrão o bom é lucrar com o roubo e não ser pego. Deus é bom não por fazer a vontade do homem, mas porque ele é justo. Justiça perfeita, incorruptível, este é o padrão regulador. O versículo citado por você corresponde a normas de conduta correspondentes ao mundo antigo, numa situação onde uma pequena nação, esta a única que adorava a Deus lutava pela sobrevivência. Se soubesse o mínimo deste período entenderia todo contexto.

Postado
38 minutos atrás, Norton disse:

 

Ler qualquer um pode, ter discernimento é outra história, só para quem conta com o auxílio do Espírito Santo. O entendimento de bom ou de mau não deve passar por nossa conveniência. Para um drogado o bom é usar drogas, para um ladrão o bom é lucrar com o roubo e não ser pego. Deus é bom não por fazer a vontade do homem, mas porque ele é justo. Justiça perfeita, incorruptível, este é o padrão regulador. O versículo citado por você corresponde a normas de conduta correspondentes ao mundo antigo, numa situação onde uma pequena nação, esta a única que adorava a Deus lutava pela sobrevivência. Se soubesse o mínimo deste período entenderia todo contexto.

 

Vc faz referencia ao velho testamento?

 

Postado
3 horas atrás, Norton disse:

 

Ler qualquer um pode, ter discernimento é outra história, só para quem conta com o auxílio do Espírito Santo. O entendimento de bom ou de mau não deve passar por nossa conveniência. Para um drogado o bom é usar drogas, para um ladrão o bom é lucrar com o roubo e não ser pego. Deus é bom não por fazer a vontade do homem, mas porque ele é justo. Justiça perfeita, incorruptível, este é o padrão regulador. O versículo citado por você corresponde a normas de conduta correspondentes ao mundo antigo, numa situação onde uma pequena nação, esta a única que adorava a Deus lutava pela sobrevivência. Se soubesse o mínimo deste período entenderia todo contexto.

 

"Quem diz individualismo diz necessariamente recusa de admitir uma autoridade superior ao indivíduo, assim como uma faculdade de conhecimento superior à razão individual; as duas coisas são inseparáveis uma da outra. Por conseqüência, o espírito moderno devia respeitar toda autoridade espiritual no verdadeiro sentido da palavra, buscando a sua origem na ordem supra-humana, e também toda organização tradicional, que se baseia essencialmente sobre uma tal autoridade – qualquer que seja, aliás, a forma de que ela se reveste, pois a forma difere naturalmente segundo as civilizações.

 

Foi, efetivamente, o que aconteceu: para substituir a autoridade da organização qualificada para interpretar legitimamente a tradição religiosa do Ocidente, o Protestantismo pretendeu colocar o que chamou de “livre exame”, ou seja, a interpretação deixada ao arbítrio de cada um, mesmo dos ignorantes e dos incompetentes, e fundada unicamente sobre o exercício da razão humana. Era, portanto, no domínio religioso, o análogo do que iria ser o “racionalismo” em Filosofia; era a porta aberta a todas as discussões, a todas as divergências, a todos os desvios. E o resultado foi o que devia ser: a dispersão numa multidão sempre crescente de seitas, cada uma das quais representa apenas a opinião particular de alguns indivíduos. Como era, nessas condições, impossível se entender em relação à doutrina, esta passou rapidamente para segundo plano, e foi o aspecto secundário da religião – a moral – que tomou o primeiro lugar; daí essa degenerescência em “moralismo”, que é tão sensível no Protestantismo atual."

 

Livro completo: http://www.clubedotaro.com.br/site/arquivos/Guenon_CriseMModerno.pdf

 

Não como argumento de autoridade, mas para registrar que se trata de um clássico; segundo o wiki, este livro influenciou: 

Postado
5 horas atrás, Bruno Rafaelt disse:

 

A escravidão abominada hoje, pelo visto era apoiada pelo deus todo bondoso: Exodo 21 2 "Se você comprar um escravo hebreu, ele o servirá por seis anos. Mas no sétimo ano será liberto, sem precisar pagar nada.

 

Isso era a lei de Moisés seu asno e não mandamento de Deus , isso aí que vc postou tampouco foi mandamento de Deus nem de Jesus Cristo .

 

Posso passar o dia todo citando trechos horríveis da bíblia, ao contrario do que vc pensa eu já a lí toda. 

 

leu e entendeu tão bem como um macaco entenderia a teoria da relatividade de Einstein rsrsrs

A Bíblia é um livro histórico e fala de guerras e massacres também , ali não tem somente mandamentos de Deus e Jesus Cristo.

Esses neo-ateus toddynho acham que vão fazer alguém deixar de ser cristão ( ou acham que vão enfraquecer a fé dele)  só por expor as guerras e massacres que estão na Bíblia ( como se o cristão não lesse a Bíblia , ele lê e entende, diferente de ateus que leem e NUNCA entendem NADA) , eles acham que TUDO que está na Bíblia foi ordem de Deus ou de Jesus Cristo , PQP quanta inteligência !!! 

Vou repetir , não tem como ser ateu e inteligente ao mesmo tempo, a cada fala de um ateu eu fico mais convicto desta tese .

Postado

Nossa, desculpa ai, mas que grande tolice essa falta de contexto histórico, se esquecem que o velho testamento foi escrito por homens na idade do ferro. rsrs

 

"Como ler a Bíblia

Olavo de Carvalho
Jornal do Brasil, 17 de janeiro de 2008

 

Quando você lê um romance ou peça de teatro, não tem como julgar a verossimilhança das situações e dos caracteres se antes não deixar que a trama o impressione e seja revivida interiormente como um sonho. Ficção é isso: um sonho acordado dirigido. Como os personagens não existem fisicamente (mesmo que porventura tenham existido historicamente no passado), você só pode encontrá-los na sua própria alma, como símbolos de possibilidades humanas que estão em você como estão em todo mundo, mas que eles encarnam de maneira mais límpida e exemplar, separada das contingências que podem tornar obscura a experiência de todos os dias. A leitura de ficção é um exercício de autoconhecimento antes de poder ser análise literária, atividade escolar ou mesmo diversão: não é divertido acompanhar uma história opaca, cujos lances não evocam as emoções correspondentes.

A mesma exigência vigora para os livros de História, com o atenuante de que em geral o historiador já processou intelectualmente os dados e nos fornece um princípio de compreensão em vez da trama bruta dos acontecimentos. Se você não apreende os atos dos personagens históricos como símbolos investidos de verossimilhança psicológica, não tem a menor condição de avaliar em seguida se são historicamente verdadeiros ou não. Um livro de História tem de ser lido primeiro como ficção, só depois como realidade.

O problema é que nem sempre as possibilidades que dormem no fundo da nossa alma nos são conhecidas -- e então não podemos reconhecê-las quando aparecem na ficção ou na História. O resultado é que a narrativa se torna opaca. Pior ainda, você pode se deixar enganar por falsas semelhanças, reduzindo os símbolos da narrativa a sinais convencionais das possibilidades já conhecidas, senão a estereótipos banais da atualidade. O reconhecimento interior não é só um exercício de memória, mas um esforço sério para ampliar a imaginação de modo que ela possa abarcar mesmo as possibilidades mais extremas e inusitadas. Você não pode fazer isso se não se dispõe a descobrir na sua alma monstros, heróis e santos que jamais suspeitaria encontrar lá.

Compreensivelmente, os monstros são mais fáceis de descobrir do que os heróis e santos. O medo, o nojo, a raiva e o desprezo são emoções corriqueiras, e eles bastam para tornar verossímil o que quer que nos pareça ser pior do que nós mesmos. Já aquilo que é nobre e elevado só transparece a quem o ama, e esse amor traz imediatamente consigo um sentimento de dever, de obrigação, como no célebre soneto de Rilke em que a perfeição de uma estátua de Apolo transcende a mera contemplação estética e convoca o observador a mudar de vida, a tornar-se melhor. A impressão humilhante de não estar à altura desse apelo produz quase automaticamente uma reação negativa -- o despeito. Negando a existência do melhor, reduzindo-o ao banal ou fazendo dele uma camuflagem enganosa do feio e do desprezível, a alma encontra um alívio momentâneo para o seu orgulho ferido, restaurando uma auto-imagem tranqüilizante à custa de encurtar miseravelmente a medida máxima das possibilidades humanas.

Se esse problema existe em qualquer livro de ficção ou de História, imaginem na Bíblia, onde o personagem central é o próprio Deus. Abrir-se ao chamado da perfeição divina é trabalho para uma vida inteira e mais uns dias, e vem entremeado de inumeráveis derrotas e humilhações -- mas sem isso você não compreenderá uma só palavra da Bíblia. Cem por cento do ateísmo militante consistem em despeito e incapacidade de leitura séria."

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