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Alimentos transgênicos são seguros, diz relatório americano


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O uso de sementes geneticamente modificadas parece ser seguro ao consumo humano e não prejudica o meio ambiente, segundo uma nova análise global do grupo conselheiro da Academia Nacional de Ciências, Engenharia e Medicina dos Estados Unidos.

 

Não é claro, no entanto, se a tecnologia realmente aumenta a produtividade da agricultura.

 

O relatório foi divulgado pelo grupo nesta terça-feira (17), justo quando o governo americano está revendo a regulamentação de culturas biotecnológicas e grandes fabricantes de alimentos estão começando a anunciar em suas embalagens que utilizam ingredientes geneticamente modificados, em cumprimento a uma nova lei do Estado de Vermont.

 

O relatório afirma ainda que novas técnicas como pequenas alterações em plantas através da edição de genes estão reduzindo a fronteira entre engenharia genética e o melhoramento de culturas convencionalmente feito na agricultura, fazendo com que a legislação existente seja insustentável. O grupo propõe que a lei olhe mais para os atributos das novas culturas, e menos para a forma como elas foram criadas

 

Apesar de suas 400 páginas de extensão, o documento não deve encerrar a polarizada disputa em torno das culturas biotecnológicas, geralmente chamadas de Organismos Geneticamente Modificados (OGM). Quando ele foi apresentado, ambos os lados da disputa demonstraram aprovação pelos pontos do relatório que balizavam seu ponto de vista e criticaram os que o enfraqueciam.

 

A Organização Pela Inovação Biotecnológica, que representa as empresas que vendem sementes geneticamente modificadas, disse que estava "satisfeita" com a descoberta de que "a biotecnologia agrícola traz grandes benefícios para agricultores, consumidores e para o meio ambiente.''

Já Michael Hansen, cientista sênior da Consumers Union, a entidade americana de defesa do consumidor, que critica o uso de transgênicos, apontou para o fato de que o uso de sementes transgênicas não aumentou de modo significativo o rendimento das colheitas.

 

"Ao contrário do que a indústria alega, essas técnicas claramente não são a solução para a fome mundial", disse ele em um comunicado.

Talvez por conta da complexidade e dos ânimos exaltados em torno do assunto, muitas das conclusões do estudo são cobertas de poréns.

"As pessoas queriam que déssemos uma resposta simples, inteligível aos leigos e cheia de autoridade, um crivo definitivo sobre os transgênicos. Dada a complexidade do assunto, não achamos que uma resposta assim seria adequada", diz Fred Gould, professor de entomologia da Universidade Estadual da Carolina do Norte e presidente do comitê que compilou o relatório.

 

Esse é o mais recente de uma série de relatórios sobre as culturas geneticamente modificadas feitos pela Academia Nacional, um conjunto de organizações privadas e sem fins lucrativos criada pelo Congresso americano para aconselhá-lo sobre questões relacionadas a ciência, tecnologia e medicina.

 

Um relatório anterior divulgado pelo grupo em 2010 dizia que a engenharia genética tinha trazido benefícios ambientais e econômicos para os agricultores norte-americanos.

 

O novo relatório foi escrito por uma comissão de vinte pessoas, quase todas acadêmicas. Não havia nenhum membro de empresas do setor de biotecnologia agrícola, como a Monsanto ou a DuPont na comissão, mas havia pessoas que já tinham desenvolvido sementes geneticamente modificados e possivelmente foram consultoras de empresas como essas.

 

A comissão examinou mais de mil estudos, ouviu o depoimento de 80 pessoas em uma série de reuniões e seminários virtuais e analisou 700 comentários enviados pelo público.

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Mais uma matéria sobre o assunto:

 

ALIMENTOS TRANSGÉNICOS NÃO SÃO MAIS NOCIVOS DO QUE OS CONVENCIONAIS

 

Um estudo publicado na terça-feira assevera que o cultivo de organismos geneticamente modificados não representa mais riscos para a saúde nem para o meio ambiente do que a agricultura convencional, mas alerta que a resistência desenvolvida por pragas e ervas daninhas em função dos transgénicos pode causar graves problemas agrícolas.

 

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O estudo, realizado pela Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, analisou duas décadas de estudos sobre alimentos geneticamente modificados.

"Nós analisámos a fundo a literatura disponível para oferecer um novo olhar sobre os dados relativos aos transgénicos e às culturas tradicionais", disse o presidente da comissão, Fred Gould, co-diretor do Centro de Engenharia Genética e Sociedade da Universidade Estadual da Carolina do Norte.

Para Fred Gould, a riqueza de dados e opiniões sobre o assunto "criou um panorama confuso" e controverso, sendo que o novo relatório procurava oferecer uma análise imparcial das evidências.

A comissão de mais de 50 cientistas analisou quase 900 investigações e outras publicações sobre as características da engenharia genética do milho, soja e algodão - que representam a maioria das culturas comerciais transgénicas.

"Embora reconheçamos a dificuldade inerente em detetar efeitos subtis ou de longo prazo na saúde e no meio ambiente, a comissão do estudo não encontrou evidências que mostrem alguma diferença de riscos para a saúde humana entre os cultivos transgénicos atualmente comercializados e as colheitas convencionais, nem evidências conclusivas de causa e efeito em relação a problemas ambientais e transgénicos", lê-se no relatório. No entanto, o estudo urgiu aos reguladores que submetam as novas variedades vegetais a "testes de segurança".

Os especialistas afirmam também que a "resistência em relação às características dos transgénicos" desenvolvida pelos insetos e ervas daninhas "é um grande problema agrícola". O relatório cita muitos locais onde as ervas daninhas desenvolveram resistência ao glifosato, o herbicida ao qual a maioria das culturas biotecnológicas se tornaram resistentes após terem sido modificadas com esta finalidade.

O estudo não encontrou ligações entre culturas geneticamente modificadas e cancro ou diabetes e nenhuma associação entre qualquer doença ou condições crónicas e o consumo de alimentos transgénicos.

Os biólogos têm usado a engenharia genética desde os anos 1980 para produzir frutos que durem mais tempo nas prateleiras, tenham maior teor de vitaminas e sejam mais resistentes às doenças comuns.

 

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10 minutos atrás, Danilo Z disse:

Muitas dessas ''pesquisas científicas'' são financiadas por alguém que quer validar algo em benefício próprio.

Pois é, o texto destaca isso:

 

O novo relatório foi escrito por uma comissão de vinte pessoas, quase todas acadêmicas. Não havia nenhum membro de empresas do setor de biotecnologia agrícola, como a Monsanto ou a DuPont na comissão, mas havia pessoas que já tinham desenvolvido sementes geneticamente modificados e possivelmente foram consultoras de empresas como essas.

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Os transgênicos,na teoria,não apresentam nenhum tipo de perigo para as pessoas.

Salve casos de alergias,como o caso do feijão enriquecido com metionina,foi retirado um gene da castanha do para,responsável pela síntese desse aminoácido,e colocado no feijão,o problema é que esse mesmo gene acabou ''trazendo'' também,de brinde,a característica alérgica da castanha,mas ideia era boa para deixar o feijão mais completo.

Creio que o maior problema seria ambiental,de uma forma geral,e claro,econômico,como pequenos produtores vão competir com uma lavoura mais resistente?esse tipo de cultura,mais resistente,não acarretaria na modificação das pragas,tornando-as mais ''agressivas''?

Ademais,a produtora das sementes transgênicas é a mesma empresa que vende os pesticidas que a planta é resistente,conveniente,não?

É um assunto que irá render muito agora e no futuro,a ideia central era criar plantas resistentes e que crescem em todo tipo de solo/clima,ajudando assim as pessoas que moram em regiões que não oferecem um solo/clima adequado,e também aumentar a produção para acabar com a fome no mundo,mas,como sempre,a grana falou mais alto.

 

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Eu acho que esses em sua maioria é o maior perigo pra sociedade.

creio eu que a causa do câncer está ligada diretamente a alimentos modificados, não só ao mesmo, mas a grande maioria das vezes aos alimentos, depois o ar poluído etc..

5 minutos atrás, Mateus~ disse:

Os transgênicos,na teoria,não apresentam nenhum tipo de perigo para as pessoas.

 

Credo mano... alimentos geneticamente modificados são venenos!

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Essas pesquisas estão cheias de fraudes cientificas, querendo provar que alimentos modificados geneticamente não causam mal a saúde não só humana como dos animais que o consome, esse papo de que OGM dão mais produtividade e que acabará com a fome no mundo, não passa de boatos, pois esse sistema acaba com o meio ambiente e gastam cada vez mais para manter o solo "fértil".

minha opinião é: coma o que Deus fez, se o homem fez não presta, não fuja do básico   

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33 minutos atrás, lucasf21 disse:

Eu acho que esses em sua maioria é o maior perigo pra sociedade.

creio eu que a causa do câncer está ligada diretamente a alimentos modificados, não só ao mesmo, mas a grande maioria das vezes aos alimentos, depois o ar poluído etc..

Credo mano... alimentos geneticamente modificados são venenos!

 

Porque?

Na teoria,nos estaríamos tirando a informação genética de algum alimento e colocando em outro,para que esse expresse tal qualidade que queremos.

Não faz sentido afirmar que isso causa câncer,alias,se assim o fosse,eu seria uma galinha gigante de tanto frango que como,nosso organismo,no processo de digestão,quebra essas substancias,logo,ela não apresenta nenhum perigo.

 

ps:deixando claro que eu não defendo os alimentos geneticamente modificados, só estou expondo a minha opinião sobre a teoria que eles fariam mal á saúde,o que não é provado e carece de estudos que o comprovem,seja pelo tempo que a tecnologia foi desenvolvida,seja pelo interesse dessas empresas que lucram com tudo isso

fora que transgênico é uma coisa diferente de organismo geneticamente modificado

Editado por Mateus~
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