Torf 11507 Postado Maio 20, 2016 às 16:12 Postado Maio 20, 2016 às 16:12 3 minutos atrás, VinixD disse: E que análise critica ele fez? Näo falei de análise crítica, falei de análise e crítica. Você quem disse que ele criticou e eu compreendi que Mises é algo que näo deve, de nenhuma forma, ser criticado.
VinixD 563 Postado Maio 20, 2016 às 16:40 Postado Maio 20, 2016 às 16:40 11 minutos atrás, Torf disse: Näo falei de análise crítica, falei de análise e crítica. Você quem disse que ele criticou e eu compreendi que Mises é algo que näo deve, de nenhuma forma, ser criticado. Se for pra criticar igual ele fez, não mesmo. É a mesma coisa do Olavo. Neguin vive falando mal do cara, mas até hoje não vi NINGUÉM refutar ele. Fazer o que né, acho que 99% dos que criticam ele nunca leram nada que ele escreveu, só pegam algumas frases aleatórias e avulsas na internet. Desonestidade impera.
Este é um post popular. danilorf 2051 Postado Maio 20, 2016 às 16:49 Este é um post popular. Postado Maio 20, 2016 às 16:49 1 hora atrás, Faabs disse: "Não se pode negar que o fascismo e movimentos semelhantes, visando o estabelecimento de ditaduras são cheios de boas intenções e que sua intervenção, para o momento, salvou civilização europeia. O mérito que o fascismo ganhou, assim, por si só viverá eternamente na história. Mas apesar de sua política trouxe salvação para o momento, não é do tipo que podia prometer o sucesso contínuo. O Fascismo foi uma emergência improvisada. Para visualizá-lo como algo mais seria um erro fatal." A justificativa de qualquer movimento ideológico de massas é a melhora das condições da vida da humanidade, qualquer retardado percebe isso (caso você não percebeu, isso te coloca num nível abaixo de um retardado mental, mas eu duvido que esse seja seu caso, pois você é um garoto muito inteligente). O fascismo de fato salvou muitas civilizações que estavam a beira de um colapso, vide Itália e Alemanha, tanto do ponto de vista da integração nacional como do ponto de vista econômico - ao menos no curto prazo. Isso é um fato e não opinião. Dizer que o Mises era a favor do fascismo só por ele ter descrito um acontecimento já mostra que a pessoa não consegue distinguir as 3 funções da linguagem. O mises critica duramente ideologias coletivistas como o fascismo e o comunismo - tanto do ponto de vista moral quanto econômico -, qualquer um que leu a obra dele sabe disso. 1 hora atrás, Faabs disse: "(...) muitos liberais acreditavam ser necessário relatar, como regra geral, e, até mesmo, algumas vezes, de modo exagerado, casos excepcionais em que servos e escravos haviam sido cruelmente tratados. Porém, de nenhum modo, tais excessos constituíam a regra. Havia, é claro, casos isolados de abusos, e o fato de haver tais casos constituía uma razão a mais para a abolição do sistema. Entretanto, via de regra, o tratamento dos escravos por seus senhores era humano e suave..(MISES, Ludwig Von. Liberalismo: segundo a tradição clássica. Rio de Janeiro: José Olympio; Instituto Liberal, 1987, p. 24) Isso se refere à que fato histórico? Você pelo menos sabe? Ou pegou do grupo ATEA do facebook e sai coloando por aí como prova da imbecilidade dos seus membros (e de novo, eu duvido que você faça parte desse grupo, pois você é um menino muito inteligente)? 1 hora atrás, Faabs disse: Olavo “…não é de se admirar que hoje a Teoria da Relatividade é apenas uma empulhação elegante…” – Olavo de Carvalho, o físico O olavo já disse várias vezes que a Teoria da Relatividade é válida. Mas como talvez a pessoa que pinçou esse trecho seja muito burra, o que, mais uma vez, não é o seu caso, pois você é um garoto muito inteligente, o que há hoje em termos da comunidade científica é apenas um sacerdócio sacrossanto, em que os cientistas, financiados por uma elite, acabam distorcendo fatos e tirando conclusões absurdas para impor determinadas agendas por meio da suposta autoridade intelectual que eles possuem e que não pode ser contestada. Mas a ciência só é ciência porque há confrontação de hipóteses e ela está em constante mudança e desenvolvimento. E se a grande maioria das suas descobertas são invalidadas após um tempo, por que ela deveria ser autoridade pra ditar normais de conduta pro restante da população? E o pior, é praticamente proibido qualquer pessoa levantar qualquer objeção contra uma descoberta da moda que será invalidada daqui a 10 anos. 1 hora atrás, Faabs disse: “Isaac Newton não apenas disseminou o ateísmo na sociedade ocidental mas também uma burrice formidável.” – Olavo de Carvalho, o físico 'Eu vou ler três linhas de um livro majestoso, Radical Enlightenment, de Jonathan Israel, o primeiro volume de uma série, cada um com mil páginas, que em matéria de coleção de fatos dificilmente se encontrará algo melhor — embora nem sempre possamos concordar com as avaliações dele. Ele diz o seguinte: “Após 1650, um processo geral de racionalização e secularização instalou-se, o qual rapidamente derrubou a velha hegemonia da teologia no mundo dos estudos e lentamente, mas com segurança, erradicou a magia e a crença no sobrenatural da cultura intelectual européia”. Isso é um entendimento geral do que houve no período geralmente chamado O Iluminismo. Quer dizer, a crença na magia foi afastada, junto com a hegemonia da teologia, e se instalou um processo de racionalização e secularização. Como isso se deu em termos de guerra cultural? Havia representantes de uma cultura tradicional que se incorporava na Igreja e nas universidades, e surge aí uma nova classe de autores e pensadores que rapidamente se sobrepõe aos anteriores e conquistam a hegemonia. Conquistam a hegemonia a tal ponto que hoje a interpretação corrente que se dá ao que aconteceu naquela época é precisamente a que os próprios novos autores e filósofos davam de si mesmos. Ou seja, a auto-imagem que eles transmitiam foi a que se impregnou nas gerações seguintes. Nós averiguamos até que ponto essa auto-imagem pode ser falsa quando baixamos dessas grandes generalizações históricas para a análise dos fatos concretos, uma espécie de micro história, e descobrimos, por exemplo, que a apologia da liberdade civil e política veio junto com uma nova concepção do homem que o explicava como uma máquina, sujeita a determinismos que tornava a sua liberdade praticamente inexistente. Não é uma coisa estranha? Provam que o homem é um bichinho, ou pior ainda, uma máquina, que toda a conduta dele está pré-determinada por leis mecânicas, e em seguida reivindicam para esta criatura, assim descrita, liberdade civil e política. Você pode reivindicar a liberdade para a sua bicicleta, por exemplo? Para o seu computador? “O meu computador tem liberdade civil e política, direito de ter opinião e dizê-la, de tomar decisões, de casar e de exercer profissão, tudo conforme bem entenda.” Não faz sentido! Se você demonstrou que o homem é uma máquina inteiramente determinada por leis mecânicas, a idéia da liberdade civil e política não faz o menor sentido. Ao escavar um pouco mais nós descobrimos que alguns dos filósofos dessa época tinham perfeita consciência disso e diziam, como Voltaire: “é preciso mentir como um diabo e não só em momentos particulares, mas sistematicamente e sempre”. Ora, não houve autor que influenciasse mais esse período do iluminismo do que Voltaire. Ele é como Maquiavel, que disse: “eu nunca escrevo a verdade e quando descubro alguma eu trato de escondê-la o melhor que posso” — claro que ele não disse isso em público, mas em sua correspondência privada. Declarações do mesmo teor são muito freqüentes entre autores do mesmo período, como Diderot, d’Holbach e outros. Foi essa gente que removeu a cultura antiga “baseada na crença na magia etc.” e inaugurou a nova era baseada na racionalidade. Tudo isso está muito esquisito. Nós podemos nos perguntar: se esses camaradas eram assim, como Voltaire e outros, como foi que eles levaram vantagem tão facilmente na disputa com os seus adversários? Nós sabemos, por exemplo, que existe uma imagem pública da ordem jesuítica que foi consagrada por praticamente todos os historiadores até os anos 50. Tal imagem dizia que a ordem jesuítica foi um fator de atraso no progresso da ciência, porque enquanto já se tinham as idéias de ciência experimental, racionalidade etc., eles estavam com a velha teologia, oprimindo todo mundo e não deixando ninguém pesquisar coisíssima nenhuma. Foi somente nos últimos trinta anos que alguém se lembrou de perguntar se tinha sido assim mesmo. Quando você vai ver, descobre que as contribuições dos jesuítas no desenvolvimento das ciências durante os séculos XVII e XVIII foram maiores de que a de qualquer outro, e não consta um único caso em que alguma pesquisa científica tenha sido inibida pela ordem jesuítica. Ou seja, uma mentira histórica se impregnou, se tornou de domínio público e agora todos acreditam nela piamente. Isso é repetido por historiadores profissionais, autores de livros didáticos que vão parar na escola, jornalistas; isso vai parar até no cinema. A imagem do jesuíta empedrado nas suas crenças obscurantistas e impedindo o progresso da ciência é uma coisa de domínio público. Isso significa que um dos lados se tornou hegemônico na disputa. Mas o que aconteceu? Se havia tantos homens de ciências e filósofos na Igreja, sobretudo na ordem jesuítica, como é que os outros acabaram por se sobrepor? Sobretudo uma coisa que me chama a atenção é que quando estudamos os escolásticos (S. Tomás de Aquino, Duns Scott e outros) e depois os comparamos com os primeiros filósofos da modernidade (como Descartes, Bacon etc.), estes últimos se mostram de uma inabilidade filosófica verdadeiramente pueril. Schelling observou que a entrada da modernidade reduziu a filosofia a um nível pueril. Como é possível que pessoas tão filosoficamente desarmadas acabassem por sobrepujar pessoas que tinham uma formação muito mais aprimorada que a deles? E que, ademais, dominavam as mesmas ciências que a eles dominavam. Observando aquele período nós vemos que o combate que os representantes da ordem antiga moveram aos novos filósofos consistiu em duas coisas: [01:00] (a) primeiro consistiu denunciá-los como ateístas ou pró-ateístas — às vezes o sujeito não era formalmente ateu, como Descartes não era, mas a sua filosofia favorecia o ateísmo a longo prazo; então, descobrir as raízes do ateísmo nas obras desses camaradas e denunciá-los por isso foi uma das principais ocupações dos polemistas antiiluministas e antimodernistas entre os séculos XVII e XVIII. O segundo modo de combatê-los foi (b) discutir certos pontos específicos das suas doutrinas. Quando você compra um exemplar das Meditações de Filosofia Primeira de Descartes, geralmente vêm as meditações e depois as objeções e respostas (um monte de objeções). Essas raízes do ateísmo foram logo denunciadas na filosofia de Galileu, Newton, Descartes, Francis Bacon e, sobretudo, Spinoza. A mesma reação que os cristãos tiveram diante de Descartes os judeus tiveram diante de Spinoza — eles olharam e viram que aquilo poderia desmoraliazar a sua religião.' 'Na discussão entre São Roberto Belarmino e Galileu, o primeiro estava léguas acima do segundo. Ele entendeu Galileu muito melhor do que Galileu entendeu a si mesmo. Galileu afirmava que o sol era o centro do universo, enquanto São Roberto Belarmino usava argumentos einsteinianos para explicar isso: “No universo, tudo depende das posições. Não se pode demarcar um centro. É impossível demarcar um centro absoluto.” Mas quem hoje lê as objeções de São Roberto Belarmino? Só historiadores profissionais e um ou outro estudioso como eu. Eu o li e percebi que o homem estava montado na razão. A idéia einsteiniana da relatividade das posições já estava dada ali; era uma realização científica fora do comum, muito maior do que a de Galileu. Por que Galileu entrou para a História como o pioneiro e até como vítima e mártir, quando não foi nem uma coisa nem a outra? O processo de Galileu, como diríamos hoje, acabou em pizza, pois ele era afilhado do papa e ninguém lhe faria mal algum. Disseram-lhe: “Faça uma declaração pró-forma, depois pode voltar para a universidade e ensinar a mesma coisa sem aperreio.” Foi exatamente o que aconteceu. A opressão de Galileu foi menor do que a do Lula, que ficou trinta dias na cadeia (muito bem tratado, jamais apanhou...). Galileu não ficou nem um dia; foi tudo combinado. “Seu tio mandou fazer isso aqui para apagar o vexame. Depois você pode continuar a ensinar a mesma coisa.” De fato ele continuou. Esses novos filósofos não tinham a mais mínima [1:10] condição de entrar num debate filosófico técnico com os escolásticos; eles não dominavam a técnica filosófica. A sua maneira de colocar os problemas, comparada com a finura da técnica escolástica, era realmente pueril; Schelling tinha razão. Por exemplo, n’As Meditações sobre Filosofia Primeira, de Descartes — que eu já examinei num texto que se chama “René Descartes e a Psicologia da Dúvida” —, tudo aquilo que ele apresenta como sendo um experimento intelectual efetivamente realizado é impossível de se realizar. Aquilo é uma ficção, uma obra de ficção. Só que dela ele tira conclusões que pretende que sejam adequadas à descrição da realidade. Há quem diga que Bacon “criou um novo método para a Ciência.” O Novum Organum se divide em duas partes: (a) a parte em que ele copia o método de Aristóteles e (b) a parte em que cria tantos novos preceitos e complica tanto a guerra que o método se torna inaplicável. Ninguém jamais usou o método de Bacon, nem o próprio Bacon; não dá. E o que era o seu novo método científico? Confrontação experimental de hipótese: isso é a Dialética de Aristóteles. Não há diferença nenhuma. O que inventaram de novo? Nada. O único ponto que introduziram foi a observação matematizada, que, no tempo de Aristóteles, não fazia sentido, pois a matemática não estava suficientemente desenvolvida para tal. Já quando entram em cena Newton, Galileu etc. já havia novos instrumentos matemáticos que permitiam matematizar uma parte das ciências naturais. As filosofias de todos esses filósofos que apareceram (Newton, Descartes, Spinoza etc.), como conjuntos, são desastres totais. Tornaram-se importantes na História por certas contribuições específicas à Filosofia ou à Ciência; mas são monstrengos dos quais se aproveita uma parte. No caso de Descartes, por exemplo, se aproveitam a Geometria Analítica e mais algumas coisinhas. Sabemos hoje que a totalidade do estudo feito pelo autor da obra mais majestosa da época, a Física de Newton, sobre a gravitação universal, era um capítulo de um imenso sistema metafísico que ele estava construindo, um sistema metafísico e teológico que visava instaurar uma espécie de monoteísmo absoluto de tipo islâmico, em que se abolia a Santíssima Trindade. O conceito que ele tem de Deus é exatamente o islâmico: Allah, a unidade absoluta. Isso quer dizer que toda aquela parte dos estudos teológicos e alquímicos de Newton não são coisas separadas a que ele se dedicou por extravagância. Não. Isso ocupou a maior parte da sua vida. Está muito claro que sua gravitação era apenas uma peça do sistema. Quando tentamos ver o sistema em sua totalidade, percebemos que não faz o menor sentido. E o que é exatamente a Física de Newton? É a descrição de um conjunto de aparências matematicamente medido de tal modo que uma repetição, uma regularidade, uma constância de um certo fenômeno da natureza é captada. O que é aquilo tudo? A descrição de um conjunto de fenômenos (isto é, aparências) feita de tal modo a captar a regularidade dos fenômenos e sua repetitividade. É isso que se chama de lei física. Porém, na hora em que se descobriu que a matéria atrai matéria na razão direta das massas e na razão inversa do quadrado das distâncias, descobriu-se apenas um fato da ordem física. Qual é a inteligibilidade disso? O que significa? Dentro da tradição anterior, uma coisa era tida como conhecida quando suas implicações filosóficas também eram conhecidas; ou seja, o mero conhecimento do fato não significava nada, as implicações filosóficas e teológicas tinham de ser consideradas. Aquilo tinha de ser encaixado dentro de uma cosmovisão inteira, senão não havia o entendimento. Tudo que é isolado e fragmentado não faz sentido. A ciência antiga buscava a inteligibilidade e o sentido de tudo; claro que errava em muitas coisas, mas o esquema geral de inteligibilidade permanecia. Newton descobriu apenas um fenômeno — de importância extraordinária, é claro —, mas se perguntarmos: o que ele significa? Quais suas conseqüências filosóficas e teológicas? Não se pode deduzir nada daquilo. Nada. A lei da gravitação universal é compatível com qualquer conseqüência filosófica que se queira tirar dela; é apenas um fato. Na verdade, Newton tentou integrá-la dentro de um conjunto inteligível, que é o seu sistema metafísico. Mas esse sistema estava totalmente errado e era maluco, misturado com tantas crendices inaceitáveis de tal modo que toda a metafísica newtoniana foi jogada no lixo, sobrando apenas aquele pedaço. O que aconteceu em seguida? Tentou-se fazer com que aquele pedaço (que era um mero fato) se tornasse um fundamento filosófico, e daí surgem todas as filosofias mecanicistas. É claro que isso não faz o menor sentido. A Mecânica de Newton é tanto um fundamento de nada que ele teve de criar toda uma metafísica para fundamentá-la. No entanto, pessoas que não eram capazes de entender a complexidade do pensamento de Newton apegaram-se à lei da gravitação e fizeram dela um novo fundamento. Criaram a filosofia mecanicista, à qual provavelmente o próprio Newton jamais teria aderido. Isso foi chamado — por um autor cujo nome esqueci — de o casamento espúrio de Newton com John Locke. É claro que a filosofia mecanicista é cem por cento falsa e o próprio Newton sabia disso. Reduzir-se tudo a uma máquina é uma mera figura de linguagem. Reduzir certos conjuntos de fenômenos a uma relação mecanicista é um expediente usado para se fazerem certas medições. É um expediente a tal ponto que, para construir sua gravitação, Newton teve de postular duas premissas absurdas: (a) o que chamava de espaço absoluto e (b) o tempo absoluto. [1:20] O que é o espaço absoluto? O espaço sem nada dentro. Ora, mas o que é o espaço? A possibilidade da compresença das coisas. Essa possibilidade considerada em si mesmo e sem as coisas é apenas um conceito teórico e não uma coisa existente. Do mesmo modo, o que é o tempo? A ordem da sucessão do que acontece; se nada acontece, não há sentido falar em tempo. Newton teve de postular esses dois conceitos inteiramente absurdos porque queria criar um instrumento de medição para descrever o comportamento dos corpos macroscópicos no espaço. Isso é perfeitamente legítimo. Instrumentos de medição são inventados arbitrariamente, como fizeram na Inglaterra, onde usaram o braço, o pé e o polegar do rei. O polegar do homem era o dobro do nosso; o seu pé era enorme. Poderia ter sido um cara baixinho; se o rei fosse baixinho, as medidas seriam outras. Quando inventaram o metro, foi a mesma coisa; supuseram o diâmetro da Terra e dividiram por não sei quanto. Por que por não sei quanto? Porque quiseram. Toda unidade de medida é arbitrária. Medir é comparar uma coisa com outra. Newton, ao postular o espaço e o tempo absolutos, estava fisicamente certo, porque criava um instrumento de medição de que precisava para fazer o que queria fazer. Mas havia o seguinte: ele acreditava naquilo. Por isso, a física newtoniana é um pedacinho racional de um imenso conjunto irracional. Esse pedacinho, por sua vez, não tinha por si mesmo significado filosófico algum; era apenas uma descrição. “Nós medimos as coisas e vemos que se passam assim e se passam sempre assim.” É claro que aquilo abriu a possibilidade de se fazerem milhões de outras medições e se descreverem milhões de outros fatos, mas a coisa não tem significado filosófico em si; é apenas um dado empírico, muito bem medido, muito bem escrito e constante até certo ponto. Se Newton fora um filósofo de segunda categoria, embora fosse um grande matemático, os seus sucessores foram de terceira, quarta e quinta categoria; transformaram a mecânica de Newton na base de uma nova filosofia, onde tudo tem de funcionar mecanicamente. É uma coisa tão estúpida que o próprio Newton jamais pensou nela. A analogia mecânica é a analogia com a máquina, criada pelo ser humano; você inventa um negócio e depois o usa para explicar tudo que existia antes. Isso é uma figura de linguagem. Por que as máquinas? Por que não se fez uma analogia com, por exemplo, o mercado, as leis da economia? Por que não se fez uma analogia com as línguas, como mais tarde se fez? Por que não se fez uma analogia com o vestuário? Poder-se-ia fazer uma analogia com qualquer coisa, mas eles gostaram das maquininhas, sobretudo dos relógios, que eram uma novidade. Quando pararam de usar relógio de areia e começaram a construir relógio mecânico eles pensaram: “Que maravilha! Então o universo deve ser assim.” É a mesma coisa que se faz hoje em dia com os computadores. Inventamos o computador e dissemos: “Ah, e se o universo funcionar assim?” É claro que ele funciona assim, porque qualquer analogia sempre funciona de algum modo. Se uma analogia for cem por cento falsa, não é uma analogia e se for cem por cento verdadeira, não é uma analogia e sim uma identidade.' 'Ora, vejamos o livro de Mordechai Feingold, intitulado Jesuit Science and the Republic of Letters. É uma coletânea de estudos sobre a contribuição jesuítica à ciência. E você chega a conclusão de que, de todas as pessoas que ele está falando, ninguém ajudou tanto o progresso da ciência quanto os jesuítas. Por outro lado, essas descobertas científicas feitas por Newtow, por Galileu, pelo próprio Descartes, não estão vinculadas à nova filosofia mecanicista. Elas podem se encaixar em qualquer filosofia. Por isso, a ilusão de que a nova filosofia fomentou o progresso da ciência contra a anterior é absolutamente falsa. O que aconteceu foi simplesmente que o lado que estava montado na razão não compreendeu exatamente do que se tratava, não pegou o truque; sobretudo porque acreditou nos novos filósofos nos termos que eles colocaram à discussão, quando era preciso ver algo que estava por atrás do que eles diziam. Por exemplo, vejamos o que diz Jonathan Israel: “Quando se eliminou a noção do crime de feitiçaria — a bruxaria deixou de ser crime, isto foi comemorado na Holanda em 1690 — cunharam-se moedas comemorativas da derrota de satanás.” Veja que coisa: porque pararam de perseguir as bruxas satanás foi derrotado. Isso é operação mágica. Os caras que fizeram isso eram cristãos. A partir da hora que dizem que a bruxaria não funciona mais, a bruxaria nunca funcionou, que não acreditam em bruxaria, na mesma hora acreditam que satanás foi derrotado. Em outras palavras: “agora que legalizamos a bruxaria, satanás não age mais sobre nós”. Isso é o raciocínio mágico mais louco que já vi na minha vida. [1:40] E, no entanto, na época isso pareceu perfeitamente racional. Nós sabemos hoje que os fundadores da Royal Society, que é o templo da ciência moderna, eram todos alquimistas, astrólogos e macumbeiros de modo geral, sabemos que há um submundo da ciência moderna que não se conta. O que é o mecanicismo senão uma operação mágica, pela qual se impregna na mente das pessoas uma imagem de que elas funcionam mecanicamente e, instantaneamente, elas cessam de perceber tudo aquilo que nelas não possa ser explicado mecanicamente. Isso é pura magia. Isso quer dizer que a modernidade foi uma vasta operação de magia que enganou até os seus opositores mais radicais. Uma tremenda ilusão sustentada por algumas descobertas científicas que eram absolutamente independentes desta filosofia e que se arrogando a autoridade destas descobertas, faz delas o pseudofundamento de uma nova filosofia, que justamente abdica da investigação do sentido. No mundo mecanicista não faz mais sentido perguntar o sentido do que quer seja. Na fase anterior, qualquer fato científico descoberto só era considerado compreendido quando se conseguia captar o seu sentido dentro de uma cosmovisão inteira. Agora não há mais isso, há apenas investigação mecanicista, a qual se substitui à investigação do sentido. Você agora não procura mais o sentido, mas o “como funciona”. A ciência virou “manual do usuário”. Essa porcaria é chamada de ciência até hoje, quando isso evidentemente não é a ciência, é um pedaço da ciência. Hoje em dia, começamos a sair desse pesadelo. Gradativamente os historiadores vão descobrindo toda a mistificação que ficou escondida. O coeficiente de irracionalidade nesse “iluminismo” começa a aparecer, tal como o coeficiente de mentira, de ocultação proposital, de propaganda, de guerra cultural. Mas é claro que junto com isso nós percebemos a limitação da cultura tradicional antiga. Todos esses defensores da ordem tradicional cristã não entenderam o que estava acontecendo.' 'É difícil encontrar algum autor que minta tão sistematicamente quanto Voltaire — nem o próprio Maquiavel, que também confessava ser um mentiroso, chega aos pés de Voltaire. Esta apologia que ele faz em público de direitos da humanidade, dignidade humana etc., na correspondência pessoal ele mostra que fez exatamente o contrário: total desprezo pela humanidade, considerando todos um bando de animais. O próprio estilo de Voltaire é uma coisa totalmente artificial, uma conversa de salão, não é um ser humano de verdade. Ele está sempre representando um papel o tempo todo. Isso aí já é uma etapa depois da Paralaxe Cognitiva, quando a paralaxe se consolida em falsificação estrutural. Eu já lhes contei a história de Diderot, da monja que ele inventou pedaço por pedaço. Ele conseguiu convencer a Europa inteira de que isto estava acontecendo: a monja estava presa no convento e queria abandoná-lo, mas os superiores não a deixavam. Era exatamente o contrário! Os superiores estavam sempre convidando as pessoas a ir embora. Essa monja tanto não poderia estar presa no convento porque ela era porteira do lugar, ela que tinha as chaves. Se ela quisesse ir embora, a coisa mais fácil era abrir a porta e se mandar. E ainda ela permaneceu no convento. Ela foi uma das vítimas da Revolução Francesa, enfrentou bravamente os seus executores e foi para guilhotina. Diderot estava mentindo o tempo todo, sabia disso, e falava daquilo às gargalhadas. Todo pessoal do Iluminismo francês é vigarista, do primeiro ao último. São pessoas que não deveriam merecer atenção, exceto como fenômenos de psicopatologia social. Se você voltar um pouco antes, os pensadores do Renascimento não eram assim, mas eram sérias vítimas de Paralaxe Cognitiva. Galileu dizia que não inventava hipóteses, mas não parava de inventá-las uma atrás da outra. Ele inventou um plano inclinado sem atrito. Onde ele viu um plano inclinado sem atrito? Foi ele que inventou, então era uma suposição, uma hipótese. Ali ainda é paralaxe cognitiva. Mas quando chega no século XVIII com o Iluminismo, não é mais paralaxe cognitiva; já é a falsificação estrutural. Mais tarde, tem a mentira industrializada, com o movimento comunista e marxista. Aí é a mentira em grande escala, planejada como um bom produto industrial.' 'Inúmeros manuais de história da cultura, história das idéias, história da filosofia demarcam esse período do início da modernidade como um período onde o pensamento teológico e mágico — eles já juntam as duas coisas — foi substituído pelo pensamento científico racional. E todo mundo repete isso sem cerimônia. Quando você vai ver a coisa substantivamente, você vê que todos ou quase todos os próceres da modernidade, os próceres da nova ciência — Newton, Francis Bacon e outros — não só continuaram apegados a certas práticas de pensamento mágico, supostamente ligados a um período anterior, como eles deram a estas modalidades de pensamento uma importância e um valor infinitamente maior do que tinham durante a Idade Média. A Astrologia é um exemplo. Qual era o posto da Astrologia dentro do pensamento Escolástico medieval? Não só Escolástico mas desde a Patrística. Se você pegar de Sto. Agostinho até Sto. Tomas de Aquino, passando por Sto. Boaventura, Duns Scot; o que eles pensavam de Astrologia? Eles pensavam duas coisas: primeiro, a influência dos astros sobre o ambiente terrestre é um fato, todos eles acreditavam nisso. Não sabiam que tipo de influência era essa, havia várias hipóteses e discussões; mas acreditavam na existência disso. Porém a técnica astrológica, a técnica que os astrólogos usam para astrologia preditiva em geral são charlatenescas, então é melhor afastar-se delas. Praticamente durante todo este período que vai desde a antiguidade até o início da modernidade — a Renascença e o Iluminismo —, praticamente todas as críticas que foram feitas à Astrologia foram feitas por pessoas que acreditavam nos fundamentos dela; praticamente não tem um que negasse isso completamente. No entanto, como não havia muitos meios de esclarecer que tipo de influência era aquela, que tipo de relação existia afinal de contas, então os escolásticos deixavam isso de lado como um problema que ia sendo ―empurrado com a barriga‖. A última e mais brilhante teoria enunciada foi a de Sto. Tomás de Aquino na Summa Contra os Gentios. Eu já dei vários cursos sobre isso e pretendo voltar; vou encaixar isso dentro deste curso pois esse é um elemento muito importante para nós. O raciocínio de Sto. Tomás de Aquino é muito simples. Ele diz: Deus move os corpos inferiores pelos corpos superiores, e os corpos superiores são superiores em volume e tamanho. Porém eles são corpos, eles não são pessoas, eles não são anjos, nem demônios; eles são corpos. Então, naturalmente, eles só podem agir por alguma via corporal. Isso quer dizer que se a posição dos astros no céu mexem alguma coisa com o ser humano, só pode mexer nele através do corpo, não é uma influência anímica, na alma, na psique. Sto. Tomás de Aquino voltava a subscrever a tese que era do próprio Sto. Agostinho, oito séculos antes. Sto. Agostinho abominava os astrólogos, mas ele dizia que muito provavelmente os astros, através da influência que exercem na formação embrionária humana, tem algo a ver com a forma do corpo humano e esta forma do corpo determina certas limitações à atividade psíquica — por exemplo através dos vários temperamentos ou caracteres herdados. Ele estava sub-entendendo alguma ligação dos astros com a genética, sugerindo que este problema só seria esclarecido quando eles tivessem uma idéia certa da ligação de uma coisa com a outra — ―não temos uma idéia, então fica aí um ponto de interrogação‖. E Sto. Tomas de Aquino também deixou um ponto de interrogação. Outro exemplo é a Reforma Protestante. Hoje em dia, se falamos de astrologia com qualquer protestante aí no Brasil e sobre tudo aqui nos Estados Unidos, eles falam "vá de retro, Satanás!", "isso é coisa do demônio." Eles abominam, condenam tudo e não querem nem que investigue. Porém quem foi que colocou a Astrologia em moda, na modernidade? Foram os Protestantes, o pessoal da Reforma. Lutero pessoalmente não gostava muito da coisa e não falou nada a respeito; mas o seu braço direito, chamado Melâncton, escreveu muita coisa a respeito de astrologia e criou a moda que se disseminou entre quase todos os pensadores reformistas, de tentarem interpretar as profecias bíblicas usando elementos de astrologia, sobretudo a cronologia a que a Astrologia dava base. Então a leitura astrológica dos profetas — da profecia de Daniel, Ezequiel etc. — virou moda entre os protestantes. Por que acontecia isso? Porque eles não aceitavam os cânones tradicionais de interpretação bíblica da igreja Católica, então eles tentaram inventar outra e a tiraram do lixo. Os protestantes que estão me ouvindo me desculpem, mas foi tirado do lixo. A maior parte daquele manancial de idéias astrológicas que circularam durante a Idade Média era lixo mesmo. Tinha alguns camaradas que estavam tentando descobrir seriamente o que era, mas o astrólogo não fazia isso, ele enunciava profecias com a maior facilidade e ganhava uma grana com isso. Os escolásticos os condenavam não porque não acreditavam na influência dos astros, mas porque achavam que aquilo ainda não dava base para uma técnica analítica preditiva. Então eles diziam: ―essa técnica foi toda inventada, é tudo maluquice, são resíduos de mitos pagãos; é claro que de vez em quando o sujeito pode acertar alguma coisa, mas nós não temos um critério ainda‖. A prova de que eles estavam conscientes de que não tinha um critério são os cinco capítulos importantíssimos da Summa Contra os Gentios nos quais Sto. Tomas de Aquino — depois de correr toda esta água entre Sto. Agostinho e ele — ainda estava tentando equacionar o problema, e vendo por onde ele deveria ser investigado. Enquanto Sto. Tomás de Aquino ainda estava tentando criar a clave classificatória para poder investigar o fenômeno, os astrólogos já estavam usando de uma ciência inexistente, de uma ciência do futuro, para fazer previsões etc. O pessoal da Reforma começou a usar esses critérios astrológicos para interpretar profecias e fazer profecias. Eles achavam que confluindo a profecia bíblica e os trânsitos planetários, juntando essas duas coisas, obtém-se a certeza absoluta. À luz dessas convergências, desses dois fatores, eles interpretavam até as suas próprias ações — a Reforma Protestante se auto-interpretou assim. Do ponto de vista do teólogo católico aquilo era de um puerilismo absurdo; eles estavam fazendo das tripas coração para ver se entendiam o sentido do texto e se, por outro lado, eles esclareciam que raio de coisa era a tal da influência dos astros. De repente os reformistas protestantes pegam uma ciência que não existe ainda, uma ciência que é meramente hipotética, e a aplicam à interpretação das profecias bíblicas para que concluir que eles eram os enviados. Eles são os precursores, os inauguradores da Nova Era. Se não fosse a Reforma Protestante não teria havido a moda de Astrologia na Renascença — claro que não são eles os únicos culpados. Os Humanistas também contribuiram para isso. Na Idade Média, o estudo das letras, dos textos, se dividiam em Letras Divinas e Letras Humanas. [2:20] Humanista era o sujeito que se interessava mais pelas Letras Humanas — os poetas, os historiadores etc. — da antiguidade. Então, dentro do seu culto da antiguidade greco-romana eles revalorizaram a astrologia greco-romana, e também espalharam uma onda de astrologia pelo mundo. Terceiro: a maioria dos grandes cientistas que começaram a Modernidade estava profundamente inspirada pelas idéias protestantes e queria criar uma nova teologia, que intregraria exatamente aqueles mesmos elementos que os teólogos protestantes estavam tentando integrar. Se você estudar a obra de Isaac Newton você verá que o propósito integral dele era isto: criar uma ciência universal baseada na profecia bíblica e em elementos astrológicos. Toda a teoria da gravitação universal era pra ele um capítulo da teologia, era um estudo, conforme ele entendia, do que seria o aparato sensório de Deus; o espaço-tempo era o aparato sensório de Deus. Então esse seria um dos fundamentos da teologia dele, a qual não tem pé nem cabeça. O único pedaço que tem pé e cabeça é a teoria da Gravitação Universal. Porém, tal como eu lhes expliquei, numa época anterior a teoria da Gravitação Universal não seria aceita como ciência, porque era apenas um mecanismo descritivo sem inteligibilidade intrínseca — não se sabe de fato o que quer dizer aquilo, sabe-se apenas que tem um fenômeno que acontece assim. Quando aquela mania astrológica e profética começou ―a fazer água‖, retroativamente os camaradas decidiram apagar a pista do que eles mesmos tinham feito e separaram da obra de Newton só aquele pedacinho que era matematicamente defensável e disseram: a nossa ciência é isto. Eles produziram esta imensa falsificação histórica que acaba jogando para a Idade Média a onda mágico-astrológica que os próprios próceres da modernidade criaram, e da qual a Igreja Católica não tem culpa nenhuma — ela foi contra tudo isso. Notem como um debate durante séculos pode não somente ser totalmente falseado em relação aquilo que está realmente acontecendo, falseado pela paralaxe cognitiva — o sujeito está fazendo uma coisa, mas está falando de outra completamente diferente —, mas uma falsidade pode, historicamente, se consolidar durante séculos e ser retransmitida no ensino à todas as criancinhas do mundo. Quando vejo hoje em dia um evangélico condenando a Astrologia, eu logo penso ―mas foram vocês que trouxeram isso, meu Deus do Céu! Você não lembra mais, mas foi seu bisavô, seu tetravô ideológico que inventou essa porcaria; não fomos nós, nós não temos nada a ver com isso‖. E, naturalmente, no meu caso específico, a coisa fica muito cômica porque eu tenho a certeza do que estou falando. Eu li praticamente tudo que havia para ler de Astrologia até os anos oitenta, quando eu trabalhei investigando essa área, depois eu parei por pura exaustão; eu acompanhei todo o debate astrológico do século XX e lhes garanto que não houve nenhuma tentativa séria de equacionar aquilo cientificamente. Houve tentativas de provar que a Astrologia é científica — o que é uma besteira fora do comum — e houve tentativas de provar que a Astrologia é uma pseudo-ciência. Se estiverem referindo à técnica astrológica que os astrólogos usam, isso é pseudo-ciência mesmo. Porém, o fenômeno das influências, das correlações astrais em si mesmo, não é pseudo-ciência, mas um problema científico a ser elucidado.' 1 hora atrás, Faabs disse: “Cantor era uma besta, não sabia distinguir números de nome de números.” – Olavo de Carvalho, o matemático "O primeiro é o modo de lidar com a matemática, o elemento matemático do conhecimento. Na ciência moderna, a matemática é apenas um instrumento de medição destinado a comparar um fato com outro, de acordo com as mesmas medições, ou a obter certas constantes matemáticas através do acúmulo de fatos. Ora, acontece que, no entendimento antigo, todo número, além de representar uma quantidade, representava uma forma lógica. Portanto, se você falava de “um”, não estava falando só do “um” quantitativo, mas da ideia mesma de unidade. Se você falava do “dois”, não estava falando só de “1+1”; estava falando da forma da dualidade: uma estrutura que pode ser descrita logicamente e reconhecida onde quer que haja um conflito. Por exemplo, quando você tem dois aspectos aparentemente incompatíveis de uma mesma coisa, e você sabe que ela se compõe de uma dualidade. Do mesmo modo, o número “3” não simbolizava só “1+1+1”, mas a forma do ternário, e assim por diante, ternário, quaternário etc, etc, etc. A exposição extensiva dos números entendidos como formas lógicas — e, portanto, como indicadores ontológicos — está dada, por exemplo, no livro do Mário Ferreira, A Sabedoria das Leis Eternas, onde ele não só expõe o sentido originário dos números de um a dez, mas prossegue contando — 11, 12, 13, até mil e não sei quanto. Ele diz que esses números são não apenas formas lógicas, mas leis estruturantes da própria realidade. Ora, quando o sentido simbólico dos números se perdeu, sobra somente o número quantitativo e a ciência moderna só admite lidar com o número quantitativo, ela não tem como ir além disso. Isso quer dizer que os entes já não podem ser considerados como formas lógicas significativas, mas apenas como dados quantitativos. É claro que isso é um empobrecimento intelectual monstruoso. Schelling foi até bondoso quando disse que houve uma descida a um nível pueril. Isso não é descer a um nível pueril, é descer ao nível do mentecapto. O sujeito que sabe contar até dois, mas não sabe distinguir unidade de dualidade; não sabe, por exemplo, que todo problema tem a forma de uma dualidade e que, se ele contou até dois, não está falando só do elemento materialmente matemático, mas de uma fórmula lógico-matemática que se expressa onde quer que apareça uma dualidade. Hoje em dia, para as pessoas compreenderem uma dualidade já é um problema. Quando elas chegam a raciocinar como Hegel, que chega até o ternário — tese, antítese, síntese — são consideradas gênios. Quando você vê que, numa fase anterior, todo esse universo dos números era transparente: para um Sto. Tomás de Aquino, para um Sto. Isidoro de Sevilha, para Sto. Alberto Magno. Quer dizer que, se o sujeito estava lidando com um problema, ele conseguia lidar com aquilo como unidade, dualidade, ternário, quaternário, milhares de formas diferentes. No século XX, o nosso Mário Ferreira dos Santos vai restaurar, com base nisso, o que ele chama “decadialética”: enfocar um tema, um ente, um problema, sob dez formas lógicas sucessivas. Encará-lo como unidade; como dualidade ou oposição; como ternário ou estrutura silogístico-dialética; como quaternário, isto é, como proporção; e assim por diante. Quando você vê tudo isso recuperado pelas mãos do Mário Ferreira e você vê que isso já estava nos escolásticos, você entende que a redução das matemáticas a um instrumento de medição foi um crime monstruoso contra a inteligência humana." 1 hora atrás, Faabs disse: “O General Geisel era comunista. Mandou prender todos os comunistas porque gostaria de ser o único comunista do Brasil.” – Olavo de Carvalho, o historiador do Brasil http://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/349587/noticia.htm?sequence=1 - Eu nem vou continuar, o Faaps, como garoto muito inteligente que é, não deve ter postado isso. Alguma outra pessoa muito burra e que ainda não levou tanta surra de minha pessoa deve ter logado na conta dele e feito esse post. O resto das acusações que já foram rebatidas mil vezes no próprio fórum, eu deixo pra outras pessoas rebaterem. Enquanto isso, apenas observem mais isso: Curriculum Vitæ de Olavo de Carvalho 22 DE JANEIRO DE 2016 ~ ACORDAILHA Curriculum Vitæ Organizado por Roxane Andrade de Souza e Érika Pinheiro Curitiba 2005 INTRODUÇÃO OLAVO DE CARVALHO, nascido em 1947, tem sido saudado pela crítica como um dos mais originais e audaciosos pensadores brasileiros. Homens de orientações intelectuais tão diferentes quanto Jorge Amado, Roberto Campos, J. O. de Meira Penna, Bruno Tolentino, Herberto Sales, Josué Montello e o ex-presidente da República José Sarney já expressaram sua admiração pela sua pessoa e pelo seu trabalho. A tônica de sua obra é a defesa da interioridade humana contra a tirania da autoridade coletiva, sobretudo quando escorada numa ideologia “científica”. Para Olavo de Carvalho, existe um vínculo indissolúvel entre a objetividade do conhecimento e a autonomia da consciência individual, vínculo este que se perde de vista quando o critério de validade do saber é reduzido a um formulário impessoal e uniforme para uso da classe acadêmica. Acreditando que o mais sólido abrigo da consciência individual contra a alienação e a coisificação se encontra nas antigas tradições espirituais ~ taoísmo, judaísmo, cristianismo, islamismo ~, Olavo de Carvalho procura dar uma nova interpretação aos símbolos e ritos dessas tradições, fazendo deles as matrizes de uma estratégia filosófica e científica para a resolução de problemas da cultura atual. Um exemplo dessa estratégia é seu breve ensaio Os Gêneros Literários: Seus Fundamentos Metafísicos, onde se utiliza do simbolismo dos tempos verbais nas línguas sacras (árabe, hebraico, sânscrito e grego) para refundamentar as distinções entre os gêneros literários. Outro exemplo é sua reinterpretação dos escritos lógicos de Aristóteles, onde descobre, entre a Poética, a Retórica, a Dialética e a Lógica, princípios comuns que subentendem uma ciência unificada do discurso na qual se encontram respostas a muitas questões atualíssimas de interdisciplinaridade (Aristóteles em Nova Perspectiva ~ Introdução à Teoria dos Quatro Discursos). Na mesma linha está o ensaio Símbolos e Mitos no Filme “O Silêncio dos Inocentes” (“análise fascinante e ~ ouso dizer ~ definitiva”, segundo afirma no prefácio o prof. José Carlos Monteiro, da Escola de Cinema da Universidade Federal do Rio de Janeiro) que aplica a uma disciplina tão moderna como a crítica de cinema os critérios da antiga hermenêutica simbólica. Sua obra publicada até o momento culmina em O Jardim das Aflições (1985), onde alguns símbolos primordiais como o Leviatã e o Beemoth bíblicos, a cruz, o khien e o khouen da tradição chinesa, etc., servem de moldes estruturais para uma filosofia da História, que, partindo de um evento aparentemente menor e tomando-o como ocasião para mostrar os elos entre o pequeno e o grande, vai se alargando em giros concêntricos até abarcar o horizonte inteiro da cultura Ocidental. A sutileza da construção faz de O Jardim das Aflições também uma obra de arte. É grande a dificuldade de transpor para outra língua os textos de Olavo de Carvalho, onde a profundidade dos temas, a lógica implacável das demonstrações e a amplitude das referências culturais se aliam a um estilo dos mais singulares, que introduz na ensaística erudita o uso da linguagem popular ~ incluindo muitos jogos de palavras do dia-a-dia brasileiro, de grande comicidade, praticamente intraduzíveis, bem como súbitas mudanças de tom onde as expressões do sermo vulgaris, entremeadas à linguagem filosófica mais técnica e rigorosa, adquirem conotações imprevistas e de uma profundidade surpreendente. A obra de Olavo de Carvalho tem ainda uma vertente polêmica, onde, com eloqüência contundente e temível senso de humor, ele põe a nu os falsos prestígios acadêmicos e as falácias do discurso intelectual vigente. Seu livroO Imbecil Coletivo: Atualidades Inculturais Brasileiras (1996) granjeou para ele bom número de desafetos nos meios letrados, mas também uma multidão de leitores devotos, que esgotaram em três semanas a primeira edição da obra, e em quatro dias a segunda. Contrastando com a imagem de rancoroso ferrabrás que seus adversários quiseram sobrepor à sua figura autêntica, Olavo de Carvalho é reconhecido, entre quem desfruta de seu convívio, como homem de temperamento equilibrado e calmo mesmo nas situações mais difíceis, e como alma generosa capaz de levar às últimas conseqüências, mesmo em prejuízo próprio, o dom de amar, socorrer e perdoar. Algo da personalidade de Olavo de Carvalho transparece nestes depoimentos de seus alunos sobre o Seminário de Filosofia que ele dirige na Faculdade da Cidade, Rio de Janeiro: “Uma escola de vida.” EDNA TIKERPE, psicóloga “É tudo o que eu havia sonhado em matéria de educação desde a minha adolescência.” AHMED YOUSSIF EL-TASSA, médico “O Seminário de Olavo de Carvalho vem, no quadro atual da educação brasileira, não apenas preenchendo uma simples lacuna, mas ocupando o espaço mesmo destinado às funções de toda educação que se pretenda superior.” GUILHERME MOTTA, bacharel em Filosofia pelo IFICS. “Aprender a pensar e desenvolver o raciocínio crítico. Estes eram os objetivos do curso universitário de filosofia que freqüentei. Mas esses objetivos ali não se cumprem. Para mim, a grande diferença entre o meu curso universitário e o Seminário reside nisso. No Seminário de Olavo de Carvalho é que comecei a juntar as peças, a compreender o que é pensar. Quando se descobre isto, o que é o pensar que busca a verdade, isto se torna a nossa vida, é algo que aplicamos a qualquer assunto de estudo. Isto é educação, isto é a filosofia mesma. Isto é humanizar-se. E isto o Seminário nos dá de uma maneira que não vi em nenhum outro curso.” DENISE HERCULANO, formada em Filosofia pela PUC do Rio DADOS PESSOAIS Nome Completo: Olavo Luiz Pimentel de Carvalho. Filósofo, escritor, jornalista e conferencista, nascido em Campinas, SP, a 29 de abril de 1947, segundo filho do Dr. Luiz Gonzaga de Carvalho, advogado, e de D. Nicéa Pimentel de Carvalho. Casado com D. Roxane Andrade de Souza, é pai de oito filhos. Reside em Curitiba, PR e-mail: lumen@openlink.com.br. homepage: http://olavodecarvalho.org CARREIRA JORNALÍSTICA Começou a trabalhar na imprensa quando não tinha ainda 18 anos completos, na Empresa Folha da Manhã S/A, onde, nos vários jornais que a compõem, foi sucessivamente repórter, redator copy desk, setorista credenciado no Palácio do Governo. Trabalhou em seguida nos seguintes lugares e funções: jornal A Gazeta, da Fundação Cásper Líbero (subeditor de reportagem local); revista Atualidades Médicas (editor de texto); semanário Aqui, São Paulo, de Samuel Wainer (subeditor e secretário gráfico); Jornal da Semana (secretário de redação); Jornal da Tarde (O Estado de S. Paulo) (redator, na Editoria de Política e Economia). Escreveu, ainda, como colaborador, para vários outros jornais e revistas, sobre assuntos culturais. Dentre as publicações com as quais colaborou destacam-se: Nova,Contexto, Brasil-Israel, Escola, Planeta, Sala de Aula, Quatro Rodas,Imprensa, Livro Aberto, todas de São Paulo, Tribuna da Imprensa, O Globo eJornal do Brasil, do Rio. Atualmente, é colunista dos jornais O Globo (Rio de Janeiro), Zero Hora (Porto Alegre), Folha de S. Paulo (São Paulo) e das revistas Primeira Leitura e Bravo!e editor do jornal eletrônico www.midiasemmascara.org. III. ESTUDOS Desde muito jovem iniciou seus estudos de filosofia, psicologia e religiões comparadas. Não tendo encontrado, na época, cursos universitários de boa qualidade sobre os tópicos que eram de seu interesse ~ e tendo recebido o Registro de Jornalista Profissional por tempo de serviço, de acordo com a legislação que então entrou em vigor ~, abdicou temporariamente dos estudos universitários formais e buscou professores particulares e conselheiros qualificados que o orientassem. Entre eles destacam-se os seguintes, merecedores de sua mais profunda gratidão, por lhe haverem dado acesso a uma formação que jamais poderia adquirir numa universidade brasileira: Juan Alfredo César Müller, psicólogo clínico diplomado pelo Instituto de Psicologia de Zurique e ex-aluno de Jung, L. Szondi e Marie-Louise von Franz; sob a orientação do Dr. Müller, estudou psicologia durante mais de dez anos; Marcel van Cutsem, filólogo e erudito belga, residente em São Paulo, sob cuja orientação estudou línguas e literatura; Lívio Vinardi, físico e esoterista argentino, sob cuja orientação estudou bioenergética, parapsicologia e assuntos afins. Marco Pallis, religioso e erudito budista, residente em Londres, autor de A Buddhist Spectrum, Peaks and Lamas e The Way and the Mountain, livros clássicos na área das Religiões Comparadas. José Khoury, erudito e filólogo libanês, de quem aprendeu princípios de língua árabe e história da civilização islâmica. Martin Lings, diretor da Seção de Manuscritos Orientais do Museu Britânico, de quem recebeu orientação pessoal para o estudo de religiões comparadas. Estudou Filosofia no Conjunto de Pesquisa Filosófica (Conpefil) da PUC do Rio de Janeiro. Embora já tendo apresentado dois trabalhos de conclusão do curso ~Estrutura e Sentido da Enciclopédia das Ciências Filosóficas de Mário Ferreira dos Santos e Leitura Analítica da “Crise da Filosofia Ocidental” de Vladimir Soloviev ~, não chegou a graduar-se por causa da misteriosa extinção da entidade logo após o falecimento de seu fundador e diretor, Pe. Stanislavs Ladusãns, s. j. . Estudou Desenho Artístico na Escola Panamericana de Arte (São Paulo). Freqüentou e concluiu o curso de Produção e Direção Cinematográfica da Comissão Estadual de Cinema de São Paulo (1970). A partir de 1975, concentrou seus esforços no estudo das Artes Liberais ~ as sete disciplinas básicas para a formação dos letrados na Europa Medieval (Lógica, Retórica e Gramática; Aritmética, Música, Geometria e Astrologia) ~, adquirindo, neste domínio, uma formação sólida que o transformou numa reconhecida autoridade, constantemente convidado, que é, a fazer palestras e cursos sobre o assunto em instituições científicas e universitárias (v. mais adiante). É perfeito dominador do idioma português; lê e escreve com correção em três línguas estrangeiras (inglês, francês e espanhol), lê correntemente em italiano, embora não escreva nessa língua com segurança, e tem ainda conhecimentos de alemão, árabe (clássico), grego (clássico) e latim. CURSOS E CONFERÊNCIAS A partir de 1977, a convite de várias entidades culturais, começou a dar conferências e, logo em seguida, cursos sobre os vários assuntos que vinha estudando, e sobre os quais já tinha, então, publicado alguns artigos na imprensa paulista. Dada a impossibilidade de fazer um levantamento completo desses cursos e conferências, destacamos aqui os seguintes: “Introdução ao Estudo das Medicinas Tradicionais”, palestra pronunciada no Seminário sobre Sistemas Culturais de Saúde, do Ministério da Previdência e Assistência Social e Secretaria de Estado da Saúde (SP), em 21 de agosto de 1986. “Saúde e Cultura”, palestra no Ciclo de Debates Medicina e Cura, na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), durante o XVIII Ecem (Encontro Científico dos Estudantes de Medicina), em 26 de julho de 1987. “Introdução ao Estudo das Ciências Tradicionais”, palestra no Instituto de Biociências da USP, em 25 de maio de 1981. “Felicidade e Infortúnio”, palestra no I Simpósio de Casamento e Divórcio, da Sociedade Brasileira de Szondi, São Paulo, 26 de abril de 1980. “Possibilidades e limites da pesquisa científica em astrologia”, palestra pronunciada no ciclo Cosmo: Realidade e Ficção, promovido pelo SESC (Serviço Social do Comércio), São Paulo, 16 de outubro de 1989. “Introdução às Artes Liberais”, série de cinco palestras proferidas na Escola Dante Alighieri (Salvador, BA), novembro de 1988. “Ortega y Gasset”, palestra proferida na Associação Pallas Athena, São Paulo, 13 de julho de 1984. “Introdução ao pensamento filosófico de Mário Ferreira dos Santos”, palestra na União Brasileira de Escritores, São Paulo, 7 de março de 1989. “Simbolismo Maçônico n’A Flauta Mágica de Mozart”, conferência pronunciada no Teatro Municipal de São Paulo para a Orquestra Sinfônica Jovem Municipal de São Paulo, em 8 de setembro de 1983. “Ler e escrever: Introdução ao Trivium“, curso privado lecionado de junho a dezembro de 1984. “Introdução à Vida Intelectual”, curso proferido de março de 1987 a março de 1989 no Instituto Sto. André, Rio de Janeiro. Sob o nome de “Seminário Permanente de Filosofia e Humanidades”, prossegue até hoje em São Paulo. “O fim do ciclo nacionalista”, Palestra no Centro Brasileiro de Estudos Estratégicos (Rio de Janeiro), abril de 1992. “A Violência como Metáfora: O Silêncio dos Inocentes“, palestra no cicloViolência contra a Infância, comemorativo da Semana da Criança de 1993, no Ins tituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. “História Essencial da Filosofia”, curso em doze aulas, proferido de julho a setembro de 1993 na Casa de Cultura Laura Alvim (Rio de Janeiro), e repetido de outubro a dezembro no mesmo local. “Pensamento e Atualidade de Aristóteles”, curso em vinte aulas, na Casa de Cultura Laura Alvim, março-julho de 1994. “Análise simbólica do filme Coração Satânico“, conferência no cicloLeituras e Linguagens ~ Universidade Estadual do Norte Fluminense, Campos RJ, 4 de abril de 1995. “Aristóteles em nova perspectiva”, curso em doze aulas na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Católica de Salvador, BA, 8 a 19 de maio de 1995. “Filosofia e ensino da filosofia no Brasil”, conferência no Encontro Estadual de Estudantes de Filosofia, Universidade Católica do Salvador, BA, 10 de junho de 1995. “A estrutura do Organon e a unidade das Ciências do discurso em Aristóteles”, comunicação lida no V Congresso Brasileiro de Filosofia, seção de Lógica e Filosofia da Ciência, na Faculdade de Direito da USP em 5 de setembro de 1995. “A Arte de Estudar”, série de quatro conferências no Instituto Cultural Brasil-Alemanha (Salvador-BA) novembro de 1995. “Aristóteles em Nova Perspectiva”, série de três palestras no Depto. de Filosofia da Universidade Federal de Pernambuco, 10-12 de janeiro de 1997. “Situação presente da cultura brasileira”, conferência no lançamento do livro O Imbecil Coletivo, Teatro da Faculdade da Cidade, Rio de Janeiro, 22 de agosto de 1996. “Empresariado e cultura”, conferência na Associação Gaúcha dos Advogados de Direito Imobiliário Empresarial, 10 de maio de 1997. “O Futuro do Pensamento Brasileiro”, conferência no Instituto de Tropicologia da Fundação Joaquim Nabuco, 13 de maio de 1997. “Os mais excluídos dos excluídos” (Les plus exclus des exclus), conferência proferida na UNESCO em Paris, em 23 de maio de 1997. “Introdução à lógica e à metodologia científica”, curso em cinco aulas na Escola Superior de Administração Fazendária (Esaf) da Delegacia da Receita Federal, Rio de Janeiro, 13-17 abril 1998. “Reparando uma injustiça pessoal”, conferência no Clube Militar do Rio de Janeiro, 31 de março de 1999. “Filósofos brasileiros do século XX”, conferência na Casa de América Latina, Bucareste, Romênia, 8 de setembro de 1999. “Christianisme et globalisation”, conferência no congresso Latinité et Nouvel Ordre Mondial, Cluj-Napocca, Romênia, julho 1998. “Ser e poder: o problema fundamental da filosofia política”, conferência no congresso United Nations Intellectual Leaders Striving for the Stable Development of Mankind, ONU Conference Room I, New York, 5 de janeiro de 2001. “Censura e desinformação”, conferência no Clube Naval do Rio de Janeiro, 27 de novembro de 2001. “Sobre a defesa nacional”, conferência no I Simpósio sobre Estratégia da Resistência e Mobilização da Vontade Nacional, promovido pelo Comando Militar da Amazônia em 7 de dezembro de 2001. “Sistemas políticos contemporâneos”, conferência na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, 2 de maio de 2002. “Argumento e prova em Direito e Ciência Política”, curso no Instituto Brasiliense de Direito Público, Brasília, DF, 27.fev / 2 mar. 2002. “Educação Liberal”, curso no Instituto Paraná Desenvolvimento, março-maio 2002. “Totalitarismo Islâmico: herdeiro do comunismo e do nazismo”, palestra realizada no clube paulistano A Hebraica, 24 mai. 2004. “O Brasil perante os conflitos da nova ordem mundial: oportunidades e desafios”, palestra na OAB-SP, 6 ago. 2004. “Seminário de Filosofia”, curso em Curitiba, São Paulo e Porto Alegre. “História Essencial da Filosofia”, curso em Curitiba e São Paulo. Pronunciou ainda vários outros cursos e conferências nas seguintes entidades: Associação Paulista de Medicina, SP, Universidade Estadual de Campinas, SP, Centro Educacional da Lagoa, RJ, Centro Brasileiro de Estudos Estratégicos, RJ, Espaço Verdi, UERJ, Instituto Liberal, Instituto de História e Geografia Militar do Brasil, Clube Militar (Rio de Janeiro), Universidade Mackenzie (São Paulo), Casa de Cultura Laura Alvim, RJ, Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, Associação Comercial do Rio de Janeiro, UNESCO (Paris), ONU (Nova York). PARTICIPAÇÃO EM CONGRESSOS [seleção] V Congresso Brasileiro de Filosofia, Faculdade de Direito USP, 5 de setembro de 1995. Colóquio do Instituto de Tropicologia da Fundação Joaquim Nabuco, Recife, PE, 13 de maio de 1997 (sessão especial de debates sobre a obra de Olavo de Carvalho). Forms and Dynamics of Exclusion, congresso da Maison des Sciences de l’Homme, Unesco, Paris, 22-25 de maio de 1997. Liberalismo no Brasil, colóquio do Liberty Fund, Gramado, RS, 2 de fevereiro de 1997. Liberdade, democracia, progresso e História no pensamento de José Guilherme Merquior, Colóquio do Liberty Fund, Teresópolis, 3 a 6 de setembro de 1997. Reforma do Estado, Colóquio do Instituto Liberal, Brasília, 8 e 9 de maio de 1998. Latinité et Nouvel Ordre Mondial, Cluj-Napocca, Romênia, julho 1998. United Nations Intellectual Leaders Striving for the Stable Development of Mankind, ONU Conference Room I, New York, 5 de janeiro de 2001. Planetary Articulation:The Life, Thought, and Influence of Eugen Rosenstock-Huessy, Allerton Park Conference Center, Monticello, Illinois, USA, 2002. Seminario Internacional “Forjando Liderazgo”, Universidad del Salvador, Red Interamericana para la Prevención del Uso de Drogas e Drug Free America Foundation, Buenos Aires, 2003. OUTRAS ATIVIDADES PEDAGÓGICAS E CULTURAIS Fundou e dirigiu, com Luiz Pellegrini, a Livraria Zipak, em São Paulo. Foi membro-fundador da Sociedade Brasileira de Szondi, sociedade científica destinada a estudar e difundir a obra do psiquiatra húngaro L. Szondi (1893-1988) É consultor da Enciclopédia Barsa e do Almanaque Abril para assuntos de Filosofia, Simbolismo e Religiões Comparadas. Fundou e dirigiu, com Ênio Squeff e Olga Kanashiro, o Cineclube do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo. Organizou e dirigiu o estande da Faculdade da Cidade Editora e da Topbooks Editora e Distribuidora de Livros Ltda. na Bienal do Livro do Rio de Janeiro de 1997. Dirigiu a Faculdade da Cidade Editora, Rio de Janeiro, onde promoveu a edção de obras importantes como O Espírito das Revoluções, de J. O de Meira Penna, A Filosofia de Maurice Blondel, de João de Scantimburgo,Teatro Oficina: Onde a Arte não Dormia, de Ítala Nandi, e Senso Incomum, de Alan Cromer. Dirigiu o Seminário de Filosofia da Faculdade da Cidade, Rio de Janeiro. Dirige a coleção Biblioteca de Filosofia da Editora Record S/A. ESCRITOS Livros publicados Questões de Simbolismo Astrológico (São Paulo, Speculum, 1983). Universalidade e Abstração (São Paulo, Speculum, 1983). O Crime da Madre Agnes, ou: A Confusão entre Espiritualidade e Psiquismo (São Paulo, Speculum, 1983). Astros e Símbolos (São Paulo, Nova Stella, 1985). Fronteiras da Tradição (São Paulo, Nova Stella, 1987). Símbolos e Mitos no Filme “O Silêncio dos Inocentes” (Rio de Janeiro, Instituto de Artes Liberais/Stella Caymmi Editora, 1992). Os Gêneros Literários: Seus Fundamentos Metafísicos (Rio de Janeiro, Instituto de Artes Liberais/Stella Caymmi Editora, 1992). O Caráter como Forma Pura da Personalidade (Rio de Janeiro, Astroscientia Editora/Instituto de Artes Liberais, 1993). A Nova Era e a Revolução Cultural: Fritjof Capra & Antonio Gramsci(Rio de Janeiro, Instituto de Artes Liberais/Stella Caymmi Editora, 1994: 1ª edição, fevereiro; 2ª, agosto). Uma Filosofia Aristotélica da Cultura (Rio de Janeiro, Instituto de Artes Liberais/Stella Caymmi Editora, 1994). O Jardim das Aflições: De Epicuro à Ressurreição de César ~ Ensaio sobre o Materialismo e a Religião Civil (Rio, Diadorim, 1995). O Imbecil Coletivo: Atualidades Inculturais Brasileiras (Rio, Faculdade da Cidade Editora e Academia Brasileira de Filosofia, 1996; 6a. edição, maio de 1998). Aristóteles em Nova Perspectiva: Introdução à Teoria dos Quatro Discursos(Rio, Topbooks, 1996). Como Vencer um Debate sem Precisar Ter Razão. A “Dialética Erística” de Arthur Schopenhauer ~ Texto e Comentários (Rio, Topbooks, 1997). O Futuro do Pensamento Brasileiro: Estudos sobre o Nosso Lugar no Mundo (Rio, Faculdade da Cidade Editora, 1997) A Longa Marcha da Vaca Para o Brejo & Os Filhos da PUC. O Imbecil Coletivo II (Rio, Topbooks, 1998). Apostilas de cursos (distribuição interna no Inst ituto de Artes Liberais) Seminário Permanente de Filosofia e Humanidades. 42 fascículos. Pensamento e Atualidade de Aristóteles. 7 fascículos. Traduções e serviços editoriais A Glândula Tireóide: Suas Funções e Disfunções, pelo Dr. José Carlos da Rosa, Org., (preparação do texto), São Paulo, ESPE, 1976. Tabu, por Allan Watts (tradução), São Paulo, Editora Três, 1978. Comentários à “Metafísica Oriental” de René Guénon, de Michel Veber (edição e organização), São Paulo, 1983. As Seis Doenças do Espírito Humano, de Constantin Noica, Rio, Record, 1999 (Biblioteca de Filosofia vol 1) – preparação e edição. Aristóteles, de Émile Boutroux, Rio, Record, 2001 (Biblioteca de Filosofia vol. 2) – preparação e edição. A Origem da Linguagem, de Eugen Rosenstock-Huessy, Rio, Record, 2002 (Biblioteca de Filosofia vol. 3) – preparação e edição. Estética como Ciência da Expressão e Lingüística Geral, de Benedetto Croce (tradução) – próximo volume da Biblioteca de Filosofia Record. Do Hábito, de Félix Ravaisson (tradução inédita). Foi editor de texto da obra em três volumes, O Exército na História do Brasil (Biblioteca do Exército em convênio com a Fundação Emílio Odebrecht, 1998). Teatro Oficina: Onde a Arte não Dormia, por Ítala Nandi: edição e prefácio (2a. ed., Rio, Faculdade da Cidade Editora, 1997). O Espírito das Revoluções, de J. O. de Meira Penna: edição (Rio, Faculdade da Cidade Editora, 1997). Atualmente, trabalha na preparação dos inéditos de Mário Ferreira dos Santos, por designação da família do grande filósofo paulista. Planejou e dirige atualmente a edição dos Ensaios Reunidos de Otto Maria Carpeaux, em 3 vols., para a Faculdade da Cidade Editora em associação com a Topbooks. Promoveu, para o Instituto Liberal do Rio de Janeiro, a tradução e edição brasileira de A Sociedade de Confiança, de Alain Peyrefitte (Rio, Topbooks, 2000). Colaborações regulares em jornais e revistas É colaborador das seguintes publicações: Folha de S. Paulo (São Paulo) Zero Hora (Porto Alegre) O Globo (Rio de Janeiro) Primeira Leitura (São Paulo) Bravo! (São Paulo) Leader (Porto Alegre) Entrevistas no rádio e na TV [seleção] “Jornal da Globo” ~ out. 97. CNT Juca Kfouri ~ mai. 98. GNT Pedro Bial ~ fev. 97. TV E (programa “Sem Censura”, com Lêda Nagle) ~ 4 out. 96. GNT (programa “N de Notícia”, com Carlos Tramontina ~ dez. 97. TV Bandeirantes de Porto Alegre (entrevista a Gilberto Pires) ~ Nov 97. CNB/AM ~ 21 ago. 96. Manchete/AM ~ Programa J. Abud ~ 25 ago. 96. Programa “Passando a Limpo” (Boris Casoy), TV Record. “Deus acredita em você?”, Rádio Europa Livre (Bucareste, Romênia), 21 out. 98 (repórter Cristina Poienaru). Rádio National (Bucareste, Romênia), 12 nov. 98 (repórter Diana Nedelcu). “Petismo e revolução armada”, Rádio Gaúcha, 21 ago. 00 “Interview to Donna McLachlan”, ABC Radio National, Austrália, 22 set. 04. Entrevistas em jornais e revistas [seleção] “Filósofo parte para o ataque”, O Globo ~ 19 mai. 96 “Vocação para polêmica”, Isto É ~ 28 ago. 96 “Chega de poleiros universitários”, Tribuna da Imprensa, 19 dez. 96 “Entrevista com Olavo de Carvalho”, Minerva (Universidade Federal de Pernambuco), mai. 97 “A inteligência esquerdista e a nova ordem neoliberal”, Diário de Pernambuco, 8 mar. 97 “Abaixo o Imbecil Coletivo! Todo poder ao indivíduo!”, entrevista a Wagner Carelli,República, jul. 97. “O Imbecil Coletivo e o espelho tenebroso”, ABC Domingo ~ 7 dez. 97 “Entrevista de Olavo de Carvalho ao Embaixador Caius Traian Dragomir,Viatsa Romaneasca ~ nov. 98. “Educação e Consciência”, entrevista a Luis Mauro Martino, Educação ~ jul. 99. “Filósofo acidental”, O Globo ~ 25 mai. 00. “A filosofia não é para os tímidos”, Jornal de Letras, da Academia Brasileira ~ jul. 00. “Um acerto de contas com a astrologia”, Porto do Céu ~ jun. 00. “Que é que você quer com a filosofia?”, Vidaqui ~ 31 ago. 00 “O Brasil tem filósofo”, Gramática On-line ~ 2001. “Entrevista de Olavo de Carvalho”, Revista Digital ~ 22 mar. 01. “Entrevista de Olavo de Carvalho a Régis Gonçalves”, O Tempo ~ 15 ago. 01. “Entrevista de Olavo de Carvalho”, Revista do Clube Militar ~ ago.-set. 01. “Um filósofo na mídia é um jesuíta entre antropófagos”, site Anedota Búlgara ~ 3 jan.01. “Projeto de História Oral do Exército Brasileiro na Revolução de 1964” ~ 20 mar. 02. “Na base do doa a quem doer”, Gazeta do Povo ~ 20 jun. 04. VII. PRÊMIOS, DISTINÇÕES E CONDECORAÇÕES Medalha do Pacificador, conferida pelo Comando do Exército Brasileiro em 25 de agosto de 1999. Medalha Mérito Santos Dumont, conferida pelo Comando da Aeronáutica em 20 de julho de 2001. Comendador da Ordem Nacional do Mérito da Romênia, conferida em 5 de dezembro de 2000 por decreto do presidente romeno Emil Constantinescu. Seu ensaio “O Pensamento de Ortega y Gasset” recebeu o Primeiro Prêmio em concurso instituído pela Embaixada do Reino da Espanha para celebrar o centenário de nascimento do filósofo José Ortega y Gasset (1983). Seu livro O Profeta da Paz. Estudos sobre a Interpretação Simbólica da Vida do Profeta Mohammed (Maomé), recebeu o Primeiro Prêmio num concurso de ensaios sobre história islâmica, instituído pela Embaixada do Reino da Arábia Saudita (1986). VIII. OPINIÕES DA CRÍTICA Sobre Olavo de Carvalho “Autor de valiosas reflexões filosóficas.” Carlos Alberto Montaner, O Estado de S. Paulo, 19 jan, 1999. “De reconhecida competência na área da filosofia, tem obtido grande sucesso tanto em suas pesquisas como no trato com seus alunos.” Jorge Amado “Já deu prova cabal da seriedade de seus propósitos e de sua extensa cultura filosófica. Qualquer esforço que venha dele é digno de apoio e só pode acrescentar prestígio a quem o proporcionar.” Romano Galeffi, catedrático de Estética, Universidade Federal da Bahia (relatório sobre o projeto de Uma Filosofia Aristotélica da Cultura). “Indiferente às elites universitárias e ao mundo do show business cultural, Olavo de Carvalho escolheu a vida intelectual plena como ambição e exercício de seus dias.” José Enrique Barreiro, TV Educativa, Salvador BA “Intelectual independente, não filiado a qualquer grupo político ou filosófico; dono de vasta cultura, alicerçada no conhecimento da filosofia.” Carlos Cordeiro, Diário de Pernambuco, Recife, 26 ago. 1989 “Tem o brilho e a coragem dos Inconfidentes.” an> Aristóteles Drummond. “Admiro Olavo de Carvalho não apenas pelo alto valor de sua obra intelectual, que inclui livros importantes sobre a filosofia aristotélica, sobre o relacionamento entre Epicuro e Marx e sobre a ‘revolução cultural’ provocada por Gramsci, mas também pelo vigor polêmico com que está enfrentando o que ele mesmo classifica como as ‘atualidades inculturais brasileiras’.” O. de Meira Penna, Jornal da Tarde, São Paulo, 10 out. 1996. “Filósofo de grande erudição.” Roberto Campos, Folha de S. Paulo, 22 set. 1996. “Filósofo, e não apenas professor de filosofia.” Nelson Saldanha, mensagem de saudação a O. de C. No Instituto de Tropicologia da Fundação Joaquim Nabuco, Recife, PE, 13 de maio de 1997. “Estupendo. Sua obra tem como que o sopro de uma epopéia da palavra, a palavra destemidamente lúcida e generosamente insurgente, rebelde e justa, brava e exata.” Herberto Sales, da Academia Brasileira “O mais brilhante e controverso filósofo brasileiro.” Monica Grigorescu, Rompress ~ Romanian National News Agency, 3 jul. 1997. “Coragem intelectual.” Jarbas Passarinho, O Estado de S. Paulo, 19 jun. 1988. Sobre A Nova Era e a Revolução Cultural “Louvo a coragem e lucidez das suas idéias e a maneira admirável com que as expõe.” Herberto Sales, da Academia Brasileira. “O ensaio, além de excelente, chega na hora certa.” Josué Montello, da Academia Brasileira. “Um ser vivo. Magnífico. Iluminador. Tem a vibração da coragem ética. Certamente um dos documentos mais importantes já produzidos no Brasil.” Jacob Klintowitz, crítico de arte. Sobre Símbolos e Mitos no Filme “O Silêncio dos Inocentes” “Análise fascinante e ~ ouso dizer ~ definitiva.” José Carlos Monteiro, Escola de Cinema da UFRJ. Sobre Aristóteles em Nova Perspectiva “Olavo de Carvalho vai aos filósofos que fizeram a tradição ocidental de pensamento, dando ao leitor jovem a oportunidade de atravessar esses clássicos.” Paulo Francis, O Globo, 5 jan. 97. “Nas suas obras como nos cursos que profere, predominam o equilíbrio e a coerência.” Luís Carlos Lisboa, Jornal da Tarde, São Paulo, 7 jan. 1995. “Desde Giambattista Vico que não surgia uma interpretação tão luminosa para acabar com a mistificação das ” duas culturas”, e esta perpassada de um diálogo enriquecedor com comentadores de Aristóteles como Octave Hamelin, Werner Jaeger, Eric Weil, e autores convergentes nesta encruzilhada decisiva da história intelectual do Ocidente como Mary Louise Pratt, Chaim Perelman, Thomas Kuhn e Erwin Panofkski.” Mendo Castro Henriques, Universidade Católica de Lisboa. Sobre O Jardim das Aflições “Poucos livros tenho lido com o interesse e o proveito com que li O Jardim das Aflições.” Josué Montello, da Academia Brasileira. “Inexaurível erudição e incontornável honestidade intelectual… O clarim de uma adiada e temida ressurreição da independência crítico-filosófica da nação.” Bruno Tolentino, prefácio a O Jardim das Aflições. “Um livro maravilhoso, um clarão nas trevas.” Leopoldo Serran, Jornal do Brasil, 6 set. 1996. “Se a obra de Olavo de Carvalho se distingue da prosa empolada e vazia dosphilosophes de plantão, é sobretudo por seu texto vivo e bem humorado, por sua erudição generosa e pela busca permanente de clareza e honestidade intelectual.” Antônio Fernando Borges, Jornal do Brasil, 6 jan. 1996. “Olavo de Carvalho chega a ser um iconoclasta, de uma iconoclastia tornada necessária… Ele vai até adiante da coragem, dispõe de larga e profunda erudição, como se vê nos seus textos filosóficos de grande base helênica, Os Gêneros Literários e Uma Filosofia Aristotélica da Cultura, breves, concisos, rigorosos conceitualmente, de apurado método lógico, por trás do calor polêmico que assim não o prejudica.” Vamireh Chacon, Jornal de Brasília, 22 jan. 1996. Sobre O Imbecil Coletivo: Atualidades Inculturais Brasileiras “Livro imperdível. Exijam dos livreiros.” Paulo Francis, O Globo e O Estado de S. Paulo, 28 jul. 1996. “Lúcido e eloqüente como Irving Kristol.” Alan Neil Ditchfield “Como Jackson de Figueiredo, como Gustavo Corção, O. de C. vê a imbecilidade como erro moral, tem uma visão filosófica e universal desse problema.” José Arthur Rios “Uma inteligência como poucas entre nós.” Paulo Bentancur, Jornal do Comércio (Porto Alegre), 22 nov. 1996. “Temível inteligência e imbatível domínio filosófico.” Ângelo Monteiro, Diário de Pernambuco, 23 nov. 1996. “Olavo de Carvalho restabelece uma tradição que estava declinando assustadoramente: a tradição da crítica severa e corajosa, que desmitifica falsos valores, higienizando a vida intelectual.” Edson Nery da Fonseca, Diário de Pernambuco, 17 de maio de 1997. Sobre a conferência “Les plus exclus des exclus” (Unesco, Paris, 29 jun. 1997) “Fascinating.” Amy Colin, Pittsburg University. Sobre a conferência “A Gerência Geral do Espírito”, na Casa de América Latina em Bucareste (10 jul. 1997) “Conheço praticamente todos os pensadores europeus dos últimos trinta anos e nunca ouvi de nenhum deles algo de tão interessante.” Gabriel Liiceanu, reitor do New European College da Romênia. Sobre a introdução aos Ensaios Reunidos de Otto Maria Carpeaux “Longa, profunda e bela introdução. Sem o ter conhecido pessoalmente, penetrou fundo no drama de Carpeaux.” Edson Nery da Fonseca “No substancioso prefácio à reedição dos principais livros de Carpeaux, assinado por Olavo de Carvalho, temos um painel crítico desse importante momento da vida cultural brasileira… Curiosamente, Carpeaux e Olavo não se conheceram. Um dos desencontros que eu considero mais cruéis do destino, uma vez que os dois, guardadas as posições radicalmente pessoais de cada um, tinham um approachidêntico da condição humana. Até mesmo na capacidade da exaltação e da polêmica.” Carlos Heitor Cony, orelhas dos Ensaios Reunidos de Otto Maria Carpeaux, vol. I. (Rio, Topbooks, 1999). Janeiro de 2005 Luizns, FrangoEctomorfo, Bitchslayer e 3 outros reagiu a isso 6
Torf 11507 Postado Maio 20, 2016 às 16:55 Postado Maio 20, 2016 às 16:55 Voltando ao assunto do tópico, esse governo do Temer, na minha visäo, é o governo do se colar, colou. O ministro vai lá, fala o que pretende fazer. Se a reacäo for negativa, voltam atrás no mesmo momento. Se ninguém falar nada eles seguem adiante. SUS, aposentadoria, impostos, Bolsa Família... A "engatada de ré" de hoje foi o Minha Casa Minha Vida. Hoje de manhä: Governo Temer suspende todas as novas contratações do Minha Casa Minha Vida Hoje à tarde: Ministro das Cidades, Bruno Araújo, afirma que Minha Casa, Minha Vida não será suspenso Se colar, colou. Se cair, caiu. =) Faabs reagiu a isso 1
Torf 11507 Postado Maio 20, 2016 às 17:15 Postado Maio 20, 2016 às 17:15 Justiça nega liminar que pedia fim de regalias para Dilma A 10ª Vara da Justiça Federal negou liminar em ação popular que pedia anulação do ato que concedeu prerrogativas à presidente afastada Dilma Rousseff. O advogado Julio Cesar Martins Casarin ingressou com ação popular na Justiça Federal de São Paulo com pedido de tutela antecipada (espécie de liminar) para anulação do ato administrativo do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB/AL), que concedeu a Dilma Rousseff – afastada da Presidência da República – o direito ao uso do Palácio da Alvorada, jatos da FAB e helicópteros presidenciais, além da integralidade dos vencimentos. Porém, ficou mantida a decisão do presidente Renan Calheiros sobre o assunto. As informações são da Agência Senado.
Faabs 3771 Postado Maio 20, 2016 às 19:59 Postado Maio 20, 2016 às 19:59 (editado) kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk os cara posta o currículo do Olavo pra tentar dar credibilidade ao que ele fala,ainda nao entendi o objetivo disso,eu poderia pegar o currículo de muita gente também,mas o assunto do tópico é outro. @topic Deputado que preside sessões da Câmara ganhou na loteria 12 vezes Giacobo conduziu trabalhos na ausência de Waldir Maranhão. Líderes pressionam para que Maranhão deixe presidência da Câmara. http://g1.globo.com/politica/noticia/2016/05/deputado-que-preside-sessoes-da-camara-ganhou-na-loteria-12-vezes.html Por 6 votos a 4, STF suspende lei que autoriza uso da 'pílula do câncer' Quatro ministros que liberavam uso para pacientes terminais foram vencidos. Associação Médica Brasileira alegou risco à saúde e ao tratamento normal. http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2016/05/supremo-suspende-lei-que-autoriza-uso-da-pilula-do-cancer.html Maior doador de campanha do ministro da Saúde é sócio de gigante de planos de saúde http://epoca.globo.com/tempo/expresso/noticia/2016/05/maior-doador-de-campanha-do-ministro-da-saude-e-socio-de-gigante-de-planos-de-saude.html Editado Maio 20, 2016 às 20:18 por Faabs
Luizns 365 Postado Maio 21, 2016 às 03:14 Postado Maio 21, 2016 às 03:14 Esse tópico é o novo "notícias interessares".
Torf 11507 Postado Maio 21, 2016 às 06:42 Postado Maio 21, 2016 às 06:42 3 horas atrás, Luizns disse: Esse tópico é o novo "notícias interessares". É porque os governos anteriores lutavam para evitar crises e fugir delas mas o governo Temer parece que gosta de criar crises. Romero Jucá acaba de ter seu sigilo bancário quebrado... O líder do governo é ficha suja (aliás, até a esposa, o irmäo e a mäe dele säo fichas sujas...) e, inclusive, suspeito de assassinato... Enfim, é esse nosso governo que vai combater a corrupcäo.
MrCrowley 1385 Postado Maio 21, 2016 às 16:57 Postado Maio 21, 2016 às 16:57 "É porque os governos anteriores lutavam para evitar crises e fugir delas mas o governo Temer parece que gosta de criar crises." InicianteVR reagiu a isso 1
danilorf 2051 Postado Maio 21, 2016 às 17:02 Postado Maio 21, 2016 às 17:02 (editado) 10 horas atrás, Torf disse: É porque os governos anteriores lutavam para evitar crises e fugir delas mas o governo Temer parece que gosta de criar crises. De que lugar vc tirou essa idéia? Editado Maio 21, 2016 às 17:02 por danilorf
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