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Maçonaria


Frango Teen

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Quando as pessoas falam "maçonaria" a maioria ja imagina um monte de homem de preto sacrificando animais,tomando sangue,etc

Tem que ter uma imaginação bem fértil pra isso uhauhauhauhauhauhuhauhauh

 

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Uma visão teórica da Revolução Francesa

O século XVIII na França foi marcado por um regime monárquico autoritário e absolutista. O rei era também o Estado e os três poderes (legislativo, judiciário e executivo). A maior parte da população francesa não tinha participação nos problemas civis, isso cabia somente às camadas do segundo estado, clero e nobreza respectivamente. Ao terceiro estado (trabalhadores, camponeses e comerciantes) foi depositada as dívidas das crises que o Estado enfrentava. Porém as ideias iluministas que surgiram no século XVIII funcionaram como base teórica para a Revolução Francesa que gradativamente causaria o fim do Antigo Regime.

A maçonaria era composta pela burguesia e, como Koselleck afirma ao estudar John Locke, esse ambiente culto era o responsável pelo surgindo do pensamento iluminista. A palavra de ordem era “opressão” causada pelo Antigo Regime e a solução seria uma nova sociedade. John Locke foi um dos precursores do iluminismo e em suas obras procurava primordialmente romper com a ordem imposta pelo absolutismo. O poder divino do rei da França, defendido ideologicamente pelo Antigo Regime, por exemplo era uma ferramenta opressora ao terceiro estado. Para Koselleck existiam duas organizações sociais nesse período que iriam difundir esses novos ideais iluministas; as lojas maçônicas e as repúblicas de letras, ambas compostas por uma burguesia que crescia e ascendia porém não possuía influência política. Eram homens que tinham por objetivo fazer ciência e por isso se reuniam em propriedades privadas em segredo do Estado que seguia os dogmas religiosos.

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Exemplo de loja maçônica do século XVIII.

Para Robert Darnton – membro da corrente História Cultural americana – o iluminismo era muito além da maçonaria e do que ele chama de Alto Iluminismo, principalmente no âmbito revolucionário. Ele defende que a verdadeira face dos jacobinos eram os literários de sarjeta, frequentadores dos cafés de Paris que, influenciados pelo renomado Voltaire, vinham partiam para Paris em busca de glória, fama e reconhecimento. Uma visão quase romântica era divulgada da vida dos filósofos na em Paris. Porém a realidade era diferente e o que esses migrantes se depararam foi a fome, descaso por parte do Estado que mais estava preocupado em financiar os philophes (aqueles que escreviam em defesa do Antigo Regime) e uma academia completamente elitista e hierarquizada. Segundo Darnton, o próprio Voltaire dizia que o iluminismo deveria começar do alto para enfim chegar nas camadas de baixo. Essa realidade gerou um fenômeno revoltoso e revolucionário por parte dessa nova geração de filósofos que invadia a cidade de Paris o que acarretou na divulgação das novas ideias de igualdade, liberdade e fraternidade via panfletos de forma simples, acessível e até mesmo vulgar. A crítica chegou, inevitavelmente, à estrutura vigente de poder, ou seja, ao Antigo Regime e em todos aqueles que o sustentavam. O clero, a nobreza e a monarquia eram frequentemente satirizados por esses filósofos de sarjeta. Foi nos cafés e nos ambientes mais desprezíveis de Paris (eram comparados à prostitutas) que nasceu a Revolução Francesa. O privilégio era fortemente criticado pois o mesmo que mantinha a hierarquia da ordem social que não permitia uma condição social benéfica a esses filósofos. Com essa nova onda de ideias e filósofos Paris nunca mais seria a mesma e o campo metodológico e teórico para a Revolução Francesa estava pronto.

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O americano Robert Darnton foi responsável pela redescoberta dos intelectuais de sarjeta que influenciaram a Revolução Francesa no séc XVIII.

Essas novas forças crescentes entraram em confronto direto com a aristocracia. O inglês Eric Hobsbawm da História Social Inglesa e membro da revista acadêmica New Left Review explica o fenômeno da Revolução Francesa trabalhando justamente em cima do privilégio civil e político dos nobres franceses que, em meio a crise causada pelas guerras que o Estado francês enfrentava, colocou as despesas sobre o o terceiro estado que, como dito, não possuía participação política alguma. Apesar da convocação da Assembléia dos Estados Gerais o terceiro estado continuava prejudicado pois o voto era único por estado e o primeiro estado e o segundo estado eram aliados e tinham interesses em comum, deixando assim o terceiro estado sempre isolado politicamente o que explica a ausência de participação nos problemas reias da sociedade civil. O terceiro estado era composto, em sua grande maioria, por burgueses com ideias iluministas. É importante ressaltar que Hobsbawm foi um intelectual marxista e seguia o materialismo histórico e dialético. Para Hobsbawm a burguesia, em sua posição de oprimida, era a classe revolucionária logo suas ideias de liberdade, igualdade e fraternidade se contrapunham com a reacionária aristocracia. A burguesia aqui vislumbrava uma sociedade justa e igual, onde todos que se esforçassem alcançariam a riqueza e não mais conseguido de forma hereditária, em suma utópica. O primeiro passo era o constitucionalismo na França que acarretaria em diversas mudanças; o fim do privilégio, o poder pelo mérito, o fim do direito divino, que também era uma forma de privilégio. A Revolução desencadeou assim que foi convocada pelo terceiro estado a Assembléia Nacional que objetivava reformar a constituição. O sucesso se deu pelo fato do terceiro estado estar representando também os camponeses e os trabalhadores pobres da cidade e não mais uma minoria contra a resistência unificadora do rei e das ordens privilegiadas. A estrutura monárquica que se sustentava no Antigo Regime foi arruinada com a implantação dos Direitos do Homem e do Cidadão. A Constituição de 1791 repeliu a abundante democracia por meio de uma monarquia fundamentada no direito do voto censitário dos “cidadãos”. Em resposta do outro lado a corte ainda conspirava contra a Revolução. Revoluções não são necessariamente sangrentas. No caso da França, a revolução poderia ter acontecido com tranquilidade: a assembléia faria a nova Constituição e todos passariam a obedecê-la. Na verdade, as revoluções são sangrentas porque as antigas classes dominantes usam a violência para impedir a perda de privilégio, o que de fato aconteceu na França com a fuga do rei Luís XVI e o início de uma guerra – com auxílio internacional – contra a revolução que portanto resultou em uma revolução sangrenta. Logo após a guerra a monarquia foi definitivamente derrubada, e foi criada uma República estabelecendo assim uma nova era na história da humanidade! Surgiram dois grupos políticos; os girondinos representando a alta burguesia e os jacobinos representando a baixa burguesia e os sans-cullotes. Os jacobinos venceriam os girondinos dando início à República Jacobina.

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O povo toma a bastilha, símbolo da opressão monárquica, pegam em armas, discutem democraticamente e decidem ser sujeitos da História.

O sociólogo político estadunidense Barrington Moore Jr. aponta uma visão diferente da Revolução Francesa. Moore trabalha com a ideia de que a Revolução só ocorreria por exclusividade dos sans-cullotes e dos camponeses. Eles – os sans-cullotes – fizeram a revolução burguesa na França e os camponeses determinaram até que ponto ela poderia chegar. Para Moore a necessidade de se obter alimentos em Paris mostra a importância das mudanças ocorridas também no campo. Caso os camponeses se rebelassem – como ocorreu em diversas vezes no período da Revolução – as cidades seriam fortemente afetadas o que gerou uma relação de interdependência e negociação de direitos.

A importância da teorização sobre a Revolução Francesa é necessária pois se trata de um marco para a história mundial. Suas consequências nos influenciam até hoje e junto a ela o iluminismo que buscou a unidade da espécie humana. A busca pela verdade através da ciência em vez da religião, uma ética universal, a liberdade e igualdade são passos fundamentais para a nossa sociedade pois antes nos prendiamos em dogmas que não apresentavam explicações ontológicas algumas, só justificam opressões.

Bibliografia

• Darnton, Robert. Os best-sellers proibidos da França pré revolucionária. São Paulo: Companhia de Letras, 1998.
•_________. Boêmia literária e revolução: o submundo das letras no Antigo Regime. São Paulo: Companhia de Letras, 1987.
• Moore Jr, Barrington. As origem sociais da ditadura e democracia. São Paulo: Martins Fontes, 1983.
• Hobsbawm, Eric J. A era das revoluções: Europa 1789-1848. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.
• Koselleck, Reinhart. Crítica e crise: uma contribuição à patogênese do mundo burguês. Rio de Janeiro: EDUERJ: Contraponto, 1999.

http://www.universoracionalista.org/uma-visao-teorica-da-revolucao-francesa/

Editado por Faabs
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Aqui no meu condominio tem muitos carros com adesivos maçônicos, é um condominio de classe média, aliás um bairro de classe média, em geral, os carros que possuem os adesivos aqui são na maioria carros comuns, nada de importados nem de carros de alto valor (70 mil +)

Tenho uma duvida: como ele faz pra subir de grau? Existem metas ou algo assim?

Eu sei que o maior é um tal de "Grão-Mestre", mas depois desse Grau 33 q vcs falam, tem o 34 tbm ou esse aí é o ultimo?

Enviado do meu iPhone usando Tapatalk

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Em 23/03/2016 at 23:10, lukao1993 disse:

Tem um conhecido meu que estava competindo uma vaga de alto nível com um maçom. O então chefe de ambos disse para o meu conhecido que se ele quisesse a vaga ele teria que entrar para a maçonaria, caso contrário ele daria a vaga para o outro candidato que seria favorecido apenas pelo fato de participar do grupo.Isso deve acontecer bastante e a gente nem fica sabendo.

 

Se não há o que esconder então não deveria haver tanto segredo para quem não é membro. Coisas boas devem ser expostas a luz ao contrátio do mal que se esconde. 

 

 

Cara, ele daria a vaga para o outro empregado não só por ele ''ser da maçonaria'', mas sim por questão de afinidade e lealdade que existem entre os irmãos da maçonaria. 

Se um maçom viaja pra fora do país, por exemplo. Se existe um ''grupo'' maçom na cidade pra onde você vai viajar, os caras brigam pra ti ficar na casa de algum deles. E se tu decidir ficar em um hotel por exemplo, eles ficam putos :P. Vocês nunca se viram na vida, mas mesmo assim existe um sentimento mútuo de cumplicidade e camaradagem, sacou ?.

 

Em 24/03/2016 at 14:14, Danilo Z disse:

O fato de vc querer assistir a uma reunião e não poder já indica que tem algo errado ali, não é como numa Igreja onde vc entra e assiste aos cultos e missas quando quiser, vc tem que ser convidado...e a reunião pra iniciante com certeza é diferente das outras, obvio.

 

Ai é onde você se engana, meu caro. 

Todo mundo pode ir numa missa, em um culto, etc. Mas quero ver te deixarem entrar numa reunião INTERNA de uma igreja católica, por exemplo. Não te deixam entrar nem a pau ! Mas nem por isso a igreja católica é coisa do tinhoso, certo ?

 

Primeiramente, existem reuniões abertas ao público na maçonaria, como as reuniões de posse por exemplo. Mas a cerca de outras reuniões, não é qualquer um que pode participar por que as reuniões não são ''cultos'' ou missas, são reuniões internas. Claro, tem toda uma parte ritualística e tals, mas o resto do tempo das reuniões é gastado planejando atividades, filantropias, debatendo, etc.

Editado por Frango Teen
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2 horas atrás, Frango Teen disse:

 

Cara, ele daria a vaga para o outro empregado não só por ele ''ser da maçonaria'', mas sim por questão de afinidade e lealdade que existem entre os irmãos da maçonaria. 

Se um maçom viaja pra fora do país, por exemplo. Se existe um ''grupo'' maçom na cidade pra onde você vai viajar, os caras brigam pra ti ficar na casa de algum deles. E se tu decidir ficar em um hotel por exemplo, eles ficam putos :P. Vocês nunca se viram na vida, mas mesmo assim existe um sentimento mútuo de cumplicidade e camaradagem, sacou ?.

 

 

 

Na questão da camaradagem, hospitalidade eu acho beleza, agora dar preferencia pra alguém quando um cargo profissional está em jogo eu acho sacanagem. Não é pq o cara é seu amigo que ele é a melhor opção. O cargo deve ser dado ao melhor profissional.

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59 minutos atrás, lukao1993 disse:

Na questão da camaradagem, hospitalidade eu acho beleza, agora dar preferencia pra alguém quando um cargo profissional está em jogo eu acho sacanagem. Não é pq o cara é seu amigo que ele é a melhor opção. O cargo deve ser dado ao melhor profissional.

Como se o mundo não fosse sacana.

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Olha, por favor me desculpe quem é adepto ou simpatizante da maçonaria, mas eu vou deixar a minha opinião sobre esse assunto...

 

Eu acho esse negócio de maçonaria uma coisa totalmente desvirtuada e contraditória. Na minha opinião, os maiores ignorantes são justamente aqueles que se acham superiores aos outros de alguma forma. Esconder-se atrás de simbolismos e rituais me lembra da ignorância vivida na Idade Média !!

É incrível a capacidade que algumas pessoas ou grupos tem de tentarem DESESPERADAMENTE se DIFERENCIAR de outras pessoas ou grupos !! Tem sempre que haver uma panelinha !! Ninguém é diferente de ninguém !! A podridão pode existir dentro da cabeça de QUALQUER ser humano, seja ele uma pessoa humilde ou um representante da alta sociedade !! Está cheio de corruptos, pedófilos e vigaristas na maçonaria !! Assim como em qualquer outro lugar !! Mas com um agravante, o maçom ainda tem a petulância de se achar mais inteligente e mais especial do que os demais... 

Eu acho o seguinte, quem é inteligente de verdade e faz a diferença, são aquelas pessoas que trabalham e tentam melhorar o mundo em que vivem !! Quem faz isso, não tem tempo para perder com rituais, simbologias e passagens secretas !! Enquanto os maçons constroem monumentos que fazem alusão ao seu simbologismo, um médico sem fronteiras está lá na África combatendo na linha de frente a miséria humana...

O dia em que houver um grupo de pessoas que "caguem cheiroso", eu passarei a apoiar as sociedades secretas...até lá, está todo mundo na mesma merda !!

 

Editado por perverso
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Em 22/03/2016 at 19:17, BDM disse:

-Um dos landmarks, ou príncipios/diretrizes pra ser maçom, é acreditar em um criador/arquiteto do universo (GAU).

 Tanto faz se você é católico, protestante, ou acredita em deuses pagãos.

 

 

Católicos são proibidos de serem maçons ou comunistas sob pena de excomunhão. Já judeus + protestantes adoram a maçonaria. Note que a rev. francesa tem como lema o lema da maçonaria. O protestantismo também corroborou no iluminismo, no individualismo e no racionalismo (quando lutero individualiza a leitura das escrituras). Enfim, tá tudo no mesmo barco. 

 

Quem tem dúvidas que a maçonaria é judaico-protestante, leia os excertos:

 

Alberto J. Triana, no seu livro Maçonaria... História dos Irmãos: “No que diz respeito à antiga Maçonaria, reina uma grande obscuridade, que deu lugar à formulação de inúmeras hipóteses, muitas delas improváveis, absurdas e ridículas. Por exemplo: que a Ordem foi iniciada pelo Pai Eterno, no Paraíso Terrestre; que a data de fundação remonta ao nosso primeiro pai, Adão; ou a Lameque, que matou Caim, que matou Abel; ou a Zoroastro, líder supremo dos magos e fundador do Masdeísmo (religião persa codificada nos livros sagrados do Zend-Avesta); ou a Confúcio, fundador da religião dos chineses; ou a Pitágoras, filósofo e matemático grego, fundador do Pitagorismo... Existem inúmeras semelhanças entre o Judaísmo e a Maçonaria. Por outro lado, a obscuridade das origens da Maçonaria é uma tática que os Maçons empregam para dificultar a investigação dos seus objetivos fundamentais. Entretanto, apesar de que, historicamente, a origem não tem sido capaz de ser demonstrada, é fato que os judeus, bem como os protestantes, acomodaram-se facilmente aos desígnios da Maçonaria, porque tanto o Judaísmo moderno quanto o Protestantismo sofrem a mesma crise em suas crenças religiosas, „e porque tudo que é claramente contra o Cristianismo protege, de forma semelhante, o Judaísmo‟”. 

 

Mariano Tirado-Rojas, Maçom convertido, afirma – de acordo com Triana – que a Ordem foi fundada depois da “Diáspora” ou dispersão dos judeus; quando Jerusalém foi destruída pelos romanos no ano 70; que tudo sempre permanece encoberto; que a Maçonaria usou as associações de construtores artesãos medievais para os seus propósitos; e que ela teve sucesso em conquistar membros entre os cavaleiros cruzados na Terra Santa.

 

Joseph Lehman, sacerdote católico, escreveu o seguinte: “A origem da Francomaçonaria deve ser atribuída ao Judaísmo, certamente não ao Judaísmo na sua totalidade, mas ao Judaísmo pervertido”. 

 

Nicolas Serra-Caussa postula: “O inventor, fundador ou introdutor do sistema maçônico, se não era um judeu de circuncisão, era muito mais um judeu de coração, o melhor dos circuncisos, pois a Maçonaria exala Judaísmo pelos seus quatro cantos”. 

 

O rabino Isaac Wise escreveu, em 1855: “A Maçonaria é uma instituição judaica, cuja história, graus, tarefas, sinais e explicações possuem natureza judaica, do princípio ao fim”. 

 

O historiador judeu Bernard Lazare registrou: “É evidente que havia apenas judeus e judeus cabalísticos na origem da Maçonaria”. 

 

E, finalmente, Hertzel, que fundou o Sionismo em 1897, na Suíça, afirmou: “As lojas maçônicas estabelecidas em todo o mundo nos ajudam a alcançar nossa intendência. Aqueles porcos, os Maçons não judeus, nunca vão entender o objetivo final da Maçonaria”. 

 

 

Fonte : "Dissipando as Trevas. História da Origem da Maçonaria", de Samuel Lawrence, pág. 67 e 68.

 

“É certo que havia judeus junto ao berço da Maçonaria – judeus cabalistas, como alguns ritos que foram preservados o comprovam. Nos anos que precederam a Revolução Francesa, eles muito provavelmente entraram em grande número nos conselhos da sociedade e fundaram suas próprias sociedades secretas. Havia judeus ao redor de Weishaupt, e Martinez de Pasqualis, um judeu de origem portuguesa, organizou vários grupos de Illuminati na França, recrutando muitos adeptos, a quem ensinava a doutrina da reintegração. As lojas fundadas por Martinez eram místicas, enquanto as outras ordens da Maçonaria eram mais racionalistas. Isso permite dizer que as sociedades secretas representavam os dois lados da mente judaica: racionalização prática e panteísmo.”
(Bernard Lazare, L'Antisemitisme)

 

Edit.:

 

Mais:

 

“Lemos na segunda edição (Londres, 1738) da Constituição de Anderson-Desaguliers que o maçom deve ‘observar como verdadeiro noaquita a lei moral’.  Na revista do Grande Oriente d’Italia, ‘Hiram’ (Nov., 1992), na recensão do livro ‘Israele e l’umanitá’, se lê a frase do rabino cabalista Benamozegh: ‘É certo que a teologia maçônica corresponde bem à da Cabala’.  O que significa?

Um grande especialista, o rabino Benamozegh, explica ainda melhor: ‘O judaísmo admite um duplo culto: [o culto leigo, noaquita, da humanidade e o culto de Israel, sacerdotal] (...) O elo que no judaísmo, reunia os dois cultos... é a organização do gênero humano em sacerdotes [os israelitas] e os leigos [os não israelitas]... O cumprimento da lei noaquita [é]... o mínimo de religião e de moral ao qual nenhuma sociedade no mundo pode renunciar, se não quer extinguir-se irremediavelmente... [o noaquita] é um estrangeiro não submetido à religião mosaica.  Trata-se dos ‘prosélitos da porta’ [não completamente convertidos ao judaísmo] que são concidadãos sem serem correligionários; diferenciam-se dos ‘prosélitos de justiça’, que são convertidos completamente ao judaísmo. (...)

O noaquita (o prosélito da porta) não era submetido à circuncisão... é somente o gentio que aceitou os sete preceitos de Noé e não é contado como circuncidado, nem baptizado... ‘O maçom a submeter à lei noaquita, não é pois mais que o fiel leigo do sacerdote judeu, que é submisso à lei mosaica, ou melhor, talmúdica. [...] Quando Salomão procedeu ao recenseamento de estrangeiros, ou noaquitas (os maçons de hoje),... [estes] foram designados para trabalhar na edificação do Templo [...]  Portanto, o maçom, o hodierno noaquita, de livre escolha deve construir o templo de Israel, na submissão ao judeu, seu sacerdote e mestre [...]  Foi Hiram, que ao pedido de Salomão, forneceu os materiais e os artesãos necessários para a construção do Templo.  (...) Hiram, que a Escritura tem o cuidado de indicar como filho de mãe hebréia e de pai originário de Tiro, como se na sua pessoa Israel e os Gentios se associassem para a obra divina’.  ‘Construir o templo significa fundar a religião universal na qual o judeu é o sacerdote e o maçom simples fiel’.  ‘A unidade do gênero humano para a qual judeus e maçons trabalham – comenta De Poncins – é a unificação do mundo sob a lei judaica’.”

(Arai Daniele, Segredo de Fátima ou Perfídia em Roma?, Editora Promissio, pp. 149-150)

 

Em 23/03/2016 at 21:05, Norton disse:

 

Ou seja não tem nenhum maçom(pedreiro) na maçonaria. O deus deles é o dinheiro está bem clara a mensagem. Não só nesta, mas nas demais sociedades secretas existe essa prática desleal de proteger um membro. As vezes o sujeito vai bem melhor que outro, e é preterido no processo de escolha e nem imagina isso. Alias aqui no Rio, na entrada de todas as cidades tem uma grande escultura maçom.

 

Engano seu. A arquitetura sagrada é praticada até hoje. Um número grande de arquitetos são maçons. Portanto, há pedreiros na maçonaria, ou "arquiteton", carpinteiro do grego.

 

 

Editado por FrangoEctomorfo
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17 horas atrás, Frango Teen disse:

 

 

Ai é onde você se engana, meu caro. 

Todo mundo pode ir numa missa, em um culto, etc. Mas quero ver te deixarem entrar numa reunião INTERNA de uma igreja católica, por exemplo. Não te deixam entrar nem a pau ! Mas nem por isso a igreja católica é coisa do tinhoso, certo ?

e quem disse que a Igreja Católica obedece aos mandamento bíblicos???

 

Primeiramente, existem reuniões abertas ao público na maçonaria, como as reuniões de posse por exemplo.

sim, que obviamente devem ser completamente diferentes de reuniões dos maçons graus elevados.

Mas a cerca de outras reuniões, não é qualquer um que pode participar por que as reuniões não são ''cultos'' ou missas, são reuniões internas.

achismo seu.

Na Igreja onde frequento TODOS podem assistir as reuniões , e isso e até incentivado.Coisa que não acontece na Igreja Católica...na maçonaria ...


 

 

9 horas atrás, FrangoEctomorfo disse:

 

Católicos são proibidos de serem maçons ou comunistas sob pena de excomunhão. Já judeus + protestantes adoram a maçonaria. 


Negativo.

Vc generalizou e cometeu um erro enorme. Quando vc usa a palavra ''protestantes'' está falando de TODOS os não católicos.

EU SOU protestante , e sendo protestante e seguidor das doutrinas cristãs sou PROIBIDO de seguir ordens ou costumes que vão contra os mandamentos de Cristo , coisa que com certeza terei que fazer se entrar para maçonaria.

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