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Postado (editado)
Em 07/10/2024 em 14:52, DiogoLacerda disse:

mas em relação a gordura saturada eu acho desnecessário esse medo todo que a galera tem em relação a ela, ainda mais que vem de alimentos da natureza, em relação a saude é superior ao óleo de soja

Isso é falácia naturalista... Tem uma porrada de coisa que vem da natureza que faz mal e mais outro tanto de coisas sintéticas que fazem bem. Existe alguma controvérsia na literatura (embora a maioria do artigos 'pró-saturadas' seja de baixa qualidade), mas o consenso atual é o seguinte: https://abccardiol.org/wp-content/uploads/articles_xml/0066-782X-abc-116-01-0160/0066-782X-abc-116-01-0160.x44344.pdf

Apesar das importantes ações biológicas que desempenham,
o alto consumo de SAT tem efeito deletério no metabolismo de
lípides e risco cardiovascular,94,95 pois elevam as concentrações
plasmáticas de LDLc, um dos principais fatores de risco para
o desenvolvimento de aterosclerose e, consequentemente,
DCV
.11 Extensa revisão sistemática conduzida pela Biblioteca
Cochrane, em 2015, mostrou que a diminuição do consumo
de saturados reduziu em 17% os eventos cardiovasculares,
comparado com a dieta habitual
.96 Além disso, análise de
um subgrupo de estudos da mesma metanálise que avaliou a
substituição de SAT por POLI mostrou redução de 27% nos
eventos cardiovasculares. Por essa razão, as recomendações
nutricionais para redução do risco cardiovascular contemplam
redução do consumo de SAT
.

Estudo de coorte prospectivo que investigou 83.349 mulheres
e 42.884 homens, de 1986 a 2012, mostrou que a substituição
isocalórica de 5% das energias provenientes de saturados por
MONO ou POLI foi associada à redução na mortalidade total
estimada em 13% e 27%, respectivamente. Além disso, a
substituição de SAT por POLI reduziu o risco de mortalidade
por DCV, câncer e doenças neurodegenerativas 93. Estudos de
intervenção mostraram que a substituição isocalórica de 10%
dos SAT por POLI reduz o risco de eventos cardiovasculares em
27%111 e substituição de 5% reduz o risco de DAC em 10%.94
A substituição isocalórica (1% do VCT) de saturados (12:0 a
18:0) por carboidratos complexos reduziu o risco de doença
coronariana, conforme demonstrado na análise dos estudos HPS
(Health Professional Study) e o NHS.55

Estudo de coorte prospectivo envolvendo 84.628 mulheres
e 42.908 homens evidenciou que a substituição isocalórica de
saturados (5% VCT) por carboidratos complexos foi associada à
redução de 11% no risco de doença coronariana.58 Da mesma
forma, a substituição isocalórica de apenas 1% do VCT sob a
forma de SAT (12:0 a 18:0) por carboidratos complexos reduziu
o risco de doença coronariana.

A recomendação atual da SBC é limitar em 10% da ingesta calórica às gorduras saturadas. Numa dieta de 3000 kcal, dá ~30 g de gordura saturada, o que é bem fácil de ultrapassar mesmo sem o intuito, quanto mais trocando óleos vegetais por banha.

Editado por Super Ogro

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Postado
Em 07/10/2024 em 17:08, Super Ogro disse:

Isso é falácia naturalista... Tem uma porrada de coisa que vem da natureza que faz mal e mais outro tanto de coisas sintéticas que fazem bem. Existe alguma controvérsia na literatura (embora a maioria do artigos 'pró-saturadas' seja de baixa qualidade), mas o consenso atual é o seguinte: https://abccardiol.org/wp-content/uploads/articles_xml/0066-782X-abc-116-01-0160/0066-782X-abc-116-01-0160.x44344.pdf

Apesar das importantes ações biológicas que desempenham,
o alto consumo de SAT tem efeito deletério no metabolismo de
lípides e risco cardiovascular,94,95 pois elevam as concentrações
plasmáticas de LDLc, um dos principais fatores de risco para
o desenvolvimento de aterosclerose e, consequentemente,
DCV
.11 Extensa revisão sistemática conduzida pela Biblioteca
Cochrane, em 2015, mostrou que a diminuição do consumo
de saturados reduziu em 17% os eventos cardiovasculares,
comparado com a dieta habitual
.96 Além disso, análise de
um subgrupo de estudos da mesma metanálise que avaliou a
substituição de SAT por POLI mostrou redução de 27% nos
eventos cardiovasculares. Por essa razão, as recomendações
nutricionais para redução do risco cardiovascular contemplam
redução do consumo de SAT
.

Estudo de coorte prospectivo que investigou 83.349 mulheres
e 42.884 homens, de 1986 a 2012, mostrou que a substituição
isocalórica de 5% das energias provenientes de saturados por
MONO ou POLI foi associada à redução na mortalidade total
estimada em 13% e 27%, respectivamente. Além disso, a
substituição de SAT por POLI reduziu o risco de mortalidade
por DCV, câncer e doenças neurodegenerativas 93. Estudos de
intervenção mostraram que a substituição isocalórica de 10%
dos SAT por POLI reduz o risco de eventos cardiovasculares em
27%111 e substituição de 5% reduz o risco de DAC em 10%.94
A substituição isocalórica (1% do VCT) de saturados (12:0 a
18:0) por carboidratos complexos reduziu o risco de doença
coronariana, conforme demonstrado na análise dos estudos HPS
(Health Professional Study) e o NHS.55

Estudo de coorte prospectivo envolvendo 84.628 mulheres
e 42.908 homens evidenciou que a substituição isocalórica de
saturados (5% VCT) por carboidratos complexos foi associada à
redução de 11% no risco de doença coronariana.58 Da mesma
forma, a substituição isocalórica de apenas 1% do VCT sob a
forma de SAT (12:0 a 18:0) por carboidratos complexos reduziu
o risco de doença coronariana.

A recomendação atual da SBC é limitar em 10% da ingesta calórica às gorduras saturadas. Numa dieta de 3000 kcal, dá ~30 g de gordura saturada, o que é bem fácil de ultrapassar mesmo sem o intuito, quanto mais trocando óleos vegetais por banha.

Tudo em excesso é bosta.

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