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Filtrando o protetor solar
 

Agora parece que o verão chegou mesmo, né? Tempo tá “firmando” e parece que não vai chover tão cedo assim... Mas quando falamos de verão então lembramos de sol, e aí lembramos de praia, piscina etc. Logo já nos imaginamos nesses lugares curtindo esse sol expostos a ele apenas de sungas e biquínis. E como é de se esperar, o que mais se recomenda nessa época, além de uma boa hidratação, é também o uso do protetor solar, né? Pois bem, vamos falar um pouco sobre isso...

Sempre que vamos comprar o tal protetor solar, nos deparamos com a proteção UVA/UVB descritos no rótulo. O que quer dizer isso?

Temos 3 tipos de raios ultravioletas: A, B e C. O UVC (onda curta) não é capaz de nos atingir, pois é totalmente absorvido pelo oxigênio e pelo ozônio na atmosfera. Já o UVB (onda média) que chega até nós, representa cerca de 5% do total de raios ultravioletas capazes de nos atingir, sendo que ele não é capaz de ultrapassar nossa pele. E ainda temos o UVA (onda longa), que chega em maior parte com cerca de 95% desses raios. Esse último, sim, que devemos nos preocupar por ser relacionado com câncer de pele.

Agora o problema é que a graaaaande parte dos filtros solares que compramos na farmácia bloqueiam o UVB, que não seria necessário, e não bloqueiam o UVA, esse que é o então causador de câncer. Dessa forma você passa o protetor acreditando estar protegido... só que não Emoticon wink.

Um outro problema é uma substanciazinha encontrada também na maior parte desses filtros: o 4-metil benzilideno cânfora (4-MBC). Essa substância trata-se de um tipo de xenoestrógeno que, quando absorvido pela pele, passa a ocupar seus receptores de estrógeno e ali permanecem para sempre. Permanecem, pois, a grande maioria dos xenoestrógenos não são biodegradáveis e saem apenas através da transpiração. Assim, eles ficam por muito tempo ali causando vários tipos de males, entre eles a predominância estrogênica (relacionado com vários tipos de doenças como câncer de próstata e de mama além da obesidade) e a disfunção da tiroide causando acúmulo de gordura, a ativação do gene MCF-7 (responsável pelo câncer de mama), etc. Cada problema gerado aí acaba trazendo consigo mais um monte de problemas.

Ainda sim vemos pessoas que gostam de comprar filtro solar com maior Fator de Proteção Solar (FPS). Fato é que esse FPS corresponde ao tempo que você leva para começar a queimar no sol multiplicado pelo número desse FPS. Sendo assim, se você leva cerca de 15 minutos para começar a queimar no sol, um protetor de FPS 30 irá proteger você por 30x15 minutos = 450 minutos ou 7 horas e 30 minutos. Agora e se for um FPS de 100? 100x15 minutos = 1500 minutos ou então 25 horas. Isso mesmo, 25 horas. Você vai ficar 25 horas debaixo do sol? Mesmo que você queira eu acho impossível. Dessa forma, vemos que um fator 30 já estaria mais do que suficiente.

Então qual a melhor saída nesse caso? Procure protetores livres de 4-MBC e que possuam Tinosorb como princípio ativo com um PPD (Persistent Pigment Darkening) de pelo menos 1/3 em relação ao FPS. Esse sim protege do UVA, não engorda e ainda não dá câncer .

Ah, não esqueça de suplementar com suas 5000ui de vitamina D3. Assim já dá para compensar o tempo que não ficou exposto ao sol e garantir ótimos níveis desse hormônio tão fundamental para nossa saúde.

Abraços e tenham um bom dia.

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Cássio, danadão, e as fontes sobre câncer, desregulação hormonal, etc?

Na minha opinião, o fato do FPS ser 30,60, 1000 não garante mais proteção real (é mais marketing do que qualquer outra coisa). Seria muito melhor se usassem o FPS 15 adequadamente, o problema é que isso não acontece.

 

 

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