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Andei pesquisando sobre o efeito do jejum intermitente sobre marcadores inflamatórios.

 

É pacífico que restrição calórica e perda de peso melhoram esses marcadores. E jejum intermitente costuma provocar restrição calórica. Então fica a dúvida se jejum sem restrição calórica tem o potencial de melhorar marcadores inflamatórios.

 

Encontrei dois estudos do mesmo grupo que afirmam que há melhora:


https://translational-medicine.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12967-016-1044-0

 

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC10115489/

 

Tem esse review que também afirma que há melhora, mas não sei se levou em consideração a perda de peso:

 

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9228511/

 

Por fim, encontrei esse review que afirma que sem perda de peso significativa não melhora os marcadores:


https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/37139450/

 

Alguém chegou a estudar esse tema? @SaBiih, vc que faz jejum há tempos chegou a pesquisar algo sobre isso? @cadumonteiro, sabe isso?

 

Eu estou considerando testar só comer depois dos treinos, oq deve promover um jejum de ~16h por dia, na tentativa de melhorar os níveis de inflamação.

 

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Postado
Em 09/05/2023 em 23:17, cadumonteiro disse:

 

Valeu pela aula, Cadu!

 

Minha dúvida ficou mais por conta desses dois estudos (um é follow up do outro):

 

https://translational-medicine.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12967-016-1044-0

 

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC10115489/

 

Os caras eram magros (~15% de BF), aparentemente saudáveis e treinavam, portanto não sedentários. Não houve perda de peso significativa (~1kg em 2 meses), no entanto houve melhora nos marcadores inflamatórios no grupo do jejum.

 

Algumas características importantes desse estudo:

 

Citar

A key point of the TRF approach utilized in the present study is that total daily calorie intake remained the same while the frequency of meals (i.e. time between meals) was altered. This is dissimilar to many other IF regimens. 

 

Citar

Although IF has received a great amount of attention in recent years, the majority of studies have investigated the effects of IF in overweight, obese or dyslipidemic subjects [1921, 4750]. However, little is known about the effects of such nutritional regimens in athletes, and more specifically, in body builders or resistance-trained individuals. The present study provides the first in-depth investigation of IF in this population of athletes

 

Citar

The concurrent increase in adiponectin and decrease in insulin may be related to modulation of insulin sensitivity, as adiponectin concentrations have been positively correlated with insulin sensitivity [21, 50, 63, 64]. Moreover, related to the well-known anti-inflammatory effect of adiponectin, it is possible that the reduction of inflammatory markers is related to the improvement of insulin sensitivity. Inflammation plays an pivotal role in insulin resistance development through different cytokines that influence numerous molecular pathways. For example, insulin resistance could be triggered by TNF-α via JNK and IKKβ/NF-κB (jun amino-terminal kinase/inhibitor of NF-κβ kinase) pathways, which may increase serine/threonine phosphorylation of insulin receptor substrate 1. Moreover IL-6 could decrease insulin sensitivity in skeletal muscle by inducing toll-like receptor-4 (TLR-4) gene expression through STAT3 (activator of transcription 3) activation. This relationship is potentially bidirectional as the activation of IKKβ/NF-κB signalling could, in turn, stimulate the production of TNF-α [65]. Modulation of some of these inflammatory markers by IF was seen in the present study: TNF-α and IL-1β were lower in the TRF group than ND at the conclusion of the study, while IL-6 appeared to decrease in the TRF group, but was not significantly different from ND. 

 

Citar

In conclusion, our results suggest that the modified IF employed in this study: TRF with 16 h of fasting and 8 h of feeding, could be beneficial in resistance trained individuals to improve health-related biomarkers

 

Postado
Em 10/05/2023 em 09:26, Lucas, o Schrödinger disse:

entanto houve melhora nos marcadores inflamatórios no grupo do jejum.

Muito provável por conta de serem treinados, terem já um ambiente mais saudável e estável, então as flutuações são mais facilmente mensuráveis.

 

Outra coisa tbm q tem muito peso nesses estudos e eu esqueci de mencionar e acaba servindo de munição pra quem defende que existem alimentos inflamatórios:

 

Alguns alimentos realmente geram algumas sinalizações de marcadores inflamatórios como embutidos, leite, carne vermelha e gordura saturada.

Mas é coisa irrelevante e em pouco tempo normaliza, não necessariamente é o alimento que causa a resposta mas o próprio alimento pode conter traços ou moléculas marcadoras, mas o contexto geral que vai determinar se isso é prejudicial ou não.

 

E por isso o jejum acaba gerando esse quadro de redução de marcadores.

Postado

Hoje teve um treininho leve:

 

A Wide Grip Spotto Press 5 3 83;83;87;94;94 120 3seg de pausa 
B Split Squat 3 8 44 90 2 halteres 22kg
C Pull Up 4 6 7 120 Weighted

 

Hoje o cotovelo incomodou bem menos, mas o ombro incomodou de leve, mesmo com carga moderada.

 

É isso.

 

 

Postado

Último treino dessa semana que teve uma redução considerável de carga, quase um deload:

 

Treino 4 A Close Grip Incline Bench Press 4 8 70;75;80;80
  B Chest supported DB reverse FLy 3 12 9
    Triceps Pushdown 3 8 50
  C Hamstring Curl 3 10 0

 

No inclinado com pegada fechada eu fiz uma série a mais pq tava tentando achar a carga adequada (era pra um RPE 7).

 

O ombro incomodou mais que o habitual. E incomodou tanto no supino quanto no reverse fly. 
 

Fora isso, treininho leve e rápido.

 

É isso.

Postado
Em 14/05/2023 em 13:57, Guimers disse:

Close grip naquele vídeo é praticamente minha pegada normal kkkkk


É bem mais estreita que minha pegada atual, coisa de uns 6-8 dedos pra dentro de cada lado rsrrs

 

A máxima performance tende a acontecer com uma pegada com uma largura biacromial (distância de um acrômio ao outro vezes dois):

 

https://www.elitefts.com/education/how-to-find-your-perfect-bench-press-grip/

 

Testa sua performance nisso aí.

 

E eu já me arrependi de te falar pq vc vai me passar no supino sem nem treinar essa merda agora kkkk

Postado

Hoje teve esse supino lindão e sem dor:

 


Tomei corticoide esses dias e parece que tem WD nos ombros. 
 

120kg nunca subiram tão fácil. Esse foi o segundo set, o primeiro foi um tiquinho mais fácil. A máxima estimada voltou pra casa dos 140kg.

Postado
Em 16/05/2023 em 13:57, Lucas, o Schrödinger disse:

Hoje teve esse supino lindão e sem dor:

 


Tomei corticoide esses dias e parece que tem WD nos ombros. 
 

120kg nunca subiram tão fácil. Esse foi o segundo set, o primeiro foi um tiquinho mais fácil. A máxima estimada voltou pra casa dos 140kg.

apenas incrível!

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