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Postado (editado)
4 horas atrás, lukao1993 disse:

Pessoal, alguém já teve dor de cabeça ao fazer jejum intermitente?

 

Comecei a fazer IF uns 2 meses atrás mais ou menos e não tive nenhum peoblema até uns 3-4 dias atrás onde eu fico com dor de cabeça um pouco antes e pouco depois de quebrar o jejum, será que tem alguma ligação?

 

 

Estou em cetose há 33 dias, e por vezes, em decorrência da rotina, faço jejuns de 30-48h (às vezes mais). Não sinto dor de cabeça alguma... Nem fome, nem apetite pra lixos... Ando dormindo pouco (por conta de algumas tarefas) e com má qualidade... Mas meu rendimento ao longo do dia é ótimo... Atualmente estou dormindo 3-4h por noite, e não sinto sono ao longo do dia. Trabalho, treino, faço o que tenho de fazer, atenção e memorização estão perfeitas... Enfim cara, para a minha individualidade, jejuns ou a combinação jejum + cetose é perfeita. Me sinto plenamente vivo fazendo esse tipo de coisa

 

Já fiquei pouco mais de 96h (4 dias) sem comer nada, e também não senti dor de cabeça, nem fome... Estou bem acostumado ao jejum... Tu perguntou sobre jejum intermitente e tal... Mas eu estou tão acostumado com jejuns mais prolongados que IF pra mim nem chega tanto a ser um jejum, saka... Cada vez mais ando simpatizando com os protocolos de 1 ref/dia e tal...

 

Abraços

Editado por Pedro Luftwaffe
Postado
10 horas atrás, Pedro Luftwaffe disse:

 

 

Estou em cetose há 33 dias, e por vezes, em decorrência da rotina, faço jejuns de 30-48h (às vezes mais). Não sinto dor de cabeça alguma... Nem fome, nem apetite pra lixos... Ando dormindo pouco (por conta de algumas tarefas) e com má qualidade... Mas meu rendimento ao longo do dia é ótimo... Atualmente estou dormindo 3-4h por noite, e não sinto sono ao longo do dia. Trabalho, treino, faço o que tenho de fazer, atenção e memorização estão perfeitas... Enfim cara, para a minha individualidade, jejuns ou a combinação jejum + cetose é perfeita. Me sinto plenamente vivo fazendo esse tipo de coisa

 

Já fiquei pouco mais de 96h (4 dias) sem comer nada, e também não senti dor de cabeça, nem fome... Estou bem acostumado ao jejum... Tu perguntou sobre jejum intermitente e tal... Mas eu estou tão acostumado com jejuns mais prolongados que IF pra mim nem chega tanto a ser um jejum, saka... Cada vez mais ando simpatizando com os protocolos de 1 ref/dia e tal...

 

Abraços

Deve ser outra causa então. Eu já fiz jejum de 24h e também não tive problema nenhum, só um pouco de fome mesmo mas não senti nenhum tipo de mal estar.

 

 

Postado
15 horas atrás, lukao1993 disse:

Mas depois de um tempo passa?

Sim, vai acostumando e passa.

Se vc reparar, depois que faz uma boa refeição, uns 30minutos depois, a dor de cabeça passa.

Postado

Fiz um resumo do estudo citado pelo @Ricardo Queiroz neste post:

O estudo foi feito em humanos, não em ratos..embora ele faça comparações com os estudos com ratos :P, e compara os efeitos de uma refeição x 3 refeições diárias. Os pesquisadores concluíram que fazer uma refeição diária, mesmo sem restrição calórica, pode favorecer a perda de gordura em comparação a consumir as mesmas calorias distribuídas em 3 refeições.Não chegaram a uma conclusão do porquê isso ocorreu, mas levantam a hipótese de que pode ser decorrente de alterações metabólicas experimentadas ao se fazer apenas uma refeição ao dia.

============================================================

Um ensaio controlado de redução da frequência de refeição sem restrição calórica em adultos saudáveis, de peso normal e de meia-idade

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2645638/

 

1. A amostra:

 

35 homens e mulheres saudáveis com idades entre 40 e 50 anos foram recrutados. A inclusão no estudo foi baseada em um índice de massa corporal (IMC, em kg / m2) entre 18 e 25 e um padrão alimentar usual de 3 refeições / dia. Os sujeitos foram excluídos se relataram uso de tabaco, gravidez ou lactação recente, história de DCV ou uso de medicação para DCV, hipertensão, diabetes, condição psiquiátrica, câncer ou emprego em ocupações de alto risco (este último critério de exclusão se deve ao potencial de tonturas ou fraqueza durante a fase de refeição). 15 sujeitos completaram todas as fases.

 

2. O estudo:

 

Foi feito um crossover randomizado com dois períodos de tratamento de 8 semanas. Durante os períodos de tratamento, os sujeitos consumiram todas as suas calorias para manutenção do peso distribuídas em 3 refeições / dia (dieta de controle) ou 1 refeição / dia (dieta experimental). Um período de manutenção de 11 semanas foi incluído entre os tratamentos. A dieta de controle consistiu de 3 refeições / d (café da manhã, almoço e jantar) e a dieta experimental (ou 1 refeição / dia) consistiu na mesma quantidade diária de alimentos consumidos em um período de 4 h no começo da noite. Os indivíduos foram alimentados com um consumo de energia que iria manter o peso corporal, de modo que a frequência das refeições foi a única grande mudança em sua dieta durante o curso do estudo. O estudo foi um esforço colaborativo entre o Departamento de Agricultura dos EUA, Beltsville Human Nutrition Research Center (BHNRC, Beltsville, MD), e do Instituto Nacional sobre o Envelhecimento (NIA, Baltimore, MD).

3. Resultados:

Os indivíduos que completaram o estudo mantiveram seu peso corporal dentro de uma variação de 2kg de seu peso inicial ao longo do período de 6 meses. Não houve efeitos significativos do número de refeições na frequência cardíaca, temperatura corporal ou na maioria das variáveis de sangue medidas. No entanto, ao consumir uma refeição/dia, os indivíduos tiveram um aumento significativo na fome; modificação significativa da composição corporal, incluindo reduções na massa gorda; aumentos significativos na pressão arterial e nas concentrações totais de LDL e HDL-colesterol; e uma diminuição significativa nas concentrações de cortisol

(NT: na amostra de 1 refeição, as medidas eram feitas no início da noite, o que pode explicar a queda no cortisol).

 

É interessante que o peso corporal e a gordura corporal diminuíram na dieta de uma refeição/dia, o que pode ser parcialmente explicado por um pequeno déficit de 65 kcal no consumo diário de energia. Esta alteração na composição corporal também pode ser influenciada pelo efeito que os padrões alimentares poderiam ter na atividade metabólica. Ratos que seguiram uma dieta com várias refeições e, em seguida, uma dieta que consiste em uma refeição grande desenvolveram um aumento no fluxo de ácidos graxos livres dos depósitos de gordura e um aumento na gliconeogênese (24, 25). Alterações semelhantes no metabolismo podem ter ocorrido em nossos pacientes, o que pode ter contribuído para o peso e perda de massa gorda. A gliconeogênese começa tipicamente 4-6 h após a última refeição e torna-se inteiramente ativa enquanto os depósitos do glicogênio do fígado são esgotados. Ácidos graxos livres e aminoácidos que são substratos para a gliconeogênese são usados para o fornecimento de energia (26, 27).

 

4. Sobre os benefícios do jejum para saúde e longevidade em humanos:

 

Estudos anteriores documentaram melhorias na saúde e longevidade de ratos e camundongos mantidos em regime de jejum intermitente em que foram privados de alimento por um período de 24 horas todos os dias (5-9, 15, 16); nestes estudos, a dieta experimental resultou em reduções globais na ingestão calórica de até 30%. No entanto, em alguns estudos, a quantidade de restrição calórica foi pequena (5-10%) e as alterações fisiológicas foram relativamente grandes, o que sugere que o prolongado período de jejum contribuiu para os benefícios da dieta (8). Os presentes achados sugerem que, sem uma redução na ingestão calórica, uma dieta de frequência reduzida não proporciona grandes benefícios para a saúde em seres humanos. Melhorias na regulação da glicose e saúde cardiovascular em roedores ocorrem durante vários meses de jejum intermitente; o tempo durante o qual os indivíduos foram mantidos na dieta de uma refeição/dia no presente estudo pode, portanto, não ter sido suficiente para conseguir mudanças estáveis na fisiologia. Uma dieta a longo prazo com frequência reduzida que também inclua uma redução de 20-30% na ingestão calórica seria mais parecida com o regime de jejum intermitente que é amplamente utilizado em estudos com roedores.

5. Conclusão:

 

Em conclusão, a frequência de refeição alterada é viável em homens e mulheres saudáveis, de peso normal e de meia-idade. O consumo de uma refeição/d resultou em perda de peso e uma diminuição na massa gorda com pouca modificação no consumo calórico. Permanece obscuro se a frequência alterada da refeição conduziria às mudanças no peso e na composição corporal em sujeitos obesos.

Postado

Eu poderia até dar minha hipótese do porque isso acontece, mas na verdade, os estudos já foram postados no tópico

 

Insulina, sensibilidade a insulina, aumento de GH, etc, etc

Esse tópico é enorme e tem muito estudo bom postado, todos que querem discutir ou saber mais sobre o assunto devia reler o tópico todo

Postado

Eu li mas queria que alguém que soubesse por prática, ou mesmo teoricamente, se com 16 horas, e ainda com um pequeno superávit calórico, obtenho os benefícios do jejum intermitente.

Grato.

 

 

 

 

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Postado (editado)
12 horas atrás, Drick disse:

Eu li mas queria que alguém que soubesse por prática, ou mesmo teoricamente, se com 16 horas, e ainda com um pequeno superávit calórico, obtenho os benefícios do jejum intermitente.

Grato.

 

 

 

 

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Sim já colhe os benefícios. Leia o tópico desde o princípio tem muita informação boa, teste o jejum intermitente por tempo e frequência suficiente para tirar a conclusão por si mesmo. Tem gente que só fica na teoria e se limita por ela, não seja esse tipo pedante. É bom ganhar experiência e esta vem somente com a prática.

Editado por Norton

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