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Apesar de näo ser o assunto do tópico diretamente, por se tratar de um medicamento e näo de alimento, é bem curioso o caso.

Quanto o caso da patente, é o capitalismo trabalhando na sua forma mais plena. Quem desenvolveu näo quer abrir mäo do seu direito de patente, ou seja, da grana advinda da exploracäo e comercializacäo do que foi desenvolvido, e quem testa näo quer perder sua fatia do bolo. Será que eles procuraram institutos internacionais de países mais liberais em relacäo a medicamentos, como os EUA?

Quanto ao caso do cidadäo preso, é a triste realidade. Por mais que você queira ajudar as pessoas, você näo pode descumprir a lei. Laboratório caseiro, sem controle sanitário, vendendo substância näo testada nem regulamentada... Já pensou se eu, na tentativa de ajudar os pobres, monto um restaurante clandestino onde será servida comida gratuita, sem controle sanitário? Vou ter que arcar com quaisquer riscos que advenham da prática.

Pode parecer triste, pois a intencäo do cara é boa, é ótima, mas ele deveria haver procurado os meios corretos de fazê-lo.

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Postado

Eu acho o seguinte, é como já falei, imagina o lucro que o câncer dá para a indústria. Agora imagina se uma coisa simples como a alimentação ou até mesmo um medicamento simples solucionasse o problema da mesma forma. Você acha que iriam ficar felizes?

A indústria farmaceutica lucra muito, mas muito mesmo. Movimento bilhões por ano, eles tem muito poder. Eles tem muita influência.

Pode parecer conspiração isso, mas é a verdade. A ganancia está no homem, ele quer sempre mais. Doenças são criadas para vender um antidoto da empresa que já tem pronto. Isso a gente vê até em filmes e muitas vezes imaginamos que é ficção, mas é mais realidade do que pensamos.

Mais sobre a Fosfoetonolamina:

Petição para produção e distribuição da Fosfoetonolamina

Postado (editado)

Matheus, a teoria da Raymond Rife é esdrúxula (isso porque não sei um adjetivo pior que esse)

Sério cara, está faltando um pouco de senso crítico aqui.

O proxy já falou bem, o câncer são inúmeras doenças, com características totalmente diferentes. É isso que torna a cura do câncer (como um todo) improvável. Existem mecanismos em comum, mas dificilmente o mesmo tratamento para glioblastoma será para câncer de próstata, por exemplo.

A expressão: "Foi descoberta a cura do câncer, mas a indústria farmacêutica [...]", em 100,01 % dos casos tem fundo falacioso e alimenta charlatões vendendo milagres.

Eu realmente não entendo como ainda há pessoas que acreditam nesse tipo de conspiração, em plena era da informação.

Imagine você, pesquisador há 20 anos da área oncológica, descobriu a tão famigerada cura universal do câncer. Agora você pode ganhar fama, dinheiro, prêmio Nobel e o caramba a 4. Fora o prestígio que o instituto que lhe financiou e/ou laboratório (caso o tratamento seja um medicamento) vão ganhar, que serão revertidos com toda certeza em mais pesquisas futuras e vão render bilhões enquanto durar a patente.

Mas não, industrias farmacêuticas concorrentes ameaçaram você de morte. Ta, e a quantidade de pesquisadores envolvidos? Fatalmente você deve saber que pesquisas como essas envolvem muita gente. Acha mesmo que essa info importantíssima não iria vazar?

Se lhe interessar: https://www.sciencebasedmedicine.org/the-hidden-cancer-cure/

Sobre a fosfoetanolamina, do pouco que eu li ela ainda carece de mais estudos, por essas e outras ainda não tem registro. Além disso, até onde eu vi é para o tratamento de leucemia e não todos os tipos de câncer.

Abraço e não me leve a mal.

Editado por Hitch
Postado

Não levo a mal não, Hitch. Eu gosto de discussões assim; cada um tem um ponto de vista, um sempre acrescenta algo ao outro.

Sobre Raymond Rife..

O que eu postei sobre ele, como eu falei, foi só pra exemplificar o outro post sobre a fosfoetanolamina. Não entrei no mérito dele ter conseguido ou não a "cura para o câncer".

Mas assim, ele foi uma pessoa brilhante, na minha opinião. Se ele descobriu mesmo a cura para o câncer eu já não sei, acredito que não necessariamente. Ele pode ter matado células cancerígenas, mas usar o método dele no corpo já são outros 500. Só que nós estamos falando de 1930.

Há 85 anos atrás ele tinha construído um microscópio com 60.000x de aumento. Pra época, isso ai não é pouca coisa não. Mesmo que o método que ele usou não tenha muita aplicabilidade no corpo, poderia sim ser de muita ajuda. Por que isso que é ciência, não?! Um conjunto de conhecimentos baseados em erros e acertos. Se há 85 anos atrás ele já tinha uma boa base, imagina continuar seus estudos durante esses 85 anos. Provavelmente algo de bom poderia sair sim, mesmo que, segundo você, sua teoria era esdrúxula.

Agora eu não sei se está faltando senso crítico aqui, ou vocês que estão usando de muito senso crítico. Por que as coisas que eu posto não são no intuito de "faça isso que vai matar todos os tipos de câncer e te prevenir para você nunca mais ter".

Sei que o proxy deu o parecer dele, e concordo em partes com o que ele disse, mas não concordo com tudo. Se não concordo com tudo eu dou meu parecer, ele não está certo 100% das vezes, assim como eu não estou e ninguém está.

Eu acredito sim que a alimentação tem um impacto significante no surgimento da neoplasia, tanto benigna quanto maligna. E se eu acredito isso vou tentar mostrar o porque disso. Não é por que um outro membro do fórum falou que não que eu vou mudar minha opinião.

Se é descoberto um tratamento para a cura de um determinado tipo de câncer, mas só funciona para aquele tipo específico, eu vou tratar essa descoberta como descaso só por que não é para todos os tipos de câncer? Não!

Os textos do post inicial podem não serem efetivos para todos os tipos de câncer, mas só por que não é pra todos os tipos então não vou falar sobre isso? Tem que tratar todos pra poder ser um bom tratamento?

Se a alimentação conseguir tratar que seja apenas um tipo de câncer, esse tratamento já vai ser melhor do que a pessoa ser submetida a quimioterapia, a radioterapia. Mas como só trata um tipo então não devemos falar, temos que ser mais criteriosos?

Acho que as coisas não são bem por ai, vocês estão sendo criterioso até demais. Não é por que algo não é eficaz em tudo que ele não é eficaz.

A fosfoetaetanolamina é um exemplo. Pode não ser eficiente contra todos os tipos de câncer, mas se ela for em apenas um, o tratamento com ela já vai ser melhor do que submeter o paciente a um tratamento com quimio e radio que agridem muito o corpo.

O link que você mandou não está abrindo aqui.

Abraço e também não me leve a mal. As vezes pode parecer que a discussão está uma "briga" mas não está não (pelo menos não da minha parte).

Postado

Abraço e também não me leve a mal. As vezes pode parecer que a discussão está uma "briga" mas não está não (pelo menos não da minha parte).

Isso é um alivio hehe

Porque se estivéssemos numa mesa de churrascaria, eu não teria que me explicar. O problema do fórum e qualquer outro meio de comunicação é que as vezes fica a mercê da interpretação e geralmente é quem está de fora da discussão que pensa que há uma briga, um racha ou uma polarização.

Sobre o Rife, a teoria do cara foi criar um aparelho que emitia vibrações absurdamente maiores e que poderiam matar vírus que causavam câncer. Isso mesmo, você não leu errado, vírus.

Percebe o quão esdruxula é essa teoria nos dias atuais? Sobre o microscópio não se sei nem se foi realmente de sua autoria, mas isso não vem ao caso.

E de maneira nenhuma eu quis dizer que suas intenções remetiam a algo como: "faça isso que vai matar todos os tipos de câncer e te prevenir para você nunca mais ter". Mas talvez você não tenha colocado os links que gostaria de colocar.

O próprio titulo do vídeo da fosfoetanolamina é uma prova:

USP DESCOBRE A CURA DO CANCER - Fosfoetanolamina REMÉDIO BARATO

Me diga você se não é sensacionalista rs

Pode parecer que eu sou pessimista, mas na verdade a medicina e todas áreas correlatas da saúde trabalham em cima de evidências (ou pelo menos deveriam).

fig02.jpg

E ai eu vou ser repetitivo, não há nenhuma evidência sólida disponível (ou seja, lá no topo da pirâmide) que respalde a alimentação no tratamento de qualquer câncer. No caso do glioblastoma, o que existe são ensaios clínicos em andamento e usando a dieta como tratamento conjunto.

Acreditar tudo bem, o que eu falo desde o começo é que não existe respaldo cientifico. Ai fica por conta do sujeito tentar ou não essa dieta. Poder até pode, mas deve? Acho difícil.

Como dizia meu avô, não dá para entrar no céu a força. Dieta tem algum impacto em doenças cardiovasculares, nas neoplasias é pouco provável, salvo o glioblastoma.

Abraço

Postado

Sim, o problema da escrita é essa, não há gesticulação, entonação de voz, expressão facial, etc. Ai fica a merce de quem lê à interpretação. Já tive problemas com isso, por isso ressaltei essa parte.. haha

Sobre RIfe eu não sabia que era baseado em matar vírus que causava câncer. Até onde eu sabia ele usava para matar sim vírus, bactérias e também células cancerígenas. Mas como disse, ele pode ter até ter matado, mas a aplicação disso no corpo já são outros 500, ou seja, não daria pra usar o mesmo método (mas isso até você falar isso ai do vírus, informação que eu não tinha). Mas em todo caso só citei ele por causa da história da fosfoetanolamina, pra fazer uma comparação.

Sim, o título do vídeo é bem sensacionalista. É aquela velha tática das palavras pra atrair a atenção das pessoas.

Mas em "defesa" do título do vídeo, eu até entendo colocarem algo assim, sensacionalista. É uma estratégia pra chamar a atenção; quem assistiria se fosse "saiba sobre a fosfoetanolamina"? Provavelmente quase ninguém. Como faço algumas coisas pra área de marketing, entendo os motivos de se usar de estratégias pra conseguir um número considerável de visualizações.

Entendo que a área da saúde trabalhe com evidencias científicas, e em nenhum momento discordo disso. Eu apoio e muito isso, sempre tem que ter algum respaldo cientifico. Não da pra simplesmente tirar uma ideia da cabeça e fazer todos seguirem como uma diretriz, como foi o caso da pirâmide alimentar; tem que haver estudos que apoiem a ideia. O que eu tenho falado é que as pesquisas são poucas por não se tratar de algo simples nessa parte voltada a alimentação.

E eu continuo com a opinião de que a alimentação tem impacto sim em neoplasias, não tanto quanto tem em doenças cardíacas, mas tem. Principalmente no que tange à prevenção.

Abraço.

  • 2 semanas depois...
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Jejum é aliado na luta contra o câncer

Pesquisa norte-americana sentencia: redução de alimentação atinge células malignas, até mesmo tumores metastáticos severos. Mas cientistas alertam quem tem a doença a não fazer nada em casa

Se não se pode com o inimigo, mate-o de fome – pelo menos, quando o adversário é o câncer. Um estudo publicado na edição de ontem da revista Science Translational Medicine descreve resultados animadores na luta contra a doença, obtidos por meio de uma abordagem inédita. Em vez de ir atrás de uma fórmula farmacêutica mágica, pesquisadores da Universidade de Southern Califórnia, em Los Angeles, apostaram no jejum para varrer do organismo as células malignas. Considerados “surpreendentes” pelos autores, os efeitos abrem caminho para um novo tipo de tratamento, capaz de eliminar até mesmo metástases severas.

Foram muitos anos de pesquisas intensas, até que a equipe comandada pelo biólogo Valter Longo conseguiu provar o que o cientista ítalo-americano já desconfiava: diferentemente das células normais, as cancerosas não sobrevivem em ambientes hostis. Em 2003, Longo, que estuda o envelhecimento celular, imaginou se, em estado de privação de nutrientes, as células com mutações oncogênicas se comportariam da mesma forma que as saudáveis. O biólogo explica que, na falta de alimentos, as células sadias entram em um estado semelhante ao da hibernação: se “recolhem”, evitando qualquer tipo de atividade que possa consumir os nutrientes restantes, até que a fartura as abasteça novamente.

As células cancerosas são diferentes. Elas precisam estar ativas o tempo todo, pois, para formar um tumor, têm de se dividir inúmeras vezes. “Esse é o preço que pagam. Se, por um lado, têm a vantagem de se replicar, por são prejudicadas justamente por causa disso. Elas não conseguem entrar no ‘modo off’ e isso provoca a sua morte”, explica o pesquisador. Desde então, a equipe de Longo tem se esforçado para testar a eficácia do jejum no combate ao câncer.

 

 
Há quatro anos, foi publicado um artigo na revista científica Pnas, no qual os cientistas descreviam os benefícios da falta de alimentação durante o tratamento quimioterápico. Na época, porém, o que eles estavam pesquisando era se a privação de nutrientes ajudava a amenizar os efeitos tóxicos dos medicamentos, algo que conseguiram comprovar. Isso acontece porque a redução de 20% a 40% da ingestão calórica protege as células do estresse oxidativo, desencadeado por drogas fortes. Um detalhe, porém, chamou a atenção de Longo. Dez pacientes humanos que se submeteram a um jejum de 48 horas antes e depois da quimioterapia apresentaram uma resposta bem melhor ao tratamento.

Comprovação

 

Longo resolveu, então, estudar diretamente os efeitos da privação de alimentos na contenção e mesmo na eliminação do câncer. Ele transplantou em ratos tecidos cancerosos de diversos tipos de tumores, tanto de origem humana quanto exclusivos de animais (veja infografia). O estudo foi dividido em etapas, nas quais sempre se comparava o comportamento celular dos animais que foram submetidos ao jejum ao daqueles que receberam alimentação normal.

Em todos os testes, foi constatado que a restrição alimentar é mais vantajosa do que o medicamento sozinho. O que mais surpreendeu os cientistas é que, em alguns casos, os ciclos de jejum, sem administração de quimioterápicos, eram tão eficazes quanto os remédios. Aliada à quimioterapia, porém, a redução de calorias foi ainda mais positiva, conseguindo, inclusive, eliminar metástases, situação caracterizada pelo espalhamento das células malignas para outros órgãos.

A bióloga Lizzia Raffaghello, pesquisadora do Laboratório de Oncologia do Instituto Giannina Gaslini, em Gênova, na Itália, explica que, diante de resultados tão animadores, a equipe resolveu investigar se o método também se aplicava às metástases. “Ficamos muito satisfeitos com o que descobrimos”, conta. “Tumores metastáticos são extremamente difíceis de curar, por isso adotamos os ciclos de jejum e altas doses de quimioterapia em ratos com metástases em estágio avançado”, descreve. Os animais foram manipulados para desenvolver câncer de mama murino (de roedores), melanoma e neuroblatoma, altamente metastáticos.

No 28º dia, os ratos que passaram por jejum e uma combinação de diferentes drogas apresentaram uma redução significativa nos tumores. “Eles foram, então, realimentados, e recuperaram rapidamente o peso”, relata Lizzia. Além disso, diferentemente dos ratos que não foram submetidos ao jejum, os que passaram pela dieta de restrição calórica não desenvolveram metástase nos ovários nem no sistema linfático. “Em geral, ratos que fizeram jejum e quimioterapia tiveram uma redução de 40% nas metástases, comparados aos do grupo de controle”, diz o estudo.

Mais chances

Não satisfeitos, os cientistas decidiram fazer um experimento que reproduzisse com maior semelhança possível o tratamento de câncer em humanos. No caso, estavam interessados em investigar as células malignas do neuroblastoma, tumor da glândula suprarrenal que afeta principalmente crianças. Eles monitoraram dois grupos de ratos com a doença. Os animais que passaram por dois ciclos de jejum associados a alta dosagem de quimioterapia (16mg/kg) tiveram 42% mais chances de viver por um longo período (180 dias). Todos os ratos do outro grupo, porém, morreram durante esse período. Trezentos dias depois, os sobreviventes estavam completamente curados do câncer. “Acredito que conseguimos mostrar que os ciclos de jejum com a quimioterapia são extremamente eficazes no combate de diversos tipos de câncer”, constata Valter Longo.

O artigo sugere que as expectativas de aplicação do método em humanos são imensas. “A restrição dietética para pacientes já vulneráveis à perda de peso por causa do câncer ou da quimioterapia não é viável, porque estudos animais mostram que são necessários muitos meses para que eles recuperem os quilos perdidos”, diz o artigo.

“O jejum em um pequeno espaço de tempo, porém, entre 62 horas antes e 24 horas depois da quimioterapia, é bem tolerado pelos pacientes oncológicos, por isso a restrição de ingestão calórica tem potencial para se tornar um procedimento clínico”, completa o texto. Longo, porém, ressalta que pacientes oncológicos não devem fazer o jejum por conta própria. “Precisamos de mais testes em humanos”, diz. “Em alguns casos, a restrição dietética pode causar muitos malefícios. Por favor, não tentem isso em casa”, alerta.

Para Pichas Cohen, professor da Universidade da Califórnia em Los Angeles e pesquisador da área de câncer, o método proposto por Longo é um marco na história da oncologia. “Esse artigo é extremamente importante e deve ser lido por todos os médicos”, acredita o cientista, que não participou do estudo. “Na verdade, podemos dizer que estamos frente a um novo conceito de tratamento. Se o jejum ajuda a defender as células sadias, isso significa a possibilidade de usarmos doses maiores de quimioterapia, o que é mais eficaz, porém muito tóxico. É preciso começar rapidamente os testes clínicos”, opina.

 

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Jejum melhora a resposta imunológica

 

Os resultados de um novo estudo em ratos e um estudo de fase 1 de seres humanos sugerem que os ciclos prolongados de jejum - para 2-4 dias de cada vez - não só protegem contra os efeitos tóxicos da quimioterapia, mas também desencadeaiam regeneração celular de novas células do sistema imunológico e limpeza de células danificadas, antigas.

O estudo, realizado por pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia (USC), em Los Angeles, e publicado na revista Cell Stem Cell, é o primeiro a demonstrar que uma intervenção natural pode desencadear a regeneração de um órgão ou sistema através de células-tronco.

A equipe acredita que a descoberta pode beneficiar pessoas com danos no sistema imunológico, por exemplo, se eles têm recebido o tratamento de quimioterapia para o câncer. Ele também poderia beneficiar os idosos cujo sistema imunológico está enfraquecido devido ao envelhecimento, tornando-os mais suscetíveis à doença.

Os cientistas dizem que o jejum prolongado parece mudar as células-tronco do sistema imune de um estado dormente para um estado ativo de auto-renovação.

Os resultados das experiências com ratinhos e um ensaio clínico de fase 1 humano mostrou que longos períodos de jejum significativamente reduzido os níveis de glóbulos brancos do sangue. Nos ratos, ele virou um interruptor que mudou as vias de sinalização de células-tronco hematopoiéticas - um grupo de células-tronco que geram sangue e sistema imunológico.

"Nós não poderíamos prever que o jejum prolongado teria um efeito tão marcante na promoção da regeneração com base em células-tronco do sistema hematopoiético", diz Valter Longo, professor de Gerontologia e Ciências Biológicas da Davis School of Gerontology USC, e diretor do Instituto de Longevidade USC.

Ele diz que quando você para de comer, o corpo gasta glicose armazenada, gordura e cetonas, e também recicla células imunes desgastadas e danificadas.

"O que começamos a perceber tanto no nosso trabalhoanimal quanto no trabalho humano é que a contagem de células brancas do sangue vai para baixo com o jejum prolongado", explica ele. "Então, quando você re-alimenta, as células do sangue voltam. "

Em camundongos, o jejum prolongado, desgastam células do sistema imunológico .

Os pesquisadores descobriram que o jejum para 2-4 dias reduziu PKA, uma enzima que está envolvida no prolongamento da vida em organismos simples.
Em camundongos, períodos prolongados de jejum - ciclos repetidos de 2-4 dias sem comida - ao longo de 6 meses, eliminou o mais velho sistema e gerou sistemas imunológicos novos.

Durante cada ciclo de jejum, a diminuição dos níveis de glóbulos brancos desencadeiam uma regeneração baseada em células estaminais de novas células do sistema imunológico.

O jejum prolongado também conduziu a uma queda em IGF-1, uma hormona do factor de crescimento que está aumentado no envelhecimento, câncer e na progressão de tumor.

E a boa notícia, acrescenta, é que o corpo também se livra "das partes do sistema que pode estar danificado ou velho, as peças ineficientes, durante o jejum. Agora, se você começar com um sistema fortemente danificadas pela quimioterapia ou envelhecimento, o jejum pode gerar ciclos, literalmente, um novo sistema imunológico. "

Três dias de jejum em pacientes com câncer protegeram dos efeitos tóxicos de quimioterapia

Mais estudos clínicos agora são necessários para testar a eficácia do método em seres humanos e também examinar os efeitos colaterais.

Congressos Medicos 2014
Credito a Medicial News
Postado

Muito bom cara, parabéns, minha avó está no tratamento contra um cancêr que surgiu na cabeça, agora infelizmente não dou mais nenhum conselho porque "nunca tenho razão" eu digo uma coisa para a minha tia que está cuidando dela e ela acha que é lorota, quando vai no médico ele receita o que passei, um exemplo foi clara de ovos cozidos, eu disse que seria bom ela comer umas claras cozidas (devido a albumina) não deram a mínima em uma das consultas o médico receitou as claras cozidas, não faz sentido dar um segundo conselho para quem não ouviu o primeiro.

Acho que esse lance do jejum tem haver também com o açúcar porque muitas coisas que comemos tem açúcar e li em algum lugar que o açúcar ajuda a alimentar as células cancerigenas.

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