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Outro do Krieger, agora sobre insulina:

 

Insulin…an Undeserved Bad Reputation

 

Existem diversos estudos que mostram que a ingestão de carbos não influencia a perda de gorduras no longo prazo. Na verdade, existem resultados pros dois lados, mas me parece que, quando a ingestão de proteínas e calorias é igualada, não há diferenças significativas.

 

Alguns alegam a questão da saciedade, que é mais influenciada pela densidade nutricional do alimento do que pelo tipo de macro - nesse caso, fibras e micros são importantes.

 

Há argumentos acerca da saúde, inclusive hormonal, promovida pelas dietas LCHF, mas aí é outro assunto. 

 

Minha opinião e sugestão: siga aquela dieta que te permite maior aderência, busque alimentos inteiros, não processados, densos nutricionalmente. Tente melhorar a proporção de alimentos anti-inflamatórios em relação aos pró-inflamatórios, especialmente a relação entre w3/w6 - em especial EPA e DHA. Ingira uma quantidade razoável de proteínas [(~2±0,5)g/kg], sobretudo de aminoácidos essenciais. No fim do dia, os macros não vão fazer muita diferença - se é que vão fazer alguma. As calorias é que vão determinar os ganhos/perdas.

 

Abraços

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Postado (editado)
Em 09/11/2015 19:51:37, Shrödinger disse:

Ingira uma quantidade razoável de proteínas [(~2±0,5)g/kg], sobretudo de aminoácidos essenciais. No fim do dia, os macros não vão fazer muita diferença - se é que vão fazer alguma. As calorias é que vão determinar os ganhos/perdas.

 

Uma dúvida: no  [(~2±0,5)g/kg], esse ± é a margem de erro, significando para mais ou para menos?

 

Abraços.

Editado por Citizen
  • 2 meses depois...
Postado (editado)

Pesquisa explica por que pessoas ganham peso diferente comendo a mesma comida

"Mas o mais importante foi que, como a pesquisa inicial deles sugeria que pessoas diferentes apresentavam reações diferentes ao mesmo tipo de alimentação, Ashan fez uma dupla com uma outra voluntária do mesmo sexo e da mesma idade que ela - Leila."

"Na semana seguinte, eu e Leila fizemos e comemos exatamente as mesmas coisas - fomos aos mesmos restaurantes e pesamos as refeições com cuidado para ter certeza de que eram o mais idênticas possível. Os livros de nutrição diziam que nossos corpos deveriam respondem a eles de forma semelhante. Os pesquisadores israelenses suspeitavam que isso não aconteceria."

 

http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/bbc/2016/01/27/pesquisa-explica-por-que-pessoas-ganham-peso-diferente-comendo-a-mesma-comida.htm

Editado por Norton
Postado

Interessante a matéria acima.

 

Eu acredito muito que vários fatores externos como estresse e temperatura, por exemplo, têm um peso considerável no metabolismo. Duas pessoas com a mesma idade, mesma altura, mesmo peso e rotinas diferentes tendem sim a ter gastos calóricos bem distintos.

Postado
17 horas atrás, Norton disse:

Pesquisa explica por que pessoas ganham peso diferente comendo a mesma comida

"Mas o mais importante foi que, como a pesquisa inicial deles sugeria que pessoas diferentes apresentavam reações diferentes ao mesmo tipo de alimentação, Ashan fez uma dupla com uma outra voluntária do mesmo sexo e da mesma idade que ela - Leila."

"Na semana seguinte, eu e Leila fizemos e comemos exatamente as mesmas coisas - fomos aos mesmos restaurantes e pesamos as refeições com cuidado para ter certeza de que eram o mais idênticas possível. Os livros de nutrição diziam que nossos corpos deveriam respondem a eles de forma semelhante. Os pesquisadores israelenses suspeitavam que isso não aconteceria."

 

http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/bbc/2016/01/27/pesquisa-explica-por-que-pessoas-ganham-peso-diferente-comendo-a-mesma-comida.htm


Por isso quando alguém critica diretamente um conceito dietético temos que tentar ajudar ela a entender que não é o conceito que está errado, mas talvez ela que não se adapte a ele (individualidade biológica). Não raro vejo as pessoas dizendo "carbo só me engorda, carbo é uma b****" ou "se não comer carbo fico com fome" ou "low carb é lixo, como como e não saio do lugar". Para todas essas pessoas a resposta é uma: Amigo, simplesmente isso não funcionou com vc, é a natureza, segue a vida, busque o que for melhor para ti e siga firme, parabéns por ter tentado. 

Um dia, ainda acredito, que vão descobrir que independente do treino, certas pessoas demandam mais proteina que outras. E essa matemática de 1,5gm, 2gm por quilo vai virar apenas uma medida segura, mas não correta. Tanto que conheço pessoas que cresceram bem, possuem shape bom, sem saber o que é proteina, pra eles basta comer batata e arroz e feijão, e de certa forma não estão errados pois o corpo consegue sintetizar alguns aminoácidos a partir dos carbos. Dos essenciais no pouco de proteina que eles ingerem pode  ser o suficiente para o corpo deles. Porém é como eu disse, eu só acho que um dia vão descobrir isso, ainda não afirmo nada. 

 

Postado
16 horas atrás, Torf disse:

Interessante a matéria acima.

 

Eu acredito muito que vários fatores externos como estresse e temperatura, por exemplo, têm um peso considerável no metabolismo. Duas pessoas com a mesma idade, mesma altura, mesmo peso e rotinas diferentes tendem sim a ter gastos calóricos bem distintos.

Fora os fatores internos, principalmente a resistência à insulina e a flora intestinal.

Postado

Materiazinha interessante:

Nem todas as calorias são iguais, mostra estudo

 
Por 
JENNIFER CORBETT DOOREN

Uma dieta baseada em carboidratos saudáveis em vez de uma dieta com baixo teor de gordura ou pobre em carboidratos oferece melhores chances de manter o peso sem trazer efeitos colaterais indesejados, sugere um estudo publicado na revista da Associação Médica Americana.

Participantes do estudo que seguiram uma dieta baixa em índice glicêmico, similar à dieta mediterrânea, que se concentra em frutas, vegetais, grãos integrais e sementes, também tiveram melhoras no colesterol.ENLARGE
Participantes do estudo que seguiram uma dieta baixa em índice glicêmico, similar à dieta mediterrânea, que se concentra em frutas, vegetais, grãos integrais e sementes, também tiveram melhoras no colesterol. REUTERS

Os participantes do estudo que seguiram uma dieta com baixo índice glicêmico, semelhante à dieta mediterrânea e baseada em peixes, frutas, legumes, nozes e cereais integrais, também melhoraram seus níveis de colesterol e outros indicadores importantes que reduzem os riscos de desenvolver doenças cardíacas e diabetes. Essa dieta pode incluir aveia minimamente processada, amêndoas, arroz integral, feijão e gorduras saudáveis como o azeite, entre outros alimentos.

O estudo foi conduzido por pesquisadores do Centro de Prevenção da Obesidade da Fundação New Balance, ligado ao Hospital das Crianças de Boston, sendo financiado pelos Institutos Nacionais de Saúde e pela Fundação New Balance, que é afiliada à fabricante de tênis esportivos. Ele foi projetado para avaliar a forma como cada uma das três dietas mais comuns afeta a capacidade de uma pessoa de manter o peso. Os participantes tiveram toda a sua comida preparada pelos pesquisadores e sua ingestão de alimentos foi monitorada. Eles comeram muitas refeições no hospital, e levaram outras para comer em casa.

David Ludwig, um dos autores do estudo e diretor do centro, explicou que a maioria das pessoas luta para manter o peso depois de perder o excesso. Estudos anteriores demonstraram que a perda de peso reduz o consumo diário de energia pelo corpo— ou quantas calorias o corpo queima através de atividade ou apenas descansando —, tornando mais fácil recuperar o peso. O estudo de Ludwig foi projetado para analisar o impacto das três dietas sobre as medidas de gasto energético, além de avaliar hormônios, os níveis de gordura no sangue e outros marcadores de saúde.

Os 21 participantes do estudo, de 18 a 40 anos de idade, inicialmente perderam 10% a 15% do seu peso corporal durante uma dieta de três meses da qual cerca de 45% do total de calorias vinha de carboidratos, 30% de gordura e 25% de proteínas.

Um mês mais tarde, os participantes foram colocados em uma das três dietas por um mês: uma dieta baixa em gordura, que limitava as gorduras a 20% do total de calorias; uma dieta pobre em carboidratos, modelada na dieta de Atkins, que limitava a ingestão de carboidratos a 10% do total de calorias; e uma dieta de baixo índice glicêmico, em que 40% do total de calorias vinha de carboidratos, 40% de gorduras e 20% de proteínas. Os participantes foram, então, transferidos para as outras duas dietas durante mais dois períodos de quatro semanas.

"A dieta de baixa gordura apresentou o pior efeito" no gasto de energia, disse Ludwig. Nesta dieta, os participantes também tiveram aumentos na triglicéride, um tipo de gordura, e níveis mais baixos do chamado colesterol bom. "Devemos evitar restringir severamente qualquer nutriente importante e se concentrar na qualidade do nutriente", disse ele.

Ludwig disse que aqueles na dieta baixa em carboidratos tiveram o maior aumento no gasto energético total, queimando cerca de 300 calorias a mais por dia do que aqueles na dieta baixa em gordura, aproximadamente o mesmo que uma hora de exercício moderado. Mas a vantagem vem com um custo: o aumento no cortisol, um hormônio do estresse, e uma medida de inflamação chamada CRP, que pode elevar o risco de desenvolver doenças cardíacas e diabetes.

Aqueles na dieta de baixo índice glicêmico queimaram cerca de 150 calorias por dia a mais do que aqueles na dieta baixa em gorduras sem qualquer impacto negativo nos níveis de colesterol ou hormônios, tornando a dieta ideal, disse Ludwig. O índice glicêmico mede o impacto dos carboidratos nos níveis de açúcar do sangue.

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