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Política De Nutrição Moderna Está Baseada Em Mentiras E "bad Science"


MonsterFreak

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Creio que no livro Barriga de Trigo, o autor Dr. med. William Davis sugere que o problema näo é o glúten em si e sim a amilopectina.

Eu näo sei porque näo li o livro ainda, mas caso alguém conheca o assunto, eu ficaria feliz com as palavras. =)

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Creio que no livro Barriga de Trigo, o autor Dr. med. William Davis sugere que o problema näo é o glúten em si e sim a amilopectina.

Eu näo sei porque näo li o livro ainda, mas caso alguém conheca o assunto, eu ficaria feliz com as palavras. =)

É difícil resumir o livro, porque é muito detalhado, mas achei bem interessante pq cita muitos estudos, cita a glicação e oxidação das partículas de LDL, fala da permeabilidade intestinal que o trigo causa(até mesmo em pessoas não celíacas), cita doenças mentais que pioram com o glúten(mesmo não sendo celíacas), ou como não faz diferença nenhuma o pão ser integral ou não(os dois tem o IG mais alto que o açúcar de cozinha), ou a capacidade da Gliadina(proteína presente no glúten) atravessar a barreira hematoencefálica, e muito mais coisa que torna realmente bem difícil compactar aqui, mas é uma ótima leitura para quem gosta de um livro de saúde bem detalhado.

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Aqui mostra que muitos tem doença celíaca e nem sabem por causa da demora para dar o diagnóstico (cerca de 10 anos ou mais em alguns casos)

- Green, P.; Stavropoulos, S.; Panagi, S. et al. “Characteristics of Adult Celiac Disease in the USA: Results of a National
Survey”. American Journal of Gastroenterology, 2001; 96:126-31.
- Cranney, A.; Zarkadas, M.; Graham, I. D. et al. “The Canadian Celiac Health Survey”. Digestive Diseases and
Sciences, abr. 2007; (5294):1087-95.
Esses falam de sintomas atípicos da doença celíaca. O padrão de sintomas seria diarréia, cólicas, que são os sintomas clássicos, outros tem outros sintomas e então não tem ideia que tem DC.
- Bottaro, G.; Cataldo, F.; Rotolo, N. et al. “The Clinical Pattern of Subclinical/Silent Celiac Disease: an Analysis on 1026
Consecutive Cases”. American Journal of Gastroenterology, mar. 1999; 94(3):691-6.
Aqui é pelo modo como a doença celíaca se manifesta em crianças que tem mudado ao longo dos anos.
- Garampazzi, A.; Rapa, A.; Mura, S. et al. “Clinical Pattern of Celiac Disease is Still Changing”. Journal of Pediatric Gastroenterology and Nutrition, 2007; 45:611-4.
- Steens, R.; Csizmadia, C.; George, E. et al. “A National Prospective Study on Childhood Celiac Disease in the Netherlands
1993-2000: An Increasing Recognition and a Changing Clinical Picture.” Journal of Pediatrics, 2005; 147-239-43.
- McGowan, K. E.; Castiglione, D. A.; Butzner, J. D. “The Changing Face of Childhood Celiac Disease in North America:
Impact of Serological Testing”. Pediatrics, dez. 2009; 124(6):1572-8.
Aqui que o número de crianças diagnosticadas com doença celíaca aumentou 11x de 2008 a 2011
- Rajani, S.; Huynh, H. Q.; Turner, J. “The Changing Frequency of Celiac Disease Diagnosed at the Stollery Children’s
- Hospital”. Canadian Journal of Gastroenterology, fev. 2010; 24(2):109-12.
Esse mostra que desde 1948 a incidencia de Dc quadriplicou a medida que se envelhece
- Rubio-Tapia, A.; Kyle, R. A.; Kaplan, E. et al. “Increased Prevalence and Mortality in Undiagnosed Celiac Disease”.
Gastroenterology, jul. 2009; 137(1):88-93.
Aqui que em 25 anos, a incidencia de marcadores de doença celíaca pelo niveis de anticorpos antitransglutaminase e antiendomisio, praticamente dobraram.
- Lohi, S.; Mustalahti, K.; Kaukinen, K. et al. “Increasing Prevalence of Celiac Disease over Time”. Alimentary
Pharmacology & Therapeutics, 2007; 26:1217-25.
Aqui que o aumento da doença vem paralela com o aumento de diabetes tipo 1, doenças autoimunes como esclerose multipla e doença de Crohn, e de alergias.
- Bach, J. F. “The Effect of Infections on Susceptibility to Autoimmune and Allergic Disease”. New England Journal of
Medicine, 2002; 347:911-20.
Nesse mostra que as proteinas que acabam causando a DC estão mais presentes no trigo moderno do que as proteinas que não causam.
- Van den Broeck, H. C.; de Jong, H. C.; Salentijn, E. M. et al. “Presence of Celiac Disease Epitopes in Modern and Old
Hexaploid Wheat Varieties: Wheat Breeding May Have Contributed to Increased Prevalence of Celiac Disease”. Theoretical
and Applied Genetics, 28 jul. 2010. [Publicação eletrônica anterior à impressa].
Aqui mostra que 40% tem marcadores HLA e/ou anticorpos que indicam predisposição a Dc, mas não apresentam sintomas. Mas ao retirarem o glúten da dieta houve melhora na saúde (o que eu estava falando, não precisa necessariamente ter doença celíaca pra ter problema com o glúten).
- Mustalahti, K.; Lohiniemi, S.; Collin, P. et al. “Gluten-Free Diet and Quality of Life in Patients with Screen-Detected
Celiac Disease”. Effective Clinical Practice, maio-jun. 2002; 5(3):105-13.
Aqui que as gliadinas são responsaveis por liberar uma proteina no estomago chamada zonulina que afrouxa as junções intercelulares e compromete a hipermeabilidade.
- Drago, S.; El Asmar, R.; Di Pierro, M. et al. “Gliadin, Zonulin and Gut Permeability: Effects on Celiac and Nonceliac
Aqui mostra varias doenças causadas pelo gluten e como sua eliminação melhorou o quadro de saúde (pessoas celíacas e não celíacas) e como algumas doenças tem probabilidade maior de atacar em pessoas que não tem DC.
- Parnell, N.; Ciclitira, P. J. “Celiac Disease”. Current Opinion in Gastroenterology, mar. 1999; 15(2):120-4.
- Peters, U.; Askling, J.; Gridley, G. et al. “Causes of Death in Patients with Celiac Disease in a Population-Based Swedish
Cohort”. Archives of Internal Medicine, 2003; 163:1566-72.
- Hafström, I.; Ringertz, B.; Spängberg, A. et al. “A Vegan Diet Free of Gluten Improves the Signs and Symptoms of
Rheumatoid Arthritis: the Effects on Arthritis Correlate with a Reduction in Antibodies to Food Antigens”. Rheumatology
(Oxford), out. 2001; 40(10):1175-9.
- Peters et al. Archives of Internal Medicine, 2003; 163:1566-72.
- Barera, G.; Bonfanti, R.; Viscardi, M. et al. “Occurrence of Celiac Disease after Onset of Type 1 Diabetes: a 6-year
Prospective Longitudinal Study”. Pediatrics, 2002; 109:833-8.
- Ascher, H. “Celiac Disease and Type 1 Diabetes: an Affair & till with Much Hidden behind the Veil”. Acta Paediatrica,
2001; 90:1217-25.
- Hadjivassiliou, M.; Sanders, D. S.; Grünewald, R. A. et al. “Gluten Sensitivity: from Gut to Brain”. Lancet, mar. 2010;
9:318-30.
- Hadjivassiliou, M.; Grunewald, R. A.; Lawden, M. et al. “Headache and CNS White Matter Abnormalities Associated
with Gluten Sensitivity”. Neurology, 13 fev. 2001; 56(3):385-8.
- Barton, S. H.; Kelly, D. G.; Murray, J. A. Gastroenterology Clinics of North America, 2007; 36:93-108.
Então esse número de menos de 10% é falho, primeiro por que o diagnóstico da doença é dificil, muitos não apresentam os sintomas clássicos, se tem um marcador só não é dignosticado com doença celíaca, e as vezes nem com intolerancia ao glúten. E apenas 10% das pessoas que tem DC sabem que tem. Conforme as técnicas para diagnosticar os sintomas estão aumentando, os números tambem. E como eu falei, DC é uma subdivisão de doenças relacionadas ao gluten, acredito que mais pra frente teremos mais subdivisões.
Daria até pra falar mais, falar sobre as exorfinas, o impacto no sistema nervoso, mas é muita coisa pra falar em um post só.
Uma pequena história:
Vou lhes falar de Wendy.
Havia mais de dez anos que Wendy lutava em vão contra uma colite ulcerativa. Professora do ensino fundamental, 36 anos de idade e mãe de três filhos, ela vivia sujeita a cólicas constantes, diarreias e sangramentos frequentes, o que exigia eventuais transfusões de sangue. Submeteu-se a algumas colonoscopias e, para controlar a doença, precisava usar três medicamentos, entre eles o altamente tóxico metotrexato, usado também no tratamento do câncer e em abortos clínicos.
Wendy veio me consultar por uma queixa menos importante: palpitações cardíacas, problema que se revelou sem gravidade, não exigindo nenhum tratamento específico. No entanto, ela me disse que, como sua colite ulcerativa não estava respondendo à medicação, seu gastroenterologista aconselhara a remoção do cólon, com a criação de uma ileostomia. Trata-se de um orifício artificial para o intestino delgado (no íleo) na superfície abdominal, daquele tipo ao qual se prende uma bolsa para coletar o escoamento contínuo das fezes.
Depois de ouvir a história médica de Wendy, recomendei-lhe que experimentasse eliminar o trigo da dieta.
– Realmente não sei se vai funcionar – eu disse –, mas, como você está diante de uma remoção do cólon e uma ileostomia, acho que deveria experimentar.
– Mas por quê? – perguntou ela. – Já fiz os exames, e meu médico diz que não sou celíaca.
– É, eu sei. Mas você não tem nada a perder. Experimente por quatro semanas. Você vai saber se estiver reagindo bem.
Wendy estava cética, mas concordou em tentar.
Voltou a meu consultório três meses depois, sem nenhuma bolsa de ileostomia à vista.
– O que houve? – perguntei.
– Bem, para começar perdi quase 17 quilos. – Ela passou a mão pelo abdome para me mostrar. – E minha colite ulcerativa praticamente acabou. Não tenho mais cólicas, nem diarreia. Parei com toda a medicação, menos com a mesalamina. – A mesalamina é um derivado do ácido acetilsalicílico, usado com frequência no tratamento da colite ulcerativa. – Estou me sentindo realmente ótima.
No ano que se passou desde então, Wendy foi meticulosa em evitar o trigo e o glúten, além de ter abandonado a mesalamina, sem nenhum retorno dos sintomas. Está curada. Sim, curada. Sem diarreia, sem sangramentos, sem cólicas, sem anemia, sem medicamentos, sem ileostomia.
Portanto, se a colite de Wendy deu resultados negativos na detecção de anticorpos celíacos, mas reagiu bem – na verdade, foi curada – à eliminação do glúten da dieta, como deveríamos classificá-la? Deveríamos chamá-la de doença celíaca com resultados negativos para anticorpos? De intolerância ao trigo com resultados negativos para anticorpos?
Corre-se um risco enorme quando se tenta rotular transtornos como o de Wendy como doença celíaca. Isso quase fez com que ela perdesse seu cólon e passasse o resto da vida sofrendo com os problemas de saúde decorrentes da remoção do cólon, para não falar no constrangimento e desconforto de usar uma bolsa de ileostomia.
Ainda não existe um nome exato para transtornos como os de Wendy, apesar de sua extraordinária reação à eliminação do glúten do trigo da dieta. A experiência de Wendy ressalta as muitas incógnitas neste universo de sensibilidades ao trigo, muitas das quais são tão devastadoras quanto sua cura é simples.

Ele destrincha o trigo de ponta a ponta, desde o gluten, a amilopectina, a forma de plantação, modificações, tudo mesmo.

Embora a amilopectina do trigo seja a "pior", considero a amilopectina menos pior que o trigo.

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Visitante Legendário

Vocês não-celiacos que teimam que o gluten vai te fazer mal só podem ser hipocondricos, procurem um psicólogo rápido...

2

Não aprenderam nada com o caso do ovo-colesterol, gordura-infartos, creatina-problemas no rim, whey-anabolizante....

Todas as falácias e broscience surgem de forma bem parecida.

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Galera vou dizer oq "sei" sobre os problemas do GLuten que venho lido em blogs em maioria gringos, sou sincero em dizer que não achei artigos científicos que embasasse essa infomação, mas é tanta gente defendendo, ou melhor, criticando que eu desenvolvi minha crença dessa forma. Se está certa ainda não sei, por hora é o que acredito, mas posso mudar de ideia claro. Falo isso já para dizer que me baseio em "broscience" para essa afirmação, então não levem tão a sério, pesquisem e formem suas verdades.


Glutén:

1 - Aumentou 400% em relação ao que tinhamos a 50 anos atrás, isso se deve por cruzamento de sementes que aceleram o crescimento da planta.
2 - No passado fazia mal apenas para celíacos mesmo, hj com tanta quantidade é outra história, tome de exemplo o Zinco, 40mg não faz mal, 50mg ja começa cair na individualidade, passou de 100mg e pode ser ruim, acima disso vai ter colateral. Selênio mesma coisa, sem ele tem fraqueza, com muito dele vai ter fraqueza tb.
3 - O excesso de gluten cria uma película no estomago que impede a quebra de uma % de proteina em aminoácidos, com a proteina passando "inteira" o corpo cria defesas contra esse corpo, essa defesa com o tempo acaba facilitando o desenvolvimento de doenças auto imunes entre elas a de hashimoto. As viar que isso ocorre vou tentar ilustrar de forma simples pois não lembrarei alguns termos técnicos, mas digamos que o que é produzido para combater a tal proteina tem a mesma expressão de combate a tireoide, o corpo assimila o aumento do combatente sem direcionar uma especificidade ao combate, resultado no ataque mutuo na proteina e na tireóide.
4 - O gluten para não celíacos não é problema, o problema é tanto que aumentou nos ultimos anos.

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Visitante Legendário

Broscience??? Sério???

Posto no minimo 10 artigos sérios e você fala que é broscience? Fora aqueles outros que eu postei pra você, devem ter sido uns 15.

Tem mais de 25 estudos sérios e você fala que é broscience???

Então poste estudos sérios sobre a relação gordura/infartos, ovo/colesterol, creatina/problemas nos rins, whey/anabolizante, já que comparou os estudos que postei com esses ai. Por que pelo que eu sei, desses ai sim só se encontra broscience e "estudos".

Você não deve ter se dado ao trabalho nem de ler apenas 1 dos que eu postei e ainda vem falar que isso é broscience.

Estou à espera dos que categorizam a paleo. Não me interesso por gluten não, deixa pra próxima.

E sim, eu vi todos os que você postou.

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Estou à espera dos que categorizam a paleo. Não me interesso por gluten não, deixa pra próxima.

E sim, eu vi todos os que você postou.

Não se interessa por glúten, né..

Você cita o glúten e agora não se interessa por ele.

O gluten é um dos argumentos dos "paleo", e se você viu os estudos, então já viu alguma coisa que categorize a paleo.

Mas vamos lá:

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19209185

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19604407

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17081292

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21118562

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17583796

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7075914

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17522610

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23414424

Só não vá falar que é broscience.

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Matheus,

Primeiramente, agradeço pelo empenho em postar informação cientifica (até demais!!), independente de eu concordar ou não. Guardei aqui e vou ler aos poucos.

Seu argumento então se baseia na premissa de que mais pessoas do que é registrado tem algum tipo de intolerância/sensibilidade ao glúten. Digo isso pq, de fato, nunca me deparei com nenhuma hard science que mostre que glúten faz mal à pessoas não intolerantes. Em todo caso, é um ponto de vista interessante.

Baseei esses 10% em uma apresentação do Alan Aragon (que é provavelmente a fonte de informações mais segura nesse meio). Já até tinha postado em um outro debate. Recomendo que todos leiam:

http://www.nsca.com/uploadedfiles/nsca/inactive_content/program_books/ptc_2013_program_book/aragon.pdf

Eu debato mto por debater, por que na prática eu consumo mto pouco trigo, mas como conhecimento nunca é demais...

Abraços

Wesley,

Interessante ponto de vista. Nesse sentido, não seria simplesmente evitar o glúten, mas evitar o excesso. Faz sentido.

Abraços

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