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Postado

Eu fiz uma dieta em que ingeria 5.000kcal, vindo principalmente de gordura e proteína e pouco carbo, aliado ao I.F acabei perdendo peso, mesmo mantendo minhas cargas e até aumentado(não, eu não sou gordo nem bf alto).

Eu não consigo ter uma visão tão simplista de "se você conseguir 100g de carbo de batata doce vai ser a mesma coisa que 100g de carbo de batata frita", a resposta hormonal, como o corpo vai utilizar aquilo e até mesmo a resposta inflamatória em relação a alguns alimentos, acaba por influenciar o resultado final.

Na MINHA opinião, quando a pessoa começa a ganhar muita gordura é pq ela já está doente(células resistentes a insulina). Experimentem comer 5.000kcal com a maioria das kcal vindo de carboidratos e depois comam 5.000kcal com a maioria das calorias vindo de gordura(tentem a cetogenica), eu, sinceramente, duvido muito que com a cetogenica vocês vão ganhar tanta gordura, mesmo comendo muito acima da TMB.

Isso mesmo precisam testar, testar por um tempo considerável, e ser honesto, nada mais....

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Postado (editado)

O particionamento de nutrientes (que é basicamente o destino do excedente calórico, gordura ou músculo) é na maior parte genético - algo em torno de 80-85%. Os outros 15-20% podem ser ajustados através de estratégias de dieta, treino e suplementação (e drogas, obviamente).

As dietas low carb tendem a melhorar esse particionamento, especialmente qd há um ciclo com refeeds/carbloads, associado a um treinamento adequado. Isto se torna mais evidente no caso de pessoas com sensibilidade à insulina ruim - pra estas pessoas, a escolha do estilo de dieta vai fazer uma diferença maior, enquanto que pra outras nem tanto.

Abraços

Editado por Shrödinger
Postado

Aí, quem já viu (tem no netflix) um documentário feito por dois gêmeos, um nos EUA e o outro na europa?

Ambos são médicos e focaram-se na questão qual faz mais mal: Açúcar ou gordura? Isso porque nos EUA a população teme mais a gordura e na europa mais o açúcar. Então cada um fez uma dieta acompanhada e restrita a apenas gordura ou açúcar e acompanharam as mudanças.

Vejam aí um resumo pra quem não quiser assistir.

http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2014/02/140131_gemeos_dieta_acucar_ou_gordura_lgb

Só sintetizando, apesar de as duas dietas fazerem estragos no organismo, a conclusão é a de que o pior dos males é a combinação 50-50 de carb e gorduras, que nós, segundo eles, inconscientemente optamos. Ex.: Chocolates, batatas-fritas, empanados...

Obs.: Há críticas com relação ao documentário, podemos ver várias neste post

http://paleoestilodevida.blogspot.com.br/2014/02/mais-um-dia-mais-um-documentario-e.html

Pois é, existem organismos que não reagem bem a low carb ou cetogênica. O pulo do gato é testar em você e ver na prática como vai ser, apesar dos arautos do apocalipse do carboidrato.

Visitante Legendário
Postado

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todo post desse cara é foda kkkkkk

Postado

Isso que eu sinto Wesley

Logo que conheci a dieta low carb virei um carbofóbico. Achava que era mágica, e que caloria era balela, e carbo engordavam. E quanto mais se estudo, mas se percebe que apesar de tudo de todas as vantagens que a gordura tem, o que está na base de tudo são macros e calorias.

Assim como no tópico do Aless, sobre a piramide de nutrientes. Toda veze que imagina uma dieta com boa distribuição de macros, "calculada" e normalmente ao se usar da Paleo como base, todo o resto se encaixa. Um dos motivos de me basear na Paleo (80%do que como) é por causa da densidade nutricional que sitou. Embora hoje eu saiba que não exite mágica queo o mais importante é o balanço calórico (referente au ganho e perda de massa) eu sei que uma dieta paleo ajuda na saúde.

Abraços

Visitante Legendário
Postado

Eu acabei por reduzir os carbos neste cutting, porém não considero low carb. Isso porque tenho 72kg e consumo 130g de carbos por dia.

Minha dieta segue:

130g 70g 170 a 200g

Carboidratos gorduras Proteínas

Isso ainda me insere em um high carb, correto?

Postado

Eduardo e Shrodinger seria bom agente abrir um topico pra debater esse assunto das kcal, porque é bem complexo e envolve opiniões distintas.

Termodinamicamente uma kcal é uma kcal mas diferentes alimentos e macronutrientes passam por diferentes vias metabólicas. Eles têm diferentes efeitos sobre a fome, hormônios e saúde. Nesse link eu postei alguns estudos cientificos feitos com obesos comparando dietas de alta gordura e baixo carboidratos, e vice-versa. A maioria dos estudos o grupo que esteve em low fat e high carb ficou em restrição kcal, enquanto o grupo low carb ficou em superavit, mesmo assim o grupo low carb obteve maior perda de peso. Concluindo que os macros importaram no resultado final.

Deem uma olhada.

abraços.

Postado (editado)

wesley curto muito seus post's, e você sabe admitir seus erros como fez no tópico do lugol.

Gostaria que você pudesse citar algumas fontes sobre essa da gordura saturada "comprovadamente" diminuir SHBG, se possível por MP para não poluir o topico, se bem que não escapa do tema. Obrigado.

e sobre o que você falou do T3 agir em LH e FSH , eu já li a respeito , mas confesso que minha interpretação foi incapaz para pode cravar se o T3 ou sua falta são prejudiciais ou benéficos as gonadotropinas

se você poder me explicar, e a todos do tópico, nos humildemente agradecemos.

Problemas reprodutivos ocorrem no hipo e no hipertireoidismo, mas pouco se conhece a respeito das bases moleculares destas alterações. Avaliou-se o efeito da administração de triiodotironina na atividade do gonadotrofo em ratos Wistar tireoidectomizados. O hipotireoidismo ocasionou elevação no TSH e do LH sérico, aumento do conteúdo do mRNA e redução do conteúdo protéico do LH e do FSH, redução da cauda poli (A), redução da testosterona e do FSH séricos, redução da expressão do receptor de LH, aumento da expressão do receptor de andrógenos testiculares e epididimais. O tratamento com T3 acarretou a diminuição do mRNA e aumento do conteúdo protéico de LH, aumento do FSH sérico, diminuição do conteúdo do mRNA e aumento do conteúdo protéico do FSH, aumento da expressão do receptor de LH, redução da expressão de receptores de andrógenos testiculares e epididimais. Esses resultados sugerem que o T3 age na modulação da função do gonadotrofo e na modulação da expressão dos receptores em tecidos-alvo.

Editado por drjohnson

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