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Legião Estrangeira Francesa


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Brasileiros na Legião estrangeira

legionbrasileira.jpg?resize=300%2C218Por Lucy Levesque – Jornalista

Olá gente, hoje vamos dar uma olhada no que alguns brasileiros andam fazendo mundo afora.

Por 50 mil euros e a chance de ganhar a cidadania Francesa, esses homens se transformam em homens de aço, prontos a qualquer sacrificio. Será que tudo isso vale mesmo a pena?

O Brasil é um país que, externamente, demora a participar de conflitos e guerras com outros países. Talvez porque internamente, de vez em quando, sempre teve uma revoluçãozinha para “animar” esta terra tropical.

No passado, quando os brasileiros mais beliciosos desejavam ação, aventura e sangue, o caminho mais claro era ir para a França, seus departamentos, ou seus territórios de ultramar para se alistar na Legião Estrangeira.

Mesmo com as mudanças do mundo, até hoje esta tropa mantém junto a muitos brasileiros um simbolismo muito forte, principalmente entre aqueles que serviram as nossas forças armadas como conscritos. A aventura de brasileiros na Legião Estrangeira começa mais ou menos há 100 anos atrás .

Romântica e aventureira, totalmente leal, aterradora para os inimigos e intrépida diante da morte, esta é a imagem da Legião Estrangeira Francesa.

A Legião Estrangeira é uma unidade de soldados de diversas nacionalidades, soldados que lutam por dinheiro ou sedentos por aventuras! A sua função sempre foi defender os interesses da França junto às suas colônias na África, oceano Pacífico, América do Sul e Caribe. Aliada ao Exército francês, a Legião aceita o alistamento de pessoas de qualquer país do mundo.

Está dividida em 10 regimentos em todo o territorio francês . Com bases na Guiana Francesa, Maiote e também em Djibuti, costa nordeste da África. A Legião estrangeira foi fundada em março de 1831 por Luís Filipe então rei da França.

Rigor, tradição e bravura são algumas características associadas à Legião Estrangeira (LE).

A unidade de elite do exército francês, é composta por cerca de 7 mil estrangeiros de mais de 130 nacionalidades diferentes. Estima-se que pelo menos 100 brasileiros são contratados a cada ano pelo legendário exército que defende os interesses da França mundo afora, sobretudo em áreas conflituosas. O número exato de brasileiros não é divulgado pela Legião Estrangeira. Porém, de uns cinco anos para cá, a procura tem aumentado, mesmo sabendo que ao vender seus serviços para a França estão se expondo a riscos de morte.

Medo parece não ser problema para os brasileiros e, muito menos, para outros estrangeiros. Todos os anos, mais de 5 mil candidatos do mundo inteiro batem à porta desta composição militar. Mas somente cerca de 800 deles conseguem dar conta de passar pela bateria intensiva de testes físicos e psicotécnicos.

Nenhum candidato é obrigado a fornecer a verdadeira identidade. Incorporado, o legionário passa a ser uma “pessoa não-civil”, alguém que não existe juridicamente para o mundo.

Mesmo nos dias atuais, o engajamento na Legião ainda é envolto em lendas e controvérsias. Ao se alistar, o candidato tem seu anonimato assegurado e é protegido de qualquer ingerência relativa ao seu passado, graças a um decreto-lei francês de 1911.

O legionário é juridicamente uma “pessoa não-civil”, ou seja, por ser portador de uma identidade fictícia, não existe de fato. Por conseguinte, não pode se casar, nem tirar carteira de motorista, nem comprar imóveis ou veículos. Em suma, o soldado só existe para a Legião Estrangeira. Independente do estado civil, ele é considerado solteiro e sem vínculos familiares. Salvo em raríssimas exceções, ele pode obter a real identidade antes do término do contrato.

Engajados por um período compulsório de cinco anos, sem nenhum direito a desistência antes do prazo, os legionários estão sujeitos a uma disciplina severa dentro e fora da caserna. Prisão por deserção, tolerância zero para toda e qualquer falta, tratamento rude “na porrada” mesmo segundo o relato de próprios legionários .

Essas são só algumas das condições aceitas sem pestanejar por estrangeiros que salvaguardam os interesses de uma das sete potências mundiais e que cumprem sem titubear as letras miúdas do contrato. Esse, diga-se de passagem, é assinado logo de cara, na primeira semana, mesmo por aqueles que não falam uma só palavra da língua francesa.

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“Assinamos um papel atrás do outro, sem tradutor nem nada”.

Voltando ao Brasil para passar férias com a família, soldados brasileiros que integram a Legião Estrangeira e que, a serviço da França, participaram da Operação Serval, como foi denominada a intervenção militar francesa realizada em janeiro 2013, com apoio dos Estados Unidos para recuperar regiões dominadas por rebeldes islâmicos no Mali.

Pelo menos 12 brasileiros, a maioria ex-integrantes do Exército do Brasil, fazem parte da 2ª e da 3ª companhia do 2º Regimento Estrangeiro de Paraquedistas (2º REP) da Legião Estrangeira, tropa que integra o Exército da França e é especializada em combate em áreas de montanha e combate anfíbio.

A gente entrega a vida para eles no “ato”, afirmou um ex- legionário.

Uma investigação minuciosa impede o recrutamento de condenados por crimes comuns, apesar de que “delitos leves” são relevados. Não existe, no entanto, definição do que a Legião Estrangeira entende por delitos de pouca importância. Pelo código da unidade, terroristas e demais criminosos procurados pela Interpol não são aceitos em nenhuma hipótese.

Asiáticos, europeus do leste e latino-americanos (com destaque para os brasileiros) somam 70% da Legião Estrangeira. Franceses mesmo, só 19%. A maior parte dos legionários, vem de países que não fala o francês.

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Após três meses de combate no Mali, eles retornaram à base da Legião em Calvi, na Córsega , em 20 de abril 2013. Foto tirada em frente a um helicóptero Tigre com a bandeira do Brasil na base militar de Tessalit (área retomada pela França do controle rebelde, no norte do Mali).

Os latino-americanos são 24,5%, com destaque disparado para o Brasil.

Além dos benefícios trabalhistas, sociais (férias, seguro-saúde e conta em banco, por exemplo) e toda a documentação concedida por um país conhecido por respeitar os direitos do homem, eles ainda podem requerer a cidadania francesa ao cabo dos cinco anos de serviço. O direito é assegurado por lei, bastando para isso apresentar um atestado de boa conduta expedido por um comandante da Legião Estrangeira às autoridades competentes.

Viajar sem conhecer o país de destino, os problemas lá vividos ou os interesses da França no local não é problema. “Somos mercenários”, afirma legionário brasileiro .

Com cerca de 160 anos o lema da Legião Estrangeira Francesa, é: “A Legião é o nosso país”. Cada legionário jurou servir, não a França, mas sim a própria Legião..

E você, o que acha disso tudo? Por ideais, dinheiro e aventuras você serviria a Legião Estrangeira? Deixe a sua opinião!

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  • 2 semanas depois...

Ah se eu soubesse disso antes..... Após 5 anos de trabalho pode requerer cidadania ? Putz, iria sem pestanejar!!

Ja fui trabalhador ilegal na Europa, lá pelos idos de 2005, a grana é boa e vale muito a pena. A qualidade de vida lá é excepcional, só voltei porque não tinha a porra dos documentos pra me regularizar.

No Brasil a gente só se fode pra conseguir qualquer coisa,tudo é um absurdo de caro ou burocratico, aqui a gente corre tanto risco de morrer num assalto qualquer quanto esses caras na guerra.

Na verdade eles tem mais chances de sobreviver lá do que a gente aqui, porque tem treinamento, armas e podem se defender, aqui não, estamos a merce desse estado corrupto até o talo.

A quem for bem disposto e sem frescuras acho que é uma oportunidade espetacular essa aí do post.

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