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Postado (editado)

A história é a seguinte: Era mais um dia em que eu estava indo pra academia, estava com uma bicicleta emprestada de um amigo. A caminho faltando 5 minutos para chegar eu dou umas pedaladas em pé o que faz com que a corrente solte e eu voo-o uns 3-4 metros pra frente de cara no chão batendo também o ombro. Levanto coloco a mão na cara e já sinto um relevo perto do olho como quem tomou um soco, acredito que eu fiquei no chão talvez semi-desacordado uns 3 segundos. Meu braço tava sangrando desde ombro até os cotovelos, meu joelho direito eu nem estava sentindo e também as costas estavam machucadas. Parecia que tinha sofrido um acidente de moto, ninguém quiz ajudar e eu também não tinha tempo pra esperar. :stun:
Por sorte a academia fica a 20 metros do hospital, coloquei a corrente da bike denovo no lugar e fui pedalando até o hospital antes que maiores dores começassem a aparecer. Chegando lá fiquei esperando 2 horas, fiz raio-x, fui num ortopedista disse que não tinha nada no meu ombro que era só passar gelo e tomar anti-inflamatório. O neurologista não tinha chegado no hospital e já tinha 6 horas que eu estava lá minha mãe chegou e eu fui embora pra casa saimos meio que "ilegais" porque precisava da liberação mas não deu nada. Isso faz 4 anos, eu continue malhando na época depois de ficar parado 1 mês, mas ao fazer alguns exercicios eu sentia umas pontadas no ombro, foi ai que eu comecei a reparar no espelho e a diferença de um ombro pro outro estava desregular. Uns 6 meses depois eu estava tomando banho e tentei dar um jeito nisso, comecei a dar umas cotoveladas pra traz, uns socos pra frente, tentando voltar ele pro lugar, eu consegui "fingir que o braço nem fazia parte do meu corpo" e dei uma cotovelada bem forte para traz escutei um estralo de osso e fui olhar no espelho a diferença parecia ter diminuido totalmente as pontadas pararam. Mas ao fazer pulley costas eu sentia uma fraqueza no ombro direito (o que bateu na queda) e eu sou destro, achei que fosse questão de tempo, que exercicios pro ombro resolveriam dei até uma pesquisada na internet de como fortalecer o manguito rotador e todo o complexo muscular do ombro. Comecei a treinar como que fazendo uma fisioterapia no ombro. Mas parece não ter adiantado. Fui num outro ortopedista particular e disse a mesma coisa que o primeiro disse que estava fazendo todos os movimentos do ombro funcionalmente.
Hoje anos depois voltei a malhar, achei que isso já teria se curado, após 1 ano sem malhar consideravelmente (mas ainda há 4 anos do incidente) e ainda sinto essa fraqueza, uma mistura de dor e uma leve ardência no ombro direito ao fazer o pulley costas, aquele com a puxada na nuca mesmo o tradicional.
Gostaria de saber como que eu posso resolver esse problema cara, eu guento até puxar um peso razoável mas isso tem me incomodado muito, durante um tempo era problema até pra dormir hoje não é mais mas sempre que eu vou treinar com esse exercicio bate essa dor, nos outros exercicios acho que não faz muita diferença mas nesse faz.

Se o tópico estiver na área errada favor mover, mas como envolve treino achei que esta fosse a mais adequada.
Aguardo resposta. Obrigado, abraços! ;)

acidenteombro1.jpg?lgfp=3000

Editado por Hipernetico

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Provavelmente o que eu vou te falar só vai amenizar o problema, mas não corrigir. Pra isso você precisa procurar outro médico.

Pulley costas coloca uma pressão desnecessária no ombro. Tente fazer a puxada frontal, com o corpo levemente inclinado pra trás e descendo a barra até o peito, e vê se o seu ombro não reclama menos.

Postado

Provavelmente o que eu vou te falar só vai amenizar o problema, mas não corrigir. Pra isso você precisa procurar outro médico.

Pulley costas coloca uma pressão desnecessária no ombro. Tente fazer a puxada frontal, com o corpo levemente inclinado pra trás e descendo a barra até o peito, e vê se o seu ombro não reclama menos.

Eu tô fazendo a puxada atrás com o máximo de carga que eu aguento sem passar do limite da dor. Pelo que já fiz não passa disso, já era pra ter piorado porque malhei um bom tempo sentindo isso.

A puxada frontal realmente fica mais facil de fazer e pode ser uma alternativa mas não largo essa puxada porque ela é muito completa e importante pra um bom desenvolvimento nas costas.

O ideal é buscar outro médico. Você fez ressonância? alguém má formação decorrente (ou não) do seu acidente pode estar interferindo com algum tendão "do manguito", causando uma tendinite.

Eu ainda não fiz ressonância, cogitei isso na época mas achei melhor da um tempo, estou pensando em separar uma grana e ver se faço ainda em 2015.

Visitante usuario_excluido2333
Postado

Tire essa puxada, ela e o desenvolvimento por trás colocam o ombro em uma posição desfavorável. Da uma olhada nesse vídeo do desenvolvimento por trás:

Com a puxada por atras aconteceria a mesma coisa. Exercício desnecessário para alguma pessoas, ainda mais vc. Vai de puxada frontal que vc n esta perdendo nada...

Postado

Tire essa puxada, ela e o desenvolvimento por trás colocam o ombro em uma posição desfavorável. Da uma olhada nesse vídeo do desenvolvimento por trás:

Com a puxada por atras aconteceria a mesma coisa. Exercício desnecessário para alguma pessoas, ainda mais vc. Vai de puxada frontal que vc n esta perdendo nada...

É o vídeo é bem explicativo.

E aqui no fórum mesmo tem um artigo falando que o desenvolvimento por trás é um "exercicio proibido" se ele é, então a puxada atrás também é porque o ombro se encontra na mesma posição, realmente faz sentido. Aqui: http://www.hipertrofia.org/blog/2011/01/05/5-exercicios-proibidos-na-musculacao/

Acho que deveria ser adicionado este exercicio a este artigo, apesar de a puxada atrás usar força antagônica a que é usada no desenvolvimento por trás o risco de lesão é o mesmo pelo fato de extrapolar o limite dos tendões e da musculatura no ombro.

Cara e é engraçado como a gente vê muito profissional recomendando esses exercicios :mad:, isso mostra como tem pessoas desatualizadas nessa área.

Colocando em risco a segurança do treinamento de muitos atletas, agora mesmo eu tava lendo um artigo falando da preguiça de pensar de alguns que visitam o fórum pela constância de atualização das informações, esse artigo aqui: http://www.hipertrofia.org/blog/2015/05/28/se-voce-tem-preguica-de-pensar-musculacao-provavelmente-nao-e-para-voce/

Eu trabalho muito pra ter uma mente aberta e vou retirar o que eu disse, vou excluir tanto o desenvolvimento quanto a puxada por trás, afinal a outros exercícios que podem atingir as mesmas musculaturas com facilidade. ;)

Obrigado, abraço!!

Postado

Vai em outro médico, uma dor que persiste por meses NÃO é normal, vc precisa ver isso detalhadamente , tem que fazer ressonancia e afins pra saber a gravidade do seu problema.

Enquanto isso corte o pulley e desenvolvimentos nuca e outros que causem dor.

Postado

Vai em outro médico, uma dor que persiste por meses NÃO é normal, vc precisa ver isso detalhadamente , tem que fazer ressonancia e afins pra saber a gravidade do seu problema.

Enquanto isso corte o pulley e desenvolvimentos nuca e outros que causem dor.

Já estou considerando ir em outro médico para fazer ressonância magnética.

Já cortei o pulley e desenvolvimento na nuca.

Considerei também o triceps com barra, só faço deitado ou com alguma inclinação pra frente.

  • 2 meses depois...
Postado

Atualizando aqui.

Há algum tempo essas dores vinham atrapalhando meus treinos, meu sono, meu dia-a-dia com stress até 2 semanas atrás.
Eu conheci a alguns anos um livro chamado Poder da Mente sobre o corpo do L. Ron Hubbard que retrata a Dianética, aonde uma pessoa que teve emoções dolorosas registradas em sua mente desde que quando estava na barriga da sua mãe até os dias de hoje, uma pessoa que tem engramas (registros)de dores físicas graves devido a algum acidente, e que as vezes se sente incapacitada de fazer algo que não sabe nem a explicação para tal, pode se ver livre disso com este tratamento.
Como eu resolvi as dores do meu ombro, e principalmente as funções dele retornaram ao normal...
Já havia colocado meu ombro no lugar com uma cotovelada pra trás, acredito que psicologicamente é que meu ombro ainda estava deslocado, e devido a tal fato toda parte direita do meu corpo se sentiu afetada de modo que com o tempo passei a me sentir andando torto, no começo achei que fosse exclusivamente pela deficiência no ombro, mas realmente as pernas também se tornará prejudicadas em suas próprias funções motoras, devido a serem controladas pela mesma parte do cérebro.
Então tudo começou quando eu resolvi fazer um exercício chamado Front Lever usado no Street Workout, equivalente a elevação frontal que conhecemos na academia, aonde a carga é o peso do próprio corpo.
Ao fazê-lo em casa mesmo, (tenho uma barra-fixa portátil) senti dores como resultado de micro-lesões geradas pelo exercício exatamente na área aonde meu ombro estava fraco, aonde ardia ao fazer pulley costas por exemplo, e partir de tal momento vi a oportunidade de focar meu pensamento que aquelas dores estariam fortalecendo meu ombro, retomando as funções normais, a partir de uma técnica denominada em dianética "Auto-tratamento". Durante 5 minutos de exercícios mentais eu fiz isso.
E após eu me levantei da cama, ainda um pouco desacreditado e fui até a cozinha aonde comecei a lavar louça e rapidamente percebi a diferença nos movimentos, parti então para um movimento mais agressivo, uma flexão de braços na parede (em pé), puxar meu corpo contra a janela. Resolvi tirar a prova no dia seguinte na academia, a algum tempo eu estava usando a técnica cluster para adquirir força e já estava na marca de 3 repetições por série, quando comecei a fazer terminei 7 repetições sem maiores esforços.
De lá pra cá, já tive resultados visíveis em termos de força e massa-magra em todos os músculos do corpo, a parte superior está mais funcional, e a parte inferior idem, não me sinto mais andando torto, ao fazer alguns exercícios de perna senti as articulações como se esticando e voltando para o lugar.
De longe foi o dia mais feliz em todo esse tempo sofrendo com uma lesão no ombro.
Desde que fui internado aprendi muito sobre meus pensamentos e limites.

A quem leu, meus sinceros agradecimentos.

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