El duende Postado Novembro 4, 2009 às 16:35 Postado Novembro 4, 2009 às 16:35 (editado) Bom galera, estava dando uma pesquisada na net quando encontrei esse artigo: http://www.cnpsa.embrapa.br/down.php?tipo=artigos&cod_artigo=240 MAis artigos no site: http://www.cnpsa.embrapa.br/ Muita gente ja me encheu o saco pelo tanto de frango que eu como, dizendo que ta cheio de hormonio. Esse artigo esclarece um pouco esse mito que corre por ai.. Abraço. Editado Novembro 4, 2009 às 16:38 por El duende
Apolo_mit Postado Novembro 4, 2009 às 16:42 Postado Novembro 4, 2009 às 16:42 Muito bom o topico, esclarece mesmo essa duvida antiga
Andre Pajé Postado Novembro 4, 2009 às 18:44 Postado Novembro 4, 2009 às 18:44 Galera, nao é tao viajem assim, esse é o cabeçalho de um estudo que foi encomendado pelos proprios criadores de carne, só pra vcs verem como não é tao viajem assim, nao coloquei o estudo inteiro aqui, mas o uso de hormonios diretamente ou indiretamente nos frangos de corte é uma real com certeza, abraço EFEITO DO USO DO PROPIONATO DE TESTOSTERONA SOBRE O DESEMPENHO DE FRANGOS DE CORTE, DE 01 A 46 DIAS DE IDADE Antonio Paulo Lessa Leite1; Ricardo Duarte Abreu2; José Torquato de Queiroz Tavares2; Jonas Alves da Silva2; Daniel Costa Ferreira2; Joselito Araújo Barbosa2; Janemeire Costa dos Santos2 1Faculdade de Tecnologia e Ciências de Feira de Santana. CEP: 44.115-000, Feira de Santana-BA. e-mail: [email protected] 2Escola de Agronomia/UFBA, CEP: 44.380-000, Cruz das Almas-BA RESUMO: O trabalho foi desenvolvido no setor de Avicultura do Departamento de Zootecnia da Escola de Agronomia da Universidade Federal da Bahia com o objetivo de avaliar o efeito do propionato de testosterona sobre o desenvolvimento de frangos de corte. Foram utilizadas 288 aves da linhagem Ross, 50 % machos e fêmeas de um dia de idade. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com arranjo fatorial seis (níveis de propionato de testosterona) x dois (sexos), com quatro repetições, sendo a unidade experimental composta de seis aves. Foram avaliados os seguintes parâmetros: peso vivo final; ganho de peso; consumo de ração e a conversão alimentar. Observou-se que os machos apresentaram maior peso vivo, ganho de peso, consumo de ração e melhor conversão alimentar do que as fêmeas. O uso do propionato de testosterona não proporcionou melhoria no desempenho das aves, tendo influenciado negativamente o peso vivo final e o consumo de ração, a partir do nível de 0,85 mg kg-1 por peso vivo (PV), e o ganho de peso, a partir de 1,05 mg kg-1 por peso vivo (PV), mas não tendo nenhum efeito sobre a conversão alimentar. Palavras-chave: hormônio, promotor de crescimento, frango de corte EFFECT OF THE USE OF TESTOSTERONE OF PROPIONATE ON BROILER PERFORMANCE, OF 01 TO 46 DAYS OF AGE ABSTRACT: The work was conducted in the section of Poultry of the Department of Animal Science of the Agronomy School at the Federal University of Bahia, in Brazil, with the objective of evaluating the effect of the testosterone propionate in chickens raised for broiling. 288 birds were used, of the Ross lineage, males and females with a day of age. The experimental design was completely randomized, with a factorial arrangement of six (levels of testosterone propionate) x two (sexes) and four repetitions, with the experimental unit composed of six birds. The following parameters were evaluated: final live weight, weight gain; ration consumption and the alimentary conversion. It was observed that the males presented larger live weight, weight gain, ration consumption and better alimentary conversion, compared to that the females. The use of testosterone of propionate did not provide improvement in the performance of the birds, having influenced negatively the final live weight and the ration consumption, starting at the level of 0.85 mg kg-1 for live weight (LW), and the weight gains, starting at 1.05 mg kg-1 for live weight (LW). The use of propionate did not have any effect on the alimentary conversion. Key words: hormone, growth promoter, broiler INTRODUÇÃO Os frangos de corte criados comercialmente caracterizam-se pelo rápido ganho de peso em um curto espaço de tempo. Entretanto, a dinâmica desta atividade faz com que ela seja sempre carente de informações que melhorem a sua produtividade. Segundo Lana (2000), a avicultura pode ser considerada como uma das ciências que mais evoluiu no século XX devido à introdução da biotecnologia no melhoramento genético. Nesse sentido, é que pesquisadores têm investigado parâmetros fisiológicos e alimentares relacionados com o crescimento e engorda destas aves. Para Schmidt e Ávila (1990), Leeson (1995), Kidd et al. (1998) e Macari et al. (1998), o crescimento do frango de corte depende da interação entre variáveis, sendo que a produtividade, expressa em ganho de peso e conversão alimentar, está também na dependência de um estado sanitário compatível com processos envolvidos na síntese protéica. Variáveis como: idade da matriz, peso pós-eclosão, nutrientes da dieta, qualidade da água, manejo, entre outras, interagem no senti60 Leite et al. do de estabelecer condições para a homeostase orgânica e conseqüente desenvolvimento rápido do frango. Bernal e Baião (1991), Mendes et al. (1995) e Baião e Cançado (1998), afirmam que o frango de corte, para desenvolver todo o seu potencial genético, deve rapidamente adaptar-se a digerir uma dieta exógena, rica em energia, constituída principalmente de carboidratos. Além disso, os mesmos autores, concluem que outros fatores também podem influenciar na taxa de crescimento precoce, tais como: a quantidade de resíduos do saco vitelino, a qualidade e a ingestão de ração e água, os níveis de enzimas pancreáticas e intestinais, a área de superfície do tubo intestinal, os transportadores de nutrientes e a digestibilidade global destes nutrientes. Embora as observações dos pesquisadores mostrem que os resultados obtidos pelos frangos de corte e pelas poedeiras sejam devidos às evoluções nas áreas de genética, nutrição, manejo e sanidade, para Torres (1998) e Corrêa et al. (2000), há certa suspeita dos consumidores de que aditivos presentes na alimentação destes possam prejudicar a saúde humana, quando a carne e os ovos são consumidos. Portanto, especula-se muito sobre o uso de hormônios na alimentação das aves com a finalidade de melhorar a sua produção devido à falta de conhecimento técnico sobre os aditivos usados nas rações. Shiroma et al. (1996), D'Ávila (2000), Leandro (2000) e Figueiredo (2002), evidenciam acusações oriundas de diversos meios sociais e classes profissionais, sobre a suspeita do uso de hormônios na alimentação de frangos de corte, criados em granjas, no sistema de confinamento intensivo, como forma de diminuir o tempo de engorda e abate. Hoisel, citado por Maia (1994), Fernandes (2000) e Gurgel, citado por Zinn (2000), afirmam que é o uso de hormônios anabolizantes, para fazer o frango ganhar peso mais rapidamente, que provoca alterações endocrinológicas como puberdade precoce nas crianças, avanço da idade óssea e modificações das características sexuais, e que quando as aves não são abatidas até sessenta dias após a aplicação de anabolizante, morrem de leucemia. Embora nos Estados Unidos o uso do éster benzoato 17 ß estradiol e do zearalanol seja permitido em bovinos e ovinos e o uso do 17 ß estradiol monopalmitado em frangos, a portaria nº. 51, de 24/05/1991, do Ministério da Agricultura do Brasil, artigo 1º, proíbe a utilização de qualquer tipo de anabolizante, natural ou sintético, na produção de alimentos de origem animal (Medina e Schwartz, 1987). Além disso, os resultados obtidos por pesquisadores, ao avaliarem o uso de hormônios como promotores de crescimento de aves, são contraditórios. Segundo Muramatsu et al. (1990) e Salas et al. (1993), os hormônios agonistas ß-adrenérgicos, são conhecidos como promotores de crescimento para várias espécies animais, promovendo enorme influência sobre o valor energético dos carboidratos e lipídios e sobre os metabolismos das proteínas, em vários tecidos relacionados ao crescimento corporal e ganho de massa muscular. Os autores afirmam que o aumento da proteína corporal, a redução da gordura corporal e o aumento de energia desprendida são alguns efeitos fisiológicos produzidos pelo tratamento crônico feito com os ß-agonistas em diversas espécies animais, mas que nas aves a resposta não é muito satisfatória, principalmente nas respostas do ganho de massa corporal. Também Salas et al. (1993) e Muir et al. (1985), ao avaliarem o uso do anabolizante clenbuterol, em níveis crescentes de aplicações (0,0, 0,5, 1,0, 1,5 e 2,0 ppm), verificaram redução significativa no peso vivo das aves, ao final de 48 dias, à medida que aumentavam o nível do hormônio administrado. Torres (1998) afirma que hormônios como o diestilbestrol, injetado muscularmente, e o diacetato de dienestrol, usado na alimentação podem potencializar uma ração com alto conteúdo de antibiótico, aumentando o depósito de gordura na carcaça, o que não é favorável na produção avícola. Maia, citado por Zinn (2000), relata que na criação de frango de corte não é utilizado hormônio de qualquer natureza porque essas aves comerciais ficam prontas para o abate, em média, com 36 a 42 dias de idade enquanto que os hormônios só começariam a produzir efeito sobre o crescimento a partir de 90 dias de uso. No entanto, Salas et al. (1993), quando compararam frangos de corte abatidos aos 48 dias de idade, utilizando diferentes dosagens de anabolizante, obtiveram melhores resultados no ganho de peso dos machos em relação às fêmeas. Objetivando avaliar o desempenho de frangos de corte, através dos parâmetros peso vivo final, ganho de peso, consumo de ração e conversão alimentar, este experimento foi realizado administrando-se níveis crescentes de anabolizante esteróide em animais dos dois sexos. Angeloki reagiu a isso 1
gaspar Postado Novembro 4, 2009 às 22:10 Postado Novembro 4, 2009 às 22:10 Ainda não li o artigo postado. Mas se for aquele assunto de estarmos absorvendo o esteróides indiretamente através da carne do frango (é outros bichos)não tem como. Qualquer esteroide ingerido dessa forma e destruido pelo trato digestivo. Para se ingerir qualquer esteroide de forma que ele cause algum efeito sobre o organismo o mesmo tem que estar sobre a forma 17aa. Então a não ser que o frango tenha conhecimento de quimica e consiga colocar uma molécula a mais na 17º posição do esteróide dentro de seu organismo. . . Se for isso relaxem que não dá nada.
Rage Postado Novembro 4, 2009 às 22:19 Postado Novembro 4, 2009 às 22:19 Ainda não li o artigo postado. Mas se for aquele assunto de estarmos absorvendo o esteróides indiretamente através da carne do frango (é outros bichos)não tem como. Qualquer esteroide ingerido dessa forma e destruido pelo trato digestivo. Para se ingerir qualquer esteroide de forma que ele cause algum efeito sobre o organismo o mesmo tem que estar sobre a forma 17aa. Então a não ser que o frango tenha conhecimento de quimica e consiga colocar uma molécula a mais na 17º posição do esteróide dentro de seu organismo. . . Se for isso relaxem que não dá nada. gaspar [Edit, sempre confundo o avatar dos 2 ¬¬'] é o CARA!!! kkkkk Tu é foda brother...só tu pra acalmar a molecada achando que já tava ingerindo Testosterona via frango.... já ia ter moleke comendo 5kgs de frango/dia tmb.... kkk Abç e Bons Treinos!
El duende Postado Novembro 5, 2009 às 00:44 Autor Postado Novembro 5, 2009 às 00:44 Ainda não li o artigo postado. Mas se for aquele assunto de estarmos absorvendo o esteróides indiretamente através da carne do frango (é outros bichos)não tem como. Qualquer esteroide ingerido dessa forma e destruido pelo trato digestivo. Para se ingerir qualquer esteroide de forma que ele cause algum efeito sobre o organismo o mesmo tem que estar sobre a forma 17aa. Então a não ser que o frango tenha conhecimento de quimica e consiga colocar uma molécula a mais na 17º posição do esteróide dentro de seu organismo. . . Se for isso relaxem que não dá nada. Vou por um trecho qui pra vc pegar a idéa então: "Por outro lado, frequentemente, nos deparamos com artigos de mídia que colocam a indústria avícola brasileira sob suspeita na questão da presença de hormônios na carne de frangos. Em geral, os questionamentos são feitos por autores tecnicamente leigos sobre a produção de aves, mas que com seus artigos procuram repassar suas visões para um considerável público. Com o objetivo de esclarecimento técnico, entendemos que precisam ser explicados claramente a esses autores, editores de revistas, jornalistas, profissionais liberais formadores de opinião e leitores em geral, que é um mito errado assumir que os frangos necessitam de hormônio exógeno (externo e adicional ao fisiológico) para apresentarem a boa performance produtiva que apresentam." Andre, ainda não tive tempo de ler seu artigo, mas vou ler amanha pra ver do que se trata! Abraços.
LeandroTwin Postado Novembro 5, 2009 às 01:06 Postado Novembro 5, 2009 às 01:06 Pengo é o CARA!!! kkkkk Tu é foda brother...só tu pra acalmar a molecada achando que já tava ingerindo Testosterona via frango.... já ia ter moleke comendo 5kgs de frango/dia tmb.... kkk Abç e Bons Treinos! Pengo??? rssss Nunca acreditei nisso, como frango sem medo. Só vamos ter certeza mais pra frente né?
Andre Pajé Postado Novembro 5, 2009 às 13:03 Postado Novembro 5, 2009 às 13:03 Nao acho que o problema seja ingerir a testo via frango, até seria bom se isso ocorresse rs, mas me refiro ao fator de que colocando substancias ergogenicas para o frango criar mais rapido estaremos facilitando uma hipertrofia metabolica ou sarcoplasmatica ou inves da hipertrofia tensional ou verdadeira, pelos seguintes motivos um frango de granja leva quase a metade do tempo para se desenvolver em relacao ao frango caipira, meus pais moram na lapa pr e lá tem a fábrica da DAGRANJA, inclusive meu pai ja trabalhou mais de 15 anos transportando coisas para essa empresa, entao eu conheço bem os processos de produção alguem já comeu um frango caipira? a carne é marrom, vc morde e ve as fibras, a carne é mais dura e tem gosto mais forte o frango de granja é mais macio porque é mais cheio de água, isso acontece porque a matriz alimentar do frango caipira é bichinhos da natureza, grilos, larvas, formigas etc = Proteinas a matriz alimentar dos frangos de granja é ração de farelo de milho com muito sódio, pra fazer o frango engordar pegar peso mas é mais de inchaço do que qualquer outra coisa o pessoal do interior cozinha frango caipira na panela de ferro e ele nao se desmancha qdo cozinham frango de granja o frango se desmancha o que eu questiono é realmente qual o valor biológico e qual a diferença entre as carnes, visto que sao tao diferentes porque? quem comeu sabe o q to falando.. eu pessoalmente uso mto pouco frango, prefiro as claras, nunca achei q comer frango de granja pra kct me fez crescer mto, agora as claras qdo eu consigo aumentar bastante (o q nao é facil porque já como 20 por dia) eu sinto mta diferença abraço andré
Akanux Postado Novembro 5, 2009 às 13:16 Postado Novembro 5, 2009 às 13:16 Mas mesmo quanto as claras, faz muita diferença assim se é ovo caipira ou o outro? Pelo menos no preço faz.
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