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Muito interessante, é como eu sempre imaginei!

Eu como um físico-químico aprovo isso, e por um sistema complexo onde existem várias transformações com variáveis constantes e outras se alterando ao longo do processo, é preciso um estudo além do nosso conhecimento para arrematar de vez essas discussões. Existem reações em nosso corpo que se processam de forma adiabática, sem a perda nem ganho de energia, simplesmente ocorrem mantendo o nível energético, e os cientistas ainda não conseguem entender como conseguimos ser esse "vaso fechado".

O problema da IIFYM é quem utiliza ela como desculpa para comer pizza e sorvete todos os dias, você pode emagrecer sim, porém se deve observar outros pontos importantes.

Como dizia meu antigo professor de Bioquímica, o corpo humano é o reator mais bem estruturado, tudo, desde seu DNA até a comida que você ingere são regidos por uma reação química e a físico-química presente.

Abs

  • Supermoderador
Postado

Martin, seu desmancha prazeres!!! Eu aqui feliz que somente o IG iria resultar em 10 kg a menos de gordura no final de um ano!

Muito boa a explicação!! Depois vou dar uma olhada no paper original.

Abraço.

O negócio é ainda pior... olha a diferença individual entre os participantes:

m_jpc120005f3.png

Veja que alguns indivíduos reduziram a TMB/GCD ao mudar da dieta low-fat para a low IG para a low-carb; outros fizeram o caminho inverso. Teve outro indivíduo em que praticamente não houve mudança entre cada dieta.

Postado

Ai ai, essa indivídualidade biológica fode com o resultado, de nossas pesquisas, incessantes, na busca de uma exatidão metabólica que não existe.

Só vamos conseguir entender isso 100% quando conseguirmos entender o código genético e correlacionar com todos fatores ambientais possíveis que possam influenciar. Até lá vamo só fazer o que dá certo haauhuah

Postado

Ai ai, essa indivídualidade biológica fode com o resultado, de nossas pesquisas, incessantes, na busca de uma exatidão metabólica que não existe.

Isso me lembrou a briga que deu no tópico "IIFYM Funciona Sim Para Seus Objetivos". Enquanto alguns afirmaram que o que importa era o saldo calórico e os macros, outros alegavam que ganhavam peso/não conseguiam perder quando comiam "porcarias" em déficit calórico e só perdiam com baixo IG. Faz sentido.

Postado

Isso me lembrou a briga que deu no tópico "IIFYM Funciona Sim Para Seus Objetivos". Enquanto alguns afirmaram que o que importa era o saldo calórico e os macros, outros alegavam que ganhavam peso/não conseguiam perder quando comiam "porcarias" em déficit calórico e só perdiam com baixo IG. Faz sentido.

Faz mesmo!

Cada um precisa entender como é seu próprio metabolismo pra manipular os macros de forma ao corpo responder melhor.

Alguns são sensíveis a muito carbo, outros a sódio, outros a IG alto...

Apesar do gráfico que o mpcosta postou ser muito legal, o que se conclui é essa individualidade.

Postado

O negócio é ainda pior... olha a diferença individual entre os participantes:

Veja que alguns indivíduos reduziram a TMB/GCD ao mudar da dieta low-fat para a low IG para a low-carb; outros fizeram o caminho inverso. Teve outro indivíduo em que praticamente não houve mudança entre cada dieta.

Estatistica para que te quero?!! Bem bizarro isto. Não sei como fazer o tratamento desses dados. A interpretação pode mudar completamnete o contexto.

Infelizmente o corpo humano não é tão simples como a engenharia.

Com isto surgem hipóteses para justificar, tais como genética e biota intestinal. As vezes, não é nem uma coisa nem outra. Quanto mais estudo menos sei!!!

Abraços Martin!

Boa Ice,

Você tem toda razão. Eui só exagerei no meu comentário, hehehe.

Um superavit de 80 mil kcal/ano pode representar muita coisa diferente e por si só não quer dizer nada. Em um perfil hormonal anabólico pode reprentar ganho de MM. Em um sedentário depois da meia idade vai resultar em acumulo de gordura. Esta conta que citei, na verdade não existe na prática. Concorda?

Abraço.

  • Supermoderador
Postado

Estatistica para que te quero?!! Bem bizarro isto. Não sei como fazer o tratamento desses dados. A interpretação pode mudar completamnete o contexto.

Infelizmente o corpo humano não é tão simples como a engenharia.

Com isto surgem hipóteses para justificar, tais como genética e biota intestinal. As vezes, não é nem uma coisa nem outra. Quanto mais estudo menos sei!!!

Abraços Martin!

Boa Ice,

Você tem toda razão. Eui só exagerei no meu comentário, hehehe.

Um superavit de 80 mil kcal/ano pode representar muita coisa diferente e por si só não quer dizer nada. Em um perfil hormonal anabólico pode reprentar ganho de MM. Em um sedentário depois da meia idade vai resultar em acumulo de gordura. Esta conta que citei, na verdade não existe na prática. Concorda?

Abraço.

Cara, com relação à tua segunda observação: não haveria esse ganho de peso todo. Conforme o indivíduo aumenta de peso, o metabolismo vai aumentar também e depois de algum tempo (se ele continuar ingerindo a mesma quantidade de alimentos), ele vai estabilizar o peso. Os nossos hormônios e feedbacks que regulam o peso funcionam, mas eles te dão o alerta para falta de comida muito mais eficientemente do que quando sobra (mecanismo de sobrevivência).

Com relação ao primeiro ponto: sim, genética diferente. Raramente os estudos mostram o comportamento de cada indivíduo, imagina plotar os dados de 100 pessoas... isso é um saco. Botar isso em um relatório é pior ainda, geralmente só fazem isso em grupos pequenos.

No geral, os reviews (ignore estudos) são boas diretrizes para a maioria da população. Não é para todos, e o comportamento de cada um vai definir o que deve acontecer. Pega o tópico lá que ensina como montar a dieta ou um site que calcule as calorias. O cara quer ganhar peso, faz o cálculo e precisa de 3100kcal pra ganhar peso. Começa a ingerir isso certinho e nada muda em 2 semanas. O que fazer? Melhor do que ficar discutindo individualidade ou qualquer abobrinha, aumenta 100kcal em carbo e vê o que acontece. Mais duas semanas e não mudou nada? Mais 100kcal em carbo. E vai indo assim, administrando a dieta conforme as necessidades. No caminho oposto é a mesma coisa: vai reduzindo as calorias ou adicionando cardio.

Como foi dito no texto: depois que tu já fez isso por algum tempo, tu sabe o quanto tu precisa comer. Não precisa de balança, não precisa de macro, não precisa de caloria. Você sabe que precisa perder peso e come para isso, mas você já sabe, graças à experiência, a quantidade de proteína que tu precisa.

Postado

Grande Aless, antes de mais nada tu sabes que meu conhecimento de nutrição não chega a 10% do básico.

Na questão das compensações que você citou, estou convencido disto. Seria algo como um sistema tamponado em química. As coisas não se alteram drasticamente, mas consiguimos impor uma direção ao adotar uma estratégia. Acho que é isto, não?

Quanto ao fato das nunces genéticas serem a justificativa para alterações metabólicas tão heterogênias, tenho uma certa resitência em comprar esta ideia. Dentre tantas espécies somos umas das que apresentam uma maior taxa de homogeniedade. Somos 99,9% identicos do ponto de vista genético ( http://genoma.ib.usp.br/wordpress/wp-content/uploads/2011/04/apostila-Zona-Sul.pdf), Todavia, um único gene pode mudar completamente uma caracteristica física. Tem a questão também do DNA lixo ( que de lixo não tem nada) que ligam e desligam determinados genes. Então, realmente não sei. Este é um assunto que não digeri completamente. Minha opinião é que "pode ser". Mas enfim, como vc disse, isto tudo é "abobrinha". Concordo que o melhor caminho é definir as diretrizes e ir fazendo os ajustes. Simples, mas é necessário consistência. Consistência alimentar é algo que ainda estou aprendendo.

Abraços Aless.

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