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Por Que Os Medicos Brasileiros Odeiam Os Cubanos? Ou Cuba > Brasil


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Postado (editado)

Se a ONU gosta tanto de médicos cubanos, que os leve para Genebra, pois até em países europeus, Canadá e Austrália há alguma escassez de profissionais.

A questão é a seguinte. Nenhum lugar sério no mundo adimite que médicos de outros países sequer façam uma prova de proficiência do idioma local. O que aconteceu no Brasil foi um absurdo. Esses curandeiros foram trazidos para cá como uma forma do PT financiar a ditadura cubana e ainda repassar dinheiro para os cofres do próprio partido.

As escolas de medicina em Cuba não tem o mesmo curriculo que é exigido das brasileiras, e o governo aboliu as provas de revalidação do diploma. Ou seja, entraram aqui sem provar absolutamente nenhum conhecimento. Isso não existe!

Hoje já são uns 8 mil médicos cubanos no Brasil com o governo pagando 10 mil por cada, com o "detalhe" que apenas 3 mil, no máximo, fica com o cubano; o resto vai para o bolso do Fidel e do PT. Faça as contas: 7000 x 8000 x 12 = quase 700 milhões de reais por ano entrando na conta desse canalhada já descontada a marmita dos escravos. E esse número vai aumentar.

Os médicos brasileiros não odeiam ninguém. Apenas exigiram o básico: proficiência de idioma e revalidação de diploma.

E já disse: idh de Cuba não vale nada! Ainda que seja números verdadeiro, de nada adianta tem 95% de alfabetizados se essas pessoas nunca terão liberdade para exercer suas habilidades! De nada adianta viver uns meses a mais e passar a vida toda a base de ração fornecida pelo governo.

Editado por Fraldexxx

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Postado

Olá.

Vou dar meu depoimento como estudante do medicina, atualmente terminando o 5º ano da graduação.

Primeiro ponto:

Esse video do Michael Moore é uma piada completa. Obviamente o video foi editado e isso significa que basicamente TUDO foi escondido. Qualquer um aqui pode fazer um video semelhante: é só filmar o Sirio Libanes, o Albert Einstein, o Hospital de Clínicas em Porto Alegre, os hospitais da Unimed que estão espalhados por ai e dizer: a medicina no Brasil é demais. Isso seria uma grande mentira e foi o que o filme mostrou.

Segundo ponto:

Esse é um ponto do bom senso. Sinceramente, vocês realmente acreditam que Cuba tem essa capacidade de exportar médicos da maneira que as estatísticas apontam? No Brasil são cerca de 14 mil médicos cubanos. Desde quando eles tem essa potencial para exportar tal mão-de-obra, um pais acabado financeiramente e politicamente?

Terceiro ponto:

A formação do médico cubano compreende basicamente a formação do enfermeiro, em comparação a medicina atual ensinada no Brasil. Isso porque a medicina cubana é baseada em cuidado e prevenção. As etapas diagnósticas, terapêuticas e prognósticas não existem/existem de forma muito deficiente. Como existe um formação deficiente na semiologia radiológica (ou seja, no entendimento e capacidade de visualização de alterações nos exames de imagem), o médico cubano é deficiente na análise dos métodos de imagens que exigem alguma complexidade (Tomografias) e alta complexidades (cintolografias, ressonâncias magnéticas, PET-CT Scan). Isso sem falar na falta de experiência em interpretar exames laboratoriais, uma vez que a medicina deles basicamente não utiliza exames. Assim, se exporta um médico deficiente, com formação de enfermeiro, sem experiência na interpretação de exames radiológicos e laboratoriais.

Quarto ponto:

O médico cubano possui sua formaçao voltada para prevenção. Resultado: o rol de conhecimento de doenças é limitada. Qual o problema disso? O cubano passa a atuar como médico "cachorro", médico "au-au": ao especialista, ao cirurgiao vascular, ao pneumologista, ao endocrinologista. Apenas referencia, literalmente pelada o paciente e não resolve nada, simplesmente porque ele não tem conhecimento diagnostico, apenas conhecimento de cuidado. Ele sabe como prevenir a diabetes, mas não sabe tratá-la.

Quinto ponto:

O médico cubano aqui vai encontrar a realidade do médico brasileiro, vai enfrentar as mesmas dificuldades. Falta de estrutura física, falta de estrutura profissional, falta de aparelhamento básico, falta de leito em hospitais, falta de locais para referenciamento de pacientes, excesso do de pacientes com doenças infecto-contagiosas relacionadas a má higiene pessoal e de alimentos, falta de medicamentos. Isso o Brasil não pode importar e não vai existir nenhum médico de nenhuma nacionalidade que irá reverter tal quadro.

Perfeito. É uma fala quase igual a do meu irmão que está na residência da UFRGS, vai ser endócrino hehehe

É fato que o programa Mais Médicos não fará milagre em um primeiro momento, mas ele serve para atenuar as dificuldades de quem mora em um grotão e não tem nenhum atendimento, nenhum.

Sabemos que a formação do médico cubano é deficiente, mesmo assim para o papel de médico familiar e para encaminhamento e diagnóstico esse tipo de serviço pode ajudar e muito mesmo.

Alguns falaram "ah esse programa é uma bobagem, olha o sus"... calma rapaziada é dar tempo ao tempo, que o PT está cuidando de tudo, tem que confiar no governo pois pela primeira vez na história do Brasil com um partido que não vai sair do poder (LULA 2018-2022 certo)podemos planejar a longo prazo.

Mais médicos é um bandaid temporário, mesmo assim já é alguma coisa, alguém já pensou na classe trabalhadora.

Alguns avanços também vem sendo feitos pelos EUA com o Obamacare, em 2008 salvou os bancos e agora Obamacare...

Não adianta a esquerda mundial chegou lá, é o caminho. Sem mais.

Postado

Olá.

Vou dar meu depoimento como estudante do medicina, atualmente terminando o 5º ano da graduação.

Primeiro ponto:

Esse video do Michael Moore é uma piada completa. Obviamente o video foi editado e isso significa que basicamente TUDO foi escondido. Qualquer um aqui pode fazer um video semelhante: é só filmar o Sirio Libanes, o Albert Einstein, o Hospital de Clínicas em Porto Alegre, os hospitais da Unimed que estão espalhados por ai e dizer: a medicina no Brasil é demais. Isso seria uma grande mentira e foi o que o filme mostrou.

Segundo ponto:

Esse é um ponto do bom senso. Sinceramente, vocês realmente acreditam que Cuba tem essa capacidade de exportar médicos da maneira que as estatísticas apontam? No Brasil são cerca de 14 mil médicos cubanos. Desde quando eles tem essa potencial para exportar tal mão-de-obra, um pais acabado financeiramente e politicamente?

Terceiro ponto:

A formação do médico cubano compreende basicamente a formação do enfermeiro, em comparação a medicina atual ensinada no Brasil. Isso porque a medicina cubana é baseada em cuidado e prevenção. As etapas diagnósticas, terapêuticas e prognósticas não existem/existem de forma muito deficiente. Como existe um formação deficiente na semiologia radiológica (ou seja, no entendimento e capacidade de visualização de alterações nos exames de imagem), o médico cubano é deficiente na análise dos métodos de imagens que exigem alguma complexidade (Tomografias) e alta complexidades (cintolografias, ressonâncias magnéticas, PET-CT Scan). Isso sem falar na falta de experiência em interpretar exames laboratoriais, uma vez que a medicina deles basicamente não utiliza exames. Assim, se exporta um médico deficiente, com formação de enfermeiro, sem experiência na interpretação de exames radiológicos e laboratoriais.

Quarto ponto:

O médico cubano possui sua formaçao voltada para prevenção. Resultado: o rol de conhecimento de doenças é limitada. Qual o problema disso? O cubano passa a atuar como médico "cachorro", médico "au-au": ao especialista, ao cirurgiao vascular, ao pneumologista, ao endocrinologista. Apenas referencia, literalmente pelada o paciente e não resolve nada, simplesmente porque ele não tem conhecimento diagnostico, apenas conhecimento de cuidado. Ele sabe como prevenir a diabetes, mas não sabe tratá-la.

Quinto ponto:

O médico cubano aqui vai encontrar a realidade do médico brasileiro, vai enfrentar as mesmas dificuldades. Falta de estrutura física, falta de estrutura profissional, falta de aparelhamento básico, falta de leito em hospitais, falta de locais para referenciamento de pacientes, excesso do de pacientes com doenças infecto-contagiosas relacionadas a má higiene pessoal e de alimentos, falta de medicamentos. Isso o Brasil não pode importar e não vai existir nenhum médico de nenhuma nacionalidade que irá reverter tal quadro.

É, acaba que esses médicos cubanos são pés de boi mesmo. No entanto, pra um cara no interior do Amazonas que nunca viu um jaleco branco na vida, é lucro.

Mas a ultima parte do seu comentário não tem como negar. O a estrutura aqui é uma bosta.

O problema é você levantar um debate interessante e aparecer uns caras colocando uma foto de Cuba dizendo: "tá vendo, olha que país lixo", como se o Brasil fosse a Suiça e não precisasse de mais medicos.

Postado (editado)

É, acaba que esses médicos cubanos são pés de boi mesmo. No entanto, pra um cara no interior do Amazonas que nunca viu um jaleco branco na vida, é lucro.

Mas a ultima parte do seu comentário não tem como negar. O a estrutura aqui é uma bosta.

O problema é você levantar um debate interessante e aparecer uns caras colocando uma foto de Cuba dizendo: "tá vendo, olha que país lixo", como se o Brasil fosse a Suiça e não precisasse de mais medicos.

Perfeito, vamos contestar como ? Mais médicos é uma revolução na saúde brasileira, democratizou a saúde.

A classe médica brasileira é contra por vários motivos, nenhum deles altruísta:

1- A diminuição da possibilidade de fazer plantões.

Com maior quantidade de médicos nos centros urbanos em vilas e favelas a necessidade por um médico plantonista eventual diminui. Isto joga para baixo os salários da classe médica o que é muito bom, saúde deveria ser integralmente gratuita.

2- A classe médica se crê pequeno burguesa, anti-socialista. Mesmo sem ter o domínio dos meios de produção se cre uma classe dirigente - retrato da mais fascista parte da classe média alta brasileira. Uma particular tem mensalidades de 5 mil por mês.

Tinham monopólio do exercício da medicina no país o que lhes dava um enorme poder, o conselho nacional de medicina é mesa de conchavos e negociatas.

É fato que o PT tem desafiado a classe médica diretamente e esta apoiou Aécinho do pó nas eleições. Quero ver agora que chegarão mais e Mais Médicos pelo menos até o fim do quarto governo Lula em 2026 . Virou queda de braço.

Editado por Conan2015
Postado (editado)

Perfeito. É uma fala quase igual a do meu irmão que está na residência da UFRGS, vai ser endócrino hehehe

É fato que o programa Mais Médicos não fará milagre em um primeiro momento, mas ele serve para atenuar as dificuldades de quem mora em um grotão e não tem nenhum atendimento, nenhum.

Sabemos que a formação do médico cubano é deficiente, mesmo assim para o papel de médico familiar e para encaminhamento e diagnóstico esse tipo de serviço pode ajudar e muito mesmo.

Alguns falaram "ah esse programa é uma bobagem, olha o sus"... calma rapaziada é dar tempo ao tempo, que o PT está cuidando de tudo, tem que confiar no governo pois pela primeira vez na história do Brasil com um partido que não vai sair do poder (LULA 2018-2022 certo)podemos planejar a longo prazo.

Mais médicos é um bandaid temporário, mesmo assim já é alguma coisa, alguém já pensou na classe trabalhadora.

Alguns avanços também vem sendo feitos pelos EUA com o Obamacare, em 2008 salvou os bancos e agora Obamacare...

Não adianta a esquerda mundial chegou lá, é o caminho. Sem mais.

É, acaba que esses médicos cubanos são pés de boi mesmo. No entanto, pra um cara no interior do Amazonas que nunca viu um jaleco branco na vida, é lucro.

Mas a ultima parte do seu comentário não tem como negar. O a estrutura aqui é uma bosta.

O problema é você levantar um debate interessante e aparecer uns caras colocando uma foto de Cuba dizendo: "tá vendo, olha que país lixo", como se o Brasil fosse a Suiça e não precisasse de mais medicos.

Oi conan e oi flexão.

Entendo e concordo com seus argumentos. Afinal, pra quem não tem nada, alguma coisa pode representar tudo. O problema é não havia necessidade de chamar médicos estrangeiros. Explico o porquê

A OMS apontam que o numero de 2-2,5 médicos / 1000 habitantes é um numero razoável para a população médica. Esse é o valor de médicos/habitantes de paises como o Canada e os Estados e - pasmen - o Brasil. Exato, o Brasil possui a população médica necessária conforme orientações da OMS. Então porque antes da chegada do "mais médicos" 50 milhões de pessoas não tinha atendimento médico? Porque a concentração de serviços ocorria em áreas onde a infraestrutura era melhor: exames laboratoriais e radiológicos, equipe de outras áreas da sáude (fisioterapia, nutrição, psicologia, serviço social). "Mas e quanto as regiões com infraestrutura e com falta de médicos. Há muitas capitais com faltam de médicos para atendimento no SUS!". Exato: faltam médicos, por exemplo, na minha cidade, Caxias do Sul, que tem 500 mil habitantes e é a cidade polo da região nordeste da serra gaúcha, a qual concentra 1,3 milhões de pessoas. Essa falta de médicos se explica pelo sus: a valorização do profissional que trabalha no SUS é muito ruim. Há pouquissímas cidades que possuem plano de carreira médica e assinam a carteira do médico (maioria dos casos é somente plantões). Resultado: a rede privada é muito mais rentável e atrai muito mais profissionais.

Já que a discussão é saúde, vou deixar outros pontos interessantes aqui:

Primeiro ponto:

A medicina atual está muito moderna e muito especialista. No Brasil, temos a cultura de sempre procurar um especialista. Você está com dor no joelho? Vá ao ortopedista. Está com conjuntivite? Vá ao oftalmologista. Está com a pressão alta? Vá ao cardiologista. Todas essas situações são facilmente manejadas pelo médico clínico geral. O resultado disso é o aumento na fila de espera pela consulta com o médico especialista para as doenças que realmente precisam de um especialista.

Segundo ponto:

Hoje, mais do que nunca, se faz necessário ter algum tipo de especialização. Isso passou a ser uma segurança médica, uma vez que a quantidade de profissionais genéricos está limitada pela atuação do profissional especialista, e digo isso pela cultura da busca direta pela especialista. Além disso, o profissional especialista é uma peça rara. Pense: se o Brasil possui 2,2 médicos / 1000 habitantes, pense agora quantos médicos endocrinologistas existem para cada 1000 habitantes. Quantos neurocirurgiões? Quantos médicos intensivistas? O especialista se tornou uma peça rara e, consequentemente, valorizada.

Terceiro ponto:

O "mais médicos" se tornou uma ação de solucionismo do PT. Se o Brasil tem o número adequado de médicos /1000 habitantes, porque não redistribuir os médicos e oferecer planos de carreira e melhorias de infraestrutura? Simplesmente porque isso demanda tempo e um investimento muito grande. Chamar um monte de profissionais e coloca-los para trabalhar é muito mais fácil e muito menos dispendioso. A longo prazo, contudo, o investimento será muito mais caro. Outro detalhe é que o "mais médicos" adquiriu status de ferramenta política. Antes 50 milhoes de brasileiros não tinha atendimento médico, agora tem. Qual o impacto disso frente as estatisticas da OMS? Pensem bem. Além disso, o PT tem atrelado os benefícios e distribuições de renda para as cidades ao programa "mais médicos". Ou seja, quem não acreditava no programa, passou a acreditar na força/na marra/"guela abaixo". E esse é um tipo de política bem suja.

@Conan

Cara, lamento quebrar as suas expectativas, mas o candidato de 2018 será Aloisio Mercadante. Assunto para outra hora. Abraço

Editado por proxy
Postado

Oi conan e oi flexão.

Entendo e concordo com seus argumentos. Afinal, pra quem não tem nada, alguma coisa pode representar tudo. O problema é não havia necessidade de chamar médicos estrangeiros. Explico o porquê

A OMS apontam que o numero de 2-2,5 médicos / 1000 habitantes é um numero razoável para a população médica. Esse é o valor de médicos/habitantes de paises como o Canada e os Estados e - pasmen - o Brasil. Exato, o Brasil possui a população médica necessária conforme orientações da OMS. Então porque antes da chegada do "mais médicos" 50 milhões de pessoas não tinha atendimento médico? Porque a concentração de serviços ocorria em áreas onde a infraestrutura era melhor: exames laboratoriais e radiológicos, equipe de outras áreas da sáude (fisioterapia, nutrição, psicologia, serviço social). "Mas e quanto as regiões com infraestrutura e com falta de médicos. Há muitas capitais com faltam de médicos para atendimento no SUS!". Exato: faltam médicos, por exemplo, na minha cidade, Caxias do Sul, que tem 500 mil habitantes e é a cidade polo da região nordeste da serra gaúcha, a qual concentra 1,3 milhões de pessoas. Essa falta de médicos se explica pelo sus: a valorização do profissional que trabalha no SUS é muito ruim. Há pouquissímas cidades que possuem plano de carreira médica e assinam a carteira do médico (maioria dos casos é somente plantões). Resultado: a rede privada é muito mais rentável e atrai muito mais profissionais.

Já que a discussão é saúde, vou deixar outros pontos interessantes aqui:

Primeiro ponto:

A medicina atual está muito moderna e muito especialista. No Brasil, temos a cultura de sempre procurar um especialista. Você está com dor no joelho? Vá ao ortopedista. Está com conjuntivite? Vá ao oftalmologista. Está com a pressão alta? Vá ao cardiologista. Todas essas situações são facilmente manejadas pelo médico clínico geral. O resultado disso é o aumento na fila de espera pela consulta com o médico especialista para as doenças que realmente precisam de um especialista.

Segundo ponto:

Hoje, mais do que nunca, se faz necessário ter algum tipo de especialização. Isso passou a ser uma segurança médica, uma vez que a quantidade de profissionais genéricos está limitada pela atuação do profissional especialista, e digo isso pela cultura da busca direta pela especialista. Além disso, o profissional especialista é uma peça rara. Pense: se o Brasil possui 2,2 médicos / 1000 habitantes, pense agora quantos médicos endocrinologistas existem para cada 1000 habitantes. Quantos neurocirurgiões? Quantos médicos intensivistas? O especialista se tornou uma peça rara e, consequentemente, valorizada.

Terceiro ponto:

O "mais médicos" se tornou uma ação de solucionismo do PT. Se o Brasil tem o número adequado de médicos /1000 habitantes, porque não redistribuir os médicos e oferecer planos de carreira e melhorias de infraestrutura? Simplesmente porque isso demanda tempo e um investimento muito grande. Chamar um monte de profissionais e coloca-los para trabalhar é muito mais fácil e muito menos dispendioso. A longo prazo, contudo, o investimento será muito mais caro. Outro detalhe é que o "mais médicos" adquiriu status de ferramenta política. Antes 50 milhoes de brasileiros não tinha atendimento médico, agora tem. Qual o impacto disso frente as estatisticas da OMS? Pensem bem. Além disso, o PT tem atrelado os benefícios e distribuições de renda para as cidades ao programa "mais médicos". Ou seja, quem não acreditava no programa, passou a acreditar na força/na marra/"guela abaixo". E esse é um tipo de política bem suja.

@Conan

Cara, lamento quebrar as suas expectativas, mas o candidato de 2018 será Aloisio Mercadante. Assunto para outra hora. Abraço

Opa, finalmente alguém com curso superior decente para debater por aqui. Você está repetindo o mesmo discurso idêntico do meu irmão que se forma ano q vem em medicina, suponho que sua faculdade seja a UCS certo ?

A questão é que a concentração existe nas áreas urbanas. O médico se forma depois de uns 8 anos, vamos contar especialização também e não apenas residência médica.

É uma pedreira, muito dinheiro investido e sei que médico estuda muito, muito mesmo.

Achas que um médico depois de passar por tudo isto não vai pensar em ter um vidão, na cidade que ele escolher ?

Ninguém vai para o interior do Amazonas ou Maranhão brother, é irracional a gente pensar nisso. Quem faz medicina é classe média alta com raras exceções e ninguém é bobo, todos querem pegar a melhor lotação possível, querem distância de pobreza.

Também o alto grau de especialização dos médicos de boas universidades, com pós, com mestrado, etc... não é necessário para o tipo de atendimento emergencial que o mais médicos vem trazer. Não há material e infraestrutura, eles vem para fazer algo do tipo médicos sem fronteiras aqui. Sabes que um bom hospital só é instalado com milhões e milhões, as máquinas custam muito, máquina de tomografia uns 2 milhões uma só. Os cubanos não tem profundidade, mas o básico e diagn´stico eles podem fazer, o emergencial e triagem - casos graves e específicos não são para o programa.

Esses médicos cubanos são apenas uma saída emergencial para o problema dos grotões onde o Estado não chega.

Não irão competir com os médicos nacionais no interior do Brasil.

Apenas nas capitais e centros maiores é que serão um problema pois como eu disse antes, eles aumentam a oferta de médicos para determinadas emergências e podem servir para aumentar o poder de barganha do Estado em relação a classe médica, talvez seja até esse um dos objetivos do programa. E agora que o conselho apoiou o Aécio nas eleições podem esperar por represálias com toda certeza.

Quanto ao Lula não participar das eleições acho difícil, nem que seja para ganhar o pleito e depois abdicar em proveito de outro companheiro do partido igual ao Hugo Chavez fez.

O certo é que o PSDB não tem condições reais de vencer a eleição no país nos próximos 12 anos, SP não repetirá a votação de 2014 devido ao problema da água, e o nordeste apoia o PT até o fim, vantagem de 13 milhões lá. É uma vitória matematicamente impossível.

Eu se fosse médico seria realista ao invés de otimista e me adaptaria às mudanças.

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