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Postado
10 horas atrás, Phinx disse:

Qual a veracidade desse gráfico? Procurei no site que vc linkou e não achei a fonte dele.

Esse vazio que sentimos se deve ao fato de conhecermos muito pouco do universo à nossa volta. Vamos morrer com parte desse vazio, pois dificilmente vamos conhecer tudo durante nossa existência. Entretanto, isso não significa que devamos preencher esse espaço com religião de maneira conformista. Descobrir qual é o sentido da vida e outros questionamentos, essenciais e difíceis de serem respondidos, vai muito além de: "Deus criou tudo e devemos adora-lo cegamente", como alguns segmentos religiosos gostariam que fosse. Se por espiritualidade vc quis dizer autoconhecimento, nesse caso, eu concordo com vc.

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Crescimento de 20 milhões assim como dito no site.

 

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Novamente peço que me mostre escritos de pessoas ou historiadores da época isto é de 1231 à 1500 anos ápices da inquisição, relatando a matança desencadeada e coletiva de pessoas por simples casos de bruxaria ou heresia.

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Postado
13 horas atrás, Phinx disse:

Esse vazio que sentimos se deve ao fato de conhecermos muito pouco do universo à nossa volta. Vamos morrer com parte desse vazio, pois dificilmente vamos conhecer tudo durante nossa existência. Entretanto, isso não significa que devamos preencher esse espaço com religião de maneira conformista. Descobrir qual é o sentido da vida e outros questionamentos, essenciais e difíceis de serem respondidos, vai muito além de: "Deus criou tudo e devemos adora-lo cegamente", como alguns segmentos religiosos gostariam que fosse. Se por espiritualidade vc quis dizer autoconhecimento, nesse caso, eu concordo com vc.

Difcilmente não cara, com certeza não conheceremos tudo durante a nossa existência.

Eu concordo com você em partes também. Não devemos nos conformar com a religião barata. Digo isso porque o Brasil mesmo sendo um dos países com mais cristãos no mundo ainda estamos sempre na merda com roubos, violência, etc...

Na questão da espiritualidade eu me referi também ao autoconhecimento, mas o principal pra mim é entender essa entidade superior (no meu caso creio em Deus).

Postado (editado)
15 horas atrás, Crespo1978 disse:

 

Como não , nos países como URSS, Camborja, China era crime praticar uma religião.

Enviado do meu iPhone usando Tapatalk

Edit. Se vc fosse pego com uma bíblia, estava mais fudido do que com uma coca cola.

 

Porém as religiões florescem nas antigas repúblicas soviéticas. Estranho, não?

 

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4 horas atrás, lukao1993 disse:

Difcilmente não cara, com certeza não conheceremos tudo durante a nossa existência.

Eu concordo com você em partes também. Não devemos nos conformar com a religião barata. Digo isso porque o Brasil mesmo sendo um dos países com mais cristãos no mundo ainda estamos sempre na merda com roubos, violência, etc...

Na questão da espiritualidade eu me referi também ao autoconhecimento, mas o principal pra mim é entender essa entidade superior (no meu caso creio em Deus).

 

O Brasil tem poucos cristãos de verdade, a esmagadora maioria são de fachada, chamo de simpatizantes. Alguém que nunca leu a bíblia, não segue os ensinamentos de Cristo contidos lá, foi batizado no nascimento e vai a igreja apenas em dias "santos" não devia ser chamado de cristão.

 

Quem pediu documentos tá fresquinho ainda concorrendo ao oscar:

 

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Spotlight – Segredos Revelados fala sobre a investigação verdadeira de jornalistas do veículo Boston Globe, desvendando um escândalo envolvendo a Igreja Católica e a arquidiocese local, que encobriu diversos casos de abuso sexual de seus padres a meninos. A matéria rendeu ao jornal o prêmio Pulitzer em 2003.

Baseado em uma história real, o drama mostra um grupo de jornalistas em Boston que reúne milhares de documentos capazes de provar diversos casos de abuso de crianças, causados por padres católicos. Durante anos, líderes religiosos ocultaram o caso transferindo os padres de região, ao invés de puni-los pelo caso.

 

Editado por Norton
Postado

Falar a e Igreja ortodoxa prosperou na URSS é como falar que a CNBB fez a Igraja Católica prosperar aqui no BR. , ou seja, são totalmentes aparelhos do estado .

O Osca é aquele que quer da cotas as Negros?

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Postado (editado)
1 hora atrás, Crespo1978 disse:

Falar a e Igreja ortodoxa prosperou na URSS é como falar que a CNBB fez a Igraja Católica prosperar aqui no BR. , ou seja, são totalmentes aparelhos do estado .

O Osca é aquele que quer da cotas as Negros?

Enviado do meu iPhone usando Tapatalk

 

Não é só URSS não, Cuba não impediu a propagação dos cultos afros e do catolicismo. Todas ex repúblicas soviéticas só fizeram crescer as religiões, a perseguição também revigora a fé, assim como o cristianismo perseguido por Roma cresceu exponencialmente. Alias o catolicismo também foi aparelho do Império romano foi ai que começou a se encher de heresia e sincretismo religioso. As cotas? Já conseguiram ano que vem vai estar cheio de negros concorrendo, a mediocridade venceu, mudaram as regras, paciência... 

Editado por Norton
Postado (editado)
Em 14/02/2016 at 01:45, Crespo1978 disse:

 

Como não , nos países como URSS, Camborja, China era crime praticar uma religião.

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Edit. Se vc fosse pego com uma bíblia, estava mais fudido do que com uma coca cola.

Comunistas podem ter matado milhões (há controvérsias), mas não por serem ateus, mas por ser uma ditadura do proletariado. Toda ditadura matou desafetos e oponentes, de qualquer natureza.
Ateísmo significa apenas não ver evidências de existência de deus. Só isso. Não há "regras" decorrentes, nem ordens ou obrigações divinas. Não existe algo que decorra de ser ateu.
Religiões matam quando pensam que é o desejo de seu amigo imaginário. Matam devido a esse desejo ou devido às regras dessa entidade. Ateus não vêm evidências disso.
Se um ateu mata, e ateu pode matar, é um ser humano com uma diversidade de comportamentos, não o faz "por ser" ateu. Da mesma forma ninguém mata por "não acreditar em Papai Noel".
Stalin, o ditador russo que mais matou, matou para fins pessoais, para manter ou ampliar seu poder ditatorial. Se perseguiu organizações cristãs, foi por ver nessas oponentes adversários, em relação à dominação dos cidadãos.
Mas também perseguiu organizações de outras religiões, organizações ateias, de bairro e até clubes do livro.

 

Em 14/02/2016 at 02:29, Johnn disse:

 

Vocês tentam justificar o erro de um com o do outro...

 

Olha quando aconteceu a Inquisição e compara a mentalidade do povo .

Agora pega o tempo atual e compara com as atitudes dos extremistas(não só o EI).

 

É a mesma coisa de eu pegar a escravidão na época de Colônia e comparar com o trabalho escravo hoje em dia .

 

Sem contar que se o ISIS não representa a religião Islâmica.Como podem dizer que a inquisição representou os Cristãos ?

 

 

-

Também queria ver um relato da época sobre execuções em massa por parte da Igreja .

Eu nao tentei justificar o erro de ninguém...
A inquisição representou os Cristãos daquela época,afinal,era a Igreja Católica que formou os tribunais....

Sobre os extremistas,sempre lembro desse vídeo (sei que nao são todos que pensam assim,é a mesma coisa que pegar o video do Bolsonaro falando que brasileiro nao gosta de homossexual....mas esse vídeo me assusta.)
 

 

Editado por Faabs
Postado

Faabs se eu mato uma pessoa apenas por discordar da fé dela, isso é intolerância religiosa, logo eu estou matando pelo o que eu acredito e por não suporta aquela pessoa a onde eu vivo ou controlo, basta estudar um pouco de marxs.

Marx também disse: “O comunismo começa onde começa o ateísmo”, não quer dizer que a maioria dos ateus são marxistas ou fdp, mas que muitos ele matou por sua crença.

 

A Liga de militantes ateus, fundada em 1929, ajudou o governo soviético no assassinato de milhares de crentes e de seus líderes.  Muitos templos foram convertidos em celeiros, depósitos e “museus do ateísmo”, enquanto eram realizados com frequências manifestações que promoviam o escárnio da religião e dos fieis. Ao longo da década de 1960, por exemplo, metade das igrejas ortodoxas russas foram fechadas, além de cinco de seus oito seminários. Os ortodoxos são a maior denominação cristã da região, mas também foram perseguidos os batistas, presbiterianos, metodistas e luteranos.

 

Não vou mas responder sobre essa questão, pois acho que todos entenderam meu ponto de vista, mesmo não concordando. além de estarmos desvirtuando o tópico.

 

 

 

O vídeo acima mostra claramente que o Islã é intolerante e radical, não precisa ser um homem bomba para ser um radical, basta dar razão ao mesmo.

Postado
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Notas sobre a Inquisição I: O Direito Penal na Idade Média

A Igreja Católica Apóstolica Romana e nós (leigos e presbíteros)  que a fazemos somos constantemente "julgados" pelos erros e excessos do passado. Não só por serem erros de outros homens (a Igreja continua imaculada), bem como por este julgamento ser feito à luz do pensamento do corrente século XXI, desta forma este julgamento só pode ser, e é, injusto.
 
           Entender fatos históricos sem entender o momento ou época em que ocorreram é no mínimo leviano. Nós católicos costumamos ouvir que a Inquisição foi uma "página negra" na história da Igreja e que milhões(o que não é afirmado por historiadores atuais) morreram injustamente. Isto é dito por católicos mal informados e pior, por protestantes também mal informados, já que seus líderes também incentivaram a caça aos hereges.
          Especificamente neste artigo escreveremos sobre o Direito Penal Medieval, suas características e dividindo-o entre o do Estado (Secular ou comum) e o da Igreja (Canônico). Porém para entedermos o conceito de Justiça e Direito devemos voltar o nosso olhar, mesmo que rapidamente, ao homem medieval.
 
        O homem medieval era brutalizado, a expectativa de vida do cidadão comum era em torno de 25 anos (os que chegavam a 40 eram velhos) e a dos nobres era em torno de 50-55; metade das crianças eram natimortas. Sempre em guerras, de cidades contra cidades, de Estados contra Estados, de feudos contra feudos... Bárbaros invadiam e saquevam as cidades, que eram forçadas a construir grandes muralhas, restringindo a área habitável, construia-se então casas de vários andares, com ruas estreitas, as construções impediam a entrada de luz solar; o que influenciava a saúde da população. E, por falar em saúde, ainda havia a peste que dizimou cerca de 20 a 40 por cento em cada investida (ocorria a cada 10 anos entre 1351 e 1522), o esgoto era a céu aberto, não havia água encanada ou banheiro. Muito mais poderia ser lembrado, mas acho que é o bastante para entendermos por que penas de mutilação ou de morte eram facilmente aceitas no universo do homem medieval.
 
O Direito Penal Comum, Estatal ou Secular

           Na Idade Média o procedimento investigativo e processual era presidido pelo senhor feudal, de forma inquisitória, pública, oral e formalista. A defesa devia ser feita de forma total e não havia o direito ao silêncio, silenciar-se equivalia a confissão. Se não conseguisse, através de testemunhas e juramentos a convicção do juiz (senhor feudal), tentaria-se o duelo, deixando o julgamento de quem sobreviveria ao "critério divino"; uma forma de também deixar o julgamento ao "critério divino" era através das "ordálias" (costume de origem bárbara), que consistiam em  provas "de fogo" ou "de água". Exemplos de "ordálias" era caminhar em brasas, agarrar em barras de ferro incandescentes, pôr o braço em água fervente e tantas outras; se o acusado não se ferisse ou não morresse não era culpado.

         Com a redescoberta, no séc. XII, do Direito Romano houve então uma mudança na aplicação das normas, porém, apenas no que toca a Direito Civil destaca-se uma evolução (o Direito Civil Romano - Corpus Iuris Civilis nos influência até os dias de hoje); quanto ao Direito Penal aconteceu a mudança para o sistema "da Vingança Pública", era um sistema inquisitório mas agora secreto e escrito, onde inexistia a defesa(não se conhecia nem do que se era acusado) e ampla utilização da tortura. Surgia também neste momento a jurisdição do poder central, exercido pelo Rei.

        A Inglaterra foi exceção, não foi influenciada pelo Direito Romano, havia tribunal do júri e o procedimento era público.

         Não havia pena de prisão, o aprisionamento ocorria de forma preventiva, para assegurar a condenação do acusado, as penas eram as de banimento, morte civil, decapitação, morte na fogueira, amputação de membros e etc.

O Direito Penal Canônico

          De início é bom lembrarmos que a prática das "ordálias" e dos duelos foi amplamente combatida pela Igreja, basta lembrarmos o que o Concílio de Tentro (1545-1563) excomungava quem delas participasse. Inicialmente o Direito Canônico era aplicado apenas para o clero; era necessário que o acsusado fosse informado das acusações. Ao ampliar-se para todos, surgiram então as penas espirituais e temporais, as primeiras variavam de excomunhão a penitências. As temporais eram pecuniárias, exílios, penas infamantes; para o clero, havia a deposição, a degradação, a suspensão, a perda de benefícios e etc. A tortura praticada nos tribunais eclesiais, embora seja aos nossos olhos algo desprezível, era utilizada, mas o procedimento não poderia ultrapassar 30 minutos e a confissão obtida sob tortura não era válida até ser ratificada no dia seguinte.

        A prisão, ao contrário do Direito aplicado pelo Estado, foi amplamente utilizada, por isto até hoje utiliza-se os termos "Penitenciária" e " celas" para identificar os locais de aprisionamento. Nos primeiro séculos a pena de morte foi rejeitada, mesmo sendo comum e aceita com tranquilidade pelo Direito da época. Mas com o surgimento das heresias cátaras (albingenses), valdenses e outras que fortemente abalaram a Igreja na França, Itália e que se extendeu a toda a Europa, foi necessária a aplicação da pena mais severa, porém sem antes ter havido uma tentativa de conversão, a exemplo de São Bernardo que tentou, sem sucesso converter os hereges cátaros da França. Grande mudança veio a ocorrer no final do séc. XII em que o Papa Lúcio III(1181-1185) acordou com o Rei Frederico Barba-Roxa (1122-1190) para uma união na aplicação das penas entre Igreja e Estado (duzentos anos depois da Inquisição Estatal a Santa Inquisição ascente para a pena de morte). 

        A pena de morte já era aplicada amplamente na Europa desde a invasão dos bárbaros sobre o Império Romano, que também já aplicava tal pena, é só lembrarmos dos incontáveis mártires da história da Igreja Católica. É necessário acrescentar que a "Santa Inquisição", em oposição a Inquisição praticada pelo Estado-Rei, até o ano de 1231 não havia oficialmente, já que antes disto existiam tribunais locais comandadas pelos bispos, ou seja tribunais episcopais em paralelo com os estatais. A Inquisição papal trouxe o benefício de padronizar o processo inquisitorial e controlar interesses locais, as vezes meramente políticos. Quanto aos cátaros, aprofundaremos sua doutrina em outro momento, mas para fins de ilustração diremos o mínimo do que eles pregavam no ensinamento do Prof. Felipe Aquino:

"O Cátaros praticavam o desprendimento de todos os bens da terra; não se casavam; consideravam a mulher grávida como possuidora do demônio no corpo, e muitas vezes eram mortas por isto. Só os perfeitos estavam certos da salvação...Alguns tinham o desejo tão grande de chegar logo ao 'céu' que praticavam a 'Endura', o suicídio sagrado...além disso praticavam a Eutanásia.
Não aceitavam a Trindade, Encarnação, Eucaristia, Batismo e Cruz; bastavam-lhe o Pai-Nosso...Proibiam o casamento pois este multiplicava e prolongava a matéria na terra (filhos), rejeitavam o trabalho manual e militar, bem como a autoridade do governante"

             E o que nos diz o historiador protestante Henry Charles Lea:

Essa era a crença cuja rápida difusão encheu a Igreja de um terror plenamente justificado. Por mais horror que nos possam inspirar os meios empregados para combatê-la, por mais piedade que devemos sentir por aqueles que morreram vítimas de convicções, reconhecendo sem hesitar que, nas circunstâncias, a causa da ortoxia era a da civilização e do progresso. Se o catarismo se tornasse dominante, ou pelo menos igual ao catolicismo, não há dúvida de que sua influência teria sido desastrosa"

           Claro que houve abusos e excessos, mas se o homem daquele tempo não tivesse agido? Como estaríamos hoje? É patente que reis, povo e Igreja utilizaram as "armas" que tinham nas mãos. Nos dias atuais execramos qualquer tipo de perseguição ou violência por credo ou pensamento; mas o homem medieval vivia em outra época e mundo. Para o povo um crime contra a fé católica era um crime imperdoável.

Fontes:
Uma História que não é contada.Aquino, Felipe. Cléofas.
A Inquisição em seu mundo. Gonzaga, João Bernardino.Saraiva.
Para entender a Inquisição.Aquino Felipe. Cléofas.
Inquisição: história, mito e verdade. Bernard, Conrad. Formatto.

 

Vou resumir para os incultos: Antes da santa inquisição os julgamentos se resumiam a uma serie de costumes bárbaros, eram comuns os linchamentos, a ordália e a pena de morte. O senhor feudal julgava da forma que achava conveniente, a unica medida de recurso eram os duelos, onde as pessoas se matavam.

Então veio a igreja católica e colocou um pouco de ordem na casa. Instituiu julgamentos mais justos e penitencias (pena de morte em último caso). Foi um grande avanço para a época.

A verdade é que a igreja católica civilizou o ocidente amiguinhos. Se hoje você tem direito a um julgamento justo (a um código penal), você deve isso a igreja católica e a sua "sanguinária" inquisição.

Esse sistema era perfeito? Não.

Houveram pessoas que usaram esse sistema para o mal e sacanear os outros? Sim.

Mas de forma geral foi civilizante, basta observar os gráficos que o @NewbieTrack disponibilizou.

Saindo a ICAR, as portas do barbarismo estão abertas novamente.

Poder não aceita vácuo.

O Islam vai dominar.

 

Postado

Mentira, primeiro que haviam tribunais bem mais justos e tolerantes desde a antiguidade. O pior na inquisição é alguém julgar os demais por praticar uma religião que não a católica, e somente por isso condenar a morte. E não somente isso eles torturavam, sequestravam todos os bens reduzindo a família da vítima a miséria. Até os tribunais romanos da antiguidade eram mais justos que a inquisição. Por pior que tenham sido, os romanos eram muito mais tolerantes que os católicos. Lembrando que muitos não eram condenados a morte, mas passavam por torturas e tinham os bens sequestrados, ou prisão perpétua. Ou seja eram mutilados, expostos a vergonha pública e reduzidos a miséria, isto sem ter cometido crime algum. Alguém que dizia representar a Cristo matava em nome da fé, ao invés de pregar o evangelho da paz ministrado por ele.

 

Só por pensar diferente, ou ter outro credo estaria sujeito a isso:

 

A Tortura d'Água

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A vítima ficava imobilizada com a barriga para cima. Com um funil, o algoz derramava litros e litros d'água q, sem defesa, a vítima engolia. Se não morresse sufocada, o torturador e seus ajudantes pulavam sobre ela, fazendo com q a água saíssem abruptamente. O ritual era repetido até que os vasos sanguíneos estourassem com a saída da água.

O Burro Espanhol

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A vítima era posta nua sobre um cavalete de madeira em forma de 'V'. A parte mais aguda ficava entre as pernas. Pesos eram presos em seus pés e ela ia, aos poucos, sendo cortada ao meio.

A Serra

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Uma variação do Burro. Nesta, o acusado era suspenso pelas pernas e os carnífices o serrava verticalmente. Essa tática era ainda mais agonizante pois, com o sangue acumulado na parte superior do corpo, a vítima só morria quando a serra alcançava o peito, o que podia levar horas.

A Pêra

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O instrumento era introduzindo no ânus da vítima e depois aberto, estourando a pessoa por dentro e causando hemorragia interna. Não matava instantaneamente, por iso era geralmente usado no início da tortura.

A Mesa de Esviceração

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Prendendo a vítima numa mesa, abriam seu ventre e prendiam um gancho nas suas entranhas. Depois, uma manivela era rodada lentamente, puxando o gancho e as entranhas para fora do corpo.

O Arranca-Seios

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Após esquentar o instrumento no óleo ou na brasa, ele era preso aos seios das acusadas e puxado lentamente. A mulher era largada sangrando para morrer de hemorragia ou enlouquecer com a dor.

A Roda do Despedaçamento

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Era um dos mais temidos. Neste método, o réu era preso a uma roda que ficava sobre chamas. Então era rodado, tendo seu corpo lentamente cozido. O fogo podia ser trocado por lanças, que despedaçavam o condenado.

O Berço de Judas

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Uma evolução (se é que podemos chamar de evolução) do empalamento. A vitima ficava nua, suspensa por cordas sobre uma espécie de cone pontiagudo. As cordas iam se afrouxando lentamente (muito lentamente) num processo agonizante onde o acusado era aberto ao meio. A tortura costumava levar dias. E, se é que pode piorar, o Berço nunca era lavado, o que gerava infecções terríveis.

A Dama de Ferro

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A famosa Iron Maiden era um sarcófago de ferro com longos espinhos que se fechavam sobre a vítima. Todavia, os espinhos eram dispostos de tal forma que não acertassem órgão vitais, mantendo a vítima viva. Também conhecido como A Virgem de Nuremberga.

A Pata de Gato

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Eram ganchos de ferro pontiagudos que eram passados brutalmente sobre o corpo do acusado, dilacerando-lhe a carne e os órgãos. O instrumento era tão forte que nem músculos ou ossos eram um obstáculo.

 

 

Postado

"Rino Camillieri, autor do livro La Vera Storia dell Inquisizione, ed. PIemme, Casale Monferrato, 2.001, afirma que em 50.000 processos inquisitoriais uma ínfima parte levaram à condenação à morte, e dessas só uma pequena minoria produziu efetivamente execuções. ( Cfr. op. cit , p. 17) Diz ainda esse autor que na principal cidade medieval --centro da heresia cátara-- , em um século, houve apenas 1% de sentenças à morte (Cfr. Op cit. p. 36). Um outro autor dá o número total de condenações à morte em Toulouse, durante 100 anos: 42 sentenças.

E isso no local mais povoado de hereges, na Idade Média. "

 

" A Inquisição na Espanha, afirmou, em referência ao tribunal mais conhecido, celebrou entre 1540 e 1700, 44.674 juízos. Os acusados condenados à morte foram 1,8% e, destes, 1,7% foi condenado em «contumácia», ou seja, pessoas de paradeiro desconhecido ou que em seu lugar se queimavam ou enforcavam bonecos. "

 

Fonte: http://www.montfort.org.br/old/index.php?secao=cartas&subsecao=historia&artigo=20040730145352

 

"

Sobre as famosas “caças às bruxas”.
“Dos 125.000 processos de sua historia [tribunais eclesiásticos], a Inquisição espanhola condenou a morte 59 “bruxas”. Na Itália. 36 e em Portugal 4.”

E a propaganda de que “foram milhões”.

Constatou-se que os tribunais religiosos eram mais brandos do que os tribunais civis, tiveram poucas participações nestes casos, o que não aconteceu com os tribunais civis que mataram milhares de pessoas.

"

 

A fase do Terror, da Revolução Francesa, matou, em um ano, milhares de pessoas — os números variam de 16 mil a 40 mil. Muitas vezes mais do que a Inquisição em quatro séculos! Fidel Castro fuzilou, sozinho, muito mais do que o Santo Ofício ao longo da história: 17 mil pessoas. Se considerarmos, então, os mais de 80 mil que morreram afogados tentando fugir da ilha… Mao Tse-Tung matou 70 milhões; Stálin, 25 milhões; Hitler, 6 milhões…  "

 

Não, senhores! Eu não estou negando que a Igreja tenha praticado brutalidades. Como vocês verão abaixo, no entanto, ela podia ser muito mais branda que os tribunais civis. Mas isso é o de menos. Invariavelmente, os que querem mandar a Igreja, mesmo a de hoje, para o banco dos réus costumam mandar para o trono Robespierre, Fidel, Mao, Stálin… "

 

Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/%E2%80%9Ce-os-milhoes-mortos-pela-santa-inquisicao%E2%80%9D-perguntam-e-eu-respondo/

 

 

Leiam, reflitam e pesquisem.

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