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O sumiço da cruz do escudo do Real Madrid consumou a rendição ao parceiro islâmico

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Em campo, o Real Madrid esbanja coragem. Amparado num esquema tático audacioso, jogando sempre no ataque, o time lidera o Campeonato Espanhol com a média de 3,5 gols por partida. Fora dos gramados, o clube merengue impressiona pela adoção da espécie de cautela que faz fronteira com a covardia. Jogando na defensiva, a cartolagem tem recorrido a constrangedores recuos para fechar contratos que garantam a permanência no alto do ranking dos mais ricos do mundo.

Em outubro de 2014, por exemplo, o Real negociou com a Ipic, empresa petrolífera árabe, o troca do nome do mítico estádio. Santiago Bernabéu foi vendido por 400 milhões de euros (cerca de R$ 1,2 bilhão). A segunda mudança, ainda mais chocante, ocorreu em novembro, na cerimônia que oficializou a parceria entre os madrilenhos e o Banco Nacional de Abu Dhabi: o uniforme novo baniu a cruz cristã do topo do escudo.

Os dirigentes fazem de conta que não viram nada de mais. O sumiço da cruz, alegam, será amplamente compensado pelo aparecimento de multidões de simpatizantes no mundo árabe. Na Espanha e em outros países, milhões de apaixonados pelo Real enxergaram o que efetivamente aconteceu. A remoção do símbolo consumou o triunfo do parceiro islâmico. Depois da carnificina no Charlie Hebdo, cresceu a suspeita de que a tradição foi derrotada pelo medo.

Tomara que o Barcelona, patrocinado por uma empresa aérea do Qatar, não siga o exemplo do eterno rival. Até agora, o uniforme do clube catalão limita-se a estampar o logotipo do patrocinador. Se fosse dirigido pelos cartolas madrilenhos, é possível que o Crescente já estivesse enfeitando o velho escudo.

Caso aconteça algo parecido no Barça ou no Real, os invasores mouros, 523 anos depois de expulsos por reis católicos, terão começado a reconquista da Espanha pelos campos de futebol.

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Tomara que o sucessor do rei Abdullah seja tão austero como ele foi quando botou pra correr os radicais que foram perturbar na Arabia, e exerça a grande influencia de seu pais no sentido de humanizar as relações socias no oriente medio.

Assim como o Rei Abdullah começou a fazer, dando os primeiros passos em direção aos direitos das mulheres.

Postado (editado)

Para a região, melhor lideres como ele do que os vácuos de poder criados por levantes pró democracia ingenuamente alimentados pela opinião pública ocidental.

No mais, desejo o inferno para ele, e que o óleo de xisto americano e o pioneirismo chinês em energias renováveis diminuam um pouco a influência e o poder de barganha desses bárbaros.

Editado por Fraldexxx
Postado (editado)

O rei Abdullah foi o maior financiador do Wahabismo no mundo.

O Oriente Medio tinha 4 vias políticas nas décadas passadas:

1- Os baathistas, que eram totalitaristas de esquerda e progressistas. De posicionamento moderno davam mais direitos as mulheres e eram alinhados com a esquerda internmacional. Ex. Iraque Sadam, Síria, Iemen e Egito na guerra Fria

2- Os Wahabistas, radicais religiosos que restringiam direitos e aplicavam a Sharia (lei islâmica medieval). Arabia Saudita, Catar, EAU.

3- A teocracia sincrética do Irã. Basicamente um parlamentarismo, com deputados e presidente eleitos pelo povo e uma espécie de senado formado por Aiatolás religiosos. Um sistema híbrico que mistura conservadorismo Xiita e políticas sociais de esquerda.

4- O Confessionalismo Libanês. Democracia onde o presidente deve ser cristão maronita, o chefe do parlamento é xiita e o primeiro ministro deve ser sunita.

Fora isso está Israel que é democracia padrão ocidental e os demais paisecos que não se encaixam em mais nada, como o Iemen que é um Estado falido.

Editado por flexão29

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