Este é um post popular. Hitch Postado Dezembro 29, 2014 às 05:02 Este é um post popular. Postado Dezembro 29, 2014 às 05:02 (editado) Fala rapaziada, tranquilo? Eu andei meio sumido (sério? rs) mas tô de volta e para me redimir venho trazer para vocês uma proposta de tópico um pouco diferente, porém bastante interessante. A parada é o seguinte: aqui no fórum devemos ter, em média, uns 99 % de pessoas que não leva o treino como algo profissional, no que fiz respeito a BB mesmo, desses uns 30 % já deve ter utilizado ou pretende utilizar os esteroides anabolizantes (fonte: chutômetro) Sabendo que a maioria esmagadora é amadora no desporto, por que alguns (muitos) insistem em utilizar protocolos loucos e que muitas vezes são utilizados por profissionais? Eu sei que a utilização de EA's é feita de forma quase que integralmente empírica, mas com tanta literatura científica disponível por que não tentarmos utiliza-la ao nosso favor? Isto é, se podemos conhecer o perfil de segurança de x droga e saber que efeitos ela pode causar a curto/logo/médio prazo, não seria razoável, para não dizer sensato, contextualizá-la a nossa rotina? Por que não se embasar em evidências? E quando eu digo evidências eu quero dizer conteúdo cientifico e quando eu digo conteúdo cientifico eu não estou falando das opiniões do gh15. O pessoal que já é graduado ou graduando das áreas de saúde e biologia já deve ter ouvido falar, pelo menos por alto, em nível de evidencias , i.e o que faz com que o artigo publicado e exposto na comunidade cientifica tenha uma boa credibilidade ou não. Além disso não deve ser estranho os termos ensaio clinico randomizado (ECR), estudo de coorte etc. Para isso existe uma pirâmide que classifica por ordem de evidencia os tipos de estudos: Veja que a opinião de "experts" no assunto tem o menor grau de evidencias entre os demais. Vale ressaltar também que estudos em animais também tem menor grau de evidência. Para avaliar criticamente um artigo, basicamente, você vai levar em consideração os níveis de evidencia e o desenho do estudo (metodologia), mas não vou entrar muito afundo nisso poque pouca gente deve ter intimidade com esse assunto, inclusive eu, porque essa parte de bioestatística eu manjo quase nada... Dessa forma o ideal ao analisar superficialmente um artigo sobre EA's ou ergogênicos em geral, até mesmo treinamento e dieta, é ter em mente esse nível de evidências, a população do estudo e consequentemente atentem para o N amostral. Ok, o objetivo é reunir material cientifico mesmo sobre o assunto, afinal área para duvidas, avaliação e relatos de ciclos e até mesmo de discussão mais informal (aqui) o fórum já tem. Começando: https://www.antoniocgomes.com/wp-content/uploads/2013/07/Hartgens-SpMed-2004.pdf - Ótima revisão. Apresenta os efeitos benéficos e os adversos do uso dos EA’s, bem bacana, conheci o material a pouco tempo. http://asih.net/_scally_anabolic%20steroids%20-%20a%20question%20of%20muscle.pdf - Livro do Scally, bem bacana também http://ajpendo.physiology.org/content/ajpendo/282/3/E601.full.pdf O problema desse artigo seria o N amostral muito pequeno, dificultando a extrapolação dos resultados. Não foi usado AI e nem SERM’s para controlar estrógeno (mesmo ele dando bem alto em algumas semanas*), porém o uso de testosterona chegou próximo das doses suprafisiológicas (100-300 mg/sem) utilizadas por amadores, além do tempo de exposição ao enantato de testosterona ter sido longo ( 6 meses). * Isto se deve, em minha opinião, ao fato de colaterais oriundos do estrógeno alto não terem se manifestado clinicamente nos pacientes. http://press.endocrine.org/doi/pdf/10.1210/jc.2003-031492 - Efeito da testosterona sobre o tecido adiposo parece está relacionado positivamente com a dose. http://biomedgerontology.oxfordjournals.org/content/60/12/1586.long http://jap.physiology.org/content/96/3/1055 http://press.endocrine.org/doi/pdf/10.1210/jc.2004-0784 Ambos os estudos acima com oxandrolona http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21884791 Artigo sobre nandrolona e recuperação após seu uso. No resumo não se fala sobre o período em que os usuários administraram nandro e sabemos que a acumulação em tecidos ocorre, dependendo principalmente da atividade metabólica do organismo e da lipossolubilidade do fármaco. http://www.fertstert.org/article/S0015-0282(10)02582-3/pdf Artigo sobre o letrozol em homens inférteis http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3143915/ Sobre ao IA’s em geral, sua segurança e aplicabilidade terapêutica. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22458540 http://www.brazjurol.com.br/july_august_2012/DaRos_512_518.pdf - Ambos os estudos utilizando o clomifeno no hipogonadismo. http://www.excelmale.com/showthread.php?435-The-Use-of-HCG-to-Prevent-Reverse-Testicular-Shrinkage-and-Preserve-Fertility Vários tópicos com citação cientifica sobre o uso de hCG. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23278834 Também sobre hCG em comparação com testosterona no hipogonadismo. FALTA DE EVIDÊNCIAS: - Ginecomastia causada por prolactina com ou sem presença de estrógeno alto. Eu não achei nada, só opniões em fóruns e nada mais, se alguém já viu algo favor compartilhar. - Rebote de estrogênio. Mesma coisa do primeiro, só vejo nos fóruns, inclusive eu mesmo já cheguei a falar mas foi com base em algo que hoje em dia não sei se está certo. Bom por enquanto é isso, espero que vocês contribuam e que isso possa agregar ao conhecimento de vocês. Existem muito mais artigos por ai, então mãos a obra. Abraços P.S: Posts com dúvidas já respondidas e outras informações sem ligação com o tópico serão excluídos. Editado Dezembro 30, 2014 às 11:55 por Hitch oliveigc, Stein, HyDe e 30 outros reagiu a isso 33
Este é um post popular. endomorfo86 Postado Dezembro 29, 2014 às 16:13 Este é um post popular. Postado Dezembro 29, 2014 às 16:13 (editado) Estou pra utilizar um protocolo de aumento de testo por meio da inibição da aromatase. Um colega de fórum me apresentou este estudo gringo sobre esta viabilidade, o texto está em inglês. Se alguém tiver tempo e a alma caridosa de traduzir pra todos terem acesso. jc.2003-031279.pdf Editado Dezembro 29, 2014 às 16:14 por endomorfo86 Hitch, rubinho157, climzirus e 3 outros reagiu a isso 6
proxy Postado Dezembro 29, 2014 às 16:23 Postado Dezembro 29, 2014 às 16:23 (editado) Tem tudo pra ser um tópico espetacular. Não sou e jamais serei usuário de esteroides, mas não tenho nada contra quem deseja usar. Cada um opta por aquilo que deseja. Mas seguirei o tópico. Edit: na real, os protocolos de estudos para esteroides em humanos são realmente muito complicados de serem postos em prática. Isso ocorre por causa da bioetica. Esteroides podem - ou seja, existe a possibilidade - de serem danosos à saude, e essa é a principal restrição. Assim, submeter um grupo de pessoas há uma possibilidade de dano a própria saúde freia os estudos com esteroides nos mais diversos comitês de bioética hospitalares. Os projetos simplesmente não são aprovados. Alguns podem argumentar: "mas outros medicamentos também podem causar dano ao organismo e mesmo assim são submetidos as fases de experimentação das drogas". Exato, no entanto, mesmo sem uso controlado e sem uma quantidade mínima de estudos, nos sabemos dos potenciais danos - a curto e a médio prazo - dos esteroides (e dos potenciais benefícios, também). Medicamentos recém lançados não possuem essa experiência empírica que a sociedade possui no que diz respeito aos esteroides. Editado Dezembro 29, 2014 às 16:24 por proxy Hitch, drjohnson e climzirus reagiu a isso 3
Saintgraal Postado Dezembro 29, 2014 às 16:26 Postado Dezembro 29, 2014 às 16:26 excelente tópico, pra abrir a cabeça da galera mesmo nesse verão vamos precisar disso
climzirus Postado Dezembro 29, 2014 às 18:02 Postado Dezembro 29, 2014 às 18:02 (editado) Hitch voltou ? Uffa rs.http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4266340/- Alteração dos níveis de Vit. D após utilização de Enantato de Testo. em doses graduais (2014). - Estudo com 25 homens - Utilizaram Enantato em doses Graduais (125,250,500mg) buscando alt. nos níveis da Vit. D Além das alterações que conhecemos, o estudo demonstrou que quanto MAIOR A DOSE DE TESTO, MAIOR A INIBIÇÃO DOS NÍVEIS LH E FSH. Esse assunto era meio contraditório por aqui. - Está imagem explica bem. (A) LH antes e depois de 500 mg de testosterona.(A) FSH antes e depois de 500 mg de testosterona.© LH antes e depois de 250 mg de testosterona.(D) FSH antes e depois de 250 mg de testosterona.(E) LH antes e depois de 125 mg de testosterona.(F) FSH antes e depois de 125 mg de testosterona.CONCLUSÃO: - O efeito inibidor do Eixo HPT é mais profundo do que eles acreditavam. - A supressão do LH / FSH é dose-dependente - Alterações no perfil lipídico <HDL / >LDL foram identificadas e estão relacionadas com episódios cardíacos. - Não existe alteração nos níveis de vitamina D mesmo após 500mg de Enantato de Testo. Abc. Editado Dezembro 29, 2014 às 18:02 por climzirus Vazamento, Hitch, endomorfo86 e 1 outro reagiu a isso 4
planeta Postado Dezembro 29, 2014 às 18:19 Postado Dezembro 29, 2014 às 18:19 Letrozole once a week normalizes serum testosterone in obesity-related male hypogonadism. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18426834 Comparative Assessment in Young and Elderly Men of the Gonadotropin Response to Aromatase Inhibition http://press.endocrine.org/doi/full/10.1210/jc.2005-0982 Low-Dose Human Chorionic Gonadotropin Maintains Intratesticular Testosterone in Normal Men with Testosterone-Induced Gonadotropin Suppression http://press.endocrine.org/doi/abs/10.1210/jc.2004-0802 Brutus88, endomorfo86, Vazamento e 1 outro reagiu a isso 4
climzirus Postado Dezembro 29, 2014 às 20:06 Postado Dezembro 29, 2014 às 20:06 (editado) HIPOGONADISMO INDUZIDO POR EA'S - 2014 (Uma revisão da literatura, ideal para iniciantes) *Resumi as partes mais interessantes* http://www.fertstert.org/article/S0015-0282%2814%2900140-X/fulltext- FISIOPATOLOGIA DO FEEDBACK - EFEITOS ADVERSOS / RECOMENDAÇÕES E TRATAMENTOS. " Para os pacientes severamente sintomáticos, a utilização de uma TRT injetável pode proporcionar melhora dos sintomas imediatos. A administração simultânea de um SERMs (tal como o citrato de clomifeno, 25 mg em dias alternados) irá interagir no hipotálamo causando a estimulação de LH e finalmente aumentar T-Intratesticular" "Após 4 semanas de tratamento com TRT e / ou um SERMs, painel hormonal deve ser repetido. Se o paciente tiver uma resposta gonadotrópica baixa, os autores indicam o uso de 4 semanas de hCG (1.000-3.000 UI, 3 vezes por semana) (66, 67, 68, 69)." - MANIPULAÇÃO DA GINECOMASTIA - ABORDAGEM DA ATROFIA TESTICULAR / INFERTILIDADE - (Já tinha referenciado isso aqui, mas ai vai de novo) "Quanto atrofia testicular, hCG preserva a função testicular e impede a atrofia testicular (104).Tratamento com hCG é conhecido por aumentar o volume dos testículos, com base em estudos em pacientes com hipogonadismo hipogonadotrópico (105, 106).Além disso, os utilizadores de AAS tipicamente se auto-administram com hCG em doses baixas, tal como 250-500 UI por via subcutânea ou por via intramuscular diariamente ou em dias alternados durante várias semanas para a finalização de longos ciclos e através das primeiras semanas de seu regime pós-ciclo.Os SERMs podem ser igualmente eficazes para a prevenção da atrofia testicular induzida pelo AAS, embora estudos comparativos de qualidade não estão disponíveis. hCG pode ser adicionado no protocolo, se a resposta ao tratamento SERM primária for ineficaz." Abraços. Editado Dezembro 29, 2014 às 20:13 por climzirus Vazamento, Brutus88, Hitch e 1 outro reagiu a isso 4
Hitch Postado Dezembro 30, 2014 às 01:02 Autor Postado Dezembro 30, 2014 às 01:02 Pô bacana ver o feedback de uma rapaziada mais nova no fórum e que está atenta a literatura e não apenas a broscience. Estou pra utilizar um protocolo de aumento de testo por meio da inibição da aromatase. Um colega de fórum me apresentou este estudo gringo sobre esta viabilidade, o texto está em inglês. Se alguém tiver tempo e a alma caridosa de traduzir pra todos terem acesso. Bacana o artigo apesar do N pequeno. Vai relatar esse protocolo? Mais sobre: http://press.endocrine.org/doi/abs/10.1210/jc.2014-2432 Thirty-nine boys have completed 1 year of treatment. Baseline means were age 14.1 years, PAH 166 cm, and testosterone 198 ng/dL. At 1 year, letrozole resulted in higher LH (L 6.1 ± 2.5 vs A 3.2 ± 1.7 IU/L) and testosterone (1038 ± 348 vs 536 ± 216 ng/dL) with lower estradiol (2.8 ± 2.8 vs 5.6 ± 2.9 pg/mL) and IGF-1 (237 ± 51 vs 331 ± 79 ng/mL). First year growth velocities were identical (7.2 cm/year), but an increase in PAH was greater in the anastrozole group (4.2 ± 3.5 vs 1.4 ± 4.4 cm, p = 0.03) after 1 year. Tem tudo pra ser um tópico espetacular. Não sou e jamais serei usuário de esteroides, mas não tenho nada contra quem deseja usar. Cada um opta por aquilo que deseja. Mas seguirei o tópico. Edit: na real, os protocolos de estudos para esteroides em humanos são realmente muito complicados de serem postos em prática. Isso ocorre por causa da bioetica. Esteroides podem - ou seja, existe a possibilidade - de serem danosos à saude, e essa é a principal restrição. Assim, submeter um grupo de pessoas há uma possibilidade de dano a própria saúde freia os estudos com esteroides nos mais diversos comitês de bioética hospitalares. Os projetos simplesmente não são aprovados. Alguns podem argumentar: "mas outros medicamentos também podem causar dano ao organismo e mesmo assim são submetidos as fases de experimentação das drogas". Exato, no entanto, mesmo sem uso controlado e sem uma quantidade mínima de estudos, nos sabemos dos potenciais danos - a curto e a médio prazo - dos esteroides (e dos potenciais benefícios, também). Medicamentos recém lançados não possuem essa experiência empírica que a sociedade possui no que diz respeito aos esteroides. Cara será que é isso mesmo? Com a desmistificação da TRT apareceram muitos artigos com doses fisiológicas e até mesmo suprafisiológicas de testo, mas ainda há muita coisa a ser explorada. Na minha opinião não há investimento de grandes laboratórios pois talvez não haja lucratividade em desenhar estudos para homens que necessitam de reposição hormonal ou mesmo de ver se doses suprafisiológicas causam algum tipo de maleficio real a médio prazo. É um grupo muito seleto. Pesquisa precisa ser financiada, um ensaio clinico randomizado custa uma fortuna. Hitch voltou ? Uffa rs.http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4266340/- Alteração dos níveis de Vit. D após utilização de Enantato de Testo. em doses graduais (2014). - Estudo com 25 homens - Utilizaram Enantato em doses Graduais (125,250,500mg) buscando alt. nos níveis da Vit. D Além das alterações que conhecemos, o estudo demonstrou que quanto MAIOR A DOSE DE TESTO, MAIOR A INIBIÇÃO DOS NÍVEIS LH E FSH. Esse assunto era meio contraditório por aqui. - Está imagem explica bem. (A) LH antes e depois de 500 mg de testosterona.(A) FSH antes e depois de 500 mg de testosterona.© LH antes e depois de 250 mg de testosterona.(D) FSH antes e depois de 250 mg de testosterona.(E) LH antes e depois de 125 mg de testosterona.(F) FSH antes e depois de 125 mg de testosterona.CONCLUSÃO: - O efeito inibidor do Eixo HPT é mais profundo do que eles acreditavam. - A supressão do LH / FSH é dose-dependente - Alterações no perfil lipídico <HDL / >LDL foram identificadas e estão relacionadas com episódios cardíacos. - Não existe alteração nos níveis de vitamina D mesmo após 500mg de Enantato de Testo. Abc. Letrozole once a week normalizes serum testosterone in obesity-related male hypogonadism. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18426834 Comparative Assessment in Young and Elderly Men of the Gonadotropin Response to Aromatase Inhibition http://press.endocrine.org/doi/full/10.1210/jc.2005-0982 Low-Dose Human Chorionic Gonadotropin Maintains Intratesticular Testosterone in Normal Men with Testosterone-Induced Gonadotropin Suppression http://press.endocrine.org/doi/abs/10.1210/jc.2004-0802 Desses eu ainda não conhecia o artigo do meio, achei bacana principalmente a parte que ele cita homens jovens. HIPOGONADISMO INDUZIDO POR EA'S - 2014 (Uma revisão da literatura, ideal para iniciantes) *Resumi as partes mais interessantes* http://www.fertstert.org/article/S0015-0282%2814%2900140-X/fulltext- FISIOPATOLOGIA DO FEEDBACK - EFEITOS ADVERSOS / RECOMENDAÇÕES E TRATAMENTOS. " Para os pacientes severamente sintomáticos, a utilização de uma TRT injetável pode proporcionar melhora dos sintomas imediatos. A administração simultânea de um SERMs (tal como o citrato de clomifeno, 25 mg em dias alternados) irá interagir no hipotálamo causando a estimulação de LH e finalmente aumentar T-Intratesticular" "Após 4 semanas de tratamento com TRT e / ou um SERMs, painel hormonal deve ser repetido. Se o paciente tiver uma resposta gonadotrópica baixa, os autores indicam o uso de 4 semanas de hCG (1.000-3.000 UI, 3 vezes por semana) (66, 67, 68, 69)." - MANIPULAÇÃO DA GINECOMASTIA - ABORDAGEM DA ATROFIA TESTICULAR / INFERTILIDADE - (Já tinha referenciado isso aqui, mas ai vai de novo) "Quanto atrofia testicular, hCG preserva a função testicular e impede a atrofia testicular (104). Tratamento com hCG é conhecido por aumentar o volume dos testículos, com base em estudos em pacientes com hipogonadismo hipogonadotrópico (105, 106). Além disso, os utilizadores de AAS tipicamente se auto-administram com hCG em doses baixas, tal como 250-500 UI por via subcutânea ou por via intramuscular diariamente ou em dias alternados durante várias semanas para a finalização de longos ciclos e através das primeiras semanas de seu regime pós-ciclo. Os SERMs podem ser igualmente eficazes para a prevenção da atrofia testicular induzida pelo AAS, embora estudos comparativos de qualidade não estão disponíveis. hCG pode ser adicionado no protocolo, se a resposta ao tratamento SERM primária for ineficaz." Abraços. Opa também tem um bom sobre o hipogonadismo induzido por EA's: http://www.asih.net/ASIH%20%E2%80%93%20Towards%20a%20unified%20hypothesis%20of%20anabolic%20steroid%20action.pdf Mais um sobre clomifeno, não entendo porque a galera tem uma antipatia gratuita por ele. http://www.healthmegamall.com/articles/babeskinarticle342.pdf Vazamento reagiu a isso 1
Este é um post popular. proxy Postado Dezembro 30, 2014 às 03:04 Este é um post popular. Postado Dezembro 30, 2014 às 03:04 (editado) Cara será que é isso mesmo? Com a desmistificação da TRT apareceram muitos artigos com doses fisiológicas e até mesmo suprafisiológicas de testo, mas ainda há muita coisa a ser explorada. Na minha opinião não há investimento de grandes laboratórios pois talvez não haja lucratividade em desenhar estudos para homens que necessitam de reposição hormonal ou mesmo de ver se doses suprafisiológicas causam algum tipo de maleficio real a médio prazo. É um grupo muito seleto. Pesquisa precisa ser financiada, um ensaio clinico randomizado custa uma fortuna. Sim, infelizmente. Pensando especialmente no aspecto da TRT, em si, os projetos acabam passando porque a suplementação hormonal é muito baixa e com vistas a melhorias na qualidade de vida - como termo generalista - e os resultados obtidos podem impactar na qualidade de vida ou sobrevida das pessoas a curto, médio e longo prazo. Eu me referia a estudos visando estética e ganho muscular. O principio ferido é o beneficência / não-maledicência. Se eu não posso oferecer o melhor tratamento (no caso, a beneficência), não posso expor o indivíduo a uma possível dano (não-maleficência). Eventualmente alguns projetos acabam passando, ou por estarem em condições extremamente vigiadas e protocolos de estudos extremamente rígidos ou porque são financiados por grandes empresas farmacêuticas. A respeito do ensaio clínico, os ensaios clínicos randomizados multicêntricos duplo-cego são os estudos mais caros do mundo. Como consequência, isso possui alguns pontos negativos: inviabiliza projetos pelo custo financeiro, inviabiliza projetos por lidar com muitos comitês de ética, inviabiliza projeto porque necessita de aprovação de órgãos governamentais (destaque ao CDC) e órgãos não-governantes e internacionais (no caso, sobretudo, a OMS), inviabiliza projetos devido a mobilização de pessoas necessárias para colocar o estudo em prática, inviabiliza projetos devido a necessidade de estruturas e logística necessárias. O dinheiro não é a única barreira a ser superada. Além disso, em certos assuntos teóricos (no caso, esteroides), nem sempre é necessário fazer um estudo com a maior nível de evidência possível para comprovar certos aspectos. Por exemplo: você não precisa fazer um ensaio clínico randomizado multicêntrico duplo-cego para provar que esteroides promoverão ganho muscular, simplesmente porque a evidência empírica de anos de experimentação da substância consolidou seu uso pelo seu efeito, no caso, aumento da massa muscular. A não ser que você deseja comprovar/medir alguma variável da melhor forma possível, exemplo: "quantidade de ganho de fibras musculares do tipo 2 em triceps, biceps e vasto lateral em praticamentes de natação submetidos a um protocolo de exercícios X com o esteroide Y". Mesmo assim o projeto não seria aprovado porque: 1 - não vale o investimento (mesmo que esse seja baixo), porque representa um projeto muito restrito a um grupo de pessoas e não permite extrapolação científica e estatística para outras modalidades esportivas e 2 - simplesmente porque há outras doenças / outros assuntos teóricos mais relevantes, cujos resultados práticos realmente podem ser importantes. E olha só hitch, a fins de comparação, fiz uma pesquisa no pubmed entre os termos "Trembolone" e "Arterial hypertension": -Termo "trembolone" : 630 resultados encontrados free upload image - Termo "arterial hypertension" : 392.673 resultados encontrados how to take a screen shot Pra tirar a provar real, pesquisei os termos "testosterone replacement" - Termo "testosterone replacemente" : 4546 resultados encontrados img hosting Refinando os resultados e cruzados os termos "testosterone replacement e Men" - Termo "testosterone replacemente" e "men": 265 resultados encontrados upload a gif Viu só? Pesquisa com hormônios é extremamente complicado e estamos recém engatinhando nesse aspecto. __________________ Como experiência prática, vou deixar meus 2 centavos aqui no tópico: Há cerca de 2 meses, tive contato uma paciente feminina Amanda (nome fictício), 9 meses, a qual tinha uma doença chamada tetralogia de Fallot (uma malformação cardíaca grave, cujo espectro de apresentação clínica é vasto e sua repercussão está relacionada ao grau de malformação). Uma das consequência da tetralogia é hipertensão pulmonar (aumento da pressão no interior das artérias pulmonares e ramos tronculares principais), o que dificulta o trabalho cardíaco de bombear sangue para os pulmões e oxigenar o organismo. Amanda foi vítima de uma doença chamada bronquiolite (entenda como pneumonia viral), que complicou com uma pneumonia bacteriana secundária (a bronquiolite predispôs a pneumonia bacteriana). Amanda evoluiu muito mal e nos colocamos ela no respirador. As crianças em seu 1º ano de vida ganham muito peso (em média, o peso triplica quando a criança fecha 1 ano), no entanto devido a condição cardíaca de Amanda, ela não adquiriu peso (estava com 5kg, em média, quando deveria estar com 8kg) e isso prejudicava a retirada de Amanda do respiração simplesmente porque ela não tinha massa muscular necessária para adquirir o drive ventilatório por conta própria. Assim, decidimos fazer um ciclo de 3 doses com Nandrolona (exatamente, deca-durabolin). Foi feito um protocolo de 0, 14 e 21 dias (3 doses, com intervalo de 2 semanas entre a primeira e a segunda dose e intervalo de 1 semana entre a 2 e 3 dose), na dose de 19mg totais, associado a fisioterapia respiratória e motora ambas 3 vezes ao dia. Amanda conseguiu sair do respirador e foi transferida para um hospital Z, em Porto Alegre para realizar a cirurgia cardíaca corretora do problema em seu coração. Para quem tiver interesse, esse foi um dos guias do protocolo: upload image free http://repositorio.pucrs.br:8080/dspace/bitstream/10923/4706/1/000436101-Texto%2BCompleto-0.pdf Abraço a todos! Editado Dezembro 30, 2014 às 12:57 por proxy Vazamento, Marcos...V, Eduardo90 e 5 outros reagiu a isso 8
Hitch Postado Dezembro 30, 2014 às 03:22 Autor Postado Dezembro 30, 2014 às 03:22 (editado) Sim, infelizmente. Pensando especialmente no aspecto da TRT, em si, os projetos acabam passando porque a suplementação hormonal é muito baixa e com vistas a melhorias na qualidade de vida - como termo generalista - e os resultados obtidos podem impactar na qualidade de vida ou sobrevida das pessoas a curto, médio e longo prazo. Eu me referia a estudos visando estética e ganho muscular. O principio ferido é o beneficência / não-maledicência. Se eu não posso oferecer o melhor tratamento (no caso, a beneficência), não posso expor o indivíduo a uma possível dano (não-maleficência). Eventualmente alguns projetos acabam passando, ou por estarem em condições extremamente vigiadas e protocolos de estudos extremamente rígidos ou porque são financiados por grandes empresas farmacêuticas. A respeito do ensaio clínico, os ensaios clínicos randomizados multicêntricos duplo-cego são os estudos mais caros do mundo. Como consequência, isso possui alguns pontos negativos: inviabiliza projetos pelo custo financeiro, inviabiliza projetos por lidar com muitos comitês de ética, inviabiliza projeto porque necessita de aprovação de órgãos governamentais (destaque ao CDC) e órgãos não-governantes e internacionais (no caso, sobretudo, a OMS), inviabiliza projetos devido a mobilização de pessoas necessárias para colocar o estudo em prática, inviabiliza projetos devido a necessidade de estruturas e logística necessárias. O dinheiro não é a única barreira a ser superada. Além disso, em certos assuntos teóricos (no caso, esteroides), nem sempre é necessário fazer um estudo com a maior nível de evidência possível para comprovar certos aspectos. Por exemplo: você não precisa fazer um ensaio clínico randomizado multicêntrico randomizado duplo-cego para provar que esteroides promoverão ganho muscular, simplesmente porque a evidência empírica de anos de experimentação da substância consolidou seu uso pelo seu efeito, no caso, aumento da massa muscular. A não ser que você deseja comprovar/medir alguma variável da melhor forma possível, exemplo: "quantidade de ganho de fibras musculares do tipo 2 em triceps, biceps e vasto lateral em praticamentes de natação submetidos a um protocolo de exercícios X com o esteroide Y". Mesmo assim o projeto não seria aprovado porque: 1 - não vale o investimento (mesmo que esse seja baixo), porque representa um projeto muito restrito a um grupo de pessoas e não permite extrapolação científica e estatística para outras modalidades esportivas e 2 - simplesmente porque há outras doenças / outros assuntos teóricos mais relevantes, cujos resultados práticos realmente podem ser importantes. E olha só hitch, a fins de comparação, fiz uma pesquisa no pubmed entre os termos "Trembolone" e "Arterial hypertension": -Termo "trembolone" : 630 resultados encontrados free upload image - Termo "arterial hypertension" : 392.673 resultados encontrados how to take a screen shot Pra tirar a provar real, pesquisei os termos "testosterone replacement" - Termo "testosterone replacemente" : 4546 resultados encontrados img hosting Refinando os resultados e cruzados os termos "testosterone replacement e Men" - Termo "testosterone replacemente" e "men": 265 resultados encontrados upload a gif Viu só? Pesquisa com hormônios é extremamente complicado e estamos recém engatinhando nesse aspecto. __________________ Como experiência prática, vou deixar meus 2 centavos aqui no tópico: Há cerca de 2 meses, tive contato uma paciente feminina Amanda (nome fictício), 9 meses, a qual tinha uma doença chamada tetralogia de Fallot (uma malformação cardíaca grave, cujo espectro de apresentação clínica é vasto e sua repercussão está relacionada ao grau de malformação). Uma das consequência das tetralogia é hipertensão pulmonar (aumento da pressão no interior das artérias pulmonares e ramos tronculares principais), o que dificulta o trabalho cardíaco de bombear sangue para os pulmões e oxigenar o organismo. Amanda foi vítima de uma doença chamada bronquiolite (entenda como pneumonia viral), que complicou com uma pneumonia bacteriana secundária (a bronquiolite predispôs a pneumonia bacteriana). Amanda evoluiu muito mal e nos colocamos ela no respirador. As crianças em seu 1º ano de vida ganham muito peso (em média, o peso triplica quando a criança fecha 1 ano), no entanto devido a condição cardíaca de Amanda, ela não adquiriu peso (estava com 5kg, em média, quando deveria estar com 8kg) e isso prejudicava a retirada de Amanda do respiração simplesmente porque ela não tinha massa muscular necessária para adquirir o drive ventilatório por conta própria. Assim, decidimos fazer um ciclo de 3 doses com Nandrolona (exatamente, deca-durabolin). Foi feito um protocolo de 0, 14 e 21 (3 doses, com intervalo de 2 semanas entre a primeira e 1 semana entre a 2 e 3 dose), na dose de 19mg totais, associado a fisioterapia respiratória e motora ambas 3 vezes ao dia. Amanda conseguiu sair do respirador e foi transferida para um hospital Z, em Porto Alegre para realizar a cirurgia cardíaca corretora do problema em seu coração. Para quem tiver interesse, esse foi um dos guias do protocolo: upload image free http://repositorio.pucrs.br:8080/dspace/bitstream/10923/4706/1/000436101-Texto%2BCompleto-0.pdf Abraço a todos! Opa proxy, Pois é, na maioria dos casos estudos observacionais são mais do que suficientes para EA's, porém o que ainda se vê muito (e quando se vê) são estudos pré-clínicos e de relatos de casos. Broscience ainda vai reinar nesse mundo underground porém há algumas coisas de estudos que podem ser extrapoladas para nossa realidade, como é o caso de situações clinicas de homens mais velhos com T baixa e hipogonadismo por exemplo. Você é graduado em fisio? Vou dá uma olhada no estudo. Abraços Editado Dezembro 30, 2014 às 03:24 por Hitch
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