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y BlackStar z

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5 horas atrás, Faabs disse:

Só porque porcos não possuem a mesma inteligência que os humanos eles não merecem direito a vida?
Não se esqueça que você só está digitando neste tópico porque seres "inferiores" evoluíram à milhões de anos atrás.

Por esse ponto de vista, só estou digitando neste tópico porque seres superiores exterminaram seres inferiores. Não é essa uma das bases da seleção natural? Você já deve saber das catástrofes na história da humanidade geradas por esse relativismo moral.

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6 horas atrás, Torf disse:

Se podemos matar outros animais para nos alimentar, por que näo podemos matar outros humanos para nos alimentar? Nossos antepassados o faziam...

 

Isso é sério? Isso é um pensamento de alguém que tem 34 anos? Depois não sabe pq é desmoralizado no fórum.

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9 horas atrás, Crespo1978 disse:

Vc acha que vou perder meu tempo no seu cópia e cola da net e seus vídeos do Pirula , se percebe que suas aulas do MEC gerou grandes resultados.

 

 2

TUDO que o faabs fala... ou posta aqui vem de fontes como : Pirula...Richrad Dawkins ... do MEC ou de ateístas parciais que dizem o que querem e tiram suas conclusões na sua crença ao invés da ciência , da lógica , da matemática, da física ou da filosofia, nem perco meu tempo lendo.( dessa vez ele até colocou um estudo feito no USPício , nem leio, USP só tem maconheiro esquerdista e doutrinados pelo marxismo ...gramscismo )

2 minutos atrás, FrangoEctomorfo disse:

 

Isso é sério? Isso é um pensamento de alguém que tem 34 anos? Depois não sabe pq é desmoralizado no fórum.


Vai morar em alguma tribo, lá eles fazem isso até hoje , se vc acha isso civilizado deveria morar em alguma tribo indígena isolada , vc iria adorar.

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30 minutos atrás, FrangoEctomorfo disse:

 

Isso é sério? Isso é um pensamento de alguém que tem 34 anos? Depois não sabe pq é desmoralizado no fórum.

Entäo todas as pessoas de 34 anos pensam de modo igual? Interessante isso... 

 

As pessoas de 34 anos se importam em ser desmoralizadas no fórum?

 

Mas, enfim, havia feito uma pergunta e a mesma ficou sem resposta.

Editado por Torf
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11 horas atrás, Crespo1978 disse:

Vc acha que vou perder meu tempo no seu cópia e cola da net e seus vídeos do Pirula , se percebe que suas aulas do MEC gerou grandes resultados.

Enviado do meu iPhone usando Tapatalk

Você achou que eu iria escrever um artigo totalmente novo só para você entender sobre evolução? Não preciso disso, todos os links que enviei possuem essa função.

Mas já que você não quer ler, continue na sua ignorância. ^_^
 

8 horas atrás, Radon disse:

Por esse ponto de vista, só estou digitando neste tópico porque seres superiores exterminaram seres inferiores. Não é essa uma das bases da seleção natural? Você já deve saber das catástrofes na história da humanidade geradas por esse relativismo moral.

O ecossistema do planeta funciona com uma espécie se alimentando de outra espécie para sobreviver.
Porém, isso não muda o fato de que um porco é um ser vivo, e possui cérebro, sentimentos, fome, etc.

 

Porcos são mais inteligentes que cachorros, dizem cientistas

Spoiler

Os porcos são com frequência mais espertos que os cachorros e têm um nível de inteligência similar ao dos nossos parentes mais próximos, os chimpanzés. As conclusões são de um estudo divulgado na publicação científica International Journal of Comparative Psychology. Os cientistas reuniram dados de diversos estudos comportamentais feitos com os animais. 

Entre as principais evidências da inteligência dos porcos encontradas estão a excelente memória a longo prazo, o poder de compreender a linguagem simbólica simples e a capacidede de aprender combinações complexas de símbolos para ações e objetos. Além disso, os porcos são ótimos em cooperação e demonstram empatia.

"Nós temos mostrado que os porcos compartilham um número maior de capacidades cognitivas de outras espécies muito inteligentes como cachorros, chimpanzés, elefantes, golfinhos e até mesmo humanos. Eles quase não são considerados como bichos de estimação, mas são muito inteligentes", disse o neuroscientista Lori Marino da Universidade Emory, dos Estados Unidos, em entrevista ao site Discovery News. O estudo foi feito em parceria com a organização Nonhuman Rights Project, que luta por direitos legais de outras espécies.

Em seu trabalho, os pesquisadores criticam a forma como os animais são tratados nas fazendas industriais e usam o exemplo das fêmeas. "As porcas passam a maior parte de suas vidas em 'celas de gestação', que não permitem que os animais sequer se mexam. Após darem a luz, logo engravidam novamente e o ciclo reinicia até serem abatidas.

Marino e seus colegas também estudaram galinhas, encontrando evidências de complexidade cognitiva, emocional e social nesses animais. O próximo passo dos pesquisadores é estudar outros bichos criados em fazendas, como vacas e cabras.

http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2015/06/11/inteligencia-dos-porcos-e-subestimada-dizem-cientistas.htm

 

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8 horas atrás, Torf disse:

Se podemos matar outros animais para nos alimentar, por que näo podemos matar outros humanos para nos alimentar? Nossos antepassados o faziam...

O propósito da vida dos outros animais é se reproduzir para perpetuar sua espécie. O propósito da vida humana é, além da reprodução, exercer as faculdades mentais superiores. Só uma espécie tem a capacidade de pensar no infinito, no eterno e no sentido da vida. O homem é um fim em si mesmo, os outros animais não.

 

 

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1 minuto atrás, Radon disse:

O propósito da vida dos outros animais é se reproduzir para perpetuar sua espécie. O propósito da vida humana é, além da reprodução, exercer as faculdades mentais superiores. Só uma espécie tem a capacidade de pensar no infinito, no eterno e no sentido da vida. O homem é um fim em si mesmo, os outros animais não.

 

 

E por isso näo devemos comer a carne humana? E, mesmo assim o Estado deve ter o direito de matar?

 

Alguns primatas têm consciência da morte, por exemplo. Um texto legal que li dia desses:

Os chimpanzés têm consciência de si mesmos e conversam sobre o tempo

Os macacos falam do tempo, mentem e criticam

Leia mais: http://www.ndig.com.br/item/2011/05/os-chimpanzs-tm-conscincia-de-si-mesmos-e-conversam-sobre-o-tempo#ixzz4KKsSIyCJ
 

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2 horas atrás, Torf disse:

Entäo todas as pessoas de 34 anos pensam de modo igual? Interessante isso... 

 


Cara, vc é meio doido, tem um jeito meio maluco de pensar e raciocinar as vezes , sério, as vezes vc diz cada coisa absurda.

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Editado por Danilo Z
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Por coincidência, ontem eu estava lendo meu livro e Carl escreveu sobre o "propósito" da vida humana.

 

Trecho extraído do livro Pale Blue Dot, de Carl Sagan

Spoiler
Nossos antepassados compreendiam suas origens extrapolando a partir de sua própria experiência. Como poderia ser de outra maneira? 
 
Assim, o Universo nasceu de um ovo cósmico, foi concebido pela relação sexual de um deus-mãe e um deus-pai, ou é um produto da oficina do Criador – talvez a última de muitas tentativas fracassadas. 
 
E o Universo não era muito maior que o alcance de nossa vista, nem muito mais antigo que nossos registros escritos ou orais, nem qualquer uma de suas partes era muito diferente dos lugares que conhecíamos.

Em nossas cosmologias, tendemos a tornar as coisas familiares. Apesar de todos os nossos esforços, não temos sido muito inventivos. No ocidente, o Céu é plácido e macio e o Inferno lembra o interior de um vulcão. 
 
Em muitas histórias, os dois reinos são governados por hierarquias dominantes chefiadas por deuses ou demônios. Os monoteístas falavam do rei dos reis. Em toda e qualquer cultura, imaginamos o Universo governado por algo parecido com nosso próprio sistema político. Poucos acham a similaridade suspeita.
 
Então surgiu a ciência e nos ensinou coisas não imaginadas, que o Universo não é obrigado a se adaptar ao que consideramos confortável e plausível. Aprendemos alguma coisa sobre a natureza idiossincrática de nosso bom senso. A ciência levou a autoconsciência humana a um nível mais elevado. Esse é certamente um rito de passagem, um passo para a maturidade. Contrasta fortemente com a infantilidade e o narcisismo de nossas noções pré-copernicanas.
 
É claro que a idéia encanta a nossa vaidade. “O que um homem deseja, ele também imagina ser verdade”, disse Demóstenes. “A luz da fé faz com que vejamos aquilo em que acreditamos”, admitia alegremente santo Tomás de Aquino. Mas acho que talvez haja outra razão.  

Existe um tipo de etnocentrismo entre os primatas. A qualquer pequeno grupo em que por acaso nascemos, devotamos amor e um sentimento de lealdade apaixonados
Os membros dos outros grupos estão abaixo da crítica, merecendo rejeição e hostilidade. O fato de ambos os grupos serem da mesma espécie, virtualmente indistinguíveis a um observador de fora, não faz a menor diferença. Esse é certamente o padrão entre os chimpanzés, nossos parentes mais próximos no reino animal.
 
Todos os demais são algo diferente, algo menos humano. Se essa é a nossa maneira natural de ver o mundo, não deveria causar surpresa que toda vez que emitimos um julgamento ingênuo sobre nosso lugar no Universo – um juízo que não seja temperado por um exame cientifico cuidadoso e cético – quase sempre optamos pela centralidade de nosso grupo e circunstancia. Além disso, desejamos acreditar que se trata de fatos objetivos, não de nossos preconceitos que, por fim, encontram uma vazão sancionada. 
 Por isso, não é muito divertido ter uma gangue de cientistas arengando incessantemente: “Você é comum, não tem importância alguma, seus privilégios são imerecidos, não há de especial a seu respeito”. Depois de algum tempo, mesmo os mais pacíficos poderiam aborrecer-se com a repetição dessas fórmulas e com aqueles que insistem em aceitá-las. Até parece que os cientistas experimentam alguma estranha satisfação em humilhar os seres humanos. 
Por que não podem descobrir algum aspecto em que sejamos superiores? Animar o nosso espírito! Exaltar-nos! Nesses debates, a ciência, com seu mantra de desencorajamento, parece fria e remota, desapaixonada, distanciada, indiferente às necessidades humanas. 
 
E, de mais e mais, se não somos importantes, nem centrais, nem a menina dos olhos de Deus, o que tudo significa para nossos códigos morais de base teológica? A descoberta de nossa verdadeira posição no cosmo enfrentou uma resistência tão longa e de tal grau que ainda se encontram muitos vestígios do debate e, às vezes, os motivos dos adeptos do geocentrismo são desnudados.
O que realmente queremos da filosofia e da religião? Paliativos? Terapia? Consolo? Queremos fábulas tranqüilizadoras ou a compreensão de nossas verdadeiras circunstâncias? A consternação pelo fato de o Universo não se adaptar a nossas preferências parece infantil. 

É de se supor que os adultos ficariam envergonhados de publicar esse desapontamento. O modo elegante de manifestá-lo não é culpar o Universo – que realmente parece despropositado – mas culpar o meio pelo qual conhecemos o Universo, isto é, a ciência.

 
A ciência tem nos ensinado que, por termos a habilidade inata de enganar a nós mesmos, a subjetividade não pode imperar livremente.
 
Em alguns aspectos, a ciência superou em muito a capacidade da religião de criar uma admiração reverente. Por que será que nenhuma das grandes religiões examinou a ciência e concluiu: “Isto é melhor do que pensávamos! 

O Universo é muito maior do que diziam os nossos profetas, mais grandioso, mas sutil, mas elegante. Deus deve ser maior do que imaginávamos!”? Em vez disso, dizem: “Não, não, não! Meu Deus é um deus pequeno e quero que ele continue assim”. Uma religião, antiga ou nova, que acentuasse a magnificência do Universo revelada pela ciência moderna poderia atrair reservas de reverência pela ciência moderna poderia atrair reservas de reverência e admiração ainda não canalizadas pelos credos convencionados. Mais cedo ou mais tarde, essa religião vai aparecer. 
Se você vivesse a dois ou três milênios, não seria vergonhoso afirmar que o Universo foi feito para nós. Era uma tese atraente, conciliável com tudo o que conhecíamos; era o que os mais cultos dentre nós ensinavam sem ressalvas. Mais descobrimos muitas coisas desde então. Defender essa posição hoje em dia significa desconsiderar propositadamente a evidência e fugir do autoconhecimento.
 
Para muitos de nós, essas desprovincianizações ainda são motivo de exasperação. Mesmo que seu triunfo não seja completo, elas minam a confiança – ao contrário das felizes certezas antropocêntricas, impregnadas de utilidade social, dos tempos anteriores. Desejamos estar na Terra para alguma finalidade, mesmo que nenhuma seja evidente apesar de todos os nosso auto-enganos.

O nosso tempo está oprimido sob o peso cumulativo dos sucessivos desmascaramentos de nossas presunções: somos os retardatários. Vivemos na aldeia cósmica. Derivamos de micróbios e estrume. Os macacos são nossos primos. Nossos pensamentos e sentimentos não estão plenamente sob nosso controle. É possível que existam muitos seres mais inteligentes e muito diferentes em outros lugares. E, além do mais, estamos estragando o nosso planeta e nos tornando um perigo para nós mesmos. 
O alçapão sob nossos pés se abre de repente. Descobrimo-nos numa queda livre sem fim. Estamos perdidos numa grande escuridão e não há quem envie um grupo de busca. Diante da realidade tão dura, é claro que nos sentimos tentados a fechar os olhos e fingir que estamos seguros e abrigados em casa, que a queda não passa de um pesadelo.

Falta-nos um consenso sobre nosso lugar no Universo. Não existe nenhuma visão do longo prazo sobre o objetivo de nossa espécie que tenha aprovação geral; a não ser, talvez, a da simples sobrevivência. Sobretudo quando os tempos estão difíceis, procuramos desesperadamente encorajamento, ficamos mais dispostos a ouvir que somos especiais, mesmo que as evidências sejam tão frágeis.  

Se precisamos de um pouco de mito e ritual pra atravessar uma noite que parece sem fim, quem dentre nós não simpatiza e compreende?

Se nosso objetivo, porém, não é uma segurança superficial, mas conhecimento profundo, os ganhos dessa nova perspectiva sobrepujam em muitas perdas. Quando dominamos o medo de ser minúsculos, vemo-nos no limiar de um Universo vasto e terrível que eclipsa totalmente – em tempo, em espaço e em potencial – o bem arrumado palco antropocêntrico de nossos antepassados. 

O nosso olhar pode atravessar o espaço de bilhões de anos-luz para contemplar o Universo pouco depois do Big Bang, e sondamos a estrutura sutil da matéria. Examinamos o âmago de nosso planeta e o interior em chamas de nossa estrela. Deciframos a linguagem genética em que estão escritas as diversas habilidades e inclinações de cada ser sobre a Terra. Revelamos capítulos ocultos no registro de nossas próprias origens e, com alguma dose de angústia, compreendemos melhor nossanatureza e nossas perspectivas.

Inventamos e aprimoramos a agricultura, sem o que quase todos morreríamos de fome. Criamos medicamentos e vacinas que salvam a vida de bilhões. Comunicamo-nos à velocidade da luz e damos a volta ao redor da Terra em uma hora e meia.

Enviamos dúzias de naves a mais de setenta mundos e quatro sondas às estrelas. Temos razão de nos alegrar com nossas realizações, de sentir orgulho pelo fato de nossa espécie ter sido capaz de enxergar tão longe e de julgar nosso mérito seguindo em parte essa mesma ciência que tem de tal forma esvaziado as nossas pretensões.

Para os nossos antepassados, muitas coisas na natureza deviam ser temidas: raios,tempestades, terremotos, vulcões, pragas, secas, longos invernos. As religiões nasceram, em parte, como tentativas de aplacar e controlar, ainda que pouco fizessem para compreender, o aspecto desordenado da natureza. A revolução científica permitiu que vislumbrássemos um Universo ordenado, subjacente, em que havia uma harmonia literal dos mundos.


Se compreendemos a natureza, existe a perspectiva de controlá-la ou, pelo menos, de mitigar de danos que possa causar. Nesse sentido, a ciência trouxe esperança.

 
Como seria mais satisfatório se tivéssemos uso de acordo com nossas conveniências. Uma famosa história na tradição ocidental tem enredo parecido, exceto que nem tudo o que havia no jardim era para nós. Não devíamos provar os frutos de uma árvore especial, a árvore do conhecimento. 

O conhecimento, a compreensão e a sabedoria nos eram proibidos nessa história. Devíamos manter-nos ignorantes. Mas nada pudemos fazer contra nós mesmos. Estávamos famintos de conhecimento; a bem dizer, fomos criados famintos. Essa foi a origem do todos os nossos males. 

Particularmente, é por isso que já não vivemos num jardim: descobrimos demais. Enquanto éramos obedientes e sem curiosidade, assim imagino, consolávamos com nossa importância e centralidade, dizendo a nós mesmos que éramos a razão da criação do Universo. Quando, porém, começamos a satisfazer a nossa curiosidade, a explorar, a aprender como o Universo é realmente constituído, expulsamo-nos do Éden. 
Anjos com uma espada flamejante foram colocados com sentinelas nos portões do Paraíso para barrar o retorno. Os jardineiros se tornaram exilados e errantes. 
De vez em quando lamentamos o mundo perdido, mas isso me parece piegas e sentimental. Na ignorância, não poderíamos ter vivido felizes para sempre.
Muito do que existe nesse Universo parece ter um designo. Toda vez que, por acaso, encontramos esses elementos, damos um suspiro de alívio. Estamos sempre esperando encontrar, ou pelos menos inferir, com boa margem de segurança, um Criador.
Mas, em vez disso, descobrimos repetidamente que processos naturais – a seleção dos mundos por colisão, por exemplo, a seleção natural em reservatórios genéticos ou, até mesmo, o padrão de convecção em uma panela de água fervendo – podem extrair ordem do caos e nos induzir ao erro de inferir designo onde não existe nenhum. 
A importância de nossa vida e de nosso frágil planeta é, portanto, determinada apenas pela nossa própria sabedoria e coragem. Nós somos os guardiões de significado da vida. 

Desejamos pais que cuidem de nós, que perdoem os nossos enganos, que nos salvem de nossos erros infantis. Mas o conhecimento é preferível à ignorância. 
É muito melhor abraçar a verdade dura do que uma fábula tranqüilizadora. Se desejamos um propósito cósmico, então é preciso encontrar para nós mesmos um objetivo digno.

 

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