Faabs 3771 Postado Março 31, 2016 às 17:17 Postado Março 31, 2016 às 17:17 (editado) 4- Se o aborto for legalizado,a mulher não vai abortar o feto no último mes,e sim até a 8ª semana (exemplo),quando o feto não tem sequer sistema nervoso e/ou cérebro desenvolvido por completo. 6- Até 1934 a mulher não tinha direito nenhum no Brasil,negar isso é ridículo.E até hoje existe muito machismo sim,uma caminhada de 10 minutos na rua ouvindo a conversa dos outros e você consegue perceber o pensamento medieval e escroto de certas pessoas,ou melhor ainda,visite uma igreja e observe as conversas. E quanto a essa pesquisa,ela nao revela nada.Se você entrevistar 1000 pessoas religiosas,é claro que elas vão falar que são contra o aborto,o que mais tem no Brasil é católico/evangélico.Outra coisa interessante,44% querem obrigar a mulher a ter um filho mesmo se ela for estuprada (não existe machismo né). Classes D e E são classes mais pobres,provavelmente as pessoas que foram entrevistadas são religiosas,por isso são contra o aborto (isso não quer dizer que essas pessoas já não tenham abortado). Quando o Padre Márcio Roberto,e outros padres e pastores tiverem experimentado sua primeira gravidez,contrações e dores do parto ou tiverem criado um casal de filhos com um salário mínimo, aí sim, eu terei o prazer de ouvir a opinião deles sobre o aborto. Parei de ler o texto do Olavo quando ele falou que estão proibindo cultos,fuzilando religiosos e ensinando o ateísmo,esse cara é ridículo e não vou perder meu tempo com ele. 7-Carl Sagan = Hitler kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk vdd 8-Quem tem debilidade mental?É a pessoa que reconhece que os animais também pensam e tem sentimentos,ou a pessoa que quer proteger somente o que ela acha importante,e descartar o resto? 9-Ninguém nunca matou em nome do ateísmo,isso não é nenhum sistema de crença,ateísmo é uma pessoa que não acredita em nenhum deus (sim,existem vários).Quem matou foi o regime comunista. E o que mais me assusta,é que você está tentando justificar as mortes causadas por guerras religiosas falando que os ateus mataram mais,isso não é uma disputa. "Ninguém acha que o aborto vai acabar só porque ele é punido criminalmente, mas isso não significa que ele deva ser liberado e deixar de ser punido, assim como no caso de homicídio." Mapa do aborto no mundo.http://www.pewresearch.org/interactives/global-abortion/ Se proibir o aborto fosse a solução,ja iria ter funcionado,afinal,já faz décadas que o aborto é crime ("ahhhhh,então vamos legalizar o assassinato mimimimi"),Aborto e assassinato são coisas diferentes,novamente,um aborto legalizado a mulher vai tirar um feto que não possui cérebro,orgãos e sistema nervoso.Se isso é um ser humano,então um espermatozóide também é. "Mas algumas pessoas acabam ficando presas nessa experiência inicial de que a existência em si é má, e isso é a origem de todo o gnosticismo. A existência em si não pode ser boa e nem má, no sentido do juízo da inteligência. Existir é indiferente. Mas em última análise, o existir em si só pode ser bom, porque algo que não existe não pode alcançar as coisas boas que existem. Logo, para você alcançar algo bom que exista, você precisa existir também. Enfim, viajei demais, mas deu para entender." Eu não sou a favor do aborto,sou a favor da escolha.Se a mulher tem estrutura social e emocional pra ter aquele filho,então ela deve ter aquele filho sim.Mas se a mulher não tem estrutura nenhuma,ou na verdade não quer ter aquele filho,então ela deve ter o direito de escolher o que quer fazer com o próprio corpo,não é vc que vai criar o filho dela,nem pagar as contas,é tão difícil entender? Se o Estado não quer dar ajuda para essas mulheres,elas vão procurar um açougue e enfiar uma faca na vagina pra tirar a criança...Na maioria dos procedimentos de aborto ilegais,as mulheres tem que correr para o SUS devido a infecções,e outras complicações que coloca em risco a vida delas (fora os muitos casos que as mães morrem,seja tentando abortar,ou porque os próprios donos da clínica clandestina matam ela ou sequestram).http://www.mtagora.com.br/gospel/jovem-desaparece-ao-sair-de-casa-para-realizar-aborto/78464576 10-"Olha só, jegue, é realmente preciso dizer o que distingue um ser humano de um animal?" Também somos animais,a diferença é que somos "inteligentes",porém ainda somos animais."O ser humano é o único ser no universo que tem a consciência da própria consciência e da eternidade" Você afirma isso com base no que? Sério que vc acha que o Universo,com esse tamanho todo,foi feito exatamente para os humanos? hahahahahahahhaha Do mesmo jeito que você está discutindo comigo sobre aborto,pode ter uma outra civilização discutindo a mesma coisa em outra parte do Universo. Nós só podemos contar o número de estrelas que ficam na parte visível do cosmo, aquela cuja luz chega até a Terra. Para começar, isso inclui nada menos que 100 bilhões de galáxias (podem existir muito mais que isso) - grandes sistemas estelares como a Via Láctea, que abrange todo o nosso Sistema Solar. "Essas galáxias podem conter de alguns milhões de estrelas, no caso das menores, a centenas de bilhões, no caso das mais luminosas.Com uma média de 100 bilhões de estrelas por galáxia, essa estimativa alcançará a bagatela de dez sextilhões de astros! (Para ter uma idéia do que significa um sextilhão, acrescente uma fileira de 21 zeros ao algarismo um.) 11-Esse processo nem sempre é perfeito,só pesquisar o tanto de fetos que nascem com defeitos,ou nem chegam a nascer. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Malforma%C3%A7%C3%A3o_cong%C3%A9nita). Fora o fato de que muitas mulheres já sofreram ou vão sofrer um aborto espontaneo. E você só esta debatendo comigo nesse exato momento,devido a cadeia de processos que originou a vida há bilhoes de anos. 12,13,14 e 15 já foi discutido nesse tópico. 16-Existe uma grande diferença entre a vida da mãe,um ser humano que ja viveu e criou vínculos com várias pessoas,e a vida de um feto sem cérebro. 17- Número de mortes de mulheres e de abortos diminui com descriminalização http://cartacampinas.com.br/2015/01/numero-de-morte-de-mulheres-e-de-abortos-diminui-com-descriminalizacao/ Uruguai: após legalização, desistência de abortos sobe 30%http://noticias.terra.com.br/mundo/america-latina/uruguai-apos-legalizacao-desistencia-de-abortos-sobe-30,2e4163764976c410VgnCLD200000b1bf46d0RCRD.html 18-Em uma época em que as pessoas pensavam que uma fogueira era um sinal divino,eu não duvido que isso tenha acontecido. 19- Também gostaria de saber como eram praticados os abortos 20- Nunca vamos saber se eles iriam ser contra ou a favor do aborto se tivessem as informações que temos hoje,ambos estão mortos. Finalizando,vou retomar novamente o que eu já disse...Não sou a favor do aborto,sou a favor da escolha. Editado Março 31, 2016 às 17:18 por Faabs
Este é um post popular. danilorf 2051 Postado Março 31, 2016 às 20:47 Este é um post popular. Postado Março 31, 2016 às 20:47 (editado) 4 horas atrás, Faabs disse: 4- Se o aborto for legalizado,a mulher não vai abortar o feto no último mes,e sim até a 8ª semana (exemplo),quando o feto não tem sequer sistema nervoso e/ou cérebro desenvolvido por completo. Isso não responde o que eu escrevi sobre a substância do ser humano. Citar 6- Até 1934 a mulher não tinha direito nenhum no Brasil,negar isso é ridículo.E até hoje existe muito machismo sim,uma caminhada de 10 minutos na rua ouvindo a conversa dos outros e você consegue perceber o pensamento medieval e escroto de certas pessoas,ou melhor ainda,visite uma igreja e observe as conversas. Como não tinha direitos? Vc leu o código civil de 1916 alguma vez? A mulher era cheia de privilégios pra contrabalançar a falta de alguns direitos políticos. E outra, a maioria da população como um todo nesse época não tinha direitos políticos. A coisa era baseado na renda do sujeito, e mais ou menos na mesma época que as mulheres conseguiram o direito ao voto, um pouco antes os homens no geral - sem exclusão por faixa de renda - também conseguiram. Citar E quanto a essa pesquisa,ela nao revela nada.Se você entrevistar 1000 pessoas religiosas,é claro que elas vão falar que são contra o aborto,o que mais tem no Brasil é católico/evangélico.Outra coisa interessante,44% querem obrigar a mulher a ter um filho mesmo se ela for estuprada (não existe machismo né). Classes D e E são classes mais pobres,provavelmente as pessoas que foram entrevistadas são religiosas,por isso são contra o aborto (isso não quer dizer que essas pessoas já não tenham abortado). Quando o Padre Márcio Roberto,e outros padres e pastores tiverem experimentado sua primeira gravidez,contrações e dores do parto ou tiverem criado um casal de filhos com um salário mínimo, aí sim, eu terei o prazer de ouvir a opinião deles sobre o aborto. Parei de ler o texto do Olavo quando ele falou que estão proibindo cultos,fuzilando religiosos e ensinando o ateísmo,esse cara é ridículo e não vou perder meu tempo com ele. Como não revela nada? Só o fato de vários órgãos de pesquisa diferentes chegarem a resultados semelhantes já mostra que é muito mais provável que a pesquisa revele sim muita coisa. Só vale uma pesquisa, no seu entender, em que todas as pessoa dizerem ser a favor do aborto então? O fato de uma mulher ser religiosa não a torna mais mulher? É esse o seu argumento pra provar que existe sexismo? Se o cara não é mulher ele não pode se manifestar contra o aborto simplesmente porque ele não fica grávido? KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK. Pela sua lógica, nenhuma mulher poderia se manifestar contra qualquer tipo de machismo, porque ela não experimenta as reações fisio-psicológicas de possuir 10x mais testosterona como os homens. E vc também não poderia opinar sobre o aborto porque você não é mulher. E mais ainda, você não teria nenhuma legitimidade pra apoiar o aborto, uma vez que a maioria das mulheres são contra o aborto, logo, elas sendo mulheres, sabem muito mais sobre isso do que você. Sobre o Olavo, se você ver o genocídio dos cristãos no oriente médio não falaria isso. Quanto às questões que você levanta sobre vários pontos já ficou demonstrado que você não sabe do que está falando. Citar 7-Carl Sagan = Hitler kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk vdd Isso é você que está dizendo. O que é um fato é que a idéia de raça usada por Hitler saiu da doutrina biológica de Darwin. Ler Eric Voegelin faz bem pra cabeça. Não só isso, como inúmeras doutrinas científicas foram usadas pra legitimar outros tipos de estados totalitários. Só ver a fusão entre socialismo e cientificismo na década de 20 do século passado. No mais, você não responde nada sobre o que eu escrevi. Tentou escapar pela tangente usando da pose de superioridade pra não responde algo que você não entende porra nenhuma. Citar 8-Quem tem debilidade mental?É a pessoa que reconhece que os animais também pensam e tem sentimentos,ou a pessoa que quer proteger somente o que ela acha importante,e descartar o resto? Animais não fazem juízos de inteligência, não tem consciência da sua própria consciência e não tem acesso à eternidade. Isso Aristóteles já sabia. Querer dizer que animais tem sentimentos como os humanos tem é, no mínimo ridículo, mas vindo de você, nada mais esperado. E não colocar os animais no mesmo patamar de importância que os seres humanos não significa descartá-los, somente ter o senso das proporções. Citar 9-Ninguém nunca matou em nome do ateísmo,isso não é nenhum sistema de crença,ateísmo é uma pessoa que não acredita em nenhum deus (sim,existem vários).Quem matou foi o regime comunista. E o que mais me assusta,é que você está tentando justificar as mortes causadas por guerras religiosas falando que os ateus mataram mais,isso não é uma disputa. O quando os movimentos de massa perderam os elementos milenaristas que tinham nas guerras religiosas da idade moderna, eles incorporaram elementos ateus e gnósticos pra dentro de suas doutrinas e ideologias. Isso é básico. Os regimes matavam sim quem praticava religião. É só ler a porra do Marx falando que tinha que extinguir a religião, caralho. Tá na porra do livro! Eu não estou tentando justificar nada das mortes causadas pelas guerra religiosas, eu só estou constatando um fato histórico. Citar "Ninguém acha que o aborto vai acabar só porque ele é punido criminalmente, mas isso não significa que ele deva ser liberado e deixar de ser punido, assim como no caso de homicídio." Mapa do aborto no mundo.http://www.pewresearch.org/interactives/global-abortion/ Se proibir o aborto fosse a solução,ja iria ter funcionado,afinal,já faz décadas que o aborto é crime ("ahhhhh,então vamos legalizar o assassinato mimimimi"),Aborto e assassinato são coisas diferentes,novamente,um aborto legalizado a mulher vai tirar um feto que não possui cérebro,orgãos e sistema nervoso.Se isso é um ser humano,então um espermatozóide também é. "Mas algumas pessoas acabam ficando presas nessa experiência inicial de que a existência em si é má, e isso é a origem de todo o gnosticismo. A existência em si não pode ser boa e nem má, no sentido do juízo da inteligência. Existir é indiferente. Mas em última análise, o existir em si só pode ser bom, porque algo que não existe não pode alcançar as coisas boas que existem. Logo, para você alcançar algo bom que exista, você precisa existir também. Enfim, viajei demais, mas deu para entender." Eu não sou a favor do aborto,sou a favor da escolha.Se a mulher tem estrutura social e emocional pra ter aquele filho,então ela deve ter aquele filho sim.Mas se a mulher não tem estrutura nenhuma,ou na verdade não quer ter aquele filho,então ela deve ter o direito de escolher o que quer fazer com o próprio corpo,não é vc que vai criar o filho dela,nem pagar as contas,é tão difícil entender? Se o Estado não quer dar ajuda para essas mulheres,elas vão procurar um açougue e enfiar uma faca na vagina pra tirar a criança...Na maioria dos procedimentos de aborto ilegais,as mulheres tem que correr para o SUS devido a infecções,e outras complicações que coloca em risco a vida delas (fora os muitos casos que as mães morrem,seja tentando abortar,ou porque os próprios donos da clínica clandestina matam ela ou sequestram).http://www.mtagora.com.br/gospel/jovem-desaparece-ao-sair-de-casa-para-realizar-aborto/78464576 "O primeiro equívoco é afirmar que, no Brasil, há um milhão de abortos, um milhão e quinhentos mil de abortos. De onde saiu essa estimativa? [Mostrando estatísticas na tela: - Como se chegou ao número de 1.000.000? - Instituto Alan Guttmacher [IPFF]: número de internações hospitalares x 5 - IPAS: número de internações hospitalares x 6 - Qual a explicação para este cálculo? Nunca houve.] O instituto Alan Guttmacher é um braço da IPFF. A IPFF - eu acredito que vários dos senhores já ouviram falar dela - é a grande multinacional do aborto. Ela é proprietária de clínicas de aborto não só nos EUA, mas no mundo todo. E esse instituto (Alan Guttmacher) é um braço da IPFF que faz as análises estatísticas. O outro instituto é o IPAS. Ele foi fundado na década de 70 na Carolina do Norte. E qual foi o papel do IPAS? Foi substituir o papel que a Alzeid (não sei se é a grafia correta) fazia. A alzeid era uma agência norte-americana pro desenvolvimento internacional. Fato é que, quando a fundação Rockfeller começou a trabalhar para diminuir o crescimento populacional do mundo, ela dividiu o início dos seus trabalhos em três fases: a primeira em relação a estudos demográficos, pra mostrar que estava tendo um aumento da população mundial; o segundo foi colocar institutos, centros de planejamento familiar no mundo todo, incentivando a inserção de DIU, esterilização forçada nas mulheres, enfim, isso pode ficar pra uma outra audiência; o terceiro período do conselho populacional que é ligado à fundação Rockfeller pra diminuir o crescimento populacional no mundo foi um lobby junto ao governo norte-americano, na época o presidente era o Nixon, pra dizer que, o aumento da população, principalmente nos países em desenvolvimento, trazia sérios riscos para a segurança interna dos EUA. E aí, o que o presidente faz? Dentro da Alzeid, que é essa agência norte-americana pro desenvolvimento internacional, ele cria um departamento para assuntos populacionais. E esse departamento recebe, aproximadamente em 15 anos, 1,7 bilhões de dólares pra frear o crescimento populacional no mundo todo. Esse plano só perdeu pro plano Marshall, que foi a maior ação da Alzeid que reconstruiu o continente Europeu no pós-guerra. [...] E aí a Alzeid começou os seus trabalhos. Mas, com a troca da presidência, veio o Carter e ele proibiu que fosse usado dinheiro público para financiar aborto fora dos EUA. E aí a Alzeid vê o seu recurso secar. Bom, não tem problema. Com 0,5 milhões de dólares da fundação Scaff (diz-se squêifi, não sei se a grafia está correta), eles criam o IPAS, que passa então a fazer tudo o que a Alzeid fazia, agora com dinheiro privado. É esse instituto que nos dá essa estatística, certo? O instituto Allan Guttmacher fala que precisamos pegar pra estimaro número de abortos, o número de internações hospitalares e multiplicar por 5. E o IPAS vai dizer que a gente precisa multiplicar por 6. Agora, a pergunta que não quer calar: De onde eles tiraram esse fator de multiplicação? Jamais houve uma explicação. Nunca eles explicaram. Eles ensinam que é assim e todo mundo fica fazendo. Aí dá uns números absurdos que é o que a gente vê aqui no Brasil. [...] Vamos ver se a gente consegue estimar o número de abortos. A gente de fato estima o número de abortos por internações hospitalares, obviamente, pois é o indicador que nos chega. Em 2013, e isso são dados do DATA-SUS, aconteceram 206.270 internações hospitalares por aborto - mas aqui, aborto considerando-se tanto espontâneo como o provocado. [Mostrando na tela: - Em 2013 -> 206.270 internações hospitalares devidas a aborto (espontâneo e provocado) -Em 2010 foi realizada a Pesquisa Nacional do Aborto (UNB com a ONG ANIS) -> 1 a cada 2 mulheres que abortam precisam de internação - 20~25% das internações hospitalares são por aborto provacado] Essa pesquisa de 2010 foi citada várias vezes e eu vou usá-la como fundamentação dessa estimativa de abortos. O que ela percebeu, gente? Que pra cada duas mulheres que cometem aborto, uma precisa de internação hospitalar. E a gente sabe - isso também a Dr. Elizabeth Kipman que nos trouxe - que todas as internações hospitalares por aborto, de 20 a no máximo 25% são por aborto provocado. Então, a gente vai fazer o cálculo aqui. [Mostrando na tela: - 206.270 x 0,25 = 51.567 - 51.567 x 2 = 103.134 - No Brasil, são realizados, aproximadamente, 100.000 abortos/ano] Se a gente pegar as internações hospitalares, mais ou menos 206.270, e multiplicar por 0,25 - pois 25% das internações hospitalares são por aborto provacado - a gente tem mais ou menos 50 mil. E aí a gente precisa multiplicar por 2, porque a pesquisa nos mostra que pra cada duas mulheres que faze aborto, uma precisa de internação. Então a gente multiplica por 2 e chega na seguinte estimativa que é a mais fundamentada pra saber o número de abortos no país, que é 100 mil abortos por anos. 1 milhão e 1,5 milhão não encontra uma explicação dessas. Não é verdade, é um equívoco. [Mostrando na tela: Exemplo dos Estados Unidos - Antes da legalização do aborto em todo o território nacional, estimava-se: . 200~300 mortes de mulheres por ano. . 200.000 abortos ilegais - Os que militavam a favor da legalização do aborto afirmavam: . 5.000 a 10.000 mortes de mulheres por ano . 1.000.000 de abortos ilegais eram realizados] Vamos ver nos Estados Unidos. Será que é só aqui no Brasil que as pessoas usam dessa estratégia de colocar o número de abortos lá em cima pra sensibilizar a opinião pública, pra que o aborto seja legalizado? A gente vai ver que não. Nos Estados Unidos, o aborto foi legalizado no começo da década de 70. E a gente sabia que existia lá, de 200 a 300 mortes de mulheres por ano por aborto provocado, e mais ou menos uns 200 mil abortos. Os que militavam pela legalização do aborto, eles diziam que de 5 mil a 10 mil mulheres morriam por ano. E que havia 1 milhão de abortos. Detalhe: nessa época, a população dos EUA era semelhante à nossa - 200 milhões de habitantes. Qualquer coincidência... Né? E eu vou mostrar pros senhores a confissão do Dr. Bernard Nathanson que, no começo da década de 70 e na década de 60, ele já militava ferozmente pela legalização do aborto. Ele foi um dos fundadores da associação nacional pela revogação das leis do aborto. Olha o que ele diz. Eu vou ler na íntegra com os senhores [mostrando na tela e a Isabela lendo]: 'Eu confesso que sabia que os números eram totalmente falsos e suponho que os outros, se parassem pra pensar sobre isso, também sabiam. Mas, na moralidade da nossa revolução, eram número úteis, amplamente aceitos, então por que não usá-los da nossa forma, por que corrigi-los com estatísticas honestas? A principal preocupação era eliminar as leis [contra o aborto], e qualquer coisa que pudesse ser feita para isso era permitida. - Extraído do livro América que aborta.' [...] Vamos lá pro segundo equívoco, que eu tenho 5 pra falar pros senhores. O segundo é afirmar que, com a legalização do aborto, o número de abortos diminui. E aqui a gente vai direto pros dados. Vamos lá. Nos Estados Unidos eu falei pros senhores que o aborto foi legalizado no início da década de 70. Tinha 193 mil abortos para uma população de de 205 milhões. [Mostrando na tela: -Vamos analisar os números de alguns países: -EUA -1970 -> 193.494 abortos -> 205.052.000 população -1975 -> 1.054.170 abortos -> 225.973.000 população -1980 -> 1.553. 890 abortos -> 227.225.000 população -1989 -> 1.566.870 abortos -> 246.829.000 população -1998 -> 1.319.000 abortos -> 275.854.000 população -2000 -> 1.313.000 abortos -> 282.262.411 população -2008 -> 1.212.350 abortos -> 304.093.966 população] 5 anos mais tarde chegou no 1 milhão de abortos e a população nem aumentou tanto assim. 10 anos depois, 1.5 milhão - estamos falando de um aumento de 626%. [...] [Mostrando na tela um gráfico com a proporção de abortos pela quantidade da população] Todo mundo percebe que a curva de abortos está aumentando. Vamos ver um outro país. A Suécia. [Mostrando na tela: 1929 - 439 abortos - sem dados da população 1949 - 5.503 abortos - sem dados da população 1969 - 13.735 abortos - 7.968.072 população 1999 - 30.712 abortos - 8.857.824 população 2010 - 37.698 abortos - 9.378.126 população Mostrando na tela a curva ascendente do número de abortos realizados proporcionalmente com o número da população, utilizando somente os dados de 1969 até 2010.] [...] [Mostrando na tela as estatísticas da Espanha, que legalizou o aborto em 1985: 1987 - 16.766 abortos - 38.630.820 1990 - 37.231 abortos - 38.850.435 1997 - 49.578 abortos (+190%) - 39.582.413 população 2002 - 77.825 abortos - 41.431.558 população 2007 - 112.158 abortos - 45.226.803 população 2011 - 118.359 (+488%) - 46.742.697 Mostrando na tela a curva ascendente do número de abortos realizados proporcionalmente com o número da população.] [...] [Mostrando na tela: -Inglaterra, desde a legalização em 1967, o número de abortos só aumenta. -2007, aumento de 4% em relação a 2006. -Grupo que apresenta um aumento mais rápido durante os anos - adolescentes. -Lord Steel -Ann Furedi (Serviço Britânico de assistência à gravidez)] [...] 40 anos depois [da legalização na Inglaterra], um senhor chamado Lord Steel, que era um militante pela legalização do aborto, ele se assusta quando vê o número de abortos, de como tinha aumentado. E ele fica tão assustado, que ele vai à imprensa. Saíram várias reportagens que ele falava assim, 'Olha, era inimaginável que o número de abortos chegaria a essa proporção. Quando a gente militava pela legalização, a gente não tinha noção de que isso pudesse acontecer. As mulheres estão recorrendo ao aborto quando seus métodos contraceptivos falham'. E é isso que acontece em uma sociedade que legaliza o aborto. Ele passa a ser mais um método contraceptivo. Eu engravido, eu aborto. É isso o que acontece. O aborto se enraiza na cultura da sociedade, tanto que - isso não sou eu que estou falando, são os dados, é a gente olhar pra realidade - lá na Inglaterra, o grupo que apresentou o maior número na prática do aborto foram as adolescentes, porque elas não participaram da discussão. Elas nasceram num mundo onde se mata crianças. Elas nasceram num país que se habituou a assassinar crianças dentro do ventre das mães. Então elas fazem isso. [...] Um exemplo bem perto da gente é a questão do Uruguai. Lá, eles usaram dessa artimanha de colocar o número de abortos lá em cima pra conseguir sensibilizar a opinião pública e legalizar. Pros senhores terem uma noção, eles chegaram a afirmar que, no Uruguai, tinha 150 mil abortos. Daí eles tiveram que se retratar, porque daí eles faziam a conta, e pelo número de mulheres em idade fértil não dava certo, não casava. Daí eles se retrataram, falaram em 50 mil, 33 mil, e chegaram no consenso de 33 mil. Bom, fato é que, em 2012, em dezembro, o aborto foi legalizado no Uruguai, e em 2013, quantos abortos? 4.500. Onde estão os outros 29 mil abortos? E aí, gente, olha, eu vou falar. É verdade. Isso está nos jornais uruguaios. Os senhores procurem, que teve um senhor do Ministério da Saúde que teve a capacidade de ir na imprensa fazer a seguinte afirmação: "Os senhores estão vendo como a legalização do aborto diminui a sua prática?" Como se ninguém tivesse capacidade de raciocinar e de pensar que esses 29.000 abortos não existiam. [...] Bom, o terceiro equívoco é: o Brasil tem maior número de aborto que os países que o legalizaram. Vamos direto para os dados: [Mostrando na tela: -Brasil: 100 mil abortos/ano - população de 200 milhões -França: 200.000 abortos/anos (10x mais que o Brasil) - população 50 milhões -Suécia: 40 mil abortos (8x mais proporcionalmente) - população 10 milhões -Inglaterra: 100.000 abortos (4x mais proporcionalmente) - população 50 milhões -Japão: 200.000 abortos (4x mais proporcionalmente) - população 100 milhões] Portanto, vocês percebem como essa informação é arquitetada, deliberada? E eu esqueci de contar uma coisa pros senhores. Bernard Nathanson dizia que o importante era envolver a mídia, porque daí, em todos os espaços, em todos os jornais, iam aparecer os números deles. E ele fala que nenhum jornalista nunca chegou pra ele e falou: "Olha, então o sr. me mostra por favor aonde é que tem 1 milhão de abortos aqui nos Estados Unidos?" Não! Nunca ninguém perguntou pra ele. E aí as pessoas passavam a reproduzir o discurso. E uma mentira contada mil vezes? Tem a credibilidade de uma verdade. O quarto equívoco é falar que o número de abortos está aumentando no Brasil. [Mostrando na tela: - O número de abortos está diminuindo no Brasil - O número de curetagens diminui ano após ano, chegando a 12% de queda de 2008 para 2009.] Isso não é verdade, por quê? A gente não calcula o número de abortos pelo número de internações hospitalares? Sim, então aí o que a gente vê? Que o número de internações hospitalares vem em queda ano após ano, né? E o número de curetagens também. E aí, gente, isso é coerente com os dados da opinião pública, que mostra... [Mostrando na tela: -IBOPE: 2003 - 90% da população era contra o aborto. -IBOPE: 2005 - a aprovação do aborto de 2003 para 2005 diminui de 10 para 3% - Data Folha: 2007 - o percentual dos que achavam a prática do aborto muito grave foi de 61% em 1998, para 71% em 2007. Só 3% consideravam moralmente aceitável fazer um aborto] Depois disso não apareceu mais resultado de pesquisas. Eu não vou falar que ninguém está fazendo, está bom? Eu só posso afirmar que ninguém está mostrando. O que eu posso dizer é que Sonia Corrêa, em 2009, disse num congresso de direitos reprodutivos na assembléia legislativa do Estado de São Paulo que, "a rejeição ao aborto está aumentando ano após ano no Brasil". E o quinto equívoco - e o último - é o seguinte. Essa afirmativa de que legalizar o aborto diminui a mortalidade materna. E aí eu vou dizer pros senhores, com toda a experiência que eu tenho em saúde pública e saúde coletiva, com todos os estudos que eu já fiz - já tenho duas especializações na área e estou fazendo o mestrado. [Mostrando na tela: - Não há relação entre a legalização do aborto e a diminuição da mortalidade materna. - Há países com leis extremamente restritas em relação ao aborto, como o Chile, com a mortalidade baixa. Diminuiu de 275 mortes maternas por 100 mil nascidos vivos em 1960 para 18.7 em 2000, a maior redução da América Latina.] Há países onde o aborto é legal e a mortalidade materna é extremamente alta, como é o caso da Índia. [Mostrando na tela: - Há países onde o aborto é legal e a mortalidade materna é alta, como a Índia. 200 mortes em 2010. - Há países onde o aborto era legalizado, foi proibido (com restrições) e a mortalidade materna diminuiu, como a Polônia, 11 em 1993 para 2 em 2010. - Os dados mostram que não há relação entre legalização do aborto e diminuição da mortalidade materna.] [...] Agora, eu vou ser honesta com os senhores, eu não vou usar isso aqui e falar pra vocês que legalizar o aborto aumenta a mortalidade materna. Tem gente que usaria, viu? Então, os dados mostram que não há relação entre legalização do aborto e a diminuição do número de mortes maternas. O que diminui a mortalidade materna? E aí o dr. Henrique trouxe - 92% das causas de morte materna são previníveis. O que diminui é o investimento na assistência ao pré-natal." Fonte: Você ser pró-escolha te torna automaticamente a favor do aborto. Isso é lógica elementar. Citar 10-"Olha só, jegue, é realmente preciso dizer o que distingue um ser humano de um animal?" Também somos animais,a diferença é que somos "inteligentes",porém ainda somos animais."O ser humano é o único ser no universo que tem a consciência da própria consciência e da eternidade" Você afirma isso com base no que? Sério que vc acha que o Universo,com esse tamanho todo,foi feito exatamente para os humanos? hahahahahahahhaha Do mesmo jeito que você está discutindo comigo sobre aborto,pode ter uma outra civilização discutindo a mesma coisa em outra parte do Universo. Nós só podemos contar o número de estrelas que ficam na parte visível do cosmo, aquela cuja luz chega até a Terra. Para começar, isso inclui nada menos que 100 bilhões de galáxias (podem existir muito mais que isso) - grandes sistemas estelares como a Via Láctea, que abrange todo o nosso Sistema Solar. "Essas galáxias podem conter de alguns milhões de estrelas, no caso das menores, a centenas de bilhões, no caso das mais luminosas.Com uma média de 100 bilhões de estrelas por galáxia, essa estimativa alcançará a bagatela de dez sextilhões de astros! (Para ter uma idéia do que significa um sextilhão, acrescente uma fileira de 21 zeros ao algarismo um.) KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK. Acontece que a nossa inteligência, nossas faculdades mentais e espirituais nos colocam numa distância infinita dos animais. Nós somos os únicos que temos consciência da consciência e que temos acesso à eternidade. Isso é dito, em primeiro lugar, por pagões, como Platão e Aristóteles. E nêgo declara não acreditar na existência de uma verdade transcendente e supracósmica que foi descoberta por todas as civilizações anteriores a nossa, e vem me falar de ETs. É de dar pena. Citar 11-Esse processo nem sempre é perfeito,só pesquisar o tanto de fetos que nascem com defeitos,ou nem chegam a nascer. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Malforma%C3%A7%C3%A3o_cong%C3%A9nita). Fora o fato de que muitas mulheres já sofreram ou vão sofrer um aborto espontaneo. E você só esta debatendo comigo nesse exato momento,devido a cadeia de processos que originou a vida há bilhoes de anos. Se o aborto é espontâneo não tem que se falar em culpar a mulher, muito menos a criança nascer com alguma deficiência que, na maioria dos casos, acontece por fatores incontroláveis. Esse argumento da cadeia da vida é, no mínimo, ridículo. Você repete o seu argumento como se ele fosse a refutação do meu. Eu digo que o que está em discussão é o surgimento de uma vida humana e concreta, em um período definido no espaço e no tempo, e você repete "HUR DUR, CADEIA DA VIDA, REI LEÃO E O CICLO DA VIDA, HUR DUR". Citar 12,13,14 e 15 já foi discutido nesse tópico. Já está subentendido também nas minhas repostas deste post. Citar 16-Existe uma grande diferença entre a vida da mãe,um ser humano que ja viveu e criou vínculos com várias pessoas,e a vida de um feto sem cérebro. Eu não mencionei nada a respeito do feto anencéfalo na questão da vida da mãe e da vida criança. E se você soubesse interpretar texto ou tivesse lido realmente o que eu escrevi, veria qual foi minha conclusão sobre o aborto do feto anencéfalo. Citar 17- Número de mortes de mulheres e de abortos diminui com descriminalização http://cartacampinas.com.br/2015/01/numero-de-morte-de-mulheres-e-de-abortos-diminui-com-descriminalizacao/ Uruguai: após legalização, desistência de abortos sobe 30%http://noticias.terra.com.br/mundo/america-latina/uruguai-apos-legalizacao-desistencia-de-abortos-sobe-30,2e4163764976c410VgnCLD200000b1bf46d0RCRD.html Vou colar mais uma vez a transcrição toda da palestra: "O primeiro equívoco é afirmar que, no Brasil, há um milhão de abortos, um milhão e quinhentos mil de abortos. De onde saiu essa estimativa? [Mostrando estatísticas na tela: - Como se chegou ao número de 1.000.000? - Instituto Alan Guttmacher [IPFF]: número de internações hospitalares x 5 - IPAS: número de internações hospitalares x 6 - Qual a explicação para este cálculo? Nunca houve.] O instituto Alan Guttmacher é um braço da IPFF. A IPFF - eu acredito que vários dos senhores já ouviram falar dela - é a grande multinacional do aborto. Ela é proprietária de clínicas de aborto não só nos EUA, mas no mundo todo. E esse instituto (Alan Guttmacher) é um braço da IPFF que faz as análises estatísticas. O outro instituto é o IPAS. Ele foi fundado na década de 70 na Carolina do Norte. E qual foi o papel do IPAS? Foi substituir o papel que a Alzeid (não sei se é a grafia correta) fazia. A alzeid era uma agência norte-americana pro desenvolvimento internacional. Fato é que, quando a fundação Rockfeller começou a trabalhar para diminuir o crescimento populacional do mundo, ela dividiu o início dos seus trabalhos em três fases: a primeira em relação a estudos demográficos, pra mostrar que estava tendo um aumento da população mundial; o segundo foi colocar institutos, centros de planejamento familiar no mundo todo, incentivando a inserção de DIU, esterilização forçada nas mulheres, enfim, isso pode ficar pra uma outra audiência; o terceiro período do conselho populacional que é ligado à fundação Rockfeller pra diminuir o crescimento populacional no mundo foi um lobby junto ao governo norte-americano, na época o presidente era o Nixon, pra dizer que, o aumento da população, principalmente nos países em desenvolvimento, trazia sérios riscos para a segurança interna dos EUA. E aí, o que o presidente faz? Dentro da Alzeid, que é essa agência norte-americana pro desenvolvimento internacional, ele cria um departamento para assuntos populacionais. E esse departamento recebe, aproximadamente em 15 anos, 1,7 bilhões de dólares pra frear o crescimento populacional no mundo todo. Esse plano só perdeu pro plano Marshall, que foi a maior ação da Alzeid que reconstruiu o continente Europeu no pós-guerra. [...] E aí a Alzeid começou os seus trabalhos. Mas, com a troca da presidência, veio o Carter e ele proibiu que fosse usado dinheiro público para financiar aborto fora dos EUA. E aí a Alzeid vê o seu recurso secar. Bom, não tem problema. Com 0,5 milhões de dólares da fundação Scaff (diz-se squêifi, não sei se a grafia está correta), eles criam o IPAS, que passa então a fazer tudo o que a Alzeid fazia, agora com dinheiro privado. É esse instituto que nos dá essa estatística, certo? O instituto Allan Guttmacher fala que precisamos pegar pra estimaro número de abortos, o número de internações hospitalares e multiplicar por 5. E o IPAS vai dizer que a gente precisa multiplicar por 6. Agora, a pergunta que não quer calar: De onde eles tiraram esse fator de multiplicação? Jamais houve uma explicação. Nunca eles explicaram. Eles ensinam que é assim e todo mundo fica fazendo. Aí dá uns números absurdos que é o que a gente vê aqui no Brasil. [...] Vamos ver se a gente consegue estimar o número de abortos. A gente de fato estima o número de abortos por internações hospitalares, obviamente, pois é o indicador que nos chega. Em 2013, e isso são dados do DATA-SUS, aconteceram 206.270 internações hospitalares por aborto - mas aqui, aborto considerando-se tanto espontâneo como o provocado. [Mostrando na tela: - Em 2013 -> 206.270 internações hospitalares devidas a aborto (espontâneo e provocado) -Em 2010 foi realizada a Pesquisa Nacional do Aborto (UNB com a ONG ANIS) -> 1 a cada 2 mulheres que abortam precisam de internação - 20~25% das internações hospitalares são por aborto provacado] Essa pesquisa de 2010 foi citada várias vezes e eu vou usá-la como fundamentação dessa estimativa de abortos. O que ela percebeu, gente? Que pra cada duas mulheres que cometem aborto, uma precisa de internação hospitalar. E a gente sabe - isso também a Dr. Elizabeth Kipman que nos trouxe - que todas as internações hospitalares por aborto, de 20 a no máximo 25% são por aborto provocado. Então, a gente vai fazer o cálculo aqui. [Mostrando na tela: - 206.270 x 0,25 = 51.567 - 51.567 x 2 = 103.134 - No Brasil, são realizados, aproximadamente, 100.000 abortos/ano] Se a gente pegar as internações hospitalares, mais ou menos 206.270, e multiplicar por 0,25 - pois 25% das internações hospitalares são por aborto provacado - a gente tem mais ou menos 50 mil. E aí a gente precisa multiplicar por 2, porque a pesquisa nos mostra que pra cada duas mulheres que faze aborto, uma precisa de internação. Então a gente multiplica por 2 e chega na seguinte estimativa que é a mais fundamentada pra saber o número de abortos no país, que é 100 mil abortos por anos. 1 milhão e 1,5 milhão não encontra uma explicação dessas. Não é verdade, é um equívoco. [Mostrando na tela: Exemplo dos Estados Unidos - Antes da legalização do aborto em todo o território nacional, estimava-se: . 200~300 mortes de mulheres por ano. . 200.000 abortos ilegais - Os que militavam a favor da legalização do aborto afirmavam: . 5.000 a 10.000 mortes de mulheres por ano . 1.000.000 de abortos ilegais eram realizados] Vamos ver nos Estados Unidos. Será que é só aqui no Brasil que as pessoas usam dessa estratégia de colocar o número de abortos lá em cima pra sensibilizar a opinião pública, pra que o aborto seja legalizado? A gente vai ver que não. Nos Estados Unidos, o aborto foi legalizado no começo da década de 70. E a gente sabia que existia lá, de 200 a 300 mortes de mulheres por ano por aborto provocado, e mais ou menos uns 200 mil abortos. Os que militavam pela legalização do aborto, eles diziam que de 5 mil a 10 mil mulheres morriam por ano. E que havia 1 milhão de abortos. Detalhe: nessa época, a população dos EUA era semelhante à nossa - 200 milhões de habitantes. Qualquer coincidência... Né? E eu vou mostrar pros senhores a confissão do Dr. Bernard Nathanson que, no começo da década de 70 e na década de 60, ele já militava ferozmente pela legalização do aborto. Ele foi um dos fundadores da associação nacional pela revogação das leis do aborto. Olha o que ele diz. Eu vou ler na íntegra com os senhores [mostrando na tela e a Isabela lendo]: 'Eu confesso que sabia que os números eram totalmente falsos e suponho que os outros, se parassem pra pensar sobre isso, também sabiam. Mas, na moralidade da nossa revolução, eram número úteis, amplamente aceitos, então por que não usá-los da nossa forma, por que corrigi-los com estatísticas honestas? A principal preocupação era eliminar as leis [contra o aborto], e qualquer coisa que pudesse ser feita para isso era permitida. - Extraído do livro América que aborta.' [...] Vamos lá pro segundo equívoco, que eu tenho 5 pra falar pros senhores. O segundo é afirmar que, com a legalização do aborto, o número de abortos diminui. E aqui a gente vai direto pros dados. Vamos lá. Nos Estados Unidos eu falei pros senhores que o aborto foi legalizado no início da década de 70. Tinha 193 mil abortos para uma população de de 205 milhões. [Mostrando na tela: -Vamos analisar os números de alguns países: -EUA -1970 -> 193.494 abortos -> 205.052.000 população -1975 -> 1.054.170 abortos -> 225.973.000 população -1980 -> 1.553. 890 abortos -> 227.225.000 população -1989 -> 1.566.870 abortos -> 246.829.000 população -1998 -> 1.319.000 abortos -> 275.854.000 população -2000 -> 1.313.000 abortos -> 282.262.411 população -2008 -> 1.212.350 abortos -> 304.093.966 população] 5 anos mais tarde chegou no 1 milhão de abortos e a população nem aumentou tanto assim. 10 anos depois, 1.5 milhão - estamos falando de um aumento de 626%. [...] [Mostrando na tela um gráfico com a proporção de abortos pela quantidade da população] Todo mundo percebe que a curva de abortos está aumentando. Vamos ver um outro país. A Suécia. [Mostrando na tela: 1929 - 439 abortos - sem dados da população 1949 - 5.503 abortos - sem dados da população 1969 - 13.735 abortos - 7.968.072 população 1999 - 30.712 abortos - 8.857.824 população 2010 - 37.698 abortos - 9.378.126 população Mostrando na tela a curva ascendente do número de abortos realizados proporcionalmente com o número da população, utilizando somente os dados de 1969 até 2010.] [...] [Mostrando na tela as estatísticas da Espanha, que legalizou o aborto em 1985: 1987 - 16.766 abortos - 38.630.820 1990 - 37.231 abortos - 38.850.435 1997 - 49.578 abortos (+190%) - 39.582.413 população 2002 - 77.825 abortos - 41.431.558 população 2007 - 112.158 abortos - 45.226.803 população 2011 - 118.359 (+488%) - 46.742.697 Mostrando na tela a curva ascendente do número de abortos realizados proporcionalmente com o número da população.] [...] [Mostrando na tela: -Inglaterra, desde a legalização em 1967, o número de abortos só aumenta. -2007, aumento de 4% em relação a 2006. -Grupo que apresenta um aumento mais rápido durante os anos - adolescentes. -Lord Steel -Ann Furedi (Serviço Britânico de assistência à gravidez)] [...] 40 anos depois [da legalização na Inglaterra], um senhor chamado Lord Steel, que era um militante pela legalização do aborto, ele se assusta quando vê o número de abortos, de como tinha aumentado. E ele fica tão assustado, que ele vai à imprensa. Saíram várias reportagens que ele falava assim, 'Olha, era inimaginável que o número de abortos chegaria a essa proporção. Quando a gente militava pela legalização, a gente não tinha noção de que isso pudesse acontecer. As mulheres estão recorrendo ao aborto quando seus métodos contraceptivos falham'. E é isso que acontece em uma sociedade que legaliza o aborto. Ele passa a ser mais um método contraceptivo. Eu engravido, eu aborto. É isso o que acontece. O aborto se enraiza na cultura da sociedade, tanto que - isso não sou eu que estou falando, são os dados, é a gente olhar pra realidade - lá na Inglaterra, o grupo que apresentou o maior número na prática do aborto foram as adolescentes, porque elas não participaram da discussão. Elas nasceram num mundo onde se mata crianças. Elas nasceram num país que se habituou a assassinar crianças dentro do ventre das mães. Então elas fazem isso. [...] Um exemplo bem perto da gente é a questão do Uruguai. Lá, eles usaram dessa artimanha de colocar o número de abortos lá em cima pra conseguir sensibilizar a opinião pública e legalizar. Pros senhores terem uma noção, eles chegaram a afirmar que, no Uruguai, tinha 150 mil abortos. Daí eles tiveram que se retratar, porque daí eles faziam a conta, e pelo número de mulheres em idade fértil não dava certo, não casava. Daí eles se retrataram, falaram em 50 mil, 33 mil, e chegaram no consenso de 33 mil. Bom, fato é que, em 2012, em dezembro, o aborto foi legalizado no Uruguai, e em 2013, quantos abortos? 4.500. Onde estão os outros 29 mil abortos? E aí, gente, olha, eu vou falar. É verdade. Isso está nos jornais uruguaios. Os senhores procurem, que teve um senhor do Ministério da Saúde que teve a capacidade de ir na imprensa fazer a seguinte afirmação: "Os senhores estão vendo como a legalização do aborto diminui a sua prática?" Como se ninguém tivesse capacidade de raciocinar e de pensar que esses 29.000 abortos não existiam. [...] Bom, o terceiro equívoco é: o Brasil tem maior número de aborto que os países que o legalizaram. Vamos direto para os dados: [Mostrando na tela: -Brasil: 100 mil abortos/ano - população de 200 milhões -França: 200.000 abortos/anos (10x mais que o Brasil) - população 50 milhões -Suécia: 40 mil abortos (8x mais proporcionalmente) - população 10 milhões -Inglaterra: 100.000 abortos (4x mais proporcionalmente) - população 50 milhões -Japão: 200.000 abortos (4x mais proporcionalmente) - população 100 milhões] Portanto, vocês percebem como essa informação é arquitetada, deliberada? E eu esqueci de contar uma coisa pros senhores. Bernard Nathanson dizia que o importante era envolver a mídia, porque daí, em todos os espaços, em todos os jornais, iam aparecer os números deles. E ele fala que nenhum jornalista nunca chegou pra ele e falou: "Olha, então o sr. me mostra por favor aonde é que tem 1 milhão de abortos aqui nos Estados Unidos?" Não! Nunca ninguém perguntou pra ele. E aí as pessoas passavam a reproduzir o discurso. E uma mentira contada mil vezes? Tem a credibilidade de uma verdade. O quarto equívoco é falar que o número de abortos está aumentando no Brasil. [Mostrando na tela: - O número de abortos está diminuindo no Brasil - O número de curetagens diminui ano após ano, chegando a 12% de queda de 2008 para 2009.] Isso não é verdade, por quê? A gente não calcula o número de abortos pelo número de internações hospitalares? Sim, então aí o que a gente vê? Que o número de internações hospitalares vem em queda ano após ano, né? E o número de curetagens também. E aí, gente, isso é coerente com os dados da opinião pública, que mostra... [Mostrando na tela: -IBOPE: 2003 - 90% da população era contra o aborto. -IBOPE: 2005 - a aprovação do aborto de 2003 para 2005 diminui de 10 para 3% - Data Folha: 2007 - o percentual dos que achavam a prática do aborto muito grave foi de 61% em 1998, para 71% em 2007. Só 3% consideravam moralmente aceitável fazer um aborto] Depois disso não apareceu mais resultado de pesquisas. Eu não vou falar que ninguém está fazendo, está bom? Eu só posso afirmar que ninguém está mostrando. O que eu posso dizer é que Sonia Corrêa, em 2009, disse num congresso de direitos reprodutivos na assembléia legislativa do Estado de São Paulo que, "a rejeição ao aborto está aumentando ano após ano no Brasil". E o quinto equívoco - e o último - é o seguinte. Essa afirmativa de que legalizar o aborto diminui a mortalidade materna. E aí eu vou dizer pros senhores, com toda a experiência que eu tenho em saúde pública e saúde coletiva, com todos os estudos que eu já fiz - já tenho duas especializações na área e estou fazendo o mestrado. [Mostrando na tela: - Não há relação entre a legalização do aborto e a diminuição da mortalidade materna. - Há países com leis extremamente restritas em relação ao aborto, como o Chile, com a mortalidade baixa. Diminuiu de 275 mortes maternas por 100 mil nascidos vivos em 1960 para 18.7 em 2000, a maior redução da América Latina.] Há países onde o aborto é legal e a mortalidade materna é extremamente alta, como é o caso da Índia. [Mostrando na tela: - Há países onde o aborto é legal e a mortalidade materna é alta, como a Índia. 200 mortes em 2010. - Há países onde o aborto era legalizado, foi proibido (com restrições) e a mortalidade materna diminuiu, como a Polônia, 11 em 1993 para 2 em 2010. - Os dados mostram que não há relação entre legalização do aborto e diminuição da mortalidade materna.] [...] Agora, eu vou ser honesta com os senhores, eu não vou usar isso aqui e falar pra vocês que legalizar o aborto aumenta a mortalidade materna. Tem gente que usaria, viu? Então, os dados mostram que não há relação entre legalização do aborto e a diminuição do número de mortes maternas. O que diminui a mortalidade materna? E aí o dr. Henrique trouxe - 92% das causas de morte materna são previníveis. O que diminui é o investimento na assistência ao pré-natal." Citar 18-Em uma época em que as pessoas pensavam que uma fogueira era um sinal divino,eu não duvido que isso tenha acontecido. Nada a comentar. Citar 19- Também gostaria de saber como eram praticados os abortos Idem. Citar 20- Nunca vamos saber se eles iriam ser contra ou a favor do aborto se tivessem as informações que temos hoje,ambos estão mortos. Finalizando,vou retomar novamente o que eu já disse...Não sou a favor do aborto,sou a favor da escolha. Idem. Editado Março 31, 2016 às 21:21 por danilorf BUSY, Danilo Z, Gui_Drumond e 3 outros reagiu a isso 6
Radon 144 Postado Junho 24, 2016 às 15:30 Postado Junho 24, 2016 às 15:30 Faabs, pare de ficar fugindo do assunto principal e refute o argumento do ser humano substancial que o danilorf expôs. Johnn, Crespo1978 e FrangoEctomorfo reagiu a isso 3
Faabs 3771 Postado Junho 24, 2016 às 18:31 Postado Junho 24, 2016 às 18:31 3 horas atrás, Radon disse: Faabs, pare de ficar fugindo do assunto principal e refute o argumento do ser humano substancial que o danilorf expôs. E você comece a ajudar a comprar as fraldas do feto que você quer salvar.
Radon 144 Postado Junho 24, 2016 às 21:09 Postado Junho 24, 2016 às 21:09 2 horas atrás, Faabs disse: E você comece a ajudar a comprar as fraldas do feto que você quer salvar. Bela refutação. Todos os abortistas fogem da argumentação assim ou é só você? Gui_Drumond, FrangoEctomorfo, Crespo1978 e 1 outro reagiu a isso 4
Visitante Postado Junho 24, 2016 às 23:06 Postado Junho 24, 2016 às 23:06 1 hora atrás, Radon disse: Bela refutação. Todos os abortistas fogem da argumentação assim ou é só você? Esquerdistas em geral o fazem. Mestres do Ad Hominem e de genocídios. Esse tópico é muito completo. Vou estudá-lo assim que puder.
Crespo1978 2923 Postado Junho 25, 2016 às 01:39 Postado Junho 25, 2016 às 01:39 E você comece a ajudar a comprar as fraldas do feto que você quer salvar. Então você é a favor que matem todos os mendigos se não colocar vários para morar na sua casa. Então você é favor que matem todos os inválidos, ou compre cadeiras de rodas Então você é a favor que matem todos com AIDS já que que não comprou medicamentos. É por aí vai.... Típico argumento de feminista do FB Enviado do meu iPhone usando Tapatalk BUSY, FrangoEctomorfo, Radon e 1 outro reagiu a isso 4
Torf 11510 Postado Junho 25, 2016 às 07:43 Postado Junho 25, 2016 às 07:43 (editado) 6 horas atrás, Crespo1978 disse: Então você é a favor que matem todos os mendigos se não colocar vários para morar na sua casa. Então você é favor que matem todos os inválidos, ou compre cadeiras de rodas Então você é a favor que matem todos com AIDS já que que não comprou medicamentos. É por aí vai.... Típico argumento de feminista do FB Enviado do meu iPhone usando Tapatalk E você é a favor que matem os criminosos se näo quer colocar vários pra morar na sua casa? Editado Junho 25, 2016 às 07:43 por Torf
Crespo1978 2923 Postado Junho 25, 2016 às 13:19 Postado Junho 25, 2016 às 13:19 E você é a favor que matem os criminosos se näo quer colocar vários pra morar na sua casa? Torf você entendeu meu post ou fui eu que não entendi o seu ? Enviado do meu iPhone usando Tapatalk
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