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É realmente incrível ver como a burrice é a regra geral entre as pessoas com o suposto "maior nível de educação" - e eu fico mais chocado ainda vendo o Norton tomando uma posição igual a minha numa questão tão importante como essa. 

 

1º - A ciência não tem autoridade nenhuma pra dizer quando se dá ou não o início da vida. NENHUMA. A ciência apenas descreve o fenômeno da gravidez. Ela é DESCRITIVA. Ela não responde o porquê de nada, ela não chega a essência do ser de nada. E, ainda que a ciência tivesse alguma autoridade mínima pra se manifestar sobre o assunto, essa autoridade seria diluída entre as diversas teorias que existem hoje: uma diz que o ínicio da vida se dá na 3ª semana, outra diz que se dá com a nidação do embrião no útero, outra diz que se dá quando se forma o sistema nervoso, ainda outra diz que se dá quando o sistema pulmonar está completo... Então, só dessa confusão de teorias científicas já dá pra ver que a ciência em si não pode ser o critério pra julgar a validade das teorias científicas existentes.

 

Se Aristóteles saísse do túmulo dele e visse o que todos os cientistas disseram a respeito do início da vida, ele simplesmente diria:

 

"- Véi, deixa de ser animal. Vocês cientistas estão apenas descrevendo COMO se dá o processo da gravidez, ou seja, vocês estão lidando apenas com causas eficientes. É óbvio que se o embrião não se fixar no útero não haverá vida humana, simplesmente porque isso é um passo necessário para que o processo de evolução do embrião para o feto ocorra; do mesmo jeito que se o pulmão ou o sistema nervoso não se formarem, uma vez que nenhum ser humano sem sistema nervoso ou sem pulmão saiu por aí andando. Todas essas etapas do processo de gravidez são causas eficientes dela.

 

E você, seu cientista de pensamento cartesiano energúmeno, me pergunta: mas então, se não há um ponto em que eu possa dizer que a partir de momento 'x' o embrião tem vida, como eu explico o início dela? E eu te respondo, idiota, que primeiro você deve ter em mente que a essência (ou substância) do ser humano é como se fosse um logarítimo que já contém todas as formas possíveis que ele vai (ou pode) atingir no decorrer da sua vida. E que também, a causa final da existência do homem é exercer as faculdades superiores mentais e espirituais. Todas as transformações que ocorrem, desde a fecundação do óvulo pelo espermatozóide, até a sua morte já estão dadas na essência do homem, e o que as impulsiona e atrai é a sua causa final de existir, como o primeiro-motor imóvel impulsiona a existência de tudo o que é (e, no fim, também é a causa final de existirmos). A causa final e o primeiro-motor móvel não estão lá empurrando o embrião para que ele se divida, nem empurrando ele pra que se forme o sistema nervoso ou pulmonar; eles atuam por via da atração. Todas essas transformações que ocorrem já estão dadas na substância do ser humano e, mais uma vez, são assim porque nós fomos criados para exercermos as nossas capacidades superiores.

 

A partir do momento em que há a fecundação do óvulo pelo espermatozóide, depois do ato sexual, então é aí mesmo que se dá o início da vida, uma vez que já há em potência no embrião a forma humana que ele irá atingir na maturidade. O embrião contém a essência do que é ser humano, assim como a criança, o jovem, o adulto e o velho. Em todas essas fases a essência do ser humano é a mesma - e todas essas possibilidades se tornaram possíveis na realidade porque na essência mesma de nós elas já estavam contidas. 

 

Então, tendo em vista que a sua ciência lida apenas com causas eficientes, a única conclusão possível a se chegar é a de que se, por ações deliberadas, a mulher conscientemente pratica uma conduta que visa interromper esse processo, ela está impedindo que um ser humano substancial venha a se desenvolver plenamente e possa realizar todas as potências que carrega em si. Se, no caso, como eu vi que um de vocês citaram a possibilidade do feto vir a ser anencéfalo, a mulher interromper o processo de gravidez, esse ato dela não foi o que causou o impedimento do desenvolvimento do ser humano substancial, uma vez que este não irá realizar todas as suas potências porque não possui cérebro. Logo, após constatado que o feto realmente não possui cérebro e que não irá atingir a maturidade, não se pode dizer que a conduta do aborto que foi a causa eficiente da interrupção do processo de sua maturação."

 

2º - Eu sou pessoalmente contra à pena de morte, mas o argumento que usam de há uma diferenciação ética no tratamento de um criminoso que sofre a pena de morte e a de um fato que não cometeu nenhuma conduta criminosa é simplesmente "JENIAL", pra não dizer estúpida. Uma regra ética só é válida se aplicada para todos, logo, o criminoso só seria condenado a pena de morte - no caso de ela ser válida num determinado território - após a prática da conduta penal. O feto simplesmente não foi condenado a morte porque, adivinhem "JÊNIOS" ele não praticou nenhuma conduta criminosa. Quando ele se desenvolver e atingir a maturidade, e após isso ele vier a praticar uma conduta criminosa, a norma penal seria igualmente válida pra ele como seria pra qualquer um que viesse a incorrer na mesma situação. O criminoso, até não praticar o tipo penal apenado de morte, não estava condenado a ela, assim como o feto também não estava. Assim como se o feto conscientemente, por absurdo dos absurdos e extrapolando qualquer senso de razoabilidade na imaginação de hipóteses desproporcionadas, comesse os órgãos internos da mãe e disso decorresse a morte dela também incorreria na mesma pena da que a de um homicida qualquer. O fato de ser preciso explicar isso de trás pra frente e de frente pra trás já mostra que realmente o brasileiro sofre da maioria das deficiências da inteligência descritas por Feuerstein.

 

 

 

 

 

Seria esse?

Pq a pessoa entra em um tópico e não se dá o trabalho de pelo

Menos ler umas 10 páginas pqp.

Enviado do meu iPhone usando Tapatalk

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Afinal de contas, após eu postar referências científicas para o usuário que acredita que exista apenas uma linha de tese para o início da vida, eu vos digo...

 

EU acredito que a questão é muito mais pertinente à sociologia, filosofia e até mesmo o direito, para o debate. Uma vez que também compartilho da visão de que a ciência ainda não chegou à um consenso real e final sobre o assunto. Afinal de contas, pouco importa para uma mãe que, ao contrário do aborto perde o bebê, por causas alheias à sua vontade, se o mesmo possuía tal órgão formado ou não, pouco importa a esta mulher, tais aspectos científicos. Há de se entender o que passa em sua cabeça no quesito emocional, e diante disto a vontade de não TER esse bebê, acredito EU, que deva ser tratada da mesma maneira, dando menos importância à ciência. Há de se entender os "porquês" de toda a sociedade optar pelo sim ou não, há de se verificar o lado e oposto. Como eu tentei dizer antes, eu creio que este debate é mais social que científico, claro que menções de teses sempre deverão ser analisadas com a sapiência devida, porém sem esquecer dos sentimentos de quem já foi mãe, pai, perdeu por vontade alheia seu bebê, ou simplesmente está grávida indesejavelmente e por tal  motivo  decida por não completar a gestação, também seja por N motivos que esta mãe optou pelo aborto. Eu mesmo, não possuo um lado EXATO nesta enquete, até mesmo porque é preciso ouvir mais dos dois lados, e é visto que tal discussão está muito longe de acabar, pois ainda vivemos às sombras de uma GRANDE, PODEROSA, RICA, Instituição que com a força que possui ainda manterá algumas coisas da forma como está, até quando? Quem sabe...

Postado

Acredito que legalizar o aborto em qualquer condição seja um tiro no pé.

 

Haverá abortos em série. Ninguém mais se preocupará em se proteger com o parceiro conhecido, pois sabe que uma gravidez indesejável pode ser interrompida voluntária e legalmente.

 

Sei que existem inúmeros abortos clandestinos acontecendo no Brasil, de maneira a botar em risco a saúde das mulheres que optam por tal procedimento.

 

Quero deixar bem claro que sou contra o aborto. Entretanto, nas condições em que nos encontramos, seria imprudente negarmos a realidade das mulheres que são abandonadas pelos pais de seu filho ainda feto.

 

Desse modo, a solução poderia ser um meio termo, onde o Estado preconizaria a legalidade de 2 abortos por cada mulher, até o 2º ou 3º mês de gravidez. Para passar por tal procedimento, porém, a mulher deveria ser obrigada a se submeter a um curso de planejamento familiar com carga horária de X horas. Abortou o primeiro, passa pelo curso. Abortou o segundo, passa pelo curso. Engravidou de novo? Aí já acho que é falta de vergonha na cara.

 

Assim, acredito que buscaremos a solução (conscientização) sem tirar o direito de algumas de querer abortar (dentro de uma regulamentação).

Postado
2 horas atrás, Pedro Mares disse:

Pq será que comparam nossa inteligência com a dos porcos, por exemplo?

 

Dizer que todas as espécies são iguais é mesma coisa que jogar nossa capacidade de raciocinar no lixo.

Todas as espécies vieram de um único ancestral, então não faz sentido ficar se achando especial.
 

Postado
7 minutos atrás, Faabs disse:

Todas as espécies vieram de um único ancestral, então não faz sentido ficar se achando especial.
 

Sério que você não se acha "especial" por pensar mais do que um mosquito que fica cheirando bosta, por exemplo? kkkkkkkkkk

 

Continuo com minha visão de jogar a inteligencia no lixo então.

 

Ta de sacanagem.

 

 

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