Johnn 5835 Postado Dezembro 27, 2015 às 02:19 Postado Dezembro 27, 2015 às 02:19 Sem duvidas. Avalie os gays que conhece.. A maioria cresceu com meninas,etc
BUSY 714 Postado Dezembro 28, 2015 às 12:22 Postado Dezembro 28, 2015 às 12:22 Esgotei minha cota de likes só lendo esse tópico, mta coisa boa.. No mais, sou contra o aborto, só aceitaria em caso de mto risco de morte para a mãe ou doença gravíssima na criança..
Faabs 3771 Postado Fevereiro 27, 2016 às 14:45 Postado Fevereiro 27, 2016 às 14:45 Sobre aborto, deficiência e limites http://brasil.elpais.com/brasil/2016/02/15/opinion/1455540965_851244.html "Quando o aborto é permitido, em nenhum momento essa liberação tira de qualquer mulher o direito de não fazê-lo. O que acontece é a ampliação de direitos – e não o estreitamento. Quem entende que fazer um aborto é o mais coerente para a sua vida faz. Quem entende que não – não faz. Preciso informar ao leitor que participei ativamente do debate do aborto de feto anencefálico. Como repórter, na cobertura do tema, e num documentário chamado Uma História Severina, no qual é narrada a luta por autorização judicial travada por uma mulher nordestina, pobre e analfabeta, para interromper a gestação de um feto anencefálico. Embora no Brasil o aborto só seja legalmente permitido em três casos, a prática é inteiramente outra. E compreender isso é fundamental para qualquer debate honesto. Na vida de todos os dias, o aborto é liberado para quem por ele pode pagar. Se uma mulher de classe média ou alta engravidar, e por diferentes motivos essa gravidez for indesejada, ela vai a uma clínica particular, paga entre 5 mil e 15 mil reais e interrompe a gestação com considerável segurança. Seus dilemas são pessoais, internos, já que a decisão de abortar costuma ser difícil, mesmo quando há convicção pessoal de que é impossível levar aquela gestação adiante. Mas essa mulher não precisa temer ser presa, muito menos morrer por um aborto mal feito. Isso quase certamente não acontecerá com ela. Com as mulheres pobres, sim. Para elas, abortar significa correr o risco de ser presa como criminosa e significa correr o risco de morrer. Como uma clínica segura, com boas condições sanitárias e profissionais preparados, custa entre 6 e 17 salários mínimos, ela só poderá se arriscar a esquemas muito inseguros. A cada ano, há mais de 200 mil atendimentos no Sistema Único de Saúde (SUS)por complicações pós-aborto, a maioria deles por procedimentos induzidos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), são realizados mais de 1 milhão de abortos inseguros por ano no Brasil. O aborto é a quinta causa de mortalidade materna no país."
Este é um post popular. enebt 2372 Postado Fevereiro 27, 2016 às 20:10 Este é um post popular. Postado Fevereiro 27, 2016 às 20:10 (editado) 5 horas atrás, Faabs disse: Sobre aborto, deficiência e limites http://brasil.elpais.com/brasil/2016/02/15/opinion/1455540965_851244.html "Quando o aborto é permitido, em nenhum momento essa liberação tira de qualquer mulher o direito de não fazê-lo. O que acontece é a ampliação de direitos – e não o estreitamento. Quem entende que fazer um aborto é o mais coerente para a sua vida faz. Quem entende que não – não faz. Preciso informar ao leitor que participei ativamente do debate do aborto de feto anencefálico. Como repórter, na cobertura do tema, e num documentário chamado Uma História Severina, no qual é narrada a luta por autorização judicial travada por uma mulher nordestina, pobre e analfabeta, para interromper a gestação de um feto anencefálico. Embora no Brasil o aborto só seja legalmente permitido em três casos, a prática é inteiramente outra. E compreender isso é fundamental para qualquer debate honesto. Na vida de todos os dias, o aborto é liberado para quem por ele pode pagar. Se uma mulher de classe média ou alta engravidar, e por diferentes motivos essa gravidez for indesejada, ela vai a uma clínica particular, paga entre 5 mil e 15 mil reais e interrompe a gestação com considerável segurança. Seus dilemas são pessoais, internos, já que a decisão de abortar costuma ser difícil, mesmo quando há convicção pessoal de que é impossível levar aquela gestação adiante. Mas essa mulher não precisa temer ser presa, muito menos morrer por um aborto mal feito. Isso quase certamente não acontecerá com ela. Com as mulheres pobres, sim. Para elas, abortar significa correr o risco de ser presa como criminosa e significa correr o risco de morrer. Como uma clínica segura, com boas condições sanitárias e profissionais preparados, custa entre 6 e 17 salários mínimos, ela só poderá se arriscar a esquemas muito inseguros. A cada ano, há mais de 200 mil atendimentos no Sistema Único de Saúde (SUS)por complicações pós-aborto, a maioria deles por procedimentos induzidos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), são realizados mais de 1 milhão de abortos inseguros por ano no Brasil. O aborto é a quinta causa de mortalidade materna no país." Mais outro texto do mesmo, cheio de falácias e dados inflados. Se é para legalizar um crime porque rico sai impune e o pobre não, vamos legalizar o assassinato, o roubo, a corrupção. No mais, refutando a canalhice de números fictícios para atingirem os idiotas em prol da agenda abortista: Spoiler 1º Mito: são realizados milhões de abortos e muitas mulheres morrem neles. Quando na década de 1960 as organizações pró-aborto nos EUA elaboraram sua estratégia para legalizar este crime, o primeiro mito que criaram foi sobre os supostos milhões de abortos e as supostas milhares de mortes de mulheres por eles causadas. Como sabemos que isto foi uma mentira estratégica deliberada? Dentre outros motivos, porque ela, tempos depois, foi revelada por um de seus autores: o médico Bernard Nathanson[1]. O Dr. Nathanson foi um ginecologista e obstetra ligado à Planned Parenthood: a principal instituição promotora do aborto nos EUA – nascida inicialmente como uma instituição de planejamento familiar com finalidades eugênicas. Cabe aqui colocar este ponto antes de voltar ao assunto do tópico. O movimento feminista nos EUA na primeira metade do século passado tinha forte caráter eugenista. Influenciadas pelas teorias de inferioridade de raças e necessidade de eliminação de deficientes, as feministas defendiam que pessoas com alguma disfunção física ou mental deveriam ser impedidas de reproduzir. Na segunda metade do século XX, o aborto tornou-se a estratégia para alcançar tais objetivos e não é à toa que os fetos abortados entre mulheres negras ou com alguma deficiência ocorrem em proporção muito maior do que quaisquer outras categorias no Ocidente (Levitt[2] e Goldhagen[3]). Dr. Nathanson nos anos 1970 presenciou os avanços da fetologia e da cirurgia intra-uterina até se dar conta do óbvio: se o feto era um paciente, evidentemente ele tinha os mesmos direitos de qualquer paciente, dentre eles o principal: viver. Isto foi o início de uma profunda conversão moral que levou o Dr. Nathanson às fileiras do movimento pró-vida (e uma posterior conversão religiosa). Vejamos suas próprias palavras: Serviram-nos de base duas grandes mentiras: a falsificação de estatísticas e pesquisas que dizíamos haver feito… Quando mais tarde os pró-abortistas usavam os mesmos “slogans” e argumentos que eu havia preparado em 1968, ria muito porque eu havia sido um de seus inventores e sabia muito bem que eram mentiras. É uma tática importante. Dizíamos, em 1968, que na América se praticavam um milhão de abortos clandestinos, quando sabíamos que estes não ultrapassavam os cem mil, mas esse número não nos servia, e multiplicamos por dez para chamar a atenção. Também repetíamos constantemente que as mortes maternas por aborto clandestino se aproximavam de dez mil, quando sabíamos que eram apenas duzentas, mas esse número era muito pequeno para a propaganda. Esta tática do engano e da grande mentira que se repete constantemente acaba sendo aceita como verdade. Nós nos lançamos para a conquista dos meios de comunicação social, dos grupos universitários, sobretudo das feministas. Eles escutavam tudo o que dizíamos, inclusive as mentiras, e logo divulgavam pelos meios de comunicação social, base da propaganda[4]. No Brasil utiliza-se o mesmo expediente fraudulento. No início de 2012 houve a bombástica notícia de que peritas da ONU haviam denunciado que a legislação brasileira, ao criminalizar o aborto, era responsável pela morte de 200.000 mulheres por ano em todo o país. Impressionou o tom de arrogância da perita Patricia Schulz[5]: A entidade realizou seu exame sobre a situação das mulheres no Brasil e não poupou críticas ao governo. “O que é que vocês vão fazer com esse problema político enorme que tem?”, cobrou durante a plenária a perita suíça Patricia Schulz. Ela foi ainda mais enfática. Schulz lembrou que em 2007 a ONU já havia cobrado do Brasil que a criminalização do aborto fosse revisada pelo governo. “Mas lamentavelmente não vimos progressos e os esforços fracassaram”, declarou. “Essa é uma questão muito preocupante. São 200 mil mortes por ano e essa alta taxa tem uma relação direta com a criminalização do aborto”, disse. Ok. Vejamos como se descontrói esta história da carochinha: A declaração da ONU data do início de 2012, portanto ela somente poderia se referir a dados de 2010, já que os dados de 2011 ainda não estavam sequer coletados por completo. Em 2010 morreram 476.792 mulheres no Brasil, das causas mais diversas. Vejamos a coluna de óbitos ampliada: FONTE: IBGE[6] Coluna ampliada: Período Mulheres 2003 411.555 2004 421.059 2005 416.482 2006 430.373 2007 437.913 2008 447.981 2009 461.018 2010 476.792 2011 492.887 Já os óbitos de mulheres em idade fértil[7] foram 66.497 em 2010. Vejamos: FONTE: DATASUS[8] Coluna ampliada TOTAL 66.497 Região Norte 5.046 Região Nordeste 17.703 Região Sudeste 29.142 Região Sul 9.572 Região Centro-Oeste 5.034 Ora, partindo do princípio elementar de que é impossível uma mulher em idade não-fértil falecer por causa de um aborto (já que este presume gravidez), temos então que a estatística da ilustre (in)perita nada mais é que uma fraude grosseira. Para o número ser correto, teríamos que presumir que todas as mortes de mulheres em idade fértil no país decorrem do aborto (excluindo-se acidentes de carro, homicídios, doenças, afogamento, suicídio, etc.) e ainda assim seria necessário encontrar mais de 130.000 cadáveres para fechar a conta. Este tipo de fraude estatística[9] não é exceção[10]. Ela faz parte do modus operandi da militância abortista desde a década de 1960. Um outro expediente é misturar deliberadamente a estatística de abortos espontâneos com abortos provocados. Estima-se que até 25% das gestações não não cheguem até o fim[11]. O Brasil tem perto de três milhões de nascimentos com vida por ano[12], conforme a tabela abaixo: Abrangência: Brasil | Unidade: pessoas Período Total 2003 2.822.462 2004 2.818.918 2005 2.880.877 2006 2.803.938 2007 2.755.371 2008 2.798.042 2009 2.764.642 2010 2.760.961 2011 2.824.776 Isto permite inferir (pois não há prova empírica exata) que talvez até um milhão de gestantes sofram aborto espontâneo anualmente. Pois bem, é daí que surge outro número mágico: o de um milhão de abortos realizados. Realizados uma ova! São (presumivelmente) um milhão de abortos naturais[13] [14]. Trata-se, portanto, de abortos que nada têm a ver com procedimentos voluntários. Quando confrontada por estes dados, a militância abortista apela para o expediente derradeiro: a legislação anti-aborto geraria ocultação ou sub-notificação das ocorrências. Deixando de lado o absurdo de que as supostas 200.000 mortes por aborto implicariam no desaparecimento de mais de 130.000 cadáveres (onde estão enterrados? Cadê a Comissão da Verdade para averiguar isto?), pergunta-se: se os dados sobre abortos e mortes em procedimentos abortivos são tão ocultos assim, por qual mistério insondável eles só se revelam aos olhos da militância abortista? Por que os abortistas não mostram ao mundo sua metodologia de cálculo e base de dados? Seria a origem de seus números um segredo esotérico ao qual somente os iniciados podem ter acesso? Teriam os abortistas acesso a tais informações mediante uma revelação sobrenatural, a qual não pode ser explicada em detalhes aos infiéis, os quais apenas têm o direito de saber a mensagem, mas sem ter o direito de questionar a fonte? E essa gente ainda tem o desplante de se dizer “a favor da ciência” e de acusar seus adversários de dogmáticos e fanáticos [15]. Mas, no fim das contas, quantas mulheres de fato morrem após realizarem o aborto “planejado” no Brasil? Os dados do DATASUS são bem claros: no ano de 2011 foram 135 mortes. Confira: Óbitos mulheres idade fértil por Capítulo CID-10 segundo Região Capítulo CID-10: XV. Gravidez parto e puerpério Grupo CID-10: Gravidez que termina em aborto Tipo causa obstétrica: Morte materna obstétrica direta Período: 2011 TOTAL 135 135 Região Norte 16 16 Região Nordeste 45 45 Região Sudeste 58 58 Região Sul 8 8 Região Centro-Oeste 8 8 Fonte: DATASUS (http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sim/cnv/mat10uf.def). Dessas 135 mortes, podemos refinar mais a pesquisa, pois esse número abrange situações como a gravidez ectópica (quando o embrião aloja-se em local impróprio, normalmente nas trompas de falópio, sendo necessário retirá-lo numa cirurgia de risco), por exemplo, que não teriam qualquer relação com a legalização do aborto, visto que se trata de hipótese de “aborto legal”. São as situações de morte por tentativa de aborto que os militantes da legalização dizem querer impedir. Mas quanto elas são afinal? Eis a resposta (de novo do DATASUS): Óbitos mulheres em idade fértil, segundo RegiãoGrupo CID-10: Gravidez que termina em abortoCategoria CID-10: O07 Falha de tentativa de abortoPeríodo: 2011 TOTAL 9 Região Norte 2 Região Nordeste 3 Região Sudeste 4 É isso mesmo. No ano de 2011 faleceram NOVE mulheres por tentativa de aborto ao longo dos oito milhões de quilômetros de território nacional (sendo que em duas regiões não houve registro de qualquer morte: Centro-oeste e Sul)[16]. Recentemente foi noticiado nacionalmente o falecimento de uma mulher atingida em cheio por um raio ao entrar na água enquanto chovia[17]. Segundo a Scientific American, ocorrem 132 mortes por ano no Brasil em razão desta causa, sendo que a chance de uma mulher ser atingida é dez vezes menor que a de um homem[18], no que se pode estimar em doze falecimentos por ano o número de mulheres vitimadas por raios. É exatamente isto o que você acabou de ler: a possibilidade de uma mulher falecer vitimada por um raio é maior do que em razão de um procedimento abortivo. O fato é que não existe fonte ou dado algum que embase o alegado pela militância abortista. Como já explicado nas palavras do Dr. Nathanson, estamos diante apenas de mentiras propagandísticas com a função política de legalizar homicídios. Para encerrar esta primeira parte, é impossível não fazer uma analogia entre a ideologia abortista e a ideologia comunista quando se trata de escolher quais vítimas merecem encômios e lágrimas. Comunistas têm total desprezo pelas 100 milhões de pessoas que massacraram ao longo do século XX, mas ao mesmo tempo pranteiam de maneira escandalosa os seus falecidos, mesmo tendo sido mortos em número muito menor aos que mataram. A mesma coisa ocorre na mentalidade abortista, onde a morte de um reduzido número de mulheres gera mais escândalo que os mais de quarenta milhões de abortos realizados num único ano (2008), conforme a Organização Mundial de Saúde[19]. [1]Médico fundador da NARAL (National Abortion and Reproductive Rights Action League – Liga de Ação Nacional dos Direitos Reprodutivos).http://pt.wikipedia.org/wiki/Bernard_Nathanson. Esclareça-se que o Wikipedia está sendo citado como meio do leitor não familiarizado com o assunto inteirar-se sobre quem foi o Prof. Nathason. Todavia (esclarecimento importante aos mais maliciosos) a enciclopédia livre não foi, de maneira alguma, a fonte principal deste artigo. [2] Freakonomics, editora Campus, 2007. [3] Fascismo de Esquerda, editora Record, 2009. [4] http://www.providafamilia.org.br/doc.php?doc=doc45845 [5] http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,onu-critica-legislacao-brasileira-e-cobra-pais-por-mortes-em-abortos-de-risco,837316,0.htm [6] http://seriesestatisticas.ibge.gov.br/series.aspx?no=10&op=0&vcodigo=RC81&t=obitos-ocorridos-ano-sexo. A coleta de dados é feita mediante a obrigatoriedade dos cartórios de registros civis de pessoas naturais enviarem a cada três meses os dados sobre nascimentos, casamentos e óbitos, conforme previsto na Lei de Registros Públicos (Lei. 6.015/73) em seu artigo 49. [7] Abrange mulheres de 10 a 49 anos. Videhttp://tabnet.datasus.gov.br/cgi/sim/mat10descr.htm [8] http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sim/cnv/mat10uf.def [9] Quando os números mentirosos de Patricia Schulz foram denunciados (vide artigo de Reinaldo Azevedo no website http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/a-grande-mentira-sobre-as-200-mil-mulheres-que-morreriam-em-decorrencia-do-aborto-pior-o-governo-brasileiro-ajuda-a-espalhar-a-falacia/), houve uma tentativa de se dizer que a mídia havia entendido de maneira equivocada as palavras da “perita”, a qual teria na verdade aludido a 200.000 internações hospitalares ao invés de 200.000 abortos. Qual foi a prova de que esta realmente foi a declaração da suíça? Um relatório oficial? Anais de congresso? Nada disso. Uma pessoa que supostamente a conhece postou no facebook a informação, como foi noticiado no site http://www.viomundo.com.br/denuncias/ministro-padilha-o-erro-nao-foi-da-onu-e-sim-do-estadao.html, ou seja, fonte não-oficial oriunda de terceiros, publicada em rede social. Atribuir algum crédito a isto é excesso de benevolência. [10] Infelizmente não consegui encontrar as fontes, mas recordo-me bem de matérias da revista Claudia e do jornal O Globo falando respectivamente em 250.000 e 400.000 mortes anuais de mulheres por aborto. [11] http://demaeparamae.pt/artigos/aborto-espontaneo [12] http://seriesestatisticas.ibge.gov.br/series.aspx?no=10&op=0&vcodigo=RC71&t=nascidos-vivos-ocorridos-ano-local-nascimento [13] Aproveite-se o ensejo para refutar uma outra falácia do abortismo: a de que não há problema moral em legalizar o aborto, já que se trata de fenômeno que ocorre naturalmente. A acefalia de tal raciocínio pode ser demonstrada pelo seguinte exemplo analógico: a morte é um fato natural, então neste caso não haveria problema algum em descriminalizar o homicídio. [14] É possível que este número seja maior, pois muitos desses abortos espontâneos ocorrem no primeiro para o segundo mês de gestação, sendo que por vezes a mulher sequer fica ciente da gravidez, achando que a breve suspensão da menstruação foi uma mera irregularidade temporária de seu ciclo. [15] Os expedientes empregados pelos abortistas quando questionados sobre suas fontes chegam a ser cômicos. No debate pelo Portal IG (http://www.youtube.com/watch?v=XUoDRy0bjVo) entre o Prof. Hermes Nery (pró-vida) e uma defensora da legalização do aborto, enquanto o primeiro estava sempre consultando suas anotações e fontes, sua contendora nada tinha em mãos e alegou (aos 7’ e 30” de programa) que havia deixado seu material com indicação das fontes “ali dentro” (apontando para os bastidores do programa). Frise-se que o programa teve três intervalos e em nenhum deles a distinta senhora teve a idéia de buscar seu material ou pedir a alguém que o fizesse. No fim das contas, não citou fonte alguma com precisão. [16] Dependendo dos parâmetros utilizados, o DATASUS também pode informar números ainda mais baixos: 97 e 7 eventos para óbitos em geral e óbitos por tentativa de aborto, respectivamente. Optou-se aqui pelos valores mais altos, até para deixar claro a opção deste artigo pela honestidade intelectual, sem buscar os dados que mais favoreçam as idéias aqui expostas. [17]http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/brasil/2014/01/14/interna_brasil,407921/mulher-morre-em-praia-do-guaruja-em-sao-paulo-apos-ser-atingida-por-raio.shtml [18]http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/os_numeros__surpreendentes__de_mortes_por_raios_no_brasil.html [19] http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/75174/1/WHO_RHR_12.02_eng.pdf?ua=1 Spoiler O aborto é um crime covarde e trágico que implica em matar um ser humano inocente no seio de sua mãe, trazendo para essa graves conseqüências físicas e psicológicas, que repercutem em sua família e na sociedade atentando contra a garantia constitucional da inviolabilidade da vida e a dignidade da pessoa humana ( vide arts. 5º, caput e 1º, III, da Constituição Federal). Nas breves considerações que seguem procuraremos nos ater aos argumentos centrais da campanha que vem sendo divulgada no corrente ano de 2005, pelo Governo Federal, objetivando a "legalização do aborto no Brasil", que poderiam ser assim sintetizados: (a) suposto elevado número de abortos clandestinos no Brasil; (b) suposto elevado número de complicações e mortes maternas decorrentes; (c) verba que é gasta no âmbito do SUS (Sistema Único de Saúde) com tais atendimentos. O número de abortos no Brasil Ao ser lançada a Política Nacional de Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos, em 22 de março de 2005, a agência de notícias do Ministério da Saúde afirmou: "Segundo estimativas da OMS (Organização Mundial de Saúde), no Brasil, 31% das gravidezes terminam em abortamento. Todos os anos ocorrem de acordo com as estimativas, cerca de 1,4 milhão de abortamentos espontâneos e/ou inseguros, com uma taxa de 3,7 abortos para 100 mulheres de 15 a 49 anos" O então Ministro da Saúde referiu essa cifra, de "1,4 milhão de abortamentos espontâneos e/ou inseguros", em debate realizado no dia 7 de março de 2005 no auditório do jornal "Folha de São Paulo". Todavia, não esclareceu o Sr. Ministro, nem esclarece o Ministério da Saúde, qual o documento e/ou fonte da OMS em que consta tal número e qual a pesquisa e/ou estudo que o fundamentam. O que se sabe é que, de há muito, os lobistas do aborto aumentam (no Brasil e no mundo) os números respectivos, para tentar chegar aos seus intentos, inclusive valendo-se de citações não autorizadas e sem base, cuja fonte seria a OMS - Organização Mundial da Saúde. No início da década de 1990, atribuía-se a relatório da OMS a existência de mais de três milhões de abortos anuais da Brasil (um absurdo, pois nos Estados Unidos da América, onde o aborto é amplamente legalizado desde 1973 e cuja população supera em mais de 100 milhões de habitantes a nossa, os números anuais de abortos situam-se, de há muito, ao redor de 1.550.000.) Impressionada com os números que eram divulgados, a Drª Zilda Arns Neumann, coordenadora da Pastoral da Criança da CNBB, formulou consulta à repartição regional da OMS, a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), tendo recebido por fax resposta, que segue em tradução livre do espanhol: 1. A Organização Mundial de Saúde e a Organização Pan-Americana de Saúde não auspiciaram, financiaram nem realizaram qualquer estudo ou investigação sobre abortos no Brasil. 2. Tampouco temos conhecimento de algum estudo ou investigação que tenha sido feito com bases cientificamente sólidas e cujos resultados possam extrapolar-se confiavelmente para todo o país. 3. Em algumas publicações oficiais da OMS ou da OPAS, publicam-se informações de fontes nacionais, também oficiais. Porém, neste caso não temos conhecimento de se haver feito com informação referente ao Brasil e de âmbito nacional. 4. Faz três ou quatro anos, um professor brasileiro fez uma publicação jornalística com dados sobre abortos, assinalando que era uma informação da Organização Mundial de Saúde. Nessa oportunidade nossa Representação enviou uma nota esclarecedora, no sentido do exposto nos pontos anteriores [...]. 5. Lamentavelmente, não é a primeira vez que, levianamente, se toma o nome da Organização Mundial de Saúde e/ou da Organização Pan-Americana de Saúde para dar informações que não emanam dessas instituições." (destacamos; o texto é subscrito pelo Dr. David Tejada-de-Rívero.) Verifica-se, pois, que o suposto número de abortos espontâneos e/ou provocados no Brasil, que vem sendo divulgado pelo Ministério da Saúde, deve ter sua fonte detalhadamente explicitada e analisada, devendo tal Ministério deixar de divulgar números inconsistentes em tão grave matéria, que importa em matar seres humanos (mulheres e homens) em suas fases iniciais de vida e/em afetar gravemente a saúde física psíquicas das mulheres que se submetem a um aborto provocado. A tática de aumentar enormemente o número suposto de abortos provocados, bem como o de mortes maternas decorrentes, é estratagema antigo, como consta de pronunciamento do Dr. Bernard Nathanson, ginecologista e obstetra norte-americano, uma das maiores lideranças nos anos 60 e 70 no lobby pela legalização do aborto nos EUA e que, a partir de estudos de embriologia, em que foi constatando que o feto desenvolve uma vida com semelhanças à da criança fora do útero, começou a se questionar sobre sua prática abortista, sendo atualmente defensor da vida desde o início de sua existência, ou seja, desde a concepção. Diz o Dr. Bernard Nathanson a propósito da manipulação e aumento dos números relativos a aborto: "É uma tática importante. Dizíamos, em 1968, que na América se praticavam um milhão de abortos clandestinos, quando sabíamos que estes não ultrapassavam de cem mil, mas esse número não nos servia e multiplicamos por dez para chamar a atenção. Também repetíamos constantemente que as mortes maternas por aborto clandestino se aproximavam de dez mil, quando sabíamos que eram apenas duzentas, mas esse número era muito pequeno para a propaganda. Esta tática do engano e da grande mentira se se repete constantemente acaba sendo aceita como verdade. Nós nos lançamos para a conquista dos meios de comunicações sociais, dos grupos universitários, sobretudo das feministas. Eles escutavam tudo o que dizíamos, inclusive as mentiras, e logo divulgavam pelos meios de comunicações sociais, base da propaganda." (Conferência realizada no Colégio Médico de Madrid, em 5 de novembro de 1982, intitulada: "Eu pratiquei cinco mil abortos", publicada pela revista Fuerza Nueva). Os números de mortes maternas decorrentes de aborto no Brasil Um dos pilares da campanha abortista, é que o aborto provocado praticado fora da lei, o seria em condições precárias e importaria em morte de muitas mulheres, fazendo-se referência a milhares, quando não a dezenas ou centenas de milhares mortes! Esse argumento agride fortemente a realidade dos fatos. Os dados disponíveis no SUS (Sistema Único de Saúde - vide http: //www.datasus.gov.br) , informam para os anos de 1996 a 2002, números que vão de no máximo 197 (no ano de 1997) a no mínimo 115 (no ano de 2002) de "mulheres mortas em gravidez que terminou em aborto": Ano / Número de mulheres mortas em gravidez que terminou em aborto 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 146 163 119 147 128 148 115 Conforme metodologia que parece vem sendo seguida pelo SUS, como constante dos dados a que nos referiremos abaixo, os números de mortes maternas acima, parecem se referir não só a abortos clandestinos provocados, mas também aos demais, como espontâneos e praticados "por razões médicas". Além disso, estudo abrangendo o período de 1980 a 1995, publicado na "Revista Panamericana de Salud Pública/ Pan American Journal of Public Health" (Volume 7, Number 3, March 2000, pp. 168-172), de autoria de Lima B.G. d. C.), intitulado "Mortalidade por causas relacionadas ao aborto no Brasil: declínio e desigualdades espaciais", chega, dentre outras, à conclusão de que: "os coeficientes de mortalidade por causas relacionadas ao aborto têm decrescido continuamente no Brasil." (destacamos) O decréscimo de tais coeficientes de mortalidade é muito expressivo, pois a região que apresentou menor índice de queda foi o Nordeste, com diminuição de 38%. O autor busca possíveis causas para tão expressiva redução, descartando como improvável a hipótese de piora na qualidade das notificações de óbitos, ressaltando que o "SUS tem conseguido avanços no campo de informações em saúde". Cabe mencionar que o autor sinaliza como possível caminho para a solução do problema do aborto a melhora do "nível educacional geral". Atendimentos no SUS decorrentes de aborto O Governo Federal tem divulgado cifras de mais de 240.000 casos de atendimentos anuais no SUS decorrentes de abortos espontâneos e outras situações, designadas por "aborto por razões médicas" e "outras gravidezes que terminam em aborto" . Aprofundando-se a pesquisa nos sites disponíveis, verifica-se que os números relativos a atendimentos relacionados a abortos no SUS, são divididos em três itens: "Aborto espontâneo"; "Aborto por razões médicas"; "outras gravidezes que terminam em aborto". No ano de 2004, por exemplo, de um total de 252.825 atendimentos no SUS, relacionados a abortos, mais da metade foram devidos a abortos espontâneos (127.065) e os restantes, divididos em 124.160 para "outras gravidezes que terminam em aborto" (expressão cuja abrangência deveria ser fundamentadamente explicitada, eis que, até mesmo em razão dos conceitos técnicos utilizados para "morte materna" [1], parece, ao menos em princípio, possível não se restringir aos casos de aborto provocado fora das hipóteses legais de exclusão da pena) e 1.600 para "aborto por razões médicas". Uma primeira análise da evolução desses números (no datasus), no período de 1998 a 2004, parece apontar para a necessidade de um aprofundamento do exame de fontes e causas, pois há um expressivo crescimento do número de atendimentos de 1998 (89.970) a 2004 (127.065), ou seja aumento de 41,23% , devidos a abortos espontâneos e decréscimo de 12,10% dos atendimentos devidos a "outras gravidezes que terminam em aborto", no mesmo período de 1998 (139.194) a 2004 (124.160). Já os abortos "por razões médicas", decaem abruptamente de 1998 (2508) a 2001 (878), voltando a subir após este ano, em 2002 (946) e mais que dobrando em 2003 (1920). De qualquer modo, conforme divulgação constante da Biblioteca Virtual da Saúde (www.bvs.gov.br), de um total de 247.884 atendimentos no SUS, no ano 2000, relacionados a abortos espontâneos e por outras causas (nas quais estariam inseridos os abortos provocados), houve 67 "óbitos hospitalares", ou seja número incomparavelmente menor que o que costuma ser divulgado. O aborto provocado aumenta o risco de morte materna e, ao menos potencialmente, causa graves danos à saúde física e psíquica da mulher. Os graves danos físicos e psicológicos decorrentes do aborto provocado são conhecidos internacionalmente sob a designação de "síndrome pós-aborto." A propósito, veja-se o artigo "O que é a Síndrome Pós Aborto ?", de Wanda Franz, PhD, Professora Associada de Recursos Familiares da Universidade de West Virgínia, Morgantown,WV 26505, U.S.A., traduzido do "National Right To Life News 14(1):1-9,1987 - What ist Post-Abortion Syndrome ?" , por Herbert Praxedes, Médico e Professor Titular do Departamento de Medicina Clínica da Faculdade de Medicina da Universidade Federal Fluminense - UFF. No dia 15 de junho de 2005, promovida pela Associação das Mulheres em Acção, foi realizada em Lisboa, Portugal, a conferência "A Realidade Ibérica da Saúde Sexual e Reprodutiva", na qual foi um dos oradores o professor catedrático e psiquiatra espanhol Aquilino Lorente, que afirmou: "As conseqüências de um aborto para a mulher são muitíssimo graves, elas passam a sofrer de stress crônico, a taxa de suicídio aumenta e as depressões não respondem aos fármacos". O psiquiatra Pedro Afonso, do Hospital Júlio de Matos, contou um pouco da sua experiência como médico e como voluntário no centro de apoio a mulheres grávidas e mães de risco Sta. Isabel, na capital portuguesa:"Um aborto acarreta sempre muitos riscos físicos e psíquicos para as mulheres." Também se manifestou, a espanhola Esperanza Moreno, de 38 anos, que colaborou no primeiro livro editado na Espanha com testemunhos de mulheres que abortaram e disse: "Abortei há 11 anos, era solteira e já tinha um filho. Foi a pior experiência da minha vida, ainda hoje sofro do sindroma pós-aborto . . . As clínicas parecem matadouros e nós cordeiros. Estamos sozinhas, angustiadas, envergonhadas, sentimos culpa e nunca mais esquecemos a experiência"(. Fonte: Portugal Diário, 15/06/2005) Além disso, mesmo nos países desenvolvidos e onde é legalizada a prática do aborto provocado, este importa sempre em um agravamento do risco de vida para a mulher, conforme consta em parecer da Dra. Marli Virgínia Gomes Macedo Lins e Nóbrega, Ginecologista e Obstetra, que refere estudo realizado na Finlândia, com mulheres entre 15 e 49 anos de idade, no período compreendido entre os anos de 1987 a 2000, publicado no dia 10 de março de 2004, no Jornal Americano de Ginecologia e Obstetrícia, no qual ficou constatado "que as mulheres têm 2,95 mais chance de morrer de aborto do que de um parto" e que "a prática de qualquer abortamento aumenta significativamente o risco de mortalidade para a mulher mesmo em países desenvolvidos e onde essa prática é legalizada." (destacamos) Conclusão Em razão do exposto é de se concluir que: a) os números que vêm sendo utilizados pelo Governo Federal em sua campanha pela legalização do aborto no país são inadequados, pois misturam abortos espontâneos com provocados, realidades inteiramente distintas e inassimiláveis tanto do ponto de vista jurídico, como ético, moral e médico; além disso, não são confiáveis, pois não explicitam a base estatística, sendo já conhecidos e documentados casos anteriores de indevida e desautorizada utilização do nome da OMS - Organização Mundial da Saúde na campanha abortista; os dados disponíveis do Sistema Único de Saúde - SUS e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, apontam, nas últimas décadas, para uma contínua e expressiva redução da taxa de mortalidade materna decorrente de aborto no Brasil, sendo o último dado oficial disponível (sem projeções aleatórias), para o ano de 2002, o número de 115 mortes maternas decorrentes de abortos (aí incluídos abortos espontâneos e provocados); c) o aborto provocado, mesmo nos países desenvolvidos e onde essa prática é legalizada, constitui fator de agravamento de risco de mortalidade materna, além de, ao menos potencialmente, causar graves danos à saúde física e psíquica da mulher; d) as políticas públicas devem se basear em informações claras, seguras e precisas, o que não é o caso da campanha do Governo Federal com vistas à legalização do aborto, que, dentre outras questões, omite o número crescente de internações no SUS devidos a abortos espontâneos, que no ano de 2004 superaram mais da metade do número de internações por abortamento em geral; e) as verbas públicas, decorrentes do trabalho de toda a sociedade, em razão de comandos constitucionais e imperativos éticos, devem ser direcionadas, atendidos, dentre outros, o princípio da moralidade (vide art. 37, caput, da Constituição Federal), para a melhor qualidade de vida de todos e não para matar inocentes no início de suas vidas, garantindo a Constituição Federal a "inviolabilidade do direito à vida", a "dignidade da pessoa humana" e a promoção do "bem de todos sem preconceitos . . . e quaisquer outras formas de discriminação" (vide art. 5; caput,art. 1º, III e art. 3º, IV), não sendo admitida no país a pena de morte ("salvo em caso de guerra declarada"), até mesmo para os piores crimes e criminosos (vide art. 5º, XLVII, "a", da Constituição Federal); f) considerando os graves riscos para a vida e a saúde da mulher e o conteúdo "humanicida" do aborto provocado, que mata intencionalmente mulheres e homens inocentes nas fases iniciais de suas vidas, as políticas e verbas públicas, no caso, deveriam ser direcionadas no sentido de uma educação contendo valores tendentes a superar a banalização da relação sexual e a inseri-la na construção de um projeto de vida pessoal, familiar e social. Rio de Janeiro, 09 de agosto de 2005. Paulo Silveira Martins Leão Júnior Advogado Presidente da União dos Juristas Católicos do Rio de Janeiro Herbert Praxedes Médico e Professor Titular do Departamento de Medicina Clínica da Faculdade de Medicina da Universidade Federal Fluminense - UFF Dernival da Silva Brandão Médico especialista em Ginecologia e Membro Emérito da Academia Fluminense de Medicina. ====================================================== [1] No "datasus", nos "Indicadores de mortalidade", quadro C.3 "Razão da mortalidade materna", constam esclarecimentos sobre "Taxa de Mortalidade materna", dos quais transcrevemos os dois itens abaixo: 1 - Conceituação Número de óbitos femininos por causas maternas, por 100 mil nascidos vivos, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado. Morte materna, segundo a 10ª Revisão da Classificação internacional de Doenças (CID-10), é a morte de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias após o término de gestação, independentemente da duração ou da localização da gravidez, devida a qualquer causa relacionada com ou agravada pela gravidez ou por medidas em relação a ela, porém não devida a causas acidentais ou incidentais". As mortes maternas correspondem ao Capítulo XV da CID-10 "Gravidez, Parto e Puerpério" (excluídos os códigos O96 e O97) , acrescentando-se as mortes maternas, mas que se classificam em outros capítulos da CID, especificamente: (i) doença causada pelo HIV (B20-B24), desde que a mulher esteja grávida no momento da morte ou tenha estado grávida até 42 dias antes da morte; (ii) necrose pós-parto da hipótese (E23,0); (iii) osteomalácia puerperal (M83.0); (IV) tétano obstétrico (A34); e (v) transtornos mentais e comportamentais associados ao puerpério (F53). A CID-10 estabelece ainda os conceitos de: morte materna tardia, decorrente da causa obstétrica, ocorrida após 42 dias e menos de um ano depois do parto (código O96); e morte materna por seqüela de causa obstétrica direta, ocorrida um ano ou mais após o parto (código O97). 2 - Interpretação Estima a freqüência de óbitos femininos atribuídos a causas ligadas à gravidez, ao parto e ao puerpério, em relação ao total de nascidos vivos. O número de nascidos vivos e adotado com uma aproximação do total de mulheres grávidas (Organização Mundial de Saúde Classificação Internacional de Doenças - CID-10 4 ed. v.2 São Paulo: EDUSP, 1998. p. 138). Reflete a qualidade da assistência à saúde da mulher. Taxa elevadas de mortalidade materna estão associadas à insatisfatória prestação de serviços de saúde a esse grupo. Spoiler Escrevi naquele post sobre a novela “Amor à Vida” (mas nem tanto…) que sabia por que a militância pró-aborto mentia tanto sobre o número de mulheres mortas, mas acabei não explicitando o motivo. Ele é escandalosamente claro. É preciso haver uma razão moralmente forte para justificar a eliminação dos fetos. Então se cria essa falácia. Assim, uma opinião que é de matriz ideológica ganha um verniz humanitário. Por isso pilantras afirmavam, até o ano passado, que morriam, a cada ano, 200 mil mulheres vítimas de aborto. Não chegam a duas mil, como já escrevi, as que morrem em decorrência da gravidez — e o aborto, natural ou espontâneo, responde por 5% desse total. Façam as contas. Igualmente fantasiosa é a história de que se faz 1,5 milhão de abortos clandestinos por ano no país. Por clandestinos, não há notificação. Sem notificação, o resto é chute. Ou alguém calcula o número de aborto por estimativa? Ora… Mas pensemos um pouco mais. Como sabem os médicos, cerca de 30% das fecundações não prosperam. São os abortos espontâneos, muitos deles nem mesmo percebidos pelas mulheres porque ocorrem logo nos primeiros dias. Por ano, nascem no Brasil, estima-se, 2,8 milhões de crianças. Pois bem, se nasce esse número e se os abortos provocados chegassem a 1,5 milhão, deveríamos concluir, então, que a soma dessas duas grandezas (4,3 milhões) corresponderia àqueles 70% que sobreviveram ao aborto espontâneo, certo? Não percam o fio. Se, pois, 4,3 milhões de concepções correspondem a apenas 70%, os 100% somariam 6,142 milhões. Em 2010, a população feminina entre 15 e 49 anos somava, segundo o IBGE (dados de 2010), 53.675.289 mulheres. Assim, teríamos de concluir que, todo ano, 11,44% delas engravidariam. Isso é uma alucinação! Cada um defenda a causa que quiser. Essa gente deveria ter um pouco de pudor e fazer com que a sua convicção convivesse minimamente com a matemática. Querem eliminar os fetos? Pois que tenham a coragem de fazer a defesa dessa eliminação de cara limpa, sem inventar números que não resistem a um confronto mínimo com a realidade. Spoiler Sim, queridos, Tio Rei vai para a praia, fica com os pés na areia, mas jamais com a cabeça nas nuvens. Estávamos lá eu e meu iPad (cuidado com protetor solar gel…) navegando aqui e acolá, e eis que leio a seguinte reportagem, de Jamil Chade, de Genebra, correspondente do Estadão (íntegra aqui): “O governo de Dilma Rousseff foi colocado contra a parede ontem por peritos da ONU, que acusam o Executivo de falta de ação sobre a morte de 200 mil mulheres a cada ano por causa de abortos de risco. Eles pedem que o País supere suas diferenças políticas e de opinião para salvar essas vítimas. A entidade apresentou seu exame sobre a situação das mulheres no Brasil e não poupou críticas ao governo. “O que é que vocês vão fazer com esse problema político enorme que têm?”, cobrou a perita suíça Patricia Schulz. Para os especialistas, a criminalização do aborto está ligada à alta taxa de mortes por ano.” (…) É mesmo, é? Caberia uma pergunta de saída: quem é a ONU para “colocar o governo contra parede” num assunto como esse? Instituíram, por acaso, o governo mundial e não me encontraram para dar o recado? Teria eu bebido muita caipirinha e não entendido a mensagem? Acho que não… Mas isso importa pouco agora. O que me incomoda é a mentira estúpida veiculada logo na segunda linha do texto. É MENTIRA COMPROVÁVEL ESSA HISTÓRIA DE QUE MORREM 200 MIL MULHERES POR ANO POR CAUSA DE “ABORTOS DE RISCO”. Em outros tempos, um número como esse seria submetido à matemática elementar. Hoje em dia, tudo pode. Mas como se chegou a ele? Essa é a conta que fazem os abortistas e aborteiros confessos — caso de Eleonora Menicucci — e acaba sendo admitida como oficial pelo próprio governo, o que é de lascar. O Estadão — e quase toda a imprensa — fica devendo a seus leitores a correção dessa barbaridade. Por que digo isso? Comecemos pelo óbvio: INEXISTE UMA BASE DE DADOS QUE PERMITA DIZER QUANTAS MULHERES MORREM EM DECORRÊNCIA DE ABORTOS DE RISCO. Logo, de onde tiram os números? Mas isso, se querem saber, é o de menos. O maior escândalo vem agora. Em 2010, o Censo, do IBGE, passou a investigar a ocorrência de óbitos de pessoas que haviam residido como moradoras do domicílio pesquisado. ATENÇÃO! Entre agosto de 2009 e julho de 2010, foram contabilizadas 1.034.418 mortes, sendo 591.252 homens (57,2%) e 443.166 mulheres (42,8%). Houve, pois, 133,4 mortes de homens para cada grupo de 100 óbitos de mulheres. Vocês começam a se dar conta da estupidez fantasiosa daquele número? Segundo o Mapa da Violência (aqui), dos 49.932 homicídios havidos no país em 2010, 4.273 eram mulheres. Muito bem: dados oficiais demonstram que as doenças circulatórias respondem por 27,9% das mortes no Brasil — 123.643 mulheres. Em seguida, vem o câncer, com 13,7% (no caso das mulheres, 60.713). Adiante. Em 2009, morreram no trânsito 37.594 brasileiros — 6.496 eram mulheres. As doenças do aparelho respiratório matam 9,3% dos brasileiros — 41.214 mulheres. As infecciosas e parasitárias levam outros 4,7% (20.828). A lista seria extensa. Agora eu os convido a um exercício aritmético elementar. Peguemos aquele grupo de 443.166 óbitos de mulheres e subtraiamos as que morreram assassinadas, de doenças circulatórias, câncer, acidentes de trânsito, doenças do aparelho respiratório, infecções (e olhem que não esgotei as causas). Chegamos a este número: 185.999!!! Já começou a faltar mulher. Ora, para que pudessem morrer 200 mil mulheres vítimas de abortos de risco, é forçoso reconhecer, então, que essas mortes teriam se dado na chamada idade reprodutiva — entre 15 e 49 anos. É mesmo? Ocorre que, segundo o IBGE, 43,9% dos óbitos são de idosos, e 3,4% de crianças com menos de um ano. Então vejam que fabuloso: Total de mortes de mulheres – 443.166 Idosas mortas – 194.549 Meninas mortas com menos de um ano – 15.067 Sobra – 233.550 Dessas, segundo os delirantes, 200 mil teriam morrido em decorrência do aborto — e necessariamente na faixa dos 15 aos 49 anos!!! Para encerrar Aquele número estupidamente fantasioso das 200 mil mulheres mortas a cada ano deriva de outro delírio: chegariam a um milhão os abortos provocados no país. Que coisa! Nascem, por ano, no país, mais ou menos 3 milhões de crianças. Acompanhem. Estima-se que pelo menos 25% das concepções resultem em abortos espontâneos. Não houvesse, pois, um só provocado, aqueles 3 milhões de bebês seriam apenas 75% do total original de concepções — 4 milhões. Segundo os abortistas, pois, o número de abortos provocados seria igual ao de abortos espontâneos. Mais: das cinco milhões de mulheres que engravidariam por ano, nada menos de 20% decidiriam interromper a gravidez. Nem na Roma pré-cristã ou na China pós-Mao… Por que esses números não são contestados por ninguém? Ora, porque se estabeleceu que ser favorável à legalização do aborto é coisa de “progressistas”, de gente bacana, que quer um mundo melhor. Assim, que mal há que eles mintam um pouco e fraudem a lógica, a matemática e os fatos? Por que os defensores do aborto mentem? Porque a verdade é devastadora para a sua tese. Precisam inventar a morte de milhares de mulheres para que possam justificar a morte de milhares de fetos. Somam à covardia original a covardia intelectual. Por hoje é só, amiguinhos. Editado Fevereiro 27, 2016 às 20:11 por enebt Bitchslayer, {..mAthEUs..}, BUSY e 8 outros reagiu a isso 11
NewbieTrack 3503 Postado Fevereiro 27, 2016 às 20:34 Postado Fevereiro 27, 2016 às 20:34 Sobre abortos ilegais: Tem que prender o médico e a mulher que fazer este tipo de merda, e se for menor de idade tem que prender a mãe e o pai também. 10 anos no mínimo. Johnn e BUSY reagiu a isso 2
Norton 3556 Postado Fevereiro 27, 2016 às 20:40 Postado Fevereiro 27, 2016 às 20:40 O risco hoje é abrir precedente com os casos de microcefalia.
Faabs 3771 Postado Fevereiro 27, 2016 às 23:03 Postado Fevereiro 27, 2016 às 23:03 Em um extremo [do debate sobre o aborto] está a posição de que a mulher tem um direito inato de controle sobre o próprio corpo, que inclui, nos é dito, causar a morte de um feto a partir de uma variedade de argumentos, incluindo aversão psicológica e incapacidade econômica para criar uma criança. No outro extremo está a existência do direito à vida, a afirmação de que mesmo a matança de um zigoto, um óvulo fertilizado antes da primeira divisão embrionária, é um assassinato, porque o zigoto tem o potencial para se tornar um ser humano.(...) Não há duvida de que abortos legalizados evitam a tragédia e o açougue que são os abortos ilegais e incompetentes de fundo de quintal, e que em uma civilização cuja continuidade está ameaçada pelo espectro do crescimento populacional incontrolado, abortos médicos amplamente disponíveis podem servir a uma importante necessidade social. Mas o infanticídio resolveria ambos os problemas e tem sido empregado amplamente por muitas comunidades humanas, incluindo segmentos da civilização clássica grega, que é tão constantemente lembrada como a antecedente cultural de nossa própria civilização. E o infanticídio é amplamente praticado hoje em dia: há muitas partes do mundo em que um em cada quatro bebês recém-nascidos não sobrevive ao primeiro ano de vida. Ainda assim, por nossas leis e morais, infanticídio é um assassinato além de qualquer argumento. Como um bebê prematuramente nascido no sétimo mês de gravidez não é significantemente diferente de um feto in utero no sétimo mês, deve-se seguir, me parece, que o aborto, pelo menos no último trimestre, é algo muito próximo de assassinato. A objeção de que o feto no terceiro trimestre ainda não está respirando parece falaciosa: é permitido cometer infanticídio após o nascimento se o cordão umbilical ainda não tiver sido cortado, ou se o bebê ainda não tiver tomado ar pela primeira vez? (...) No lado oposto da discussão, o termo direito à vida é um excelente exemplo de buzz word, elaborado para inflamar ao invés de iluminar. Não há hoje na Terra direito à vida em qualquer sociedade , e nem houve em qualquer tempo passado (com umas poucas e raras exceções, como o jainismo na Índia). Nós criamos animais em fazendas para matá-los; destruímos florestas; poluímos rios e lagos até que nenhum peixe possa viver no local; caçamos cervos e alces por esporte, leopardos por sua pele, e baleias para ração de cachorros (). Todas essas bestas e vegetais são tão vivas quanto nós. O que é protegido em muitas sociedades humanas não é vida, mas vida humana. E mesmo com essa proteção, travamos guerras modernas contra populações civis, com número de mortos tão grande que (a maioria de nós) temos medo de pensar seriamente sobre essa questão. (...) Da mesma forma, o argumento sobre o potencial para se tornar humano me parece particularmente fraco. Qualquer óvulo ou esperma humano, sob circunstâncias apropriadas, tem o potencial para se tornar um ser humano. Ainda assim, a masturbação masculina e emissões noturnas são geralmente considerados atos naturais, e não causas para indiciamentos por assassinato. Em uma única ejaculação há esperma o bastante para a geração de centenas de milhões de seres humanos. Ademais, é possível que em um futuro não muito distante possamos clonar um ser humano inteiro a partir de uma única célula, retirada essencialmente de qualquer parte do corpo do doador. Se é assim, cada célula do meu corpo tem potencial para se tornar um ser humano, se preservada apropriadamente até o período em que uma tecnologia de clonagem prática esteja disponível. Estarei cometendo assassinato em massa se alfinetar meu dedo e perder uma gota de sangue? Essas questões são claramente complexas. A solução deve envolver um entendimento entre um número de valores estimados mas conflitantes. A questão-chave prática é determinar quando um feto se torna humano. Isso, por sua vez, depende do que entendemos por humano. Certamente não é ter uma forma humana, porque um artefato de materiais orgânicos que se assemelhe a um ser humano mas construído para ser um artefato, certamente não seria considerado um ser humano. Da mesma forma, um ser extraterrestre inteligente que não parecesse com um ser humano, mas que tivesse conquistas éticas, intelectuais e artísticas maiores que as nossas próprias, certamente deveria se encaixar em nossas proibições contra assassinatos. Não é como parecemos o que especifica nossa humanidade, mas o que somos. A razão pela qual proibimos a matança de seres humanos deve ser por conta de alguma qualidade que os seres humanos possuem, uma qualidade que nós especialmente prezemos, que poucos ou nenhum outro organismo na Terra possua. Essa não pode ser a capacidade de sentir dor ou emoções profundas, porque isso certamente se estende a muitos dos animais que matamos gratuitamente. Essa qualidade humana essencial, acredito, apenas pode ser a nossa inteligência. Se assim é, a santidade particular da vida humana pode ser identificada com o desenvolvimento e funcionamento do neocórtex. Não podemos exigir seu desenvolvimento completo, porque isso não ocorre até muitos anos após o nascimento. Mas talvez possamos estabelecer a transição para a humanidade no período em que as atividades no neocórtex começam, conforme determinado pelo eletroencefalograma do feto. Algumas conclusões sobre quando o cérebro assume um caráter distintamente humano emergem de simples observações embriológicas. Muito pouco tem sido feito nesse campo até o momento, e me parece que tais investigações devem assumir um papel preponderante na busca por um compromisso aceitável no debate sobre o aborto. Indubitavelmente haveriam variações de feto para feto em relação ao período inicial dos primeiros sinais do EEG neocortical, e deveria-se chegar conservadoramente a uma definição legal do começo de uma vida caracteristicamente humana ou seja, tendendo para o feto mais jovem a exibir tal atividade. Talvez a transição ficaria pelo final do primeiro trimestre ou próxima do começo do segundo trimestre de gravidez. (Falando aqui sobre o que, numa sociedade racional, deveria ser proibido por lei: qualquer pessoa que sinta que o aborto de um feto mais jovem seja assassinato não ficaria sob qualquer obrigação legal para executar ou aceitar tal aborto.) Mas uma aplicação consistente dessas ideias deve evitar o chauvinismo humano. Se exitem outros organismos que compartilham a inteligência de seres humanos em útero mas completamente desenvolvidos, deveríamos pelo menos oferecê-los a mesma proteção contra assassinato que estamos dispostos a estender a seres humanos no final de sua existência uterina. Como a evidência da inteligência em golfinhos, baleias e símios é agora no mínimo moderadamente convincente, qualquer postura moral consistente em relação ao aborto deveria, eu penso, incluir firmes restrições contra pelo menos a matança gratuita desses animais. - Carl Sagan E sobre esses números,sim,eu já suspeitava que os números não eram tão alarmantes assim,mas isso não muda o fato de que o aborto vai continuar acontecendo,quer vcs gostem ou não.Ninguém é "a favor do aborto".Somos a favor da DESCRIMINALIZAÇÃO. ninguém CURTE aborto. ninguém acorda um dia, se espreguiça e fala "oh, acho que vou fazer um abortinho"....As mulheres NÃO DEIXAM de fazer aborto porque ele é ilegal. mas apenas as que têm condições conseguem pagar por uma clínica de qualidade.e as que não têm, bom, elas enfiam agulhas de tricô em seus úteros e procuram carniceiros e, quando não ficam com seqüelas, morrem de infecção. O número de abortos não vai disparar se a prática for legalizada até a 12a semana, como sugere o conselho federal de medicina. mas o número de mulheres mortas por tentar fazer abortos em condições insalubres certamente vai despencar. cormaya reagiu a isso 1
Rychtová 228 Postado Fevereiro 27, 2016 às 23:37 Postado Fevereiro 27, 2016 às 23:37 Se o conselho federal de medicina sugere isso mesmo, eles podem ir a merda! Eu me recuso a aceitar que o dinheiro do meu imposto, que é destinado a saúde, seja usado no SUS pra matar crianças. NewbieTrack, BUSY, {..mAthEUs..} e 1 outro reagiu a isso 4
enebt 2372 Postado Fevereiro 28, 2016 às 00:23 Postado Fevereiro 28, 2016 às 00:23 1 hora atrás, Faabs disse: E sobre esses números,sim,eu já suspeitava que os números não eram tão alarmantes assim,mas isso não muda o fato de que o aborto vai continuar acontecendo,quer vcs gostem ou não.Ninguém é "a favor do aborto".Somos a favor da DESCRIMINALIZAÇÃO. ninguém CURTE aborto. ninguém acorda um dia, se espreguiça e fala "oh, acho que vou fazer um abortinho"....As mulheres NÃO DEIXAM de fazer aborto porque ele é ilegal. mas apenas as que têm condições conseguem pagar por uma clínica de qualidade.e as que não têm, bom, elas enfiam agulhas de tricô em seus úteros e procuram carniceiros e, quando não ficam com seqüelas, morrem de infecção. O número de abortos não vai disparar se a prática for legalizada até a 12a semana, como sugere o conselho federal de medicina. mas o número de mulheres mortas por tentar fazer abortos em condições insalubres certamente vai despencar. Necessidade de legalizar aborto já é derrubada até antes que de que o ato sexual aconteça. -Anti Concepcional -Camisinha -Coito interrompido -Pilula do dia seguinte A partir disso, se engravidou, a culpa vai ser sua (dos dois) e terão que arcar com as consequências, quer queiram ou não. Querer abortar tendo todo esse aparato para não engravidar é canalhice e pronto. Fez sexo, engravidou e não quer arcar com as consequências fazendo um aborto, pelo amor. BUSY reagiu a isso 1
Danilo Z 2734 Postado Fevereiro 28, 2016 às 00:29 Postado Fevereiro 28, 2016 às 00:29 42 minutos atrás, Faabs disse: Em um extremo [do debate sobre o aborto] está a posição de que a mulher tem um direito inato de controle sobre o próprio corpo, que inclui, nos é dito, causar a morte de um feto a partir de uma variedade de argumentos, incluindo aversão psicológica e incapacidade econômica para criar uma criança. No outro extremo está a existência do direito à vida, a afirmação de que mesmo a matança de um zigoto, um óvulo fertilizado antes da primeira divisão embrionária, é um assassinato, porque o zigoto tem o potencial para se tornar um ser humano.(...)O feto É vida , engraçado desses caras que consideram vida um micróbio achado em Marte mas um feto não passa de ''um amontoado de células'' . Não há duvida de que abortos legalizados evitam a tragédia e o açougue que são os abortos ilegais e incompetentes de fundo de quintal, e que em uma civilização cuja continuidade está ameaçada pelo espectro do crescimento populacional incontrolado, abortos médicos amplamente disponíveis podem servir a uma importante necessidade social.kkkkkkkkkkkkk, que piada , o imbecil que escreveu isso NUNCA pesquisou pra ver como são as clínicas de aborto LEGALIZADAS nos EUA, são AÇOUGUES e MUITAS ( a maioria aliás) das mulheres saem de lá cheias de problemas físicos e psicológicos , isso sem contar as QUE MORREM. Mas o infanticídio resolveria ambos os problemas e tem sido empregado amplamente por muitas comunidades humanas, incluindo segmentos da civilização clássica grega, que é tão constantemente lembrada como a antecedente cultural de nossa própria civilização. E o infanticídio é amplamente praticado hoje em dia: há muitas partes do mundo em que um em cada quatro bebês recém-nascidos não sobrevive ao primeiro ano de vida.e daí??? Não é porque uma prática é vista com frequência que esta deva ser legalizada , ainda mais quando esta prática destroi vidas humanas. Ainda assim, por nossas leis e morais, infanticídio é um assassinato além de qualquer argumento. Como um bebê prematuramente nascido no sétimo mês de gravidez não é significantemente diferente de um feto in utero no sétimo mês, deve-se seguir, me parece, que o aborto, pelo menos no último trimestre, é algo muito próximo de assassinato. A objeção de que o feto no terceiro trimestre ainda não está respirando parece falaciosa: é permitido cometer infanticídio após o nascimento se o cordão umbilical ainda não tiver sido cortado, ou se o bebê ainda não tiver tomado ar pela primeira vez? (...)quanta babaquice falaciosa, a vida se DÁ NO MOMENTO DA CONCEPÇÃO é só açougueiros ( como Drauzio Varela ) é que discordam disso. No lado oposto da discussão, o termo direito à vida é um excelente exemplo de buzz word, elaborado para inflamar ao invés de iluminar. Não há hoje na Terra direito à vida em qualquer sociedade , e nem houve em qualquer tempo passado (com umas poucas e raras exceções, como o jainismo na Índia). Nós criamos animais em fazendas para matá-los; destruímos florestas; poluímos rios e lagos até que nenhum peixe possa viver no local; caçamos cervos e alces por esporte, leopardos por sua pele, e baleias para ração de cachorros (). Todas essas bestas e vegetais são tão vivas quanto nós. O que é protegido em muitas sociedades humanas não é vida, mas vida humana. E mesmo com essa proteção, travamos guerras modernas contra populações civis, com número de mortos tão grande que (a maioria de nós) temos medo de pensar seriamente sobre essa questão. (...)O cara compara animais criados para abate com fetos abortados ...PQP!!!Comparações dignas de um imbecil essas acima. Da mesma forma, o argumento sobre o potencial para se tornar humano me parece particularmente fraco.Opinião parcial de um açougueiro que só enxerga $$$ na frente dele e não percebe o valor da vida humana. Qualquer óvulo ou esperma humano, sob circunstâncias apropriadas, tem o potencial para se tornar um ser humano.E SE TORNA DE FATO após a concepção. Ainda assim, a masturbação masculina e emissões noturnas são geralmente considerados atos naturais, e não causas para indiciamentos por assassinato. Em uma única ejaculação há esperma o bastante para a geração de centenas de milhões de seres humanos.mais babaquice. O esperma SOZINHO ejaculado longe de um óvulo NÃO TEM CAPACIDADE NENHUMA DE FORMAR UM SER HUMANO . Qual é a formação desse cara afinal??? Deve ter estudado só até a terceira série pra dizer uma coisas dessas. Ademais, é possível que em um futuro não muito distante possamos clonar um ser humano inteiro a partir de uma única célula, retirada essencialmente de qualquer parte do corpo do doador. Se é assim, cada célula do meu corpo tem potencial para se tornar um ser humano, se preservada apropriadamente até o período em que uma tecnologia de clonagem prática esteja disponível. Estarei cometendo assassinato em massa se alfinetar meu dedo e perder uma gota de sangue?puts...sem comentários. Essas questões são claramente complexas. A solução deve envolver um entendimento entre um número de valores estimados mas conflitantes. A questão-chave prática é determinar quando um feto se torna humano.JÁ foi determinado , a vida se dá na concepção, TODO médico sabe disso inclusive os açougueiros defendedores do aborto, mas pra poder não deixar as ''clientes'' com a consciência pesada criou-se essas merdas de '' vida é só após o 3 mês'' ... ou ''vida é só após ter atividade cerebral'' ...o problema é que essas afirmação são imbecis por sí só pois o que determina a vida não é atividade cerebral nem batimentos cardíacos. Isso, por sua vez, depende do que entendemos por humano. Certamente não é ter uma forma humana, porque um artefato de materiais orgânicos que se assemelhe a um ser humano mas construído para ser um artefato, certamente não seria considerado um ser humano.que argumento mais imbecil e canalha ao mesmo tempo, quer dizer então que pra esse jumento só é vida após o feto ter exatamente as mesmas carcterísticas de um ser humano já nascido??? Da mesma forma, um ser extraterrestre inteligente que não parecesse com um ser humano, mas que tivesse conquistas éticas, intelectuais e artísticas maiores que as nossas próprias, certamente deveria se encaixar em nossas proibições contra assassinatos. Não é como parecemos o que especifica nossa humanidade, mas o que somos. A razão pela qual proibimos a matança de seres humanos deve ser por conta de alguma qualidade que os seres humanos possuem, uma qualidade que nós especialmente prezemos, que poucos ou nenhum outro organismo na Terra possua. Essa não pode ser a capacidade de sentir dor ou emoções profundas, porque isso certamente se estende a muitos dos animais que matamos gratuitamente. Essa qualidade humana essencial, acredito, apenas pode ser a nossa inteligência. Se assim é, a santidade particular da vida humana pode ser identificada com o desenvolvimento e funcionamento do neocórtex. Não podemos exigir seu desenvolvimento completo, porque isso não ocorre até muitos anos após o nascimento. Mas talvez possamos estabelecer a transição para a humanidade no período em que as atividades no neocórtex começam, conforme determinado pelo eletroencefalograma do feto. Algumas conclusões sobre quando o cérebro assume um caráter distintamente humano emergem de simples observações embriológicas. Muito pouco tem sido feito nesse campo até o momento, e me parece que tais investigações devem assumir um papel preponderante na busca por um compromisso aceitável no debate sobre o aborto. Indubitavelmente haveriam variações de feto para feto em relação ao período inicial dos primeiros sinais do EEG neocortical, e deveria-se chegar conservadoramente a uma definição legal do começo de uma vida caracteristicamente humana ou seja, tendendo para o feto mais jovem a exibir tal atividade. Talvez a transição ficaria pelo final do primeiro trimestre ou próxima do começo do segundo trimestre de gravidez. (Falando aqui sobre o que, numa sociedade racional, deveria ser proibido por lei: qualquer pessoa que sinta que o aborto de um feto mais jovem seja assassinato não ficaria sob qualquer obrigação legal para executar ou aceitar tal aborto.)critérios subjetivos ...pessoais e não científicos. Mas uma aplicação consistente dessas ideias deve evitar o chauvinismo humano. Se exitem outros organismos que compartilham a inteligência de seres humanos em útero mas completamente desenvolvidos, deveríamos pelo menos oferecê-los a mesma proteção contra assassinato que estamos dispostos a estender a seres humanos no final de sua existência uterina. Como a evidência da inteligência em golfinhos, baleias e símios é agora no mínimo moderadamente convincente, qualquer postura moral consistente em relação ao aborto deveria, eu penso, incluir firmes restrições contra pelo menos a matança gratuita desses animais. - Carl Sagan E sobre esses números,sim,eu já suspeitava que os números não eram tão alarmantes assim,mas isso não muda o fato de que o aborto vai continuar acontecendo,quer vcs gostem ou não.Ninguém é "a favor do aborto".Somos a favor da DESCRIMINALIZAÇÃO. ninguém CURTE aborto. ninguém acorda um dia, se espreguiça e fala "oh, acho que vou fazer um abortinho"....As mulheres NÃO DEIXAM de fazer aborto porque ele é ilegal. mas apenas as que têm condições conseguem pagar por uma clínica de qualidade.e as que não têm, bom, elas enfiam agulhas de tricô em seus úteros e procuram carniceiros e, quando não ficam com seqüelas, morrem de infecção. O número de abortos não vai disparar se a prática for legalizada até a 12a semana, como sugere o conselho federal de medicina. mas o número de mulheres mortas por tentar fazer abortos em condições insalubres certamente vai despencar. Tinha que ser o burro do Sagan pra falar tanta merda . Foda-se as mulheres que fazem, vão pagar e caro querendo ou não, o aborto é UM ASSASSINATO, por isso A MAIORIA das mulheres que aborta desenvolve problemas psicológicos isso sem contar os físicos. Tirar vidas inocentes não pode deixar de ser crime. TODA mulher corre riscos ao abortar , isso de ''aborto seguro'' é uma piada NÃO EXISTE ABORTO SEGURO, será que os imbecis que creem nessa piada de mau gosto algum dia já assistiram ou pesquisaram como abortos são feitos EM CLÍNICAS LEGAIS??? Mentira , TODO lugar onde o aborto se legalizou a prática do mesmo AUMENTOU. Pessoal a favor de aborto deviam ver esses vídeos : + + + + Em 26/12/2015 at 15:19, Tanin disse: Essa resposta é um pouco antiga, mas caso alguém que preste concursos públicos ou estude Direito leia isso, melhor eu deixar bem claro que não existe direito fundamental absoluto, o direito à vida não é exceção . "Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico: Aborto necessário I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante; Aborto no caso de gravidez resultante de estupro II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal." NÃO existe isso de ''aborta pra salvar a vida da mãe'' isso NÃO EXISTE, não existe NENHUMA situação onde se necessite MATAR o feto pra salvar a a vida mãe, isso é uma idiotice. Estupro...que legal o bebe é que paga pelo crime do estuprador, o bebe não tem a ver com o criminoso não, quem tem que ser punido é o estuprador e não o bebe. é tipo ... uma pessoa me rouba , daí eu tenho o direito de roubar o pai dele . NewbieTrack, whey12, Rychtová e 1 outro reagiu a isso 4
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