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@Covero Desculpe se não fui claro na minha opinião.

 

Eu concordo que a presença de profissionais obrigatórios na sala de musculação não é necessariamente uma coisa boa. Eu também acredito que a não-obrigatoriedade de instrutores na academia seria uma boa forma de melhorar a qualidade dos profissionais. Entretanto, o que eu não defendo é a não-obrigatoriedade de especialização.

 

Se o cara é bom e quer ganhar a vida com isso, que vá atrás de se certificar. E pra ser um bom profissional, tem que ter muito conhecimento em fisiologia, anatomia, biomecânica, grupos especiais e (obviamente) musculação. Não estou também defendendo as faculdades. Eu mesmo me sinto indignado ao ser obrigado a aprender sobre vôlei, futsal e hidroginástica. E quando questionados sobre a necessidade dessas matérias, os professores sempre argumentam "vai que um dia você precise dar aula disso". Olha, se eu realmente precisasse dar aula não iria ser uma única matéria de dois créditos que iria me capacitar pra isso. Isso daí é reflexo da recente separação do Bac/Lic. Nos outros países, quem faz Bac. tem todas as disciplinas voltadas pra performance esportiva e Lic pra pedagogia do esporte. Mas, no nosso caso onde há obrigatoriedade de um professor na sala de musculação, eu defendo a necessidade de uma graduação (por pior que ela seja).

 

Outro ponto que você não me entendeu direito foi sobre a prescrição de ciclos/dietas. Eu acho sim normal, até porque é normal, mas não faço, não defendo e nunca defendi isso.

 

Por fim, não concordo sobre a desregulamentação das profissões. Eu acreditaria que isso diminuiria ainda mais o nível do mercado. Até porque o que atrai cliente é imagem, marketing, fama e não conhecimento. Nada garante que um profissional mais qualificado num mercado desregulado teria mais sucesso que um profissional de m**** mas com uma imagem forte. Bom se fosse como você imagina.

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14 minutos atrás, hylian disse:

@Covero Desculpe se não fui claro na minha opinião.

 

Eu concordo que a presença de profissionais obrigatórios na sala de musculação não é necessariamente uma coisa boa. Eu também acredito que a não-obrigatoriedade de instrutores na academia seria uma boa forma de melhorar a qualidade dos profissionais. Entretanto, o que eu não defendo é a não-obrigatoriedade de especialização.

 

Se o cara é bom e quer ganhar a vida com isso, que vá atrás de se certificar. E pra ser um bom profissional, tem que ter muito conhecimento em fisiologia, anatomia, biomecânica, grupos especiais e (obviamente) musculação. Não estou também defendendo as faculdades. Eu mesmo me sinto indignado ao ser obrigado a aprender sobre vôlei, futsal e hidroginástica. E quando questionados sobre a necessidade dessas matérias, os professores sempre argumentam "vai que um dia você precise dar aula disso". Olha, se eu realmente precisasse dar aula não iria ser uma única matéria de dois créditos que iria me capacitar pra isso. Isso daí é reflexo da recente separação do Bac/Lic. Nos outros países, quem faz Bac. tem todas as disciplinas voltadas pra performance esportiva e Lic pra pedagogia do esporte. Mas, no nosso caso onde há obrigatoriedade de um professor na sala de musculação, eu defendo a necessidade de uma graduação (por pior que ela seja).

 

Outro ponto que você não me entendeu direito foi sobre a prescrição de ciclos/dietas. Eu acho sim normal, até porque é normal, mas não faço, não defendo e nunca defendi isso.

 

Por fim, não concordo sobre a desregulamentação das profissões. Eu acreditaria que isso diminuiria ainda mais o nível do mercado. Até porque o que atrai cliente é imagem, marketing, fama e não conhecimento. Nada garante que um profissional mais qualificado num mercado desregulado teria mais sucesso que um profissional de m**** mas com uma imagem forte. Bom se fosse como você imagina.

 

O problema é justamente esse. Você dá valor a um pedaço de papel que diz que a pessoa fez o curso X, deduzindo automaticamente que o curso é excelente e que o profissional agora também o é. 

Olhe para seus colegas de educação física da graduação. Todos se formaram sabendo a mesma coisa? Não tem aquele aluno que era carregado pelos outros? Que nunca fazia o trabalho direito, que colava na prova e no final se formou "nas coxas"?

Você defender que a regulamentação com base na formação, é defender esse tipo de profissional. Na verdade, quem mais perde com isso é o profissional bom. Porque o diploma dele agora tem o mesmo valor que o do outro, já que as pessoas acabam por deduzir que a sua qualidade está no seu currículo de diplomas e certificados, e não nas suas experiências práticas. O nível de aproveitamento da faculdade ou de qualquer curso depende do aluno, se depende mais do aluno, significa que qualquer pessoa com vontade de aprender vai pegar um livro e artigos pra começar a estudar e, eventualmente, vai procurar algum curso pra se qualificar por uma boa recomendação do curso em si.

Quer ver só. Quantos educadores físicos se manifestam contra os provisionados? A maioria não é formado e trabalha na área a anos, aliás, a maioria ocupa cargos que ganham salários monstruosos como treinadores de seleções de futebol. Dada a importância da ciência do esporte, obviamente os clubes hoje contratam profissionais para as preparações mais específicas. Mas tenho certeza que os clubes não escolhem o profissional pelo diploma dele, rs.

Sobre os ciclos, a questão é que do ponto de vista da regulamentação, isso é ilegal. Se você defende a regulamentação, então também precisará defender (ou ao menos aceitar) que a regulamentação implica que cada profissional tenha suas exclusividades e limitações para trabalhar. Afinal, seguindo pelo mesmo raciocínio, não tem praticamente nada sobre fisiologia e bioquímica hormonal na faculdade de educação física. A maioria apenas menciona os hormônios nas aulas de cada sistema específico (hormônios na parte de fisiologia renal, hormônios tireoidianos, sexuais na parte de reprodução, etc). Então você haveria de ser contra isso também. O que não ficou claro, já que você só disse que não defende, mas não posso deduzir automaticamente que você seja contra.

 

Talvez você esteja pensando muito no mercado de fisiculturismo, onde vivem de imagem. Se você procurar por fisiologistas ou educadores físicos de lutadores e/ou times de esportes no exterior, vai acabar se deparando com caras que você muito provavelmente nunca ouviu falar, e que nem são expressivos nas suas áreas. Apenas são competentes no trabalho que realizam com o time ou o lutador, por exemplo. Mas como lá fora qualquer curso de fim de semana forma um educador físico, o pessoal que trabalha com esporte sabe que esse pessoal não vai suprir a necessidade deles, e por isso vão atrás de profissionais capacitados. Portanto, não faria sentido alguém cursar uma faculdade de ciências do esporte pra ter a mesma capacitação de alguém que fez um curso de fim de semana, mas é justamente por essa razão que a faculdade se diferencia. Afinal, como as universidades atrairiam alunos para estudarem nela, se a formação deles se equiparasse ao dos cursos de fim de semana? Então eles precisam investir em um curso que seja diferenciado. É por isso que lá, quem faz faculdade, seja de nutrição ou ciências do esporte, é muito mais valorizado do que quem faz um curso de fim de semana.

No mercado de esportes não existe imagem que seja maior do que os resultados que o profissional entrega na prática.

 

Mas aqui na terra das bananas, a única opção é a faculdade. E os dados sobre educação no país não mentem, investe-se muito mais pra fazer inclusão social na universidade do que investir na universidade pra produzir conhecimento.

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@Covero Concordamos que a universidade não capacita ninguém. E que o diploma é apenas uma ferramenta que profissionais ruins utilizam para se justificar. Em relação aos casos de prescrição de dieta/ciclos, eu sou contra sim, mas vejo isso como uma exigência do mercado e não uma opção do profissional.

 

Quando eu exemplifico que alguns profissionais se sustentam de sua própria imagem não estou me referindo apenas ao fisiculturismo. Eu me refiro à maioria dos indivíduos que procuram um profissional:os leigos. Os profissionais que trabalham com esse grupo, que é maioria, também vivem de imagem.

 

Acredito que o modelo seguido pelos países regulamentados pela NSCA é melhor que o brasileiro. Mas não acredito que esse modelo serviria para o Brasil, principalmente pelo que vi no Japão. Na minha opinião a melhor solução seria a não-obrigatoriedade de graduados na sala de musculação e uma reforma na grade curricular de Bacharelado, assim como os outros países, excluindo as metodologias dos esportes e incluindo conteúdos mais específicos da nutrição/treinamento/reabilitação/psicologia.

Editado por hylian
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  • 1 mês depois...

Alguém conhece alguma consultoria online ou Coach capacitado para modular hormônios ? Meus hormônios estão completamente desregulados ou melhor , estou aromatizado.

Iria contratar o Leandro Twin , mas depois de ler alguns comentários , a chance é 0.

 

Se alguém puder me ajudar ou me chamar no reservado , agradeço de coração. Abraços

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11 minutos atrás, demus_rj disse:

Alguém conhece alguma consultoria online ou Coach capacitado para modular hormônios ? Meus hormônios estão completamente desregulados ou melhor , estou aromatizado.

Iria contratar o Leandro Twin , mas depois de ler alguns comentários , a chance é 0.

 

Se alguém puder me ajudar ou me chamar no reservado , agradeço de coração. Abraços

Qual é o seu problema? Só a aromatização?

Pretende usar hormônios ou quer fazer só com fitoterápicos?

Tem disponibilidade para fazer exames (convênio), etc?

Abçs.

Editado por falange-
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3 horas atrás, falange- disse:

Qual é o seu problema? Só a aromatização?

Pretende usar hormônios ou quer fazer só com fitoterápicos?

Tem disponibilidade para fazer exames (convênio), etc?

Abçs.

Tenho convênio e posso usar de boa.  Quero que meus hormônios voltem a produzir de forma natural.

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