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Ufes Decide Afastar Por 30 Dias Professor Acusado De Racismo


cosechen

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Este é o vídeo mais hilário sobre o assunto:

Autêntico é foda. Mlk representa.

--

Você não pode dizer que eu tô com dor de barriga se eu não tô.

Se você tá com dor de barriga, você não pode achar que todas as pessoas também estão.

É por isso que eu acho que estas pessoas que vê racismo em tudo são as mais racistas. Vocês que apoiam cotas o fazem pq tem uma "dívida psicológica" com os negros. Você são racistas. Se vocês gostassem mesmo dos negros, vocês estudariam o assunto antes de apoiar qualquer bobagem.

Só de alguém falar que cotas aumenta o racismo, se você for de fato contra o racismo, você vai estudar para saber se de fato cotas aumenta o racismo.

Mesmo que eu acreditasse que cotas diminui o racismo. Se eu tivesse 5% de dúvida, eu pesquisaria. De boas intenções, o inferno está cheio. Busquem o conhecimento.

Editado por FrangoEctomorfo
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Não foi o que eu quis dizer. Parece que você não sabe nem ler. Mas posso dizer isso sem problemas. E tu não vai achar um bom argumento.

Mas como argumentar com alguém que afirma não existir racismo no Brasil?

Nem precisava discutir contigo depois dessa meu caro.

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Mas como argumentar com alguém que afirma não existir racismo no Brasil?

Nem precisava discutir contigo depois dessa meu caro.

Leia o tópico. Eu não falei que não existe. Eu postei um estudo sociológico que mostra que só existe em alguns setores. Depois postei um mapa do racismo mostrando que o Brasil é um dos países mais tolerantes do mundo.

Leia o tópico. Enquanto tu for preguiçoso, vai continuar alienado.

--

Vocês que ficam querendo concertar o mundo parece que tem uma vida medíocre, de bosta. Quem estuda um pouquinho mais sabe que as coisas não são tão simples. É a tal da "fé metastática":

"Eric Voegelin usava o termo "fé metastática" para designar a crença ou esperança numa repentina transfiguração da estrutura da realidade e na subsequente emergência de uma ordem paradisíaca. A expectativa dessa transformação perpassa toda a literatura revolucionária desde o século XVI. Com o tempo, acabou por se tornar uma figura de pensamento incorporada de tal modo nos usos populares, que a ela se pode recorrer com relativa certeza do efeito psicológico, a despeito do fracasso de todas as transfigurações anteriores."

Vocês tem que desinfectar destas crenças positivistas. Estamos na pós-modernidade. A modernidade morreu. Isso é igual aqueles padres hiper-conservadores que não aceitam o fim da idade média e montaram a Opus Dei para reconquistar o poder. Aceitem que a modernidade ruiu. Foram duas guerras e a queda dos três grandes regimes racionalistas - nazismo, fascismo e comunismo.

Idade Racional - Clássica

Idade Irracional - Idade Média

Idade Racional - Idade Moderna

Idade Irracional - Pós-modernidade < Estamos aqui

É um ciclo, como observam os sociólogos e historiadores.

Se situem. Vão ler quem tá fazendo filosofia hoje. Jamais vocês vão entender o mundo inseridos neles sem apelar para os sábios.

---

Usemos o método martin luther king:

frase-eu-tenho-um-sonho-o-sonho-de-ver-m

As ações afirmativas e as cotas raciais não ajudaram a promover os negros americanos?

A primeira vez que se usou a expressão “ação afirmativa” foi durante o governo de Richard Nixon (1969-1974). Os negros naquele tempo já tinham feito avanços tremendos. Um colega tem um estudo que mostra que o ritmo do progresso dos negros entre as décadas de 40 e 60 foi maior do que entre as décadas de 60 e 80. Não se pode atribuir o sucesso dos negros às ações afirmativas.

As ações afirmativas não funcionam?

Os negros não precisam delas. Dou um exemplo. Houve um tempo em que não existiam jogadores de basquete negros nos Estados Unidos. Hoje, sem cota racial nem ação afirmativa, 80% são negros. Por quê? Porque são excelentes jogadores. Se os negros tiverem a mesma habilidade em matemática ou ciência da computação, haverá uma invasão deles nessas áreas. Para isso, basta escola, boas escolas, grandes escolas.

Há um aspecto em que as ações afirmativas são até prejudiciais. Thomas Sowell, colega economista, tem um estudo excelente sobre o assunto. Mostra como os negros se prejudicam com a política de cotas raciais criada pela disputada escola de engenharia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), uma das mais prestigiosas instituições acadêmicas dos Estados Unidos. Os negros recrutados pelo MIT estão entre os 5% melhores do país em matemática, mas mesmo assim precisam fazer cursos extras por alguns anos. Isso acontece porque os brancos do MIT estão no topo em matemática, o 1% dos melhores do país. Os negros, mesmo sendo muito bons, estão abaixo do nível de excelência do MIT. Mas eles podiam muito bem estudar em outras instituições respeitáveis, onde estariam na lista dos candidatos a reitor e sem necessidade de cursos especiais.

Por causa de ações afirmativas, muitos negros estão hoje em posição acima de seu potencial acadêmico. Se você está aprendendo a lutar boxe e sua primeira luta é contra o Mike Tyson, você está liquidado. Você pode ter excelente potencial para ser boxeador, mas não dá para começar contra Tyson. As ações afirmativas, nesse sentido, são cruéis. Reforçam os piores estereótipos raciais e mentais.

Num país como o Brasil, onde os negros não avançaram tanto quanto nos Estados Unidos, as ações afirmativas não fazem sentido?

A melhor coisa que os brasileiros poderiam fazer é garantir educação de qualidade. Cotas raciais no Brasil, um país mais miscigenado que os Estados Unidos, são um despropósito. Além disso, forçam uma identificação racial que não faz parte da cultura brasileira. Forçar classificações raciais é um mau caminho. A Fundação Ford é a grande promotora de ações afirmativas por partir da premissa errada de que a realidade desfavorável aos negros é fruto da discriminação.

Ninguém desconhece que houve discriminação pesada no passado e há ainda, embora tremendamente atenuada. Mas nem tudo é fruto de discriminação. O fato de que apenas 30% das crianças negras moram em casas com um pai e uma mãe é um problema, mas não resulta da discriminação. A diferença de desempenho acadêmico entre negros e brancos é dramática, mas não vem da discriminação. O baixo número de físicos, químicos ou estatísticos negros nos Estados Unidos não resulta da discriminação, mas da má formação acadêmica, que, por sua vez, também não é produto da discriminação racial.

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Já deu pra ver que é coisa de idiota útil ai.

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Saiu na revista esquerdista Istoé:

''Cotas geram ódio racial''
Procuradora defende política de inclusão para pobres e diz que o Brasil incentiva racismo ao copiar sistema dos EUA
Com apenas 30 anos de idade, a procuradora Roberta Fragoso Kaufmann tem uma carreira privilegiada. Atualmente ela se dedica à Procuradoria- Geral do Distrito Federal, mas sempre esteve ao lado de nomes que ocupam lugar de destaque na cena jurídica do País. Roberta foi assessora do expresidente do Supremo Tribunal Federal ministro Marco Aurélio Mello, para quem fazia pesquisas e análise de processos. “O ministro Marco Aurélio foi meu mentor intelectual”, diz. Há oito anos, escolheu um assunto espinhoso para tema de seu mestrado em direito: as cotas para negros nas universidades. E teve como orientador outro jurista de peso: o atual presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, que também assinou o prefácio do seu livro Ações afirmativas à brasileira – necessidade ou mito. Na tese, Roberta traça um paralelo entre o sistema de cotas implantado nos Estados Unidos e o sistema que foi adotado no Brasil. Do alto de sua especialização, a procuradora do DF dá um conselho ao governo Lula: já é tempo de abandonar o sistema de cotas para negros e substituí-lo por cotas para pobres. Por quê? “A questão racial no Brasil não pode servir como parede, dividindo as raças”, explica Roberta. “O governo quer desunir o que está unido e importa um problema que não é nosso, que é o problema da segregação racial.” Roberta está convicta de que esse caminho só contribui para aprofundar o problema de consciência de raça, baixar a auto-estima dos estudantes negros e retirar o estímulo do princípio do mérito nos vestibulares. Certa de que as cotas não fazem bem ao Brasil, Roberta cravou sua assinatura na lista dos 113 intelectuais contrários à ação afirmativa, que será julgada pelo STF. Loira, olhos levemente esverdeados, ela garante que herdou uma parcela de sangue negro dos antepassados pernambucanos. Roberta está grávida de oito meses. Será uma menina e o nome está escolhido: Gabriela. “Será Gabriela Cravo e Canela”, brinca, referindo-se ao símbolo maior da sensualidade da obra de Jorge Amado. Sensualidade com berço no sincretismo racial.
CARLOS MORAES/AG. O DIA
"Foi detectado que 70% do DNA do Neguinho da Beija-Flor é europeu. Tinha que ser Branquinho da Beija-Flor”
REUTERS
“Nos EUA nunca houve teorização, pelos movimentos negros, de ações afirmativas. Martin Luther King era contra essas políticas"
ISTOÉ -
Qual é sua opinião sobre o sistema de cotas?
ROBERTA FRAGOSO KAUFMANN -
Essas cotas, da maneira que vêm sendo adotadas no Brasil, são inconstitucionais. Estão aplicando aqui tão-somente a importação de um modelo pensado para a realidade americana. Nesse sentido, observo certo deslumbramento dos cientistas nacionais com respeito ao modelo dos Estados Unidos.
ISTOÉ -
Nos EUA, o modelo funcionou bem?
ROBERTA -
Não. Lá, as cotas nunca foram consideradas constitucionais em termos de educação. Mesmo nos EUA, hoje se abandona esse sistema porque ele gerou ódio racial maior do que efetivamente integrou o negro na sociedade. Em julho, num caso envolvendo uma escola de Seattle, a Suprema Corte reviu as ações afirmativas e decidiu que a raça não pode ser elemento de distinção no sistema educacional.
ISTOÉ -
As diferenças históricas entre Brasil e EUA não foram levadas em consideração?
ROBERTA -
Não foram. O que está acontecendo é a cópia de um modelo que foi pensado para os EUA. Estão querendo implementar esse modelo de qualquer forma aqui no Brasil. Lá, quando houve a abolição da escravatura, havia pouca interação entre as raças. Apenas 12% dos negros nos EUA eram livres nos anos imediatamente anteriores à abolição. No Brasil, 90% dos negros já eram livres. Consegui localizar uma ordem de 1731, emanada de dom João V, em que ele dava a um negro o cargo de procurador-geral da Coroa, dizendo que ser negro não era impedimento para assumir função pública.
ISTOÉ -
Existe sistema de cotas em muitos países?
ROBERTA -
Não para negros. Na Bélgica, há cotas para imigrantes. Na Índia, para a casta dos Dalits. No Canadá, para descendentes de esquimós. Os EUA foram o país pioneiro em cotas raciais para negros. Nos EUA, quando houve a abolição, foi precedida da mais violenta guerra de que se teve notícia lá, com 600 mil mortos. A sociedade que emergiu foi totalmente polarizada entre brancos e negros. Por isso é que após a abolição da escravatura houve o surgimento da Ku Klux Klan, dos conselhos de cidadãos brancos. Houve a instituição de uma segregação oficial como política de Estado.
ISTOÉ -
A sra. acha que seria melhor criar cotas para pobres?
ROBERTA -
Exatamente. O recorte no Brasil tem que ser social. Existem outras políticas sociais que podem ser desenvolvidas para a inserção do negro, como uma política de bolsas de estudo para os que conseguirem passar no vestibular, mas não têm condições financeiras.
ISTOÉ -
Em sua visão, a cota para negros no Brasil seria um preconceito contra os negros?
ROBERTA -
Não só um preconceito contra os negros, mas seria também uma medida não adequada para a resolução dos nossos problemas. A medida mais adequada no nosso caso é esquecer as cotas e partirmos para uma política social que integre os negros carentes à sociedade.
ISTOÉ -
Como isso poderia ser feito?
ROBERTA -
Ações afirmativas como gênero, mas não por meio de cotas. Ações afirmativas como bolsas de estudo para negros carentes, cursinhos pré-vestibulares para negros carentes. As cotas ofendem o princípio da igualdade, porque elas geram a chamada discriminação reversa, daqueles que não deram causa ao problema, por exemplo, os brancos pobres que foram alijados do vestibular.
ISTOÉ -
Um dos argumentos dos defensores das cotas é que o ensino público perdeu qualidade e o negro pobre não tem como ascender.
ROBERTA -
Se você institui cotas na universidade, será que o negro que está sendo beneficiado é, de fato, o negro que mais precisa de um benefício estatal? Ou é o negro que conseguiu terminar o primeiro grau e o segundo grau? As cotas estão favorecendo uma classe média negra que não é necessariamente quem mais precisa do apoio estatal. O negro pobre é excluído no primário.
ISTOÉ -
Então, não se faz necessária uma política específica para promover os negros?
ROBERTA -
Temos um problema crucial que não existe nos EUA: defina quem é negro no Brasil. Nos EUA o sistema é chamado bi-racial. Só existem a raça negra e a branca. Não existem as categorias dos morenos, dos mulatos, dos pardos. Se você tiver uma gota de sangue negro, você é considerado negro. Por isso, o termo “afro-descendente” é uma importação indevida. No Brasil, não é uma questão de descendência. Se fizermos uma análise de ascendência para saber quem é negro, quem de nós não é negro?
ISTOÉ -
A sra. tem sangue negro?
ROBERTA -
Com certeza, tenho. Sou do Recife.
ISTOÉ -
A sra. é loira de olhos claros.
ROBERTA -
Mas minha família é de Pernambuco e tem um monte de gente morena. Veja o exemplo do Neguinho da Beija-Flor. Ele foi fazer exame de DNA e detectou que 70% do DNA dele é europeu. Tinha que ser Branquinho da Beija-Flor. Com a Daiane dos Santos aconteceu a mesma coisa. Quem de nós não tem os pés, as mãos e o coração na África?
ISTOÉ -
O ministro da Igualdade Racial, Edson Santos, diz que desde a abolição não houve política de inclusão tão intensa.
ROBERTA -
Na verdade, não havia política nenhuma, nem para negro, nem para pobre. Os pobres também não tinham política de integração.
ISTOÉ -
Os grupos desiguais não devem ser tratados de forma desigual para se chegar ao equilíbrio?
ROBERTA -
Com certeza, desde que a medida criada para igualar esses desiguais seja a mais adequada para o nosso problema. As cotas são inconstitucionais porque ofendem a igualdade. No Brasil, nosso sistema é multirracial. Nós temos as categorias branca, preta, parda, indígena e amarela.
ISTOÉ -
A autodeclaração é adequada para o acesso a cotas?
ROBERTA -
Não há outro mecanismo. O Censo do IBGE é que impõe cinco categorias. O Programa Nacional de Amostragem Domiciliar de 1976 deixou livre para que o entrevistado definisse a que raça pertencia. O resultado disso foram impressionantes 135 cores diferentes.
ISTOÉ -
Se a sra. fosse o presidente Lula, acabaria com as cotas na hora?
ROBERTA -
Acabaria. Por que existe tanta legislação de cota? Essa é uma legislação simbólica, a custo zero para o Estado. Ela passa a imagem de que o governo está preocupado em resolver o problema, enquanto, na prática, ele não atinge a verdadeira raiz do problema, que é a educação de base, que é péssima, a educação pública, de pouquíssima qualidade, e faz com que os pobres fiquem alheios a esse debate de cotas.
ISTOÉ -
Esse sistema divide vagas que já existem?
ROBERTA -
Sim. Não vai criar mais vagas; não vai ampliar. E, o que é pior, os cotistas conseguem entrar, mas os pobres não vão conseguir permanecer. As pessoas que precisam trabalhar não podem mais ficar na universidade pública. Seria mais eficaz promover uma política de bolsas estatais para aqueles que conseguiram passar pelo vestibular do que apenas instituir cotas e lavar as mãos.
ISTOÉ -
Em Brasília, a UnB enquadrou um gêmeo como negro e o outro como branco
ROBERTA -
Esse ponto é importantíssimo. Com esse negócio de cotas, nós não só estamos retrocedendo a uma política inconstitucional como estamos retrocedendo na forma como nós nos classificamos. Olha o absurdo da UnB. Instituiu uma comissão para determinar quem é branco e quem é negro com base apenas no olhar. Uma senhora lá da UnB olha para a pessoa e diz: “você é branco”, “você é negro”. Houve um caso dos gêmeos e também o caso de um pai e uma filha. O pai era um negro, casado com uma branca, e teve uma filha parda. A filha foi considerada negra e o pai, não. É o cúmulo do racismo.
ISTOÉ -
O que pode ser feito para que essa política não seja tão subjetiva?
ROBERTA -
É preciso ignorar a “racialização”. Vamos tratar de políticas sociais, vamos cuidar dos nossos carentes. Estes, sim, precisam de integração. Necessariamente, quando você fizer uma política social, você estará ajudando os negros, porque 70% dos pobres são negros. O governo Lula está disfarçando o debate e importando um problema que não é nosso. Esse problema racista foi muito presente nos EUA, toda essa discussão de ações afirmativas esteve presente lá.
ISTOÉ -
Nas pesquisas que fez, o que encontrou de mais falho no sistema de cotas?
ROBERTA -
A ignorância acerca dos primórdios dessa política. Aqui todo mundo discute esse tema como se tivesse surgido de um modelo de Estado social, para implementar o princípio da igualdade. Quando nós aprofundamos nosso estudo, percebemos que esse argumento não é de todo verdadeiro. Os EUA são talvez o maior exemplo de Estado liberal. Não é exemplo de Estado social. Por que então essa questão de ações afirmativas se originou nos EUA, se eles não estão preocupados com o modelo do Estado social?
ISTOÉ -
Por causa da diferença étnica?
ROBERTA -
Não só isso. O primeiro presidente que implementou uma ação afirmativa para integrar os negros foi um republicano conservador e que em campanha política havia se declarado contrário às cotas e a qualquer medida que levasse em conta a raça. Foi Richard Nixon, presidente de 1969 a 1974. O contexto era da iminência de uma guerra civil.
ISTOÉ -
A política foi implantada em contexto bem diferente do que se vê no Brasil?
ROBERTA -
Num contexto específico de guerra social. A questão racial foi capa da revista Time por três semanas consecutivas. Lançaram-se livros anunciando o Armagedon. O conflito racial nos EUA não teve precedente, exceto a Guerra Civil de 1860. Ou o Nixon fazia alguma coisa para solucionar aquilo ou então teria de sofrer o ônus de eclodir guerra civil em seu governo.
ISTOÉ -
Foi uma política emergencial?
ROBERTA -
E casuística. Nos EUA nunca houve teorização, pelos movimentos negros, de ações afirmativas. Martin Luther King era contra essas políticas. Ele sempre disse: “Eu não tenho como justificar que negros ricos tenham acesso a benefícios estatais diante de tantos brancos pobres.”
ISTOÉ -
A sra. acha que o STF vai derrubar as cotas?
ROBERTA -
Tenho receio de que o STF queira fazer uma “jurisprudência simbólica”, com vistas à imagem que a corte vai passar para a população, e não com o que deveria ser. Meu receio é de que o STF tente dar uma aparência de tribunal preocupado com o politicamente correto.
Editado por FrangoEctomorfo
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Mas como argumentar com alguém que afirma não existir racismo no Brasil?

Nem precisava discutir contigo depois dessa meu caro.

Mano, existir até existe mas tu não pode considerar uma nação como racista se só 20% da população é.

Outra coisa, cade teu compromisso com a verdade? queria saber teus argumentos, sem eles n tem como eu mudar de opinião.

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NÃO VALEU ZUMBI, NÃO VALEU!
Blog do Marcelo Madureira by Marcelo Madureira Yesterday

Quando visitei a África do Sul, ainda sob o regime ignóbil do apartheid, resolvi dar umas voltas pelo Soweto. O Soweto é uma cidade nas cercanias de Johannesburg, onde os negros viviam segregados. Para tanto, contratei um motorista de táxi e cedo, pela manhã, partimos em ilustrativa excursão. Fiquei impressionado com o tamanho do Campus da Universidade do Soweto e mais ainda com a divisão de classes interna na enorme cidade. Havia o bairro dos negros ricos, onde moram o arcebispo Desmond Tutu e Winnie Mandela, assim como os bairros dos negros de classe média e as favelas onde se amontoavam a vasta maioria de negros pobres. Percorrendo as ruas repletas, o motorista apontava para as pessoas e ia dizendo: ali vai um xhosa, aquele ali é banto, aquela ali é uma fanti, lá vai um cabinda… e assim por diante. Para mim, caucasiano, eram todos rigorosamente iguais, não conseguia perceber nenhuma diferença entre eles. Eram todos negros. De repente paramos diante de um enorme vale tomado por casebres miseráveis. E então o motorista falou: aqui moram os zulus, os zulus são negros ladrões, porcos e nojentos. Em tempo: ele era xhosa e, portanto, negro. Fiquei tão atônito que, passados mais de vinte anos, jamais esqueci deste comentário.

Hoje é o dia da Consciência Negra, mas me recuso a comemorar a data. Felizmente, nenhum ser humano, geneticamente falando, é igual ao outro, e é esta infinita diversidade que nos fez permanecer vivos numa Natureza inóspita, cruel e que de mãe não tem nada. Entendo etnias como um grupo de pessoas com afinidades culturais, históricas, linguísticas e morfológicas. E só. Não consigo entender uma “consciência negra” em oposição ao resto da humanidade como se, por exemplo, existisse uma “consciência amarela” ou uma “consciência caucasiana”, o que, para a criação de um dia da “consciência ariana pura”, seria um pulo.

Muita gente hoje vive às custas do racialismo, uma teoria bizarra e racista que contrapõe um ser humano ao outro, sem ir ao âmago da questão, que é o preconceito. Na verdade, o racialista explica tudo pela vitimização (está bem, vá lá) das pessoas de cor negra. Isso é como se estas pessoas, por ter pele escura, detivessem ao longo da história o monopólio do sofrimento e da perseguição. Calma lá.

Se você não sabe, fique sabendo que, na África e até mesmo no Brasil, negros não só comercializavam como também eram proprietários de escravos. E, pasmem: segundo relatos, até mesmo nos quilombos existiam escravos.

Aliás, a escravidão é um aspecto curioso de como a ética na sociedade obedece a uma dinâmica própria. Até mesmo na Grécia Clássica de Aristóteles, Sócrates e Péricles, a escravidão era moralmente aceita. E ser escravo não era um “privilégio” de indivíduos de pele escura. Havia escravo branco, asiático e, principalmente, indivíduo incapaz de saldar os seus débitos com seus credores. Não tinha Serasa nem SPC: estava devendo, não tinha como pagar, virava escravo mesmo.

Mas voltemos ao preconceito. O preconceito me parece uma reação natural a tudo que nos é estranho. Mas não é por ser natural que o preconceito se justifica. Muito pelo contrário, exercitar a convivência pacífica e fraterna com aquilo ou aquele que nos é diferente é fundamental para o desenvolvimento da Civilização. E não somente pelo tipo físico não. É pelo nível socioeconômico, religioso, de opinião e o que mais tiver.

E no Brasil tem preconceito. Ora se tem, e muito. Em primeiro lugar, porque o preconceito viceja quanto menor é o nível de Educação de um povo. Ou seja: preconceito e ignorância passeiam de mãos dadas por este Brasil varonil.

Aqui, me parece que o preconceito é sobretudo econômico. Quer dizer, se você é pobre já está lascado, mas se for preto e pobre pior ainda. E por quê? Porque na nossa sociedade o negro está associado ao trabalho. E a nossa cultura não valoriza o trabalho enquanto meio de sobrevivência e, até mesmo de melhorar de vida. Faz parte dos neurais culturais de nossa pátria a ojeriza ao trabalho. Trabalhar é uma vergonha. Sobretudo o trabalho braçal, coisa que se colocava “um negrinho” para fazer. Isso para mim explica, pelo menos em parte, como admiramos os “espertos” e praticamos a cultura do “jeitinho”.

É por isso tudo que inventaram mais este feriado da Consciência Negra, mais um pretexto para não se trabalhar.

E tenho dito.

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Sobe as cotas..

Aqui na universidade da região os cotistas só levam pau nas engenharias (não sei em relação aos outros cursos).. quem passou a vida inteira estudando em colégio particular, já entrou na faculdade com um certo conhecimento consegue até se manter mas suando bastante..

Mas os cotistas, os caras só levam pau, a maioria só se fode nos cursos mais puxados, uma engenharia mecânica da vida, por exemplo... daí como a parada é pública (a federal aqui da região é infestada de petista, desde a alta cúpula até os faxineiros) o comando que vem de cima pros professores manda baixar a rigorosidade das provas e dar uma afrouxada na porra toda, ou seja, nivelam por baixo.

Penso que as ciencias exatas deveriam receber muito mais ênfase durante a educação básica, é até uma maneira de se investir em educação sem politizar o negócio..

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Sobe as cotas..

Aqui na universidade da região os cotistas só levam pau nas engenharias (não sei em relação aos outros cursos).. quem passou a vida inteira estudando em colégio particular, já entrou na faculdade com um certo conhecimento consegue até se manter mas suando bastante..

Mas os cotistas, os caras só levam pau, a maioria só se fode nos cursos mais puxados, uma engenharia mecânica da vida, por exemplo... daí como a parada é pública (a federal aqui da região é infestada de petista, desde a alta cúpula até os faxineiros) o comando que vem de cima pros professores manda baixar a rigorosidade das provas e dar uma afrouxada na porra toda, ou seja, nivelam por baixo.

Penso que as ciencias exatas deveriam receber muito mais ênfase durante a educação básica, é até uma maneira de se investir em educação sem politizar o negócio..

A questão é justamente essa que a galera anti-cota defente, fortalecer o ensino básico para quando o aluno chegar no superior ter mais competitividade com os outros. Pra mim a única coisa que o governo poderia fazer é ajudar nas despesas de custo para aqueles cursos onde é necessário muitas horas de dedicação (pq realmente é foda o cara fazer medicina e ainda ter que trabalhar fora).

Parece que os esquerdistas não tem visão de longo prazo nem sabem fazer diagnóstico de situação para encontar soluções para os problemas que enfrentamos. Por exemplo, o problema da violencia (inclusive contra mulheres), eles são contra o porte de armas. A corrupção e abuso de poder pelo governo, eles pedem mais governo, e por aí vai...

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Ninguém desconhece que houve discriminação pesada no passado e há ainda, embora tremendamente atenuada. Mas nem tudo é fruto de discriminação. O fato de que apenas 30% das crianças negras moram em casas com um pai e uma mãe é um problema, mas não resulta da discriminação. A diferença de desempenho acadêmico entre negros e brancos é dramática, mas não vem da discriminação. O baixo número de físicos, químicos ou estatísticos negros nos Estados Unidos não resulta da discriminação, mas da má formação acadêmica, que, por sua vez, também não é produto da discriminação racial.

Porra, é isso aqui!

Ser contra cota racial não é negar racismo. Existe discriminação? Sim. Isso é motivo pra cota racial? Não, nunca, jamais. A melhor "ação", pro povo INTEIRO, é educação. Mas aí é ruim né, dar educação de verdade gera outros problemas pro governo...

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Cara, parem com essa maldita mania de achar que só porque a pessoa apoia uma ideia que mesmo não sendo de um grupo ou de uma politica x e essa ideia tenha traços semelhantes com essa politica a pessoa e exclusivamente adepta a politica x.

Não sou socialista e muito menos capitalista a minha posição e somente de humanista para deixar claro, acho que e isso que falta na maioria da população. Valorizar o ser humano e a condição humana acima de tudo, diria que falta compaixão e generosidade em nós. Como tambem acho errado as pessoas ficarem dizendo que tal cultura e melhor que a outra por isso ou aquilo, deixando bem claro que aquilo que foi citado a pouco do ato de assassinar crianças e enterrar na casa ou algo assim, isso não e cultura, isso e crime e quem faz isso precisa de tratamento. Cada cultura tem suas particularidades e devemos respeita-las acima de tudo coisa que falta inclusive nesse tópico por parte de alguns.

Deixo claro que minha opinião sobre as cotas pode se limitar a opinião da ministra Carmen Lúcia: "As ações afirmativas não são as melhores opções. A melhor opção é ter uma sociedade na qual todo mundo seja igualmente livre para ser o que quiser. As cotas são uma etapa na sociedade onde isso não aconteceu naturalmente".

Um video da votação do supremo sobre o assunto:

Prestem especial atenção a uma das passagens genias do depoimento do dr. Hedio Silva Junior, nesse trecho ele comenta sobre oque o frango disse sobre o neguinho da beija flor (uma extrema bobagem e algo irrelevante).

“(…) Agora com o debate das ações afirmativas, a genética consegue olhar para um sujeito, como o cantor Neguinho da Beija-Flor, que nós chamamos entre nós, ativistas do movimento negro, de negro de último tom, porque mais preto impossível, a genética olha para o Neguinho da Beija-Flor e conclui, ministros, que o Neguinho da Beija-Flor é eurodescendente e quem sabe até poderia usar uma placa luminosa para que à noite, um mau policial, ao identificá-lo dissesse: “Não, não. Eu estou equivocado! É um eurodescendente. Eu não vou agredi-lo. Eu não vou dar tapa na cara dele. Eu não vou tratá-lo presumivelmente como bandido.” É isto que o debate das ações afirmativas quer nos propor aqui (…)”

E acho que estou certo em confiar no STF, pois os ministros fizeram justiça e o resultado foram arrasadores 10 x 0, julgando plenamente constitucional o sistema de cotas raciais, enxovalhando as pretensões do DEM, de Demóstenes Torres, sua advogada Roberta Kaufmann e o intelectual que eles tem no bolso, Demétrio Magnoli.

Editado por LANDSCAPE
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Como tambem acho errado as pessoas ficarem dizendo que tal cultura e melhor que a outra por isso ou aquilo, deixando bem claro que aquilo que foi citado a pouco do ato de assassinar crianças e enterrar na casa ou algo assim, isso não e cultura, isso e crime e quem faz isso precisa de tratamento.

Isso mostra o quão entendedor do mundo vc é. Isso é cultura, sim. Isso é crime aqui (nessa sociedade) e agora (nesse momento). Uma porrada de coisas que os índios fazem/faziam - os isolados da nossa sociedade - são com certeza crimes perante nossa lei. E aí? Eles precisam de tratamento? Eles não tem cultura? Talvez eles precisem da sua carga humanista.

Em relação a opinião da Carmen Lúcia, que vc diz ser a sua tmb, acho completamente cabível para cota social. Os cidadãos pobres não partem de um mesmo patamar, portanto, essa seria uma maneira de ajustar esse atraso. Porém, quando se fala de cota racial, não faz sentido.

Dnv, independente do motivo dos negros estarem a margem da sociedade, temos de olhar daqui pra frente. Hoje, eles estão a margem pq são negros ou pq, em sua maioria, são pobres? Pq são pobres. É, eles sofrem preconceito sim, sofrem com racismo sim, mas, eu ainda não encontrei uma explicação sequer, de como uma cota racial repara isso (sendo que já foram dados exemplos REAIS de como isso não funciona).

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