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http://g1.globo.com/politica/noticia/2014/10/camara-derruba-decreto-sobre-conselhos-populares.html

Deputados da base aliada ajudaram a derrubar. E aí? O que vocês acham que motivou isso? Porque que isso aconteceu?


Uma coisa eu posso adiantar pra vocês: Sou do RN, onde Henrique Alves do PMDB (partido da base aliada), atual presidente da câmara foi candidato a governador do estado e perdeu para Robinson Faria (PSD), que pra surpresa de todos contou com o apoio de Lula, este chegou a gravar até propaganda pedindo voto pra Robinson. Na reportagem está dizendo que vários deputados do PT tentaram atrapalhar o andamento da derrubada do decreto, e Henrique a todo momento intervinha e tentava apressar os discursos.

Creio que isso já é sinal de uma retaliação de Henrique ao PT pela sacanagem que fizeram com ele aqui no RN e um enfraquecimento da aliança PT/PMDB, o que pode ser positivo pra oposição.

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Acho que acabaram distorcendo um pouco a ideia dos conselhos populares.

Confesso que não cheguei a ler o decreto presidencial (depois vou procurar), mas a participação popular deve ser sempre algo a ser pretendido dentro de uma democracia. Vivemos, hoje, uma democracia representativa. Escolhemos pessoas, ou melhor, a maioria escolhe pessoas que nos representam no legislativo e executivo. Muitas coisas são votadas sem que sequer saibamos ou tenhamos ciência à fundo (como foi este o caso). Temos apenas um conhecimento mediado pelos meios de comunicação de massa (vulgo mídia).

E, claro, a mídia tem um lado. Assim como o Congresso que defende seu papel constitucional de criar, votar, emendar e retirar leis. Uma Medida Provisória (MP) editada pelo legislativo, como foi o caso desta, deve ser votada em, no máximo, 90 dias pelo congresso. Do ponto de vista jurídico (pelo que li na matéria) ela deveria ir mesmo à pauta. Entretanto chamar de "decreto bolivariano" é, no mínimo, ignorância. É apenas reproduzir o que a mídia apelida ou fala.

As pessoas reclamam tanto que não se sentem representadas, que os políticos são corruptos, e quando surge uma iniciativa de maior participação popular apelidam de "bolivariano". Parece-me um contrassenso. Um dos argumentos (supostos) dos que votaram contra é que isto tiraria o papel constitucional (supracitado) do Poder Legislativo e que estes órgãos seriam aparelhado pelo executivo para dar a palavra final nas decisões de ordem pública. Este é o ponto que preciso estudar para ter certeza se eles dariam a palavra final, O risco de aparelhamento, claro, existe.

Mas isto depende, claro, da população compreender seu papel e ocupar estes espaços. O que dificilmente aconteceria nesta sociedade acomodada e coxinha que vivemos.

Ademais é isto. Quando ler a MP trago mais novidades.

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https://www.youtube.com/watch?v=8Hi9inUShhM

'Decreto nº 8243 é garantia de poder ao PT', diz Ives.
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Detalhes Publicado em Segunda, 21 Julho 2014 22:55 Escrito por Victória Brotto

O jurista Ives Gandra Martins em reunião plenária da ACSP alerta sobre os riscos do decreto 8.243 ao País. / Paulo Pampolim/Hype

Odecreto nº 8.243 da presidente Dilma Rousseff, que institui a Política Nacional de Participação Social (PNPS), é uma garantia do PT para se manter no poder, ganhando ou não a reeleição. É o que afirmou ontem, em reunião na sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), o jurista Ives Gandra da Silva Martins. "Na medida em que percebe o fracasso de seu modelo econômico e a queda nas pesquisas de intenção de voto, Dilma e o ex-presidente Lula decidem que, perdendo ou ganhando , terão o poder nas mãos", afirmou.

Para o jurista, o PT, ao "indicar o seu pessoal" para os conselhos populares que definirão as políticas de governo, garantirá sua continuidade no poder. "De dois cenários, um: se Dilma for reeleita, ela vai ter todo o aparelho para criar um governo bolivariano, onde só o Executivo tem poder efetivo, mas, se Dilma não for reeleita, teremos o próprio governo mesmo que derrotado impondo políticas àqueles que vierem a ser eleitos e reduzindo o Congresso Nacional a expressão nenhuma. Os conselhos, dentro dos Ministérios, se transformarão numa quinta coluna do poder", disse o jurista. "E se o novo governo eleito for cancelar esses conselhos, eles virão falar em medidas ditatoriais e procurarão desestabilizar o governo."

Em conformidade com as palavras de Ives Gandra Martins, o presidente da ACSP e Facesp, Rogério Amato, afirmou que a Casa se coloca ao lado da Constituição Federal que prevê o Congresso Nacional como representante popular. "A Casa tem feito uma enorme pressão aos nossos deputados para que impeçam o decreto", afirmou.

REPERCUSSÃO

Rogério Amato. - Paulo Pampolim/Hype
Entre outros pontos, o decreto 8.243, que foi assinado pela Presidência da República no dia 23 de maio deste ano, determina a criação de um colegiado, formado por membros do governo e da sociedade, para discutir as decisões da administração pública federal, avaliá-las e propor alterações. "Fica instituída a Política Nacional de Participação Social com o objetivo de fortalecer e articular os mecanismos e as instâncias democráticas de diálogo e a atuação conjunta entre a administração pública federal e a sociedade civil", afirma o 1º artigo.

Dias depois de assinado, parlamentares da base de oposição e até da base governista criticaram o texto dizendo que ele "esvaziava as funções do Congresso Nacional".

"Sempre defendi a participação popular, mas não é aconselhável que se utilize de um decreto para tal ... Quem representa o povo é o Congresso Nacional. O ideal é que a proposta seja enviada por projeto de lei ou mesmo por medida provisória, para que sejam aqui aprimorados por deputados e senadores", afirmou o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB) semana passada.

O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) elaborou um projeto de decreto que susta o decreto presidencial. Hoje, este projeto já ganhou caráter de urgência para ser votado às pressas pela Câmara e pelo Senado Federal. "Esse decreto dispensa o Congresso legislativo. Em temas de grande importância, não se pode prescindir do Congresso. Essa cópia de modelo cubano ou venezuelano não estimula o modelo democrático, se configura de flagrante processo que tem que ser repelido", afirmou Dias.

REGIME BOLIVARIANO

Ives Gandra afirmou, na ACSP , que está em contato com "diversos parlamentares" para alertá-los sobre o que acredita ser "um golpe do governo federal para instaurar um regime bolivariano", mas que eles "só irão pensar nisso depois de outubro", quando o período de campanha eleitoral acabar. "A impressão que eu tenho é que eles não estão preocupados. O Congresso já não é organizado e ainda mais agora em época de eleição que eles precisam ir atrás de alianças". Para Gandra, é "isso mesmo o que o governo quer: quando chegar em outubro, já terão todos os conselhos montados e os fundos prontos".

O jurista conclamou os empresários presentes a reagirem contra o que chamou de "golpe às instituições democráticas" e voltou a criticar a visão "bolivariana" de Dilma que "vê o Estado como uma figura mitológica e quer agigantá-lo". "Eu li a Constituição da Venezuela e a da Bolívia e o que vejo neste decreto é muito similar ao que encontrei nelas: um Executivo com poderes reais, conselhos soviéticos dentro deles que deliberam sobre tudo, e o Judiciário e o Legislativo à mercê", finalizou.

Articulação por mais poder

http://www.dcomercio.com.br/2014/07/21/decreto-n%C2%BA-8243-e-garantia-de-poder-ao-pt-diz-ives

Você está aqui: Home arrow.pngNotícias arrow.pngOs perigos do Decreto 8243/2014 da presidente Dilma
NOTÍCIAS Os perigos do Decreto 8243/2014 da presidente Dilma Criado em 28/07/2014

Atendendo convite do Rotary Club de São Paulo, o Dr. Yves Gandra Martins, proferiu palestra nesta quarta-feira sobre o Decreto 8243/2014, que institui a Política Nacional de Participação Social.

Antes de entrar diretamente no aspecto do decreto, o Dr. Yves fez uma análise das políticas implementadas pela presidente Dilma.

Segundo Ele, "a análise de uma realidade que vai se tornando muito clara nos dias de hoje. Não é circunstancial mas sim, um projeto amplamente elaborado por quem tem o Poder em mãos."

Yves Gandra citou o FORUM DE SÃO PAULO organizado pelo Presidente Lula e Fidel Castro, oportunidade em que definiram adotar e implantar o sistema bolivariano na América do Sul.

"Estamos com um governo contrário as posições de liberdade, economia de mercado, que caracteriza a união européia e EEUU," afirmou Yves, acrescentando que "Dilma foi a Cuba numa atitude de adoração cívica a Fidel castro, sendo fotografada pela mídia onde foi notícia sempre tecendo elogios ao Cubano. Na oportunidade chegou a afirmar que a democracia em Cuba é maior que nos EEUU."

Sistema bolivariano

"Levando em consideração essa linha de fracasso em que vivemos no Brasil, estamos vendo um recrudescimento desta linha de aproximação com os países bolivarianos e maxistas," disse o palestrante ao enfatizar o Por que o Brasil não faz um acordo direto com a união européia: "É porque esse tipo de acordo não interessa a linha ideológica da presidente Dilma. O sistema bolivariano tem que ser preservado."

"Antes os brasileiros iam fazer treinamento de guerrilha em Cuba, hoje são os cubanos que vêm treinar os brasileiros através de médicos. Depois de conhecer o contrato dos médicos com o governo cubano, pode-se denominar como um contrato de neo-escravagismo cubano." Concluiu Yves.

Domínio Cubano

Todo presidente que vem ao Brasil e quer receber convidados, o faz em sua embaixada. Também é assim quando a presidente Dilma vai a outros países. A exceção foi o presidente de Cuba que, vindo ao Brasil, utiliza-se da residência oficial – da granja do torto – para recepcionar convidados a exemplo de Maduro e outros. Faz recepções dentro de instalações públicas que são do governo brasileiro e não do governo cubano.

Se analisarmos o fracasso da política econômica, um modelo equivocado em matéria de economia, por parte da presidente que tem aversão ao lucro, entendemos porque nos três primeiros anos de seu governo as licitações foram todas um fracasso. Neste ultimo ano adota-se uma política tributária indecente e políticas que pretendem estatizar as instituições do terceiro setor.

"Se não ganharmos a questão que se discute hoje no STF, sobre a imunidade das instituições do terceiro setor teremos a estatização do terceiro setor." Disse Dr. Yves, continuando: (vire......)

"O fechamento da Santa Casa eu já previa em junho, pois para os hospitais gozarem da imunidade, têm que dar ao SUS 60% da capacidade, mas não atualiza o SUS desde 1995, apesar da inflação, isto é uma situação de insolvência. Esta não atualização desde 1995 tem o sentido claro de estatização."

"Pelo que se vê na mídia, a presidente Dilma poderá não ser reeleita, pois os índices de rejeição continuam elevados, e apesar de ter mais tempo na TV, hoje não há mais "Céu de Brigadeiro" para a presidente Dilma. O presidente do Equador deu uma entrevista à FOLHA dizendo que a implantação do sistema bolivariano na América está indo muito bem graças a Ele, a Maduro, Moralles e Dilma.

O Presidente do Equador disse na entrevista que teme que esta reação da direita poderá dificultar a implantação do sistema bolivariano aqui.

Criação do Decreto 8243/2014

O risco de perder as eleições está levado a presidente Dilma a criar, através de decreto, os conselhos que se diz ser o diálogo do governo com o povo. Serão criados com eleições teleguiadas, facultativas e nos horários que eles desejarem., depois de já terem orientado seus grupos.

O decreto diz claramente no artigo 9º o seguinte:

Os conselhos monitorarão e implementarão, através da secretaria especifica e da Casa Civil, as políticas que o povo desejar, através dos conselhos.

"Num país que tem 140 milhões de eleitores como podemos aceitar que o Congresso Nacional que nos representa seja substituído, trocado por conselhos de algumas pessoas," - disse Dr. Yves Gandra, esclarecendo que "o Poder Legislativo, por pior que seja, representa a totalidade da população, pois lá está a situação e a oposição. Com a criação dos conselhos, nossa política será decidida por estes conselhos em nome da sociedade e o governo tem que implementar a política por eles definida.

Estes conselhos que eles chamam de sociedade civil organizada vão representar a sociedade. E não os 140 milhões de eleitores que votam para escolher os seus representantes".

Para Dr. Yves, a presidente Dilma tem uma grande dificuldade de dialogo, não só com seus colaboradores, pois tem um temperamento mais difícil do que o ex presidente Lula, principalmente com o Congresso Nacional. Escanteando o congresso, e definindo todas as políticas sem necessidade de projetos de lei, o Congresso será uma casa sem nenhuma função.

Perigo do decreto 8243/2014

Ao encerrar sua palestra, o Dr. Yves Gandra Martins alertou para o perigo deste decreto: "nós estamos a caminho de um projeto que se for instituído, o equilíbrio de poderes deixará de existir. Viveremos então um modelo venezuelano, boliviano, equatoriano, onde a constituição só tem dois Poderes: o executivo e o povo, através desses conselhos."

*Ives Gandra da Silva Martins é um advogado tributarista, professor, escritor e jurista brasileiro.

Fonte:
Leoncio Corrêa
Presidente do Rotary SP Butantã
jornalista (FENAJ 1.500)

http://www.apf.org.br/fundacoes/index.php/noticias/1365-os-perigos-do-decreto-8243-2014-da-presidente-dilma.html

Postado

Yves Gandra Martins é um doente.

Um cara como este defendeu num vídeo a retomada dos militares ao poder. Como sei que muita gente apóia este tipo de iniciativa aqui no fórum, vou me retirar da discussão para não virar saco de pancadas da opinião da maioria daqui do fórum. Só digo uma última coisa: leiam mais as fontes das coisas (exemplo, a própria MP) ao invés de se apoiar em "especialistas".

Um abraço! :)

Postado (editado)

Aparentemente parece ser um ato de teor simples e puramente democrático, inclusive com máscara constitucional. Mas à medida que você vai lendo o Decreto, ficam mais claras as intenções da tia Dilma. Algumas coisas, de cara, ficaram óbvias pra mim:

• a falta de comunicação com a população de forma clara, que a princípio deveria ser imprescindível;

• a força que os conselhos terão na tomada de decisões e futuras retificações;

• e a forma que vai ser feita a escolha dos integrantes desses conselhos e participação deles (pelo secretário-geral da Presidência).

Resumindo, Fudeu.

Editado por Malemolento
Postado (editado)

Foi muito bom.

Em relação a aliança PT/PMDB, francamente, o PMDB domina. Está em toda parte. É tão grande que acontecem essas aproximações com partidos da oposição em algumas partes do país. No funcionarismo público eles são muito fortes tmb. Acho q esta questão de enfraquecer a aliança não rola, o PMDB sempre dança conforme a música e nunca sai do poder.

EDIT: eu assisti o fim da votação, e pelo que vi não foi bem apressar. Os caras a favor do decreto estavam enchendo o saco mesmo, o Henrique Fontana ficou falando no fim, ultrapassando o tempo. O Henrique Alves só cortava os caras mesmo, 2h30 de votação é foda, ainda mais eles q gostam de trabalhar. Porém, teve uma q foi peculiar...um deputado q não sei o nome do PT-AC, tava defendendo o decreto, foi citar um tal artigo q era de número 45, e pra falar ele disse: "...artigo 44+1 pra não falar aquele número...". Aí o Henrique Alves riu e ficou parabenizando o esforço do deputado em não falar o número.

Editado por Rodrigopq
Postado

Yves Gandra Martins é um doente.

Um cara como este defendeu num vídeo a retomada dos militares ao poder. Como sei que muita gente apóia este tipo de iniciativa aqui no fórum, vou me retirar da discussão para não virar saco de pancadas da opinião da maioria daqui do fórum. Só digo uma última coisa: leiam mais as fontes das coisas (exemplo, a própria MP) ao invés de se apoiar em "especialistas".

Um abraço! :)

Só corrigindo, não foi apelidade de modelo bolivarianista. Ele é o modelo bolivariano.

Não obstante possamos ter uma idéia equivocada lendo o decreto de que este seria muito bom e favoreceria a democracia, se aprofundando um pouco no estudos de Constitucional, bem como na idéia dos Três Poderes de Montesquiau, logo se percebe a clara afronta ao sistema democrático.

Ora, quem elege os parlamentares? Nós. Como dizemos que não estamos representados? É lógico que estamos representados. Por isso mesmo que os eleitos foram os mais conservadores dos últimos anos. É uma reação oposta ao movimento libertário do Brasil (drogas, promiscuidade, impunidade).

Agora me diga, quem elege esses grupos? Porque eu com certeza não votei no MST pra compor o meu Legislativo. Segue aqui algumas das organizações bélissimas de nosso Decreto:

277.Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD) 278.Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Campo (MTC) 279.Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) 280.Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) -463.Tendência Interna do PT – Esquerda Popular Socialista (EPS - 466.União da Juventude Socialista (UJS).

Nós estamos nos aproximando de um período conturbado. Escrevam o que estou falando. As forças socialistas do Brasil nunca foram tão apressadas. Mesmo com esse decreto tendo sido rejeitado, eles vão compor um plebiscito.

MEU MEDO: Plebiscito Fraudulento OU Aprovarem o decreto estilo estatuto do desarmamento.

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