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Physical Culture - A Era De Antes Dos Suplementos E Das Drogas


Visitante Víkingr

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Squat voce suplementava oq nesse tempo 0 carb ?

Bcaa, multivitaminico, omegas 3,6, vitamina C, proteína em pó e creatina.

Squat,

Eu já estava em low carb há uns dois anos. Estava num platô, não conseguia remover o resto de gordura abdominal.

Consegui associando o JI com o AEJ.

Mas o catabolismo veio junto.

Agora que estou recuperando a massa magra, um pouco de gordura está voltando a barriga.

No próximo " cutting" irei tentar de forma diferente, para descobrir, no método do erro-acerto mesmo.

Se eu conseguir não catabolisar, pretendo ficar low-mid carb até os meus últimos dias.

Abraços,

Interessante é o ciclo de carboidratos, então de deixa ''na manga'' o fato de fazer 0 carb durante a semana + refeed de final de semana. Já os treinamento você pode usar estratégias aliado ao Jejum intermitente + termogenicos (no caso eu usei Efedrina + cafeína), junto de lcarnitina (o problema aqui é que segundo algumas pesquisas ela se torn mais potente aliada com carboidrato)

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Não necessariamente Ruy, eles saiam a caça e se encontrassem algo no caminho eles comiam, como também levavam pequenas frutas para a caminhada, mas nem sempre era assim.

E Acho que essa questão de jejum já foi bem debatida aqui no fórum; um exemplo é quem faz a dieta do guerreiro. Muitos treinam um horário e comem em outro horário e nem por isso perdem massa magra.

O negócio é como o SquatFã falou, muitas vezes não comeu o necessário. Nessa abordagem 0 carb seu metabolismo se altera, seu consumo não deve ser o mesmo que faria em uma dieta com carbos, você tem que aumentar seu consumo.

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Não necessariamente Ruy, eles saiam a caça e se encontrassem algo no caminho eles comiam, como também levavam pequenas frutas para a caminhada, mas nem sempre era assim.

E Acho que essa questão de jejum já foi bem debatida aqui no fórum; um exemplo é quem faz a dieta do guerreiro. Muitos treinam um horário e comem em outro horário e nem por isso perdem massa magra.

O negócio é como o SquatFã falou, muitas vezes não comeu o necessário. Nessa abordagem 0 carb seu metabolismo se altera, seu consumo não deve ser o mesmo que faria em uma dieta com carbos, você tem que aumentar seu consumo.

esse é o ponto chave. De fato, consumia mais calorias em 0 carb do que em uma dieta convencional.

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Vale lembrar que apesar de usarmos os caçadores e coletores como exemplo, eles não tinha físicos de dar inveja, apesar de serem maior que 99,78% do forum (incluindo eu rs).


Balanço de nitrogênio é a quantidade resultante da diferença entre nitrogenio que entra menos o que sai, o resultado se for negativo aponta stress metabólico e degradação proteica. Nitrogenio está nas proteinas (ingeridas e do corpo).

Agora entra algumas pontos:

1 - Se tiver em deficit muito grande seu corpo inicia o processo de degradação proteica.

2 - Se o consumo de carbo estiver muito abaixo, visando a cetose, (e sem refeed) até a fase de adaptação passar seu corpo utilizará a degradação proteica para compesar o carbo.

3 - Jejum acarreta degradação proteica para manter o balanço de glicose e não ter hipoglicemia. A hipoglicemia por falta de comida é mito, justamente pq o corpo vai compensar quebrando as prt para fornecer carbo. Hipoglicemia é para quem tem disfunções que resultem nela.

4 - Somou J.I, cetogenica ou quase cetogenica e hipocalórica é pra capar.

5 - Não fazer refeed é ok para quem não treina ou faz atividade moderada/leve, da para se manter em low. Para quem faz musculação, hiit, corrida de 100m, luta, é impossível ficar sem refeed, ele que vai abastecer o corpo para a semana e evitar a degradação proteica em níveis absurdos, e receber 100-150gm de carbo por dia é não só para segurar um pouco mais o glicogenio como também manter alguns funções metabólicas ativas.

6 - Manter a sensibilidade a insulina em alta, consumir as maiores porções de carbo logo após o treino vai ajudar. Mas o que conta mesmo é no fim do dia. Por isso para naturais, os deficits absurdos são inviáveis, ao menos que que a composição corporal esteja muito ruim, ai é focar em perder gordura mesmo nas custas da massa muscular, mas para uma pesso com até 18% que visa um estado saudável (10%-12%) o deficit deve ser pequeno 400kcal, 300kcal. E o uso de aeróbico um pouco limitado. Baixo ou bf para um estado aceitável, ai consome na manutenção, uma dieta rica em nutrientes e de preferência pessoa, e faz umas corridinhas para aumentar o gasto kcal e ja era, vai mudando a composição corporal aos poucos e a gordura teimosa vai saindo. Tirar a gordura teimosa com estratégia convencional de cutting é arriscado, é para genéticas privilegiadas, ou requer uso de "umas paradas a mais", pois a gordura teimosa não se comporta da mesma forma que as outras, quem escreve por ai que o segredo é só deficit e aeróbico para elas somente engana os leitores. Sobretudo, você precisa do aeróbico para queimar ela se não quer usar recursos adicionais, mas o planejamento como falei não deve ser o convencional de cutting, o foco deve ser muito mais na mudança da composição corporal do que na perde da peso na balança.


7 - Pra quem gosta de 0 carbo, como foi dito, tem que aumentar as calorias. O carbo é um "combustível de refil", gordura não.

8 - Outra coisa que a galera esquece é de descansar, dormir 8h no minimo. Uma coisa era o cansaço fisico que os old tinham, outra é o cansaço mental que nós temos e desgastes do corpo. O trabalho, stress, trânsito, poluição, agentes poluentes, poluição sonora e visual, computadores, eletromagnetismo, tudo isso sobrecarrega o corpo de uma maneira intensa e poucos dão atenção para isso.

Estão tendo vários estudos mostrando que eletromagnetismo aumenta a resistência a insulina, o que faz com que engordar, cataboismo muscular, doenças em geral, sejam agravadas. Depois leiam um preview do que se tem feito na área: http://www.naturalnews.com/028967_electropollution_diabetes.html

O celular 24h por dia tem engordado as pessoas e causado sindrome metabólica, não é só o aumento de kcal na dieta, na verdade em muitos casos as kcal cairam (ainda mais com alimentos lights e diets, e os zeros, em todo lugar).

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“Nós nos preocupamos demais. Nós nos preocupamos demais sobre tudo na vida. Eu acredito que é por isso que morremos, nós apenas nos preocupamos demais” – Herschel Walker

Depois dessa resolvi me animar a partir de hoje vou focar na tonelagem, meu treino que era push/press 4 dias por semana será fullbody 2x, todos os outros dias serão fullbody com no mínimo 200 rep push/press apenas peso corporal para começar. Uma semana será 2x fullbody com baixo número de repetições e carga alta, na semana seguinte 2x fullbody carga média/baixa e altas repetições e todos os outros dias de muitas repetições e usando só o bw.

Vou tentar fazer algo diferente me baseando no que já foi testado em naturais com sucesso, os verdadeiros atletas do passado. Porque o que venho fazendo me ajudou, mas ultimamente vem me trazendo uma fadiga desgraçada. Se eu ganhar condicionamento e resistência já será de grande valia...

5 - Não fazer refeed é ok para quem não treina ou faz atividade moderada/leve, da para se manter em low. Para quem faz musculação, hiit, corrida de 100m, luta, é impossível ficar sem refeed, ele que vai abastecer o corpo para a semana e evitar a degradação proteica em níveis absurdos, e receber 100-150gm de carbo por dia é não só para segurar um pouco mais o glicogenio como também manter alguns funções metabólicas ativas.

Não digo que minha dieta é 0 carbo, mas não chega nem a 30g por dia, estou sem refeed a 5 meses, e para mim foi a melhor estratégia dentro da low carb. Ai cabe mais a individualidade biológica. Já testei a dieta com refeed por meses com variação de carbo e para mim não funciona era sofrível conseguir voltar a dieta, acabava demorando uma semana inteira para baixar o carbo novamente, fora desarranjos intestinais toda vez que iniciava o refeed. Para mim não fazer o refeed funcionou melhor, acredite nosso corpo acostuma com a falta de carbo, e venho inclusive levantando cargas consideráveis para um natural, faço hiit todo final de treino e agora pretendo aumentar ainda mais o volume, não me pergunte como, mas nosso organismo se adapta, isto afirmo por experiência própria.

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Não digo que minha dieta é 0 carbo, mas não chega nem a 30g por dia, estou sem refeed a 5 meses, e para mim foi a melhor estratégia dentro da low carb. Ai cabe mais a individualidade biológica. Já testei a dieta com refeed por meses com variação de carbo e para mim não funciona era sofrível conseguir voltar a dieta, acabava demorando uma semana inteira para baixar o carbo novamente, fora desarranjos intestinais toda vez que iniciava o refeed. Para mim não fazer o refeed funcionou melhor, acredite nosso corpo acostuma com a falta de carbo, e venho inclusive levantando cargas consideráveis para um natural, faço hiit todo final de treino e agora pretendo aumentar ainda mais o volume, não me pergunte como, mas nosso organismo se adapta, isto afirmo por experiência própria.

Sei como é, as vezes fico 3 dias para conseguir retornar rs, generalizei. Para alguns melhor não fazer, eu faço e sofro em voltar, mas teimo em fazer rs até para dar chance ao lado social da vida, com familia e namorada.

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Sei como é, as vezes fico 3 dias para conseguir retornar rs, generalizei. Para alguns melhor não fazer, eu faço e sofro em voltar, mas teimo em fazer rs até para dar chance ao lado social da vida, com familia e namorada.

Sei como é, estou numa luta para todo mundo aderir, mas aos poucos o pessoal aqui vai começando a se alimentar melhor. O meu pai pelo menos já se convenceu, sendo diabético a dieta está trazendo muito mais benefício a ele, que normalizou a glicemia sem o uso de remédio, além de reduzir o peso.

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No final do século XIX, surgiu um novo interesse pelo culturismo , não pelo músculo como meio de sobrevivência ou autodefesa mas como um retorno do ideal grego, o desenvolvimento muscular como celebração estética do corpo humano.
Essa foi a época em que a tradição antiga de levantar pedras evoluiu para o desporto moderno de levantamento de peso. À medida que o desporto se desenvolveu, enfrentou diferentes aspectos em diferentes culturas. Na Europa, o levantamento de peso era uma forma de entretenimento da qual emergiram "homens fortes" profissionais - homens que ganhavam a vida pela quantidade de peso que podiam levantar ou suster. A sua aparência física não era importante nem para eles nem para o seu público. O resultado era o desenvolvimento de corpos robustos e pesados. Por outro lado, os adeptos da cultura física enfatizavam a necessidade de comer alimentos naturais, não processados, ideia que surgiu em resposta ao uso crescente de novas técnicas de processamento de alimentos. Os americanos estavam a começar uma mudança de quintas e pequenas cidades para grandes metrópoles, em que o automóvel propiciava uma nova mobilidade, mas a inércia do corpo humano.
Ao mesmo tempo, a vida ia-se tornando cada vez mais sedentária, e os problemas de saúde apareceram quando a população começou a comer alimentos refinados em excesso e a não praticar exercício físico suficiente, sujeita a condições de stress constantes.
Os culturistas surgiram no combate a estes fenómenos cada vez mais actuais e nesta direcção defendiam a saúde em geral, no condicionamento físico, defendendo a moderação e o equilíbrio em todos os aspectos da vida. O europeu boémio, alcoólico e barrigudo certamente não era o seu ideal. O que eles precisavam era de um modelo cujo físico incorporasse as ideias que estavam a tentar disseminar, alguém que se parecesse muito mais com as estátuas clássicas dos atletas da Grécia Antiga do que com os seguranças avantajados das cervejarias Bávaras da Europa.
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Eugen Sandow
Eles encontraram esse modelo na pessoa de Eugen Sandow, uma superestrela da cultura física da passagem de século. Sandow ganhou a sua reputação na Europa como um homem forte profissional, desafiando com sucesso outros atletas e superando-os nas suas próprias proezas. Foi para a América em 1890 e foi promovido por Florenz Ziegfeld, que o pôs a viajar e anunciou como "O Homem Mais Forte do Mundo". Mas o que realmente diferenciou Sandow dos seus concorrentes da época foi a qualidade estética do seu físico. Sandow era muito bonito, sem dúvida. Era um exibicionista e adorava que as pessoas olhassem para o seu corpo, admirassem suas proezas de “Strong Man”.
Costumava caminhar no interior de uma caixa de vidro e fazer poses, vestindo apenas uma folha de figo, enquanto a plateia o admirava fixamente. As mulheres exclamavam extasiadas diante da beleza e da simetria do seu desenvolvimento muscular.

Esta celebração das qualidades estéticas do físico masculino era algo muito inovador, já que durante a era vitoriana, os homens se cobriam com roupas muito fechadas, e muito poucos artistas usavam o nú masculino como motivo para suas pinturas. Isso foi o que fez a atração de Sandow tão impressionante.
Devido em grande parte à sua popularidade, as vendas de barras e halteres dispararam. Sandow ganhou milhões de dólares por semana e criou uma indústria inteira à sua volta com a venda de livros e revistas.
Eram feitas competições em que as medidas físicas dos competidores eram comparadas, e Sandow premiava os vencedores com uma estátueta dele próprio banhada a ouro. Mas, no final das contas, ele foi vitima da sua própria fama de macho.
Consta que um dia o seu carro saiu da estrada e ele se sentiu obrigado a demonstrar a sua força puxando-o apenas com uma mão para fora de uma vala. A consequência, para o homem que o Rei Jorge de Inglaterra nomeou como "Professor de Cultura Física Científica para sua Majestade" foi uma hemorragia cerebral que lhe causou a morte.
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George Hackenschmidt
Por volta do mesmo período, George Hackenschmidt conquisou o título de "Leão Russo" pela sua performance quando venceu o campeonato russo de levantamento de peso em 1898, bem como em vários campeonatos mundiais de luta. Foi após imigrar para a Grã-Bretanha que fez fortuna. Era também um orador fluente e um escritor prolífico que produzia livros filosóficos como “The Origins of Life”, debateu com intelectuais da época como George Bernard Shaw e desafiou mesmo Albert Einstein para uma troca de ideias.
Mas existiram muitos mais - Professor Louis Attila, Arthur Saxon, Hermann Goerner, Oscar Hilgenfeldt e W. A. Pullum.

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Arthur Saxon Hermann Goerner

Estes homens criaram uma tradição ilustre de homens de força que continua de pé com Paul Anderson, Vasily Alexeev e outros levantadores de peso dos nossos tempos.
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Bernarr Macfadden
Uma das pessoas para quem a actividade da cultura física se tornou uma religião foi o editor Bernarr Macfadden, um homem que poderia servir como protótipo do maior fanático por saúde de todos os tempos. Para promover a ideia de que a fraqueza física era realmente imoral, ele fundou a revista “Physical Culture”. Depois, continuou a publicar o “New York Evening Graphic”, um jornal voltado para um público mais inculto e simples.
Macfadden era um promotor hábil e, começando em 1903, apresentou uma série de competições no Madison Square Garden em Nova York para escolher o "Homem Mais Perfeitamente Desenvolvido do Mundo". Nessa primeira competição, ele ofereceu um prêmio de mil dólares - uma pequena fortuna naquela época - junto com o título.
Tanto as competições como a revista foram bem sucedidas durante décadas. E Macfadden praticava o que pregava, caminhando descalço todas as manhas da sua casa na Riverside Drive em Nova York até seu escritório no centro da cidade até o centro da cidade aparecendo com o peito desnudo na sua própria revista. Era um exemplo de saúde e aptidão física até perto dos seus setenta anos.
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Charles Atlas
Macfadden provavelmente não teria aprovado o fisiculturismo moderno, com sua ênfase no desenvolvimento visual do corpo em detrimento da habilidade atlética. Contudo, ele e outros culturistas desempenharam um importante papel na evolução do culturismo.
As suas competições ajudaram a promover o interesse em saber como era a morfologia do corpo e não mostrar simplesmente a força dos músculos. Foi numa destas competições que emergiu uma nova estrela, que se tornou num dos homens mais famosos da América durante décadas. O vencedor do campeonato de Macfadden de 1921 foi Angelo Siciliano.
Para tirar proveito de sua fama ascendente, esse homem magnificamente desenvolvido mudou o seu nome para Charles Atlas e adquiriu os direitos de um curso de aptidão física por correspondência denominado tensão dinâmica. Por mais de 50 anos, gerações cresceram a ver os anúncios desse curso em revistas e revistas de banda desenhada numa das campanhas publicitárias de maior sucesso nos EUA e a comprar o seu curso por correspondência ainda hoje na internet com mais de 75 anos de existência.
A Transição para o Culturismo
Por volta dos anos 20 e 30, tornou-se evidente que a saúde e o desenvolvimento do físico estavam estreitamente relacionados, e que o treino com pesos era a melhor maneira de produzir o grau mais alto de desenvolvimento muscular no menor período de tempo possível. Apesar dos seus anúncios, até mesmo Charles Atlas utilizou os pesos em detrimento da tensão dinâmica de isometria para produzir seu extraordinário corpo.
O conhecimento sobre treino era limitado, mas os culturistas daquela época estavam a aprender bastante, simplesmente comparando os seus físicos com os das estrelas da geração anterior. Por exemplo, um dos homens mais fortes e famosos da virada do século foi Louis Cyr, 136 kg massudos, pesado, gorducho, imenso na área da cintura em forma de barril. Mas nos anos 20 surgiram homens como Sigmund Klein, que exibia um físico com bela forma muscular, equilíbrio e proporção, bem como pouca gordura corporal e extrema definição. Klein tornou-se muito influente como proprietário de um ginásio e escritor sobre treino e nutrição. O seu corpo comparado com o de Cyr era completamente diferente.

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Klein, juntamente com Sandow e outros culturistas influentes como Macfadden, começaram gradualmente a convencer as pessoas de que a aparência física de um homem - e não apenas sua habilidade para fazer proezas de força - merecia atenção, porque o tipo de treino que produzia o corpo estético e musculado também contribuía para a saúde geral.
Mas a época em que o físico masculino seria julgado puramente pelo princípio estético foi ainda alguns anos depois. A força desenvolvida pelo treino de pesos ainda era suspeita nos anos 30, como se os levantadores de peso não merecessem ser verdadeiramente chamados atletas. Era quase considerado trapaça desenvolver o corpo a treinar num ginásio em vez de praticar uma variedade de modalidades.
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John Grimek
Nas suas obras mais antigas, o falecido John Grimek, levantador de pesos olímpico que serviu de modelo a tantos culturistas, forneceu a informação de como os seus magníficos músculos foram desenvolvidos pelo levantamento de halteres. Qualquer pessoa que visse o seu físico na praia teria percebido que não foi a fazer natação ou pólo aquático que se poderia atingir um desenvolvimento físico como o dele. Entretanto, a tradição da competição física continuou, e, no final dos anos 30, shows ocasionais reuniram pugilistas, ginastas, nadadores, levantadores de peso e outros atletas. Esses competidores tinham de desempenhar algum tipo de façanha atlética além de exibir os seus corpos, e nessa altura era comum os levantadores de peso da época serem capazes de realizar diversos movimentos de ginástica.
Em 1939, as coisas começaram a mudar. A Amateur Arhletic Union - AAU (União de Atletas Amadores) entrou em cena e criou, por conta própria, uma competição de Mister América em Chicago, no dia 4 de Julho. O vencedor foi Ronald Essmaker. Os participantes ainda não eram culturistas experientes, mas provinham de todos os tipos de formação atlética e posaram com várias roupas, desde calções de pugilista a tangas.
RolandEssmaker1.jpg
Roland Essemaker
Mas, à medida que se dava mais e mais ênfase à aparência física, os levantadores de peso começaram a desfrutar de uma vantagem distinta. O levantamento de peso mudava os contornos do corpo mais do que qualquer outro tipo de treino, o que causava uma impressão forte e cada vez mais favorável nos juízes. Em 1940, a AAU produziu o primeiro evento realmente moderno de culturismo. O Mister América desse ano e do seguinte foi John Grimek, que treinou primordialmente levantando pesos em ginásios. Isso mesmo fez saber a todos os que queriam competir contra ele e que deveriam seguir um programa de
treino similar .Grimek também acabou com a ideia errada de que os homens que treinavam com pesos eram pouco flexiveis e incapazes de desempenhar uma boa prestação atlética.
Durante exibições era capaz de ficar em palco a fazer levantamentos e poses que envolviam um grau extraordinário de força, flexibilidade e coordenação.
Fonte
Retirado da Enciclopédia do Arnold.
Algumas imagens não são iguais as do livro por que não achei.
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