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[Falta de Pesquisa]Quem Usa Azeite?


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Entre as marcas nacionais, uso da la violetera monovariental 0,2% de acidez máxima. Na verdade a origem é espanhola e embalada no Brasil. Sabor mais intenso para Manzanilla, médio para Hojiblanca e suave para Arbequina. Não é uma azeite de personalidade forte, mas apresenta uma excelente qualidade a um preço baixo ( R$ 15,00 / 500ml)

http://www.lavioletera.com.br/ptbr/produtos/la-violetera/azeites/9

Quem quiser algo um pouco melhor e ainda comprável, recomendo o Quinta de Castro Premium ( R$ 71,00/500 ml), com aroma e sabor mais picante remete ao sabor de azeite que lembro da minha infancia.

http://www.wine.com.br/gourmet/azeites/azeite-quinta-do-crasto-premium-v-e-0-2-500ml/prod5135.html

Mklek, qual o mais gostoso desse da La Violetera?

eu gosto do azeite mais denso, to pensando em comprar na loja virtual deles pq aqui acho q nem tem =/

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Agradecido pela informação amigo... Comprei Andorinha sem saber e vou continuar com ele... Onde moro nunca vi Carrefour

O que dizer daqueles azeite Gallo especiais? Custam bastante, mas será que a qualidade é diferente dos tradicionais?

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Mklek, qual o mais gostoso desse da La Violetera?

eu gosto do azeite mais denso, to pensando em comprar na loja virtual deles pq aqui acho q nem tem =/

Mais gostoso fica dificil!! kkkk. Como diria uma velhinha chupando uma barra de sabão, gosto não se discute. hahaha.

Mas, falando sério, o de sabor mais intenso é o manzanilla. Só não espere muita densidade ou um sabor picante ( comparando-se com azeite premium, por exemplo). Todavia, nesta faixa de preço, para mim o sabor é superior a maioria das marcas nacionais ou engarrafada no Brasil.

As vezes a noção de um azeite mais encorpado pode estar associado a um sabor mais picante e amendoado, neste caso recomendo a Hojiblanca.

Abraços.

Postado

Mais gostoso fica dificil!! kkkk. Como diria uma velhinha chupando uma barra de sabão, gosto não se discute. hahaha.

Mas, falando sério, o de sabor mais intenso é o manzanilla. Só não espere muita densidade ou um sabor picante ( comparando-se com azeite premium, por exemplo). Todavia, nesta faixa de preço, para mim o sabor é superior a maioria das marcas nacionais ou engarrafada no Brasil.

As vezes a noção de um azeite mais encorpado pode estar associado a um sabor mais picante e amendoado, neste caso recomendo a Hojiblanca.

Abraços.

Vlw cara, acho q vou encomendar desses dois tipos. Abs.

Postado

Para quem quiser se aventurar no universo dos azeites, algumas curiosidades:

O azeite de oliva pode ser considerado um produto natural, um verdadeiro sumo de fruta frente à imensa maioria de azeites vegetais que são extraídos de sementes oleaginosas moídas de requerem o uso de dissolventes.

Um azeite de qualidade será um sumo de obtido de frutos em perfeito estado de amadurecimento, procedentes de azeitonas saudáveis, obtidas de frutos frescos e evitando-se o tratamento ou manipulação que altere a natureza química de seus componentes, tanto durante sua extração como no transcurso de seu armazenamento.

É importante distinguir entre variedades de azeitonas e qualidade de azeite. Duas famílias diferentes de oliveiras dão lugar a variedades distintas de azeite de oliva, cada um com cor, odor e sabor diferentes e, no entanto, com uma qualidade equivalente. Essa dependerá de uma combinação de fatores, como condições climáticas, tipo de solo, cuidados no processo de elaboração e de armazenamento.

Para definir a qualidade de um aceite se utilizam, entre outros, os seguintes critérios:

1. Parâmetros químicos

  • Grau de acidez

Tecnicamente é quantidade de ácidos graxos livres em relação ao ácido oléico total. Um grau de acidez alto é ocasionado, entre outros fatores, do mau estado de conservação dos frutos, mau tratamento ou má conservação. O grau de acidez não tem relação dom o sabor do azeite de oliva. Segundo a regulamentação do COI (Conselho Oléicola Internacional), o azeite de oliva próprio para o consumo humano deve ter uma acidez máxima de 2%.

  • Índice de peróxidos.

Determina a oxidação inicial do azeite de oliva e a deterioração que pode ter havido nos antioxidantes naturais como os tocoferóis e polifenóis.O limite do Índice de Peróxido para que o azeite seja considerado próprio para o consumo humano é de 20 m.e.q. de 02 ativo/kg.

  • Absorção de ultravioleta.

Se utiliza para detectar os componentes anormais de um azeite de oliva. O valor da Absorção da Ultravioleta é inferior a 0,25 para um azeite obtido de uma azeitona em ótima qualidade e obedecido todo as regras do processamento, envase e armazenamento.

2. Análise sensorial

  • Características organolépticas

Sensações detectadas pelos sentidos, relacionados fundamentalmente com o odor e o sabor. São definidos por especialistas através de uma sessão de degustação (cata, em espanhol)

Cada tipo de árvore, por zona de produção, tem uma variedade diferente de fruto e portanto produz um azeite de oliva com características organolépticas diferentes. Por sua vez, e dentro de uma mesma variedade, se produzem diversos azeites em função de fatores como o microclima, tipo de solo e altitude.

A degustação se converte em algo necessário para apreciar o caráter e a personalidade de um azeite de oliva. Nela se percebe o aroma e o sabor característico de cada azeite. É importante notar que a cor não reflete a qualidade do azeite de oliva, motivo pelo qual os degustadores profissionais utilizam pequenos copos de vidro azuis para que não deixar que a cor influencie sua qualificação.

O aprecia-se aquecendo ligeiramente o copo com as mãos, aspirando-o varias vezes para comparar seus odores vegetais (ervas, frutas, etc). Quanto ao gosto, umas gotas bastam para sentir sua doçura. O sabor ácido se detecta no centro da língua. E na garganta se revelam os sabores amargo ou picante. Como regra geral, o degustador derrama o azeite na língua e depois, mediante pequena aspersões sucessivas, o desliza para a totalidade da cavidade bucal.

Os atributos positivos mais cumuns nas degustações são os seguintes:

Amendoado.

Pode aparecer de duas formas, o típico de amêndoa fresca - é verdade pouco conhecida no Brasil - ou o próprio sabor e odor da amêndoa seca e saudável. Este atributo está associado a azeites doces e de odor apagado.

Amargo.

Sabor característico do azeite obtido de azeitonas verdes; pode ser mais ou menos agradável dependendo de sua intensidade.

Apagado.

Atributo nem positivo nem negativo de um azeite cujas características organolépticas são muito tênues, devido a perda de seus componentes aromáticos.

Doce.

Sabor suave e agradável de um azeite que sem ser açucarado, não predominam os atributos amargo,adstringente ou picante.

Frutado.

Recorda o odor e o gosto de frutas saudáveis, frescas e colhidas em ponto ótimo de amadurecimento.

Frutado maduro.

Evoca o azeite de oliva obtido de frutos maduros, geralmente de odor apagado e sabor doce.

Erva.

Odor e sabor característicos de alguns azeites que recordam ervas recém cortadas.

Folhas verdes.

Odor e sabor de azeite obtido de azeitonas excessivamente verdes ou que foram moídas mescladas com folhas ou talos.

Maça.

Odor e sabor de azeite de oliva que recorda a fruta

Uma das etapas mais importantes da determinação da qualidade do azeite de oliva é a avaliação sensorial, conhecida como cata. Nessas sessões se detectam e se pontuam os atributos positivos e negativos - caso haja - procurando definir a personalidade do produto. Quando a sessão de degustação é profissional, uma equipe de seis a oito especialistas (catadores), extensivamente treinados, dão notas ao aroma e ao sabor do produto, atendendo sempre as normas da União Européia.

Condições preliminares para fazer uma cata de azeite de oliva

Catar o azeite de oliva extra virgem exige muito cuidado e habilidade. Antes de começar a fazer a degustação é fundamental que o olfato e o paladar estejam em condições adequadas. São elas:

  1. O melhor período do dia para realizar uma degustação é pela manhã.
  2. É recomendável que os degustadores estejam pelo menos uma hora de jejum.
  3. É importante não ter fumado cigarro, charuto ou cachimbo no dia.
  4. O ambiente deve estar tranqüilo, sem odores nem pessoas fumantes ou que tenham fumado no recinto.
  5. Os degustadores não devem usar perfumes no dia da cata nem bebido café.

Copo de degustação de azeite

O recipiente oficial para fazer a cata de azeite tem o formato ovalado de uma taça, mas sem a haste. É feita com cristal de cor azul, com 60 mm de altura com a superfície superior (50 mm de diâmetro) com um menor diâmetro que à parte do meio (70 mm de diâmetro) e uma base de 35 mm de diâmetro. O formato se justifica pela necessidade de concentrar os aromas do produto para uma boa avaliação e a falta de haste para facilitar o aquecimento que desprende os odores do produto.

Passo-a-passo de uma avaliação sensorial do azeite

Para avaliar uma determinada amostra de azeite é necessário colocar 20 ml de produto em copo de degustação e realizar um conjunto de procedimentos com propósitos definidos em uma ordem pré-estabelecida. Entre uma amostra e outra, é recomendável comer um pedaço de maçã para limpar a boca e beber água.

Procedimentos de uma cata

1. Olhar. Avaliação visual da densidade do produto.

Ainda que a cor não seja indicativa de qualidade, razão pela qual degustadores profissionais utilizam os copos de degustação azuis - para manter o julgamento isento, livre da influência da coloração do produto -, a verificação visual da densidade do produto é importante e dá pistas sobre a variedade da azeitona e tipo de processamento a qual foi submetida. Para avaliar a densidade é preciso dar voltas rápidas no copo de degustação e observar como o azeite se comporta na parede deste utensílio. A avaliação visual também permite verificar possíveis impurezas no azeite de oliva.

A cor do azeite de oliva guarda relação com o grau de maturidade das azeitonas prensadas. A cor mais verde significa que o azeite é mais jovem, obtido de azeitonas mais verdes, ou seja, com uma maior proporção de clorofila. Tal azeite, normalmente, é mais frutado, mais amargo e picante. Os azeites de cor mais amarelada são obtidos de azeitonas mais maduras, por isso, são menos amargos e picantes e, às vezes, mais doces. No entanto, esses atributos ficam mais precisamente definidos se avaliados pelas etapas seguintes.

2. Cheirar. Avaliação da característica olfativa

O primeiro passo para avaliar as qualidades olfativas de um azeite é tampar o copo de degustação com uma das mãos, segurá-lo por baixo com a outra e fazer movimentos circulares, para que uma fina película impregne as paredes laterais do azeite. Em seguida, deve-se destampar o copo de cheirar rapidamente o azeite. Cheirar por muito tempo tende a confundir. Caso não seja possível uma avaliação conveniente, é melhor repetir todo o processo.

3. Degustar: Avaliação do sabor e da performance táctil na boca.

Deve-se aspirar uma pequena quantidade de azeite (fazendo um spray) de forma a distribuí-lo em toda a cavidade bucal. Na ponta da língua se percebe o sabor doce, na parte posterior o sabor amargo e o atributo picante nota-se na garganta. Nesse momento também é possível avaliar a textura (fluidez ou viscosidade) do azeite.

4. Memorizar. Criação da memória sensorial.

Não se trata exatamente de uma etapa, mas uma atitude que permeia todas as fases citadas anteriores. No entanto, a memória sensorial é o principal patrimônio do degustador profissional e importante também para leigo que apenas quer escolher um azeite de oliva agradável. Toda avaliação é um processo comparativo. No caso, é fundamental ter claro, por exemplo, o que é um azeite doce, para poder definir o quanto é doce uma determinada amostra e dessa forma assim poder pontuá-la adequadamente. Sem memória gustativa, a cata é inviável.

Como acontece com freqüência no mundo gastronômico um produto atingir tal especificidade que é impossível reproduzi-lo fora da área geográfica na qual é produzido. Em função disso, a União Européia por meio do regulamento CEE 2081/92criou as condições jurídicas necessárias para proteger as especificidades de produtos gastronômicos. Existem dois tipos de proteção: a IGP - Indicação Geográfica Protegida e DOP - Denominação de Origem Protegida. A diferença entre ambas é sutil. A DOP garante a origem do produto e um conjunto de qualidades vinculadas à região de produção. Já o IGP, ainda que vinculado a uma região específica, garante uma reputação alcançada por determinado produto. Tanto a IGP como a DOP tem o mérito de tornar mais visível ao consumidor, produtos gastronômicos com características especificas e seu consumo mais seguro.

Para que um determinado azeite de oliva possa estampar um selo de Denominação de Origem protegida (DOP), ele deve ser procedente de uma região especifica e atender aos padrões preestabelecidos e controlados pelo seu respectivo Conselho Regulador (CR).

Um azeite de oliva com denominação de origem protegida não é necessariamente um produto melhor do que outro não certificado, mas permite esperar, mesmo para que não conhece uma marca determinada, um conjunto de características definidas, que podem ser facilmente identificadas pelo consumidor.

A primeira certificação DO para o azeite de oliva aconteceu em 1977 em Garrigues, no sul da província de Lleida e dai em diante cresceram e hoje são 12 conselhos reguladores de Denominação de Origem Protegida que amparam o azeite de oliva extravirgem da Espanha. Conheça cada um deles e a região e província onde são produzidos:

Da região de Andaluzia

• Azeite de Montes de Granada: da província de Granada

É produzido com técnicas que respeitam o meio ambiente, já que trata-se de uma região fria, de altitude considerável e portanto com pequena incidência de pragas, o que permite reduzir a utilização de defensivos. A degustação recorda azeitonas frescas, erva recém cortada, figo ou tomates verdes. É um azeite encorpado e um pouco amargo, predominando as tonalidades verdes sobre as douradas.

• Azeite de Sierra de Cazorla: da província de Jaén

Junto do baixo Aragón, essa é a mais nova denominação de origem espanhola. A área de produção está localizada no sudeste da província de Jaén, na Andaluzia. Cobre os azeites extra virgens feitos de azeitonas da variedade Picual, como é característico da região. Esses azeites são verde-amarelados, com um intenso sabor de fruta fresca (maça, figo ou amêndoa) e um leve amargor e ardência.

• Azeite de Sierra de Segura: da província de Jaén

Esse distrito fica no nordeste da província de Jaén, na Andaluzia. A denominação cobre azeites de oliva obtidos de azeitonas das variedades Picual, Verdala, Royal e Manzanillo. A azeitona é manualmente colhida e o azeite tem aromas e sabores surpreendentes e algumas vezes um tanto picantes.

• Azeite de Sierra Mágina: da província de Jaén

Esse distrito é localizado dentro do natural parque de mesmo nome, no sul da província de Jaén. A denominação cobre os azeites extraídos de azeitonas das variedades Picual, Manzanillo de Jaén. Esses azeites são muito estáveis, muito frutados e levemente amargos. Sua cor varia do verde brilhante ao amarelo-ouro, de acordo com o grau de amadurecimento no momento da colheita e a localização da oliveira dentro do distrito.

• Azeite de Baena: da província de Córdoba

Essa denominação cobre a área sudeste da província de Córdoba, e os azeites extravirgens são feitos à base de azeitonas das seguintes variedades: Picudo ou Carrasqueno de Córdoba, Lechin, Chorruo ou Jarduo, Hojiblanca e Picual. As azeitonas são colhidas manualmente ou mecanicamente. Cerca de 30% da produção dessa região é coberta por essa denominação. O azeite é frutado, com reminiscências florais, com um leve toque de amargo e excepcionalmente bem equilibrados sabores.

• Azeite de Priego de Córdoba: da província de Córdoba

Essa denominação cobre azeites extravirgens obtidos de Picual, Picudo e Hojiblanca do sudeste da província de Córdoba, perto dos limites com Jaén e Granada. O azeite tem um intenso aroma frutado, com insinuações de maçãs e amêndoas, um toque de amargor e uma suave ardência residual.

Da região da Cataluña

• Azeite de Garrigues: da província de Lleida

Essa denominação cobre as variedades Arbequina e Verdial. A área de produção estende-se pelo sul da província de Lerida. As azeitonas são colhidas manualmente e dão origem a dois tipos característicos de azeites dependendo do grau de amadurecimento do fruto: azeites frutados (produzido com azeitonas colhidas prematuras, originando um azeite verde com corpo e um sabor picante e que remete a amêndoas) e azeite doces (feito de azeitonas maduras, que resultam em um azeite amarelo intenso, mais fluido e de sabor mais doce).

• Azeite de Siurana: da província de Tarragona

Essa denominação protege azeites obtidos de azeitonas das variedades Arbequina, Royal e Morrut, que crescem em uma faixa de terra perpendicular ao Mediterrâneo, na província de Tarragona. As azeitonas são colhidas manualmente e, assim como acontece com a denominação Les Garrides, podem resultar em azeites frutados ou doces dependendo do grau de amadurecimento da fruta na colheita.

Da região da Extremadura

• Azeite de Monterrubio: da província de Badajoz

Essa denominação é elaborada com um mínimo de 90% das seguintes variedades: cornezuelo, picual e jabata. A região produtiva se situa no extremo da comunidade de Extremadura, região de invernos frios e verões escaldantes e secos. Clima apropriado para a obtenção de frutos que resultam em azeite de grande personalidade (frutado, aromático, ligeiramente amargo e picante) com uma cor amarela esverdeada e grande estabilidade e pureza (acidez inferior a 0,5º, indice de peroxido inferior a 19 e impurezas abaixo de 0,1%). A coleta é manual e feita diretamente na oliveira.

• Azeite de Gata-Hurdes: da província de Cárceres

Essa região cultiva oliveiras desde os tempos do Império Romano. A qualidade dos azeites é muito apreciada, sendo a comarca conhecida como o "pais do azeite de ouro". É elaborado a partir da variedade Manzanilla Cacereña. O azeite mantém o sabor do próprio fruto, baixo ou nenhum amargor e pouco picante. A cor é amarelo ouro quando o fruto está maduro.

Da região de Aragon

• Azeite do Baixo Aragon: das províncias de Teruel e de Zaragoza

As províncias de Zaragoza e Teruel, na região de Aragón, são as áreas onde se desenvolvem os azeites extravirgens protegidos por essa denominação de origem. São extraídos da variedade Empeltre (mínimo de 80%), Arbequina e Royal. Sua cor varia entre amarelo-ouro e amarelo intenso. O sabor é frutado no início da colheita, com um leve sabor de amêndoa, sem amargor, e um leve toque de doçura e ardência.

Da Castilla-La Mancha

• Azeite de Montes de Toledo: das províncias de Ciudad Real de Toledo

A área de produção fica no centro da Espanha, na comunidade de Castilla La Mancha. Essa denominação protege os azeites extravirgens extraídos da variedade Cornicabra. É caracterizada pela grande estabilidade (devido ao alto conteúdo de polifenóis) e pela cor que varia entre verde-ouro e verde-claro. O aroma é frutado e o sabor é delicado, com um leve toque de amêndoas.

O interesse pelo azeite de oliva tem aumentado muito ultimamente. No entanto, permanecem as velhas confusões - mitos, na verdade - que pouco ajudam o consumidor na busca de um produto adequado às suas necessidades nos pontos-de-vendas. Conheça alguns mitos comuns e algumas verdades necessárias para comprar azeites de boa qualidade...

Azeites de oliva de primeira prensagem são melhores?

Mito -Trata-se de uma informação que induz ao erro de imaginar que existe uma segunda prensagem e que a qualidade do azeite de oliva virgem vai piorando a medida que o processo progride. Na verdade, todos os azeites de oliva virgens, bons ou ruins, nos dias de hoje, resultam de uma primeira prensagem, portanto não é esse um fator que define a qualidade do produto.

Azeites de oliva com baixa acidez baixa são mais gostosos ou intensos?

Mito -A acidez é um fator de classificação importante do azeite de oliva virgem, mas não serve para indicar a qualidade sensorial do produto. É impossível fazer a associação quanto menor for a acidez, mais gostoso será o azeite de oliva. O sabor e o aroma do produto é resultado de um complexo equilíbrio de pelo menos 70 compostos diferentes (cetonas, éteres, alcoóis, entre outros) que são transmitidos em gradações diversas, primariamente, pela variedade e pela maturação dos frutos no momento do processamento e, secundariamente, pelo micro clima e pelo solo em que a árvore está plantada. Já a acidez, que aliás nada tem a ver com o pH que aprendemos nas aulas de química, é gustativamente imperceptível. No entanto, esse índice tem um outro valor: a acidez tende a ser menor quando a coleta e o processamento das azeitonas é bem feito. Por isso é comum que bons azeites tenham acidez baixa. No entanto é possível encontrar um azeite com grau de acidez baixo, mas com pouca personalidade, pouco aroma e de sabor apagado e, também o contrário, um azeite com acidez um pouco mais alta, mas de presença marcante na boca.

Azeites são melhores quando jovens?

Verdade -O primeiro fator de qualidade sensorial é bastante simples: a data de fabricação. O azeite de oliva, ao contrário de alguns vinhos, é tanto melhor quanto mais jovem. Apesar de não ser correto afirmar que qualquer azeite de oliva, por ser jovem, é automaticamente melhor do que outro mais antigo, um determinado azeite será sempre melhor no começo de sua vida do que no fim dela.

Azeites de oliva de cor verde são mais fortes?

Mito -A cor é outro atributo que também não influi na qualidade sensorial do azeite. A cor verde é resultado da quantidade de clorofila (pigmento de cor verde) presente no produto. A clorofila transmite ao azeite de oliva, além dos tons esverdeados, notas sensoriais mais amargas. Todos os demais aspectos sensoriais não podem ser avaliados pela cor do azeite de oliva. Os mais verdes, normalmente, resultam da prensagem de frutos iniciais da colheita.

Azeites de Oliva são saudáveis porque não têm colesterol?

Mito- Às vezes encontra-se inscrito em embalagens de azeite de oliva a expressão "Sem Colesterol". Trata-se de outro apelo que não vale muito, pois todo o alimento de origem vegetal não contém colesterol. Isso vale para a abóbora, o azeite de oliva ou o óleo de soja. Não é a ausência de colesterol que justifica a aquisição de azeite de oliva.

A degustação é o único caminho de avaliação?

Verdade - Bons azeites de oliva são aqueles que têm uma história sensorial para contar, são complexos, apresentam corpo, evoluem em transições sensoriais diversas e permanecem com seu retro gosto. O conjunto desses atributos manifesta uma personalidade. Por isso, degustar é a melhor maneira de estabelecer preferências. Dessa forma é um bom hábito provar uma pequena porção do produto puro logo depois da compra. Com o tempo, o seu paladar se converterá em sua bússola e deixará claro qual é a sua preferência.

Como degustar o azeite de oliva virgem espanhol

Coloque cerca de 20 mililitros do azeite de oliva a ser degustado em um copo pequeno, de preferência opaco - assim a cor do produto não irá afetar seu julgamento. Tampe com uma das mãos a superfície superior do copo e coloque a outra mão por baixo do copo visando aquecê-lo. Permaneça assim por cerca de 30 segundos. Esse procedimento irá concentrar os aromas do azeite de oliva e o ajudarão a identificá-los. Em seguida, aspire os aromas do copo e procure identificar a natureza dos aromas. Dependendo da variedade, podem lembrar, ervas recém cortadas, maçãs verdes, frutos secos, abacate, notas cítricas assim por diante.

Em seguida, sorva vigorosamente um pouco do azeite - o barulho é desagradável, mas ajuda a perceber melhor todos os sabores do azeite de oliva. Você vai sentir, em graus diferentes, uma sensação doce na ponta da língua, outra amarga na parte superior da língua e uma sensação picante na base da língua, perto da garganta. Dependendo da intensidade de cada uma dessas sensações e de suas transições, uma história sensorial será contada. Pode agradar ou não, mas um azeite de oliva que proporciona essas sensações tem algo a dizer e merece respeito.

O Azeite de Oliva

· O azeite de oliva é um produto obtido a partir de azeitonas (Olea europaea L.), tratando-se de um sumo de frutos. Desta designação são excluídos produtos obtidos com ajuda de solventes ou misturas com outros tipos de óleos.

· O ar, a luz e o calor afetam o azeite de oliva, por isso, convém conservá-lo em embalagens lacradas, em temperatura ambiente e distante da incidência direta da luz.

· A cor não indica a qualidade de um azeite de oliva.

· De forma diferente do que acontece com alguns vinhos, o azeite não melhora com o tempo, devendo ser consumido o quanto antes, de preferência dentro do primeiro ano de produção. Quando bem conservado, seu prazo de validade é de três anos.

A Oliveira

· São necessários entre quatro e cinco quilos de azeitonas para produzir 1 litro de azeite de Oliva.

· Somente na Espanha existem cerca de 260 tipos diferentes de azeitonas.

· A idade da oliveira não influi na qualidade do fruto, mas sim na sua produtividade, ou seja, na quantidade de frutos produzidos.

· O ciclo de vida de uma oliveira tem início com cinco ou dez anos de idade e a partir dos cem anos, sua produtividade começa a declinar.

· A cor não indica a variedade da azeitona, mas a fase de maturação em que ocorreu sua colheita. As azeitonas são verdes no começo do seu ciclo de amadurecimento e se tornam negras no final.

Azeite de Oliva Espanhol e Saúde

· O azeite de oliva virgem é puro sumo de frutas, no caso da azeitona, sem aditivos ou conservantes.

· O azeite de oliva espanhol contém entre 60% ou 80% de gorduras mono saturadas (ácido graxo oléico, em particular). Essa concentração ajuda a diminuir o mau colesterol (LDL) e conserva o bom colesterol (HDL).

· O azeite de oliva possui vitaminas lipossolúveis, ou seja, a A, a D, a K e especialmente a E.

· Vários cientistas concluíram que o azeite de oliva reduz o risco de enfermidades coronárias, alguns tipos de câncer e ajuda a regular a pressão sanguínea.

· Na composição do azeite de oliva existem substâncias antioxidantes (vitamina E, e outras vitaminas lipossolúveis). Dessa forma, facilita o fluxo cardiovascular e ajuda a retardar o processo de envelhecimento das células. O azeite de oliva facilita a digestão e favorece a absorção de cálcio.

O Azeite de Oliva Espanhol e a Gastronomia

· Ao fazer salada, regue com azeite de oliva espanhol antes de jogar o sal, o vinagre ou o limão. Assim o azeite proporciona uma cobertura protetora evitando que os vegetais murchem.

· Colocar um pouco de azeite de oliva espanhol na água na qual será cozido o macarrão, evita que a massa grude.

· O azeite de oliva espanhol é excelente para untar carnes de churrasco pois ajuda a conservar os seus sucos naturais.

· Para marinar a carne, utilize o azeite de oliva espanhol, pois o resultado será mais saboroso e a ação das especiarias e das ervas aromáticas mais eficiente.

· Um dos tira-gostos mais queridos da Espanha é também um dos mais simples de fazer: passe um alho sobre um pão tostado, em seguida passe um tomate bem maduro e regue com um bom azeite de oliva espanhol.

Classificação dos azeites de oliva virgem

A partir da prensagem de azeitonas maduras obtém-se o azeite de oliva virgem, que é tratado exclusivamente por processos físicos: lavagem, moagem, prensa fria e centrifugação. O resultado é um produto não fermentado de baixa acidez (no máximo 2º).

A União Européia classifica azeites de oliva da seguinte maneira:

  • São considerados azeites extravirgens aqueles cuja acidez é menor do que 0,8 % e que apresentaram atributos positivos suficientes em testes sensoriais. São produtos de alta qualidade gastronômica e no dia-a-dia são utilizados para finalização de pratos ou saladas. Industrialmente podem ser misturados com outros tipos de azeite.
  • Os azeites de oliva com acidez entre 0,8% e 2% são conhecidos como azeite de oliva virgem. Na sua comercialização podem receber o epíteto fino. Seu principal uso é o culinário e quando usados industrialmente são mesclados com outros tipos de azeite.
  • Os azeites com acidez maior do que 2% denominam-se azeite de oliva virgem lampante. Destinam exclusivamente para uso industrial na mistura com outros azeites de Oliva.
  • Azeites que superam o grau de acidez de 2% ou que por problemas climáticos ou de processo apresentam defeitos sensoriais são destinado ao refino. O refino não modifica a estrutura química do azeite de oliva e elimina os seus defeitos resultando em um produto com acidez não superior a 0,3%. O azeite refinado não é vendido aos consumidores e destinam-se exclusivamente a utilização industrial, ou seja, são misturados com outros azeites de oliva.
  • A mistura de azeite refinado com azeites de oliva vingens (extra, fino ou lampante) recebe a denominação genérica azeite de oliva. O grau de acidez final não pode superar a 1%. Essa limitação modula a utilização dos azeites virgens na produção do azeite de oliva. Ou seja, para atende-la, os fabricantes se obrigam a utilizar mais azeites de oliva extravirgem (ou fino) do que o lampante na elaboração do azeite de oliva. A principal utilização do azeite de oliva é culinária.

Micro componentes dos tipos de azeite de oliva

O processamento do azeite de oliva influencia na concentração de antioxidantes, substâncias que protegem o organismo contra agentes externos e no desenvolvimento de doenças, principalmente as cardiovasculares e o câncer.

O azeite de oliva extravirgem contém uma maior concentração de antioxidantes do que os azeites de oliva refinados. Os principais antioxidantes do azeite de oliva são os derivados fenólicos (tirosol e hidroxitirosol), esteróis livres e seus precursores, o esqualeno. O azeite refinado em função de seu processamento perde uma parte desses microcomponentes, mas mantém a mesma composição de ácidos graxos dos azeites virgens. Veja as diferenças:

  • O azeite de oliva extravirgem tem 330 mg de vitamina E/kg e 400 compostos fenólicos diferentes.
  • O azeite de oliva refinado contém 220 mg de vitamina E/kg e 80 compostos fenólicos. A menor concentração de compostos fenólicos e vitamina E do azeite refinado diminuem a estabilidade do produto quando comparado com o virgem.
  • A composição de ácidos graxos, responsável por importantes benefícios à saúde, é semelhante nos dois tipos de azeite.

O azeite de oliva é usado pelo homem desde 6.000 a.C. Com tanto tempo de convivência, os seus efeitos nocivos - se existissem - certamente já teriam se revelado. Mas porque a ciência demorou tanto para confirmar os benefícios do azeite de oliva? Em primeiro lugar, uma coisa é suspeitar de um benefício e outra, bem diferente, explicar o processo pelo qual ele se realiza. É próprio do método científico dar passos lentos, mas seguros. Por outro lado, até pouco tempo atrás, vários mecanismos orgânicos sobre os quais o azeite de oliva tem efeitos positivos, simplesmente, eram desconhecidos.

Veja a seguir a saga científica que alçou o azeite ao mais alto grau de prestígio entre os óleos.

Anos 1950 - 1960

Tudo começou quando o pesquisador Ancel Keys e equipe promoveu um grande estudo clínico sobre a influência do colesterol sobre as doenças do coração em 22 agrupamentos populacionais com características alimentares distintas em sete países diferentes. O resultado foi surpreendente: o que realmente importa em uma dieta para diminuir o risco de doenças cardiovasculares é a qualidade da gordura da dieta usada habitualmente e não a quantidade.

No estudo ficou comprovado que as populações com dieta pobre em gordura saturada (proveniente de carnes, embutidos e manteiga) apresentavam níveis mais baixos de colesterol e uma incidência menor de doenças do coração. Também observaram que as populações mediterrâneas, apesar de um consumo elevado de gordura (azeite de oliva) mostravam níveis mais baixos de colesterol total e também uma menor incidência de doenças do coração. E mais: os moradores do norte da Europa, vorazes consumidores de gordura de origem animal, principalmente manteiga, foram os que apresentaram uma elevada taxa de colesterol e os maiores índices de doenças cardiovasculares.

Começaram, então, as orientações nutricionais voltadas para a qualidade da gordura:

1. Condenação às gorduras saturadas encontradas principalmente nos alimentos de origem animal: carnes, embutidos, queijo e manteiga.

2. Elogio às gorduras poliinsaturadas: peixes, óleos (girassol, soja e milho), abacate e margarinas vegetais.

3. As gorduras monoinsaturadas, como a presente no azeite de oliva, foram consideradas neutras.

De 1970 A 1980. Aparecem os benefícios das gorduras monoinsaturadas

Diante das revelações do estudo de Keys, as recomendações nutricionais de diversos institutos em todo mundo incorporaram a condenação das gorduras saturadas e preconizaram a utilização das gorduras poliinsaturadas e monoinsaturadas.
Nessa época, no entanto, os pesquisadores descobriram que dentro do organismo, o colesterol precisava de proteínas para ser transportado, ou seja, as lipoproteínas. As mais importantes são:

1. Lipoproteínas de alta densidade (HDL). Conhecida como 'bom colesterol' por ter êxito em transportar o colesterol até seu destino final: o fígado. Por isso mesmo, desempenha um papel protetor.

2. Lipoproteínas de baixa densidade (LDL). Nem sempre consegue o mesmo resultado das HDL, contribuindo para a formação de placas nas artérias e no processo de arteriosclerose.

Descobriu-se, também, que as gorduras monoinsaturadas e poliinsaturadas ajudavam a diminuir o LDL do sangue ao mesmo tempo que mantinha estável o HDL.

Essas novas descobertas levaram a seguintes conclusões:

1. Novamente condenou-se a utilização de gorduras saturadas
2. Elogiaram o papel das gorduras poliinsaturadas, mas somente quando utilizadas em pequenas quantidades.
3. Confirmou-se o papel benéfico das gorduras monoinsaturadas, ou seja, do azeite de oliva.

Anos 90. A coroação do azeite de oliva

Os esforços da ciência nos últimos anos concentram-se nas pesquisas que apontam os efeitos prejudiciais da oxidação das gorduras poliinsaturadas e formação dos radicais livres. Como conseqüência: formação das LDL-oxidadas, a situação mais grave e que aumenta, em muito, o risco de doenças cardiovasculares, por entupir as artérias.

Os ácidos graxos monoinsaturados são menos sensíveis à oxidação quando comparados com os poliinsaturados. Daí as seguintes conclusões:

1. A ingestão de gordura saturada é definitivamente indesejável.
2. As gorduras poliinsaturadas são preferíveis à saturada pois interfere positivamente na redução do LDL
3. A s monoinsaturadas apresentam todas os benefícios das poliinsaturadas e, por ser menos oxidável, nenhum de seus problemas.

Recomendação:o azeite de oliva, não apenas por ser rico em gorduras monoinsaturadas, mas também por conter valiosos antioxidantes (vitamina E, protovitamina A) e compostos fenólicos, é o óleo com maiores benefícios para a saúde disponível atualmente.

Fonte: http://www.azeite.com.br/

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Esse do Carrefour, é da rede de supermercados Carrefour? Com Ana Maria Braga no comércial? o.O

Me dei mal, já bebi muito azeite Gallo acreditando nele, vou procurar Andorinha.

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Esse do Carrefour, é da rede de supermercados Carrefour? Com Ana Maria Braga no comércial? o.O

Me dei mal, já bebi muito azeite Gallo acreditando nele, vou procurar Andorinha.

Também usava Gallo antes, o gosto não me parecia tão ruim assim...

Sempre ADOREI Figueira da Foz, e foi reprovado :(

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