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Eu concordo com quase tudo o que dizes.

Mas é o que a maioria faz.

O Hamas fica ali lançando foguetes contra Israel em doses homeopáticas e o mundo inteiro, literalmente o mundo inteiro mesmo, ignora.

Quando Israel reage, aí vira um tumulto, Israel é genocida, Israel é desproporcional, Israel está cometendo crimes de guerra, Israel é o vilão.

É como o pequeno que fica provocando o grande.

O grande pede ajuda, o grande pede para que haja intermediação, o grande solicita intervenção e que alguém tome providências para resolver a situação.

Quando ninguém se habilita ele vai lá e resolve por contra própria.

Aí todo mundo reprova: "nossa, mas olha o seu tamanho".

As vidas palestinas são mais valiosas que as vidas israelenses?

Os foguetes e bombas que explodem do lado de Israel, lançados pelos palestinos, não são considerados como atos de guerra?

É lógico que deveria haver um cessar fogo, é lógico que a paz deveria ser celebrada e mantida.

Também acredito que a Palestina deveria receber um território e ser reconhecida como Estado.

Mas para isso acontecer, falta o principal: vontade de ambas as partes.

Só que, no geral, não vemos Israel tendo a iniciativa nos ataques. Israel, via de regra, reage.

A reação não é o problema, a questão é a desproporcionalidade de força na reação. Israel tem uma das melhores forças especiais do mundo poderia caçar os terroristas, ou mesmo entrar com tropas, utilizar o serviço de inteligência e localizar as bases do hamas, destruir seu arsenal. Até mesmo de longe poderia fazer isso, laçar mísseis contra alvos militares. Qual o motivo de despejar bombas sobre a população civil? Por que não intervir contra terroristas, e sim contra civis? Qual o motivo de bombardearem hospitais e escolas com civis dentro? Israel tem força militar, tem blindados, tanques, aviação, tem um exército, o outro lado tem caminhões com mísseis imprecisos e ak's velhos. Israel não reage, se vinga faz justiçamento e não justiça. Presta um grande serviço ao hamas trazendo mais homens para engrossar suas fileiras. Alguém que perde toda sua família num bombardeio tem ou não motivos suficientes para lutar? O povo de Israel passou tanto sofrimento em toda sua história e demonstra que não aprendeu nada com isso. E quem conhece a história da formação do Estado de Israel sabe que este território não foi conseguido de forma benigna, mas com terrorismo(grupo Irgun) dos israelenses contra os ingleses a quem pertencia o território até a 2ª guerra. Por tanto nem moral para falar contra o terrorismo Israel tem.

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(grupo Irgun) dos israelenses contra os ingleses a quem pertencia o território até a 2ª guerra. Por tanto nem moral para falar contra o terrorismo Israel tem.

Ótima menção.

Quem não sabe o que é o Irgun pode mudar de opinião sobre Israel depois de conhecê-lo.

Postado

É apenas algo que ocorre em maior escala.

Hoje é contra outro Estado. Amanhã, quando o Estado invasor se consolidar ele vai voltar os olhos para o seu território.

O Hamas usa pessoas como escudo.

Constroi plataformas de lançamento de mísseis ao lado ou na frente de escolas, hospitais etc.

Aí quando Israel reage e destroi as plataformas e, colateralmente, atinge hospitais, vem a opinião pública inteira dizer que "despejaram" bombas sobre a população civil, destruíram escolas, hospitais e mataram inocentes.

Para começar, não existem inocentes nessa guerra. Simplesmente não existem, em nenhum dos lados.

exatamente!

As pessoas perderam a noção em artigos nos principais jornais e revistas do Brasil. Primeiro, um artigo na Folha dizia que os palestinos não existiam e foram inventados por Yasser Arafat nos anos 1960. E, hoje, a Folha publica artigo dizendo que a única solução para o Oriente Médio seria Israel não existir. Em vez de pluralidade, a Folha publica extremismo e bobagens (isso não inclui o ótimo correspondente Diogo Bercito e o editor de Inter Fabio Zanini, que fazem um ótimo trabalho).

Nos dois lados, no Brasil, tenho lido absurdos envolvendo o conflito entre Israel-Palestina escritos por pessoas sem o menor conhecimento do tema e que nunca pisaram em Tel Aviv, Gaza, Jerusalém, Ramallah, Nazaré e Haifa. Eu não critico ninguém no meu blog, pois acho que cada um deva ter uma opinião. Mas chegou o momento de pessoas como eu se levantarem contra os radicais dos dois lados que vêm alimentando os sentimentos antissemitas, islamofóbicos, anti-árabes e anti-cristãos em grandes órgãos de imprensa, como a Folha. Portanto fiz este guia para entender o atual conflito

1. Israel e Palestina estavam bem próximos de um acordo de paz meses atrás. Os dois lados concordavam em praticamente tudo. Basicamente, um Estado palestino seria criado na maior parte da Cisjordânia e na Faixa de Gaza. Os principais blocos de assentamento ficariam com Israel em troca de outras terras. A Palestina seria desmilitarizada, com a segurança inicialmente nas mãos de Israel em uma transição para a OTAN (Costa Rica também é desmilitarizada). Jerusalém seria uma municipalidade unificada, mas capital dos dois Estados. Os refugiados palestinos poderiam retornar para o novo Estado, mas não para o que hoje é Israel. Vale lembrar que, em 2013, morreram apenas 36 pessoas no conflito, sendo 33 palestinos e 3 israelenses. É menos do que o total em 8 horas nos últimos dias.

2. O plano, que ainda pode dar certo, apenas não foi assinado por divergências no processo, incluindo mal-entendidos entre Israel e EUA. Os israelenses enxergavam o processo (não o acordo) como a libertação de prisioneiros palestinos durante quatro etapas em troca de a Palestina não ingressar em entidades internacionais até o acordo definitivo e de o governo poder autorizar novas unidades residenciais em assentamentos que em um acordo final ficariam no lado de Israel. A Autoridade Palestina e os EUA argumentavam que o acordo previa a libertação de palestinos e árabes-israelenses em troca apenas de os palestinos não ingressarem em entidades internacionais. O mal entendido teria ocorrido em conversas entre o secretário de Estado John Kerry e o premiê Benjamin Netanyahu nas quais os termos não ficaram claro. Além disso, o líder israelense cedeu a pressões de alas extremistas de seu governo, como Naftali Bennet, em vez de se aproximar mais de figuras moderadas como Yair Lapid e Tzipi Livni.

3. Depois de o plano fracassar, a Autoridade Palestina, com o aval dos EUA, fez um governo tecnocrático com o apoio do Fatah e do Hamas, mas sem a presença de membros dos dois partidos. Israel, em vez de enxergar o acordo como um concessão do Hamas, que pela primeira vez apoiava um governo reconhecendo o Estado israelense, viu como uma provocação do presidente palestino Mahmoud Abbas. Os dois lados romperam.

4. Semanas depois, três colonos adolescentes israelenses foram sequestrados na Cisjordânia em uma área sob controle civil e militar de Israel. O governo israelense imediatamente acusou o Hamas e disse ter provas. Os EUA dizem que havia indicações de que poderia ter havido envolvimento do Hamas, mas nunca cravou. Israel não tornou públicas as provas. Mas lançou uma mega operação em Hebron, na Cisjordânia, prendendo centenas de palestinos e matando ao menos três. O Hamas nega envolvimento, mas celebrou o sequestro, visto na Palestina como um crime comum. Dias depois, os corpos dos adolescentes israelenses foram encontrados. E extremistas judaicos sequestraram e queimaram vivo um adolescente palestino para se vingar. Os extremistas judaicos estão presos. Os suspeitos palestinos ainda não foram encontrados.

5. Tudo isso na Cisjordânia. Na Faixa de Gaza, Israel bombardeou um túnel do Hamas usado para contrabando e invasão do território israelense. Militantes do grupo morreram. A organização palestina intensificou o lançamento de foguetes contra o território israelense. Israel iniciou os bombardeios contra a Faixa de Gaza. Depois de alguns dias, o Egito propôs um cessar-fogo. O Hamas não aceitou, mas Israel, sim. Em seguida, o governo israelense iniciou uma mega ofensiva por terra. Mais de mil palestinos morreram, a maioria civil, incluindo dezenas de crianças. Trinta e cinco israelenses morreram, a maior parte militar. A diferença no total de vítimas se deve em parte à precariedade dos armamentos do Hamas e ao escudo anti-mísseis de Israel. Mas uma série de países, incluindo os EUA, dizem que Israel deveria fazer mais para evitar a morte de civis. Israel retruca dizendo que ninguém no mundo faz mais do que os israelenses para evitar baixas civis.

6. Hoje existe um esforço internacional, com apoio de quase todas as nações do mundo, para um cessar-fogo. Israel e Hamas não aceitam, a não ser por pequenas pausas humanitárias para resgatar corpos. Os dois levam em conta seus interesses. Os israelenses acham melhor seguir com a ação militar mais algum tempo para eliminar o máximo possível de túneis do Hamas. O grupo palestino, por sua vez, isolado depois de perder apoio do Irã, da Síria e do Egito, tenta se fortalecer vendendo o atual conflito como vitória. Para atingir este objetivo, precisa reduzir a intensidade do bloqueio em um cessar-fogo definitivo. A tendência é o conflito se encerrar em alguns dias ou semanas com cessar-fogo unilateral dos dois lados, como ocorreu em 2009.

Agora, sério, recomendo pararem de ler extremistas que apenas falam bobagens dos dois lados e ficam discutindo história seletiva de questões de séculos ou décadas atrás.

Postado

E tem outra coisa que esqueci de mencionar.

Os lançamentos que falham e explodem em solo, o Hamas culpa Israel pelas explosões.

O Hamas também explode prédios no próprio solo palestino para culpar Israel.

Em mais de uma oportunidade houve provas que foram os próprios terroristas que explodiram coisas.

Ice!

@offtopic

Acabei de ler em um outro post um cara respondendo pra um Demon glass verde achando que era você! hahahahahah

ri muito!

galera tá te confundindo aew!

no tópico (imagens engraçadas)

Postado

Ou Israel chamando o BR de "anão diplomático", escancarando nosso meridionalismo pelo aparelhamento ideológico do Itamaraty.

A coisa tá tão feia no bra$iu q Israel sabe mais sobre a "diplomacia brasileira" q os próprios brasileiros...

E tem outra coisa que esqueci de mencionar.

Os lançamentos que falham e explodem em solo, o Hamas culpa Israel pelas explosões.

O Hamas também explode prédios no próprio solo palestino para culpar Israel.

Em mais de uma oportunidade houve provas que foram os próprios terroristas que explodiram coisas.

Olhando os métodos do Hamas é de se pensar se os petistas não andaram fazendo estágio na palestina...

Postado

Olhando os métodos do Hamas é de se pensar se os petistas não andaram fazendo estágio na palestina...

hauhuahsuahsuhas!

ótimo!!

(cara, tu tá perdendo dinheiro!!!! tinha que ser escritor de algum jornal de grande circulação!!! já trabalha na área???)

se bem que, os grandes veículos de comunicação são manipulados, dificilmente vc sobreviveria la! hauhsuahsuha

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Vik manja mesmo. Monta um blog, cara.

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Antigo, mas pertinente:

LUIZ FELIPE PONDÉ

A questão judaica

A manchete do "The New York Times" de 15 de maio 1948 falava da decisão egípcia de invadir Israel

Estou em Jerusalém. Sou a favor do Estado palestino, mas acho que uma das coisas mais inúteis entre nós é discutir o problema israelo-palestino. Falta informação. Quando um ministro israelense disse que Lula deveria estudar a história do conflito antes de se meter, não era piada.
A mídia tem claro viés contra Israel. Fotos de palestinos em sangue após ataques de Israel abundam, mas fotos de israelenses em pedaços nos inúmeros ataques ou mísseis lançados contra o Estado judeu nos últimos anos raramente são vistas.
Muita gente nada sabe da história do conflito, mas tem uma certeza pétrea contra Israel. De onde vem essa fúria? Da velha "questão judaica" (o habito de ver os judeus como "causa" dos problemas)?
Nada sabe sobre o fato de que as fronteiras de Israel não são minimamente seguras e que a paz armada que aqui existe é devido ao gigantesco poder militar superior de Israel sobre os países árabes e muçulmanos da região e à paranoia da segurança vigiada contínua.
Separar a questão palestina da ameaça iraniana é coisa de quem não entende nada do assunto ou é ideológico.
Se países e terroristas muçulmanos não destroem Israel é porque não podem, e não porque não querem. Poucos grupos palestinos estão dispostos a negociar reconhecendo a existência de Israel. Muitos continuam com a antiga política de "judeus ao mar".
O argumento da insegurança geopolítica de Israel é fato real, mesmo que muitos especialistas se recusem a levar em conta por razões ideológicas. Este argumento é usado por grupos israelenses radicais contra as negociações. E por isso esses radicais ganham força para criar colônias na Cisjordânia.
Muitos israelenses são a favor da fundação do Estado palestino, mesmo sabendo que nem por isso os ganhos geopolíticos serão imediatos.
O problema israelo-palestino é um problema israelo-árabe-mulçumano. A origem foi a recusa dos países árabes em aceitar a fundação do Estado de Israel em 1948 e a guerra a ele declarada em seguida. A manchete do "New York Times" de 15 de maio de 1948 falava da decisão egípcia de invadir Israel.
Esses países nunca estiveram interessados num Estado dos árabes (hoje denominados "palestinos"), que viviam na parte designada para eles na "partilha da Palestina", feita pelos ingleses que eram donos da terra.
Mesmo o fato de que jamais existiu nos últimos 3.000 anos qualquer unidade política autônoma aqui, a não ser o reino judeu, é desconhecido por muita gente boa.
A região era chamada de Judeia (como assim o foi por milênios) e apenas os romanos, no século 2 d.C., passaram a usar o nome "Palestina" como parte da dissolução do reino judeu.
A vinda dos judeus europeus no século 20 para cá foi motivada (além do nazismo) justamente por esta continuidade histórica comprovada e interrompida desde a destruição pelos romanos do reino israelita no início da Era Cristã.
Continuidade nunca perdida, como comprova a "oração" judaica: "Este ano aqui, ano que vem em Jerusalém". Dizer que os palestinos seriam os filisteus é semelhante a dizer que os europeus são neandertais porque estes viviam lá 50 mil anos atrás.
Não há nenhuma continuidade arqueológica ou cultural que comprove a relação filisteus-palestinos, ao contrário da continuidade israelita antiga e moderna, sobre a qual, aliás, se sustenta grande parte da cultura ocidental.
A hipótese do historiador israelense "pós-sionista" Shlomo Sand, que nega a continuidade judaica, está longe de ser hegemônica, mas vale a pena ler "A Invenção do Povo Judeu", ed. Benvirá, apesar do viés anti-Israel do autor. Será que em algum país árabe ou no Irã alguém poderia escrever um livro "contra si mesmo"?
Quase sempre quem critica Israel são pessoas com motivações ideológicas que identificam na questão uma causa contra o imperialismo judaico ou americano.
Ou "pior": a convergência entre o atávico antissemitismo e o sentimento anti-Israel é óbvia e se comprova em falas ainda atuais como "Israel só existe por conta da grana dos judeus americanos que mandam nos EUA".
A velha "questão judaica" não acabou.

Postado

Meu amigo, para comecar esse assunto nao tem nada aver neh, desnecessario, mas ja que e para falar minha opiniao aqui vai.Para comecar porque os judeus nao tem o direito de ter uma terra propria? depois de tudo, os muculmanos sao mais de 20 paises muculmanos, espaco nao falta para ninguem. A guerra de hoje acontece pois mais de 2000 misseis foram lancados contra Israel, homens bombas entram para se explodir, como podem achar certo uma pessoa que preza mais matar os outros do que a sua propria vida? se Israel nao tivesse um sistema avancado contra misseis ele ja teria sido dizimado poelo Hamas, que invez de investir em misseis, poderia ter construido uma boa infaestrutura para Gaza!Nao falo que Israel e santo nem nada, mas o fato e que todos temos o direito de se defender, e voces busquem se informar antes de falar!

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