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Postado (editado)

Vou contar uma coisa pra vocês.

Na família da minha mãe, de 6 irmãs, 3 tiveram problemas na coluna: 2 com hérnia de disco e outra com um outro problema que não sei direito o que é. As três operaram mais de uma vez e tiveram discos fixados.

Pra piorar, sempre fui daqueles moleques viciados em computador, que passam horas e horas sentados. Entrei na faculdade na área da computação e a situação piorou: além das horas vagas no pc, precisava estudar e programar. Não deu outra, minha lombar começou a reclamar, por mais que eu cuidasse minha postura ao máximo.

Aí entrei na academia e comecei a levar um pouco a sério. Mesmo sem o terra, agachamento e outros compostos que ajudam no fortalecimento do core, minhas dores recuaram MUITO.Foi uma das coisas que me motivava ir na academia puxar ferro.

Agora me formei, mas continuo dentro da Universidade e passando boa parte do dia sentado. Continuo praticamente sem sentir dores na lombar, e agradeço a minha academia por isso. Vou continuar fazendo terra e tudo mais sem medo, porque tenho certeza que se não fosse por isso eu já estaria com minha coluna podre.

O relato do mauricio é importante. Treinar é o tratamento da hérnia de disco. Existem vários tratamentos, no entanto o objetivo de todos eles é: aumentam a mobilidade/alongar os grupamentos posteriores, sobretudo gluteos e ísquios (geralmente os mais encurtados) e reforçar a musculatura abdominal. Ao reforçar o abdome, o peso do tronco que antes era sustentado praticamente pela lombar, agora é mais distribuído entre lombar e abdome, diminuindo as dores e a possibilidade de agravamento da doença. Outros detalhes do tratamento são perder pesos (muitos pacientes são obesos), parar de fumar, rpg para coluna. A fisioterapia ajuda bem na fase aguda, quando é necessário reabsorver a hérnia, no entanto não é o tratamento adequado para longos períodos uma vez o foco da fisioterapia não é reforçar o abdome. A cirurgia é feita em últimos casos.

Por fim, o terra convencional pode ser subsituído pelo terra sumo, no qual o indivíduo fica com o tronco bem mais ereto, diminuindo a carga sobre a lombar, além de treinar bastante o abdome e reforçar o core de uma maneira geral.

Editado por proxy

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Esse butt wink fode meu agacho, Ice!

___________________________________________

Tbm amo o terra, mas ainda não cheguei no 2BW, estou em torno de 1.6!

Qdo terrar com 2BW vai ser top!

É daora qdo chego na academia. O instrutor já vem brincar: "olha aí o powerlifter da academia". asuasuhas

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Esse butt wink fode meu agacho, Ice!

___________________________________________

Tbm amo o terra, mas ainda não cheguei no 2BW, estou em torno de 1.6!

Qdo terrar com 2BW vai ser top!

É daora qdo chego na academia. O instrutor já vem brincar: "olha aí o powerlifter da academia". asuasuhas

asuihaisuhaisuhasuihasuihauish,qdo eu chego la na gym,os cara me chamam de Romanian Deadlift,wtf? UAISHAUISHAIUSHAUISHAUISH

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Proxy (ou qualquer um que saiba), existe alguma relação entre o aumento do risco de lesão e o touch and go ?

Ou seja, o fato de usar a força "elástica" (bater a barra e subir de novo) no terra pode aumentar o risco de lesão ?

No caso essa seria uma das vantagem de fazer o setup a cada rep ?

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Proxy (ou qualquer um que saiba), existe alguma relação entre o aumento do risco de lesão e o touch and go ?

Ou seja, o fato de usar a força "elástica" (bater a barra e subir de novo) no terra pode aumentar o risco de lesão ?

No caso essa seria uma das vantagem de fazer o setup a cada rep ?

Teoricamente, teoricamente, o touch and go diminui a chance de lesões, porque o reflexo de estiramento produz força, diminuindo a necessidade dos músculos em gerar a força necessária para retirar o peso que estava em inércia do chão. Contudo, o touch and go não mede a força real do indivíduo. Para ganho de força é melhor refazer o setup a cada rep.

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Teoricamente, teoricamente, o touch and go diminui a chance de lesões, porque o reflexo de estiramento produz força, diminuindo a necessidade dos músculos em gerar a força necessária para retirar o peso que estava em inércia do chão. Contudo, o touch and go não mede a força real do indivíduo. Para ganho de força é melhor refazer o setup a cada rep.

Neste caso sim

Mas as chances de sair da postura correta no touch and go é maior, certo ? Na verdade a minha dúvida surgiu pois sexta passda a ultima vez que fiz terra pra força, eu fiz na última série nas últimas reps 3reps (eu acho) com touch and go e senti um incomodo na lombar, inclusive por força acho que sairia mais 2reps, mas como senti a lombar e já tinha feito 6reps resolvi parar. Bem provável que eu tenha saído da postura ideal

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Na verdade, no touch and go, o corpo automaticamente se coloca em uma posição na qual ele é mais forte: quadril mais alto, todo o eixo da coluna vertebral mais retificado e puxando com a lombar. Esse literalmente é um setup powerlifter profissional, no qual eles puxam com a lombar, facilitando a retirada do peso do chão, contudo o lockout é dificil nessa posição (glúteos não fiquem numa posição ideal para se contrair). Isso é comum no touch and go, sobretudo em situações de high reps.

Outro detalhe é que a maioria absoluta das pessoas erra completamente o setup: não sabem usar as dorsais, não sabem a distância entre a perna e a barra, não sabem a que altura o quadril deve ficar, não sabem qual inclinação todo o eixo da coluna deve estar, não sabe respirar durante o movimento.

Postado

Na verdade, no touch and go, o corpo automaticamente se coloca em uma posição na qual ele é mais forte: quadril mais alto, todo o eixo da coluna vertebral mais retificado e puxando com a lombar. Esse literalmente é um setup powerlifter profissional, no qual eles puxam com a lombar, facilitando a retirada do peso do chão, contudo o lockout é dificil nessa posição (glúteos não fiquem numa posição ideal para se contrair). Isso é comum no touch and go, sobretudo em situações de high reps.

Outro detalhe é que a maioria absoluta das pessoas erra completamente o setup: não sabem usar as dorsais, não sabem a distância entre a perna e a barra, não sabem a que altura o quadril deve ficar, não sabem qual inclinação todo o eixo da coluna deve estar, não sabe respirar durante o movimento.

Entendi. Deve ter sentido a lombar pelo fato de que no touc and go eu acho "usando" mais a lombar

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O que estou fazendo hoje em dia (46 a) para me prevenir:

  • raio-X semestral ou anual da coluna, ombros e joelhos, independentemente de estar sentindo algo ou não. No dia em que houver algum problema, eu vou (não quero ser fanático pra não negar a) trocar;
  • troquei os testes de carga máxima RM1 para RM5+. Para deduzir qual seria a minha RM1T (RM1 Teórica), uso uma fórmula que o Jim Wendler apresenta no livro do 5/3/1(WENDLER, 2011, p. 30) que considera carga kg e reps repetições (eu converti a fórmula de libras pra kg): RM1T = carga/2,2 * (2,2 + 0,07326*reps). Hoje, por exemplo fiz 15 repetições no supino com 102 kg. Pela fórmula daria uma RM1T de 153 kg;
  • as séries penúltima e última são executadas com o cinto;
  • considero falha a imperfeição do movimento. Qualquer imperfeição. Até a paradinha pra tomar um ar entre as repetições no agachamento ou no militar. Quando a n-ésima repetição for xexelenta, ela é descartada e eu considero o número de repetições igual a n-1. No exemplo do supino anterior, eu realizei 16 repetições, mas a 16a foi capengada. Com isso eu considerei somente 15 repetições;
  • Não uso técnicas de powerlifting que visem meramente conseguir-se levantar mais peso (ponte no supino, low bar no agachamento, strips no terra, etc).

WENDLER, J. 5/3/1: the simplest and most effective training system for raw strength. sl: Lulu, 2011.

Acho que esse tópico deveria ser movido para os "quentes" da seção de treino.

Postado

O que estou fazendo hoje em dia (46 a) para me prevenir:

  • raio-X semestral ou anual da coluna, ombros e joelhos, independentemente de estar sentindo algo ou não. No dia em que houver algum problema, eu vou (não quero ser fanático pra não negar a) trocar;

O raio-x não ajudará nada se seu medo for hérnia de disco ou ruptura de algum tendão do manguito rotador. Esses tecidos são essencialmente moles, radiotransparentes, de modo que o exame de imagem de eleição para visualizar alterações nessas estruturas é a ressonância magnética. Para o joelho, segue o mesmo. Para nenhum deles, o raio-x mostrará praticamente nenhuma alteração. A radiografia é o exame de escolha para lesões osseas: fraturas e luxações.

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