Juzaum 9 Postado Setembro 25, 2009 às 12:59 Compartilhar Postado Setembro 25, 2009 às 12:59 Pessoal, trabalhar em uma indústria farmacêutica tem suas vantagens... Ontem estava conversando com uma endócrinologista aqui, e perguntei sobre essa vitamina D combinada com cálcio. Falei também da dosagem que quero tomar (3000 UI). E a resposta dela foi que haverá uma super ingestão de cálcio e que o correto seria mandar manipular a vitamina D. Por isso eu não aconselho essas vitaminas D combinadas com cálcio, para a dosagem recomendada no texto. Abraços e bons treinos. Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Hitch 727 Postado Setembro 25, 2009 às 17:09 Autor Compartilhar Postado Setembro 25, 2009 às 17:09 Pessoal, trabalhar em uma indústria farmacêutica tem suas vantagens... Ontem estava conversando com uma endócrinologista aqui, e perguntei sobre essa vitamina D combinada com cálcio. Falei também da dosagem que quero tomar (3000 UI). E a resposta dela foi que haverá uma super ingestão de cálcio e que o correto seria mandar manipular a vitamina D. Por isso eu não aconselho essas vitaminas D combinadas com cálcio, para a dosagem recomendada no texto. Abraços e bons treinos. É verdade... Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
brunoow 13 Postado Setembro 25, 2009 às 17:26 Compartilhar Postado Setembro 25, 2009 às 17:26 Minha mae eh farmaceutica, e ela tem vitamina D3 la. Ai eu tenho aqui vit D + calcio, mas posso pegar so calcio. So queria saber os horarios para ingerir, seria uma boa de manha pois vo levar bastante energia solar né? Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Juzaum 9 Postado Setembro 25, 2009 às 18:59 Compartilhar Postado Setembro 25, 2009 às 18:59 Minha mae eh farmaceutica, e ela tem vitamina D3 la. Ai eu tenho aqui vit D + calcio, mas posso pegar so calcio. So queria saber os horarios para ingerir, seria uma boa de manha pois vo levar bastante energia solar né? Então, expliquei direitinho para a edocrino o que eu queria e os objeitvos e ela me deu uma receita. E na receita ela colocou para eu tomar uma vez por semana. Segundo ela o corpo não elimina tão rápido a vitamina D e tomar uma vez por semana é o suficiente. Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Hitch 727 Postado Setembro 25, 2009 às 20:56 Autor Compartilhar Postado Setembro 25, 2009 às 20:56 Então, expliquei direitinho para a edocrino o que eu queria e os objeitvos e ela me deu uma receita. E na receita ela colocou para eu tomar uma vez por semana. Segundo ela o corpo não elimina tão rápido a vitamina D e tomar uma vez por semana é o suficiente. A endocrina falou isso? Eu ainda prefiro confiar no Bill Roberts. Mas vou pesquisar sobre o metodo de ação e duração da vitamina D no nosso organismo mais afundo. t+ Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
lukazora 0 Postado Setembro 25, 2009 às 22:13 Compartilhar Postado Setembro 25, 2009 às 22:13 http://www.corpoperfeito.com.br/produto/Vi...rac%C3%AAuticos esse eh soh a vitamina D, soh nao da pra saber se eh a D3. Mesmo sendo as quantidades sao muito baixas, 200UI por capsula, pra atingir 3000UI teria que tomar 15 capsulas por dia, que duraria menos de 5 dias =/. O centrum parece que possui 400UI sera que nao vale mais a pena? Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
gelow 0 Postado Setembro 26, 2009 às 00:29 Compartilhar Postado Setembro 26, 2009 às 00:29 será que precisa de receita medica pra manipular capsular de 1000UI em laboratorios serios? eu vo ver aqui na pHd Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
G00D 17 Postado Setembro 26, 2009 às 01:59 Compartilhar Postado Setembro 26, 2009 às 01:59 Bom, quem conseguir manipular nos avise. Eu falei lá atrás que o problema é justamente as vitaminas virem com cálcio. Muito calcio pode causar um problema bem grave. Ideal é a vit. D pura. Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Hitch 727 Postado Outubro 15, 2009 às 02:59 Autor Compartilhar Postado Outubro 15, 2009 às 02:59 Ai vai mais um pessoal Linus Pauling Institute Micronutrient Research for Optimum Health Vitamina D Tradução: Overstreet A vitamina D é uma vitamina solúvel em gordura, que é essencial para manter o metabolismo do cálcio normal (1). A vitamina D3 (colecalciferol) pode ser sintetizada por seres humanos na pele após a exposição à radiação ultravioleta-B (UVB) do sol, ou pode ser obtida a partir da dieta. As plantas sintetizam ergosterol, que é convertido em vitamina D2 (ergocalciferol) pela luz ultravioleta. A vitamina D2 é menos ativa nas aves do que a vitamina D3 e também podem ser menos ativas em seres humanos (2). Quando a exposição à radiação UVB é insuficiente para a síntese de quantidades adequadas de vitamina D3 na pele, quantidades adequadas de vitamina D proveniente da dieta é essencial para a saúde. Função Ativação da vitamina D A vitamina D em si é biologicamente inativa, e deve ser metabolizada em suas formas biologicamente ativas. Depois que é consumida na dieta ou sintetizada na epiderme, a vitamina D entra na circulação e é transportada para o fígado. No fígado, a vitamina D é hidroxilada para formar a 25-hidroxivitamina D [25(OH)D], a principal forma circulante da vitamina D. O aumento da exposição à luz solar ou aumento da ingestão de vitamina D aumenta níveis de soro (níveis séricos) de 25(OH)D, fazendo com que a concentração do soro 25(OH D se torne um útil indicador do status nutricional da vitamina D. No rim, a enzima 25(OH)D3-1-hidroxilase catalisa uma segunda hidroxilação da 25(OH)D, resultando na formação de 1 alpha ,25-dihidroxivitamina D [1,25(OH)2D]- a forma mais potente de vitamina D. A maioria dos efeitos fisiológicos da vitamina D no organismo são relacionados à atividade da 1,25(OH)2D (3). Mecanismos de Ação Muitos dos efeitos biológicos da 1,25(OH)2D são mediados através de um programa nuclear, o fator de transcrição, conhecido como o receptor da vitamina D (VDR) (4). Ao entrar no núcleo de uma célula, a 1,25(OH)2D associada com o VDR promove a sua associação com o receptor do ácido retinóico X (RXR). Na presença de 1,25(OH)2D o complexo VDR / RXR se liga à pequenas sequências de DNA conhecidas como elementos de resposta à vitamina D (VDREs) e inicia uma cascata de interações moleculares que modulam a transcrição de genes específicos. Mais de 50 genes em tecidos do corpo todo são conhecidos por serem regulamentados pela 1,25(OH)2D (5). Balanço de cálcio Manutenção dos níveis séricos de cálcio dentro de uma faixa estreita é vital para o funcionamento normal do sistema nervoso, bem como para o crescimento ósseo e a manutenção da densidade óssea. A vitamina D é essencial para a utilização eficiente de cálcio pelo organismo (1). As glândulas paratireóides sensibilizam níveis séricos de cálcio e secretam o hormônio paratireóide (PTH) se os níveis de cálcio caírem demais (diagrama). Elevações na PTH aumentam a atividade da enzima 25(OH)D3-1-hidroxilase no rim, resultando em um aumento da produção de 1,25(OH)2D. Um aumento na produção de 1,25 (OH)2 resulta em alterações na expressão gênica que normalizam níveis séricos de cálcio por: 1) aumentar a absorção intestinal de cálcio na dieta, 2) aumentar a reabsorção de cálcio filtrado pelos rins, e 3) mobilização de cálcio nos ossos quando há insuficiência de cálcio na dieta para manter níveis sérico normais de cálcio. O hormônio paratireóide e a 1,25(OH)2D são necessários para estes dois últimos efeitos (6). Diferenciação Celular Células que se dividem rapidamente nós dizemos que estão se ploriferando. A diferenciação resulta na especialização das células para funções específicas. Em geral, a diferenciação das células leva a uma diminuição na proliferação. Embora a proliferação celular seja essencial para o crescimento e a cicatrização de feridas, a proliferação descontrolada de células com determinadas mutações pode levar a doenças como o câncer. A forma ativa da vitamina D, 1,25(OH)2D, inibe a proliferação e estimula a diferenciação das células (1). Imunidade A vitamina D na forma de 1,25 (OH)2D é um modulador potente do sistema imunológico. O receptor da vitamina D (VDR) é expressado pela maioria das células do sistema imunológico, incluindo as células T e células apresentadoras de antígenos, como as células dendríticas e macrófagos (7). Em algumas circunstâncias, os macrófagos também produzem a enzima 25(OH)D3-1-hidroxilase que converte a 25(OH)D para 1,25(OH)2D (8). Não existe evidência científica considerável que 1,25(OH)2D tem uma variedade de efeitos sobre a função do sistema imunológico, o que pode aumentar a imunidade inata e inibir o desenvolvimento da autoimunidade (9). A secreção de insulina O VDR é expressado pelas células secretoras de insulina do pâncreas, e os resultados dos estudos em animais sugerem que a 1,25(OH)2D desempenha um papel na secreção de insulina em condições de aumento da demanda de insulina (10). Dados limitados em humanos sugerem que níveis insuficientes de vitamina D podem ter um efeito adverso sobre a secreção de insulina e tolerância à glicose no diabetes do tipo 2 (diabetes mellitus, insulino-dependente, DMNID) (11-13). Regulação da Pressão Sanguínea O sistema renina-angiotensina desempenha um papel importante na regulação da pressão arterial (14). A renina é uma enzima que catalisa a clivagem (divisão) de um pequeno peptídeo (Angiotensina I) de uma proteína maior (angiotensinogênio) produzida no fígado. A enzima conversora da angiotensina (ECA) catalisa a clivagem da angiotensina I para formar a angiotensina II, um peptídeo que pode aumentar a pressão sanguínea ao induzir a constrição de pequenas artérias e aumentando a retenção de sódio e água. A taxa de síntese da angiotensina II é dependente da renina (15). Pesquisa em ratos onde faltam o gene que codifica o VDR indica que a 1,25(OH)2D diminui a expressão do gene que codifica a renina através de sua interação com o VDR (16). Desde que a inapropriada ativação do sistema renina-angiotensina desempenha um papel importante em algumas formas de hipertensão humana, níveis adequados de vitamina D podem ser importantes para diminuir o risco de pressão alta. . Deficiência Na deficiência de vitamina D, a absorção de cálcio não pode ser aumentada suficientemente para satisfazer as necessidades do corpo (3). Consequentemente, a produção de PTH pelas glândulas paratireóides é aumentada e o cálcio é mobilizado a partir do esqueleto para manter níveis séricos normais de cálcio - uma condição conhecida secundariamente como hiperparatireoidismo. Embora há muito se sabe que a grave deficiência de vitamina D tem conseqüências graves para a saúde óssea, pesquisas recentes sugerem que os estados menos óbvios da deficiência de vitamina D são comuns e aumentam o risco de osteoporose e outros problemas de saúde (17, 18). Grave deficiência da vitamina D Raquitismo Em lactantes e crianças, grave deficiência de vitamina D resulta num fracasso dos ossos na mineralização. Ossos em rápido crescimento são mais afetados pelo raquitismo. As placas de crescimento dos ossos continuam a aumentar, mas, na ausência de mineralização adequada, os membros que levantam peso (braços e pernas) se tornam arqueados. Em crianças, o raquitismo pode resultar no fechamento retardado das fontanelas (pontos fracos) no crânio e a caixa torácica pode deformar-se devido à ação de puxar do diafragma. Em casos graves, baixos níveis séricos de cálcio (hipocalcemia) podem causar convulsões. Apesar de fortificação de alimentos ter levado à complacência em relação à deficiência de vitamina D, o raquitismo nutricional ainda está sendo relatado em cidades de todo o mundo (19, 20). Osteomalacia Embora os ossos de adultos não sejam mais crescentes, eles estão em um estado constante de transformação, ou "remodelação". Em adultos com severa deficiência de vitamina D, a matriz óssea de colágeno é preservada, mas os minerais nos ossos são progressivamente perdidos, resultando em dor óssea e osteomalacia (ossos moles). Fraqueza e dor muscular A deficiência de vitamina D provoca fraqueza muscular e dor em crianças e adultos. Dor e fraqueza muscular foram os sintomas proeminentes de uma deficiência de vitamina D em um estudo das mulheres árabes e muçulmanos dinamarqueses que vivem na Dinamarca (21). Em um estudo transversal de 150 pacientes consecutivos encaminhados para uma clínica de Minnesota para a avaliação de persistentes dores musculoesqueléticas inespecíficas, 93% tinham níveis séricos de 25(OH)D indicando deficiência de vitamina D (22). Um Ensaio clínico controlado aleatório verificou que a suplementação de mulheres idosas com 800 UI/dia de vitamina D e 1.200 mg/dia de cálcio durante três meses, resultou em um aumento da força muscular e diminuição do risco de queda em quase 50% em relação a suplementação com cálcio sozinho (23). Mais recentemente, um ensaio clínico randomizado em 124 residentes do lar de idosos (idade média de 89 anos) descobriu que os que tomaram 800 UI/dia de suplemento de vitamina D tiveram uma taxa de queda 72% menor do que os que tomaram um placebo (24). Fatores de Risco para Deficiência de vitamina D • Infantos exclusivamente amamentados: Os bebês que são amamentados exclusivamente e não recebem suplementação de vitamina D estão em alto risco de deficiência de vitamina D, especialmente se tiver a pele escura e/ou receberem pouca exposição ao sol (20). O leite humano proporciona geralmente 25 UI de vitamina D por litro, o que não é suficiente para uma criança se essa é a única fonte de vitamina D. Crianças mais velhas e as crianças alimentadas exclusivamente de substitutos do leite materno e alimentos de desmame que não são fortificados com vitamina D também estão em risco de deficiência de vitamina D (19). A Academia Americana de Pediatria recomenda que a todas as crianças devem ser dado um suplemento de vitamina D 400 UI/dia (20). • Pele negra: Pessoas com pele de cor escura sintetizam menos vitamina D por exposição à luz solar do que aqueles com pele de cor clara (1). O risco de deficiência de vitamina D é particularmente elevado em pessoas de pele escura que vivem longe do equador. Um estudo americano relatou que 42% das mulheres afro-americanas entre 15 e 49 anos de idade, eram deficientes de vitamina D em comparação a 4% das mulheres brancas (25). • Envelhecimento: Os idosos têm reduzida capacidade de sintetizar a vitamina D na pele quando expostos à radiação UVB, e os idosos são mais propensos a ficar dentro de casa ou de usar protetor solar, o que bloqueia a síntese de vitamina D. Adultos instituídos que não são suplementados com vitamina D estão em risco extremamente elevado de deficiência de vitamina D (26, 27). • Cobrir toda a pele exposta ou usar protetor solar sempre fora de casa: Osteomalacia tem sido documentada em mulheres que cobrem toda a sua pele sempre que estão fora de casa por motivos religiosos ou culturais (28, 29). A aplicação do protetor solar com um fator de SPF 8 reduz a produção de vitamina D em 95% (1). • Síndromes de má absorção de gordura: A fibrose cística e a doença hepática colestática impedem a absorção de vitamina D (30). • Doença inflamatória intestinal: Pessoas com doenças inflamatórias intestinais, como a doença de Crohn parecem estar em risco aumentado de deficiência de vitamina D, especialmente aqueles que tiveram ressecções do intestino delgado (31). • Obesidade: A obesidade aumenta o risco de deficiência de vitamina D (32). Uma vez que a vitamina D é sintetizada na pele ou ingerida, ela é depositada nos estoques de gordura corporal, tornando-a menos biodisponível para pessoas com grandes estoques de gordura corporal. Avaliando a vitamina D nutricional A crescente consciência de que a insuficiência de vitamina D tem consequências graves para a saúde além de raquitismo e osteomalacia destaca a necessidade de uma avaliação precisa do status da vitamina D nutricional. Embora haja um consenso geral de que os níveis séricos de 25(OH)D é o melhor indicador da deficiência e suficiência de vitamina D, os valores de corte não foram claramente definidos (18). Enquanto vários laboratórios usam como referência para os níveis séricos de 25(OH)D muitas vezes baseados em valores médios da população de indivíduos saudáveis, pesquisas recentes sugerem que valores de corte baseados em níveis saudáveis para a prevenção secundária de hiperparatireoidismo e perda óssea devem ser consideravelmente maiores. Em geral, valores de soro 25(OH)D inferiores a 20-25 nmol/L (8-10 ng/mL) indicam deficiência severa associada com raquitismo e osteomalacia (17, 19). Apesar de que 50 nmol/L (20 ng/mL) tem sido sugerido como o limite mais baixo do intervalo normal (33), pesquisas mais recentes sugerem que os níveis de PTH (34, 35) e absorção de cálcio (36) não são otimizados até que o víveis séricos de 25(OH)D atingam cerca de 80 nmol/L (32 ng/mL). Assim, pelo menos um especialista em vitamina D tem argumentado que os valores de soro 25(OH)D inferiores a 80 nmol/L devem ser considerados deficientes (17), enquanto outros sugerem que um valor saudável de soro 25(OH)D seria um valor entre 75 nmol/L e 125 nmol/L (30 ng/mL e 50 ng/mL) (37). Com este último valor de corte para a insuficiência (ou seja, 75 nmol/L ou 30 ng/mL), estima-se que um bilhão de pessoas no mundo são atualmente deficientes de vitamina D (38). Dados de estudos indicam que a ingestão de suplementos de vitamina D, com pelo menos 800-1.000 UI/dia, são necessários para adultos que vivem em latitudes temperadas para alcançar os níveis séricos de 25(OH)D, em pelo menos, 80 nmol/L (39, 40). A ingestão adequada (AI) Em 1997, a Food and Nutrition Board do Instituto de Medicina considerou a questão da exposição à luz solar confundindo os dados existentes sobre os requerimentos de vitamina D, tornando impossível calcular a Dose Diária Recomendada (RDA) (30). Em vez disso, a Food and Nutrition Board marcou uma ingestão adequada (AI) assumindo que nenhum nível de vitamina D esta sendo sintetizada na pele através da exposição à luz solar. O AI estabelecido em 1997 (ver tabela abaixo) reflete a ingestão de vitamina D necessária para manter os níveis séricos de 25(OH)D em pelo menos 37,5 nmol/L (15 ng/mL), que, como discutido anteriormente, muitos especialistas sentem agora que é muito baixo (3, 17, 18 41-44). Assim, muitos especialistas acreditam que os valores da AI deveriam ser aumentados. A Academia Americana de Pediatria aumentou recentemente a sua recomendação para a ingestão de vitamina D para 400 UI/dia para todos os bebês, crianças e adolescentes (20). Ingestão adequada (AI) para a vitamina D recomendada pelo Instituto de Medicina Estágio de Vida - Idade - Machos- Fêmeas - Bebês 0-6 meses 5 mcg (200 UI) 5 mcg (200 UI) Bebês 7-12 meses 5 mcg (200 UI) 5 mcg (200 UI) Crianças 1-3 anos 5 mcg (200 UI) 5 mcg (200 UI) Crianças 4-8 anos 5 mcg (200 UI) 5 mcg (200 UI) Crianças 9-13 anos 5 mcg (200 UI) 5 mcg (200 UI) Adolescentes 14-18 anos 5 mcg (200 UI) 5 mcg (200 UI) Adultos 19-50 anos 5 mcg (200 UI) 5 mcg (200 UI) Adultos 51-70 anos 10 mcg (400 UI) 10 mcg (400 UI) Adultos 71 anos e mais velhos 15 mcg (600 UI) 15 mcg (600 UI) Gravidez todas as idades -- 5 mcg (200 UI) Amamentação todas as idades -- 5 mcg (200 UI) . Prevenção de Doenças Osteoporose Apesar da osteoporose ser uma doença multifatorial, a insuficiência de vitamina D pode ser um fator importante. Um levantamento multinacional (18 países diferentes, com latitudes variando de 64 graus norte e 38 graus sul) de mais de 2.600 mulheres na pós-menopausa com osteoporose revelou que 64% dos indivíduos tinham níveis de 25(OH)D inferiores a 75 nmol/L (30 ng/mL) (45). Sem suficiente vitamina D da exposição ao sol ou ingestão, a absorção intestinal de cálcio não pode ser maximizada. Isso causa a secreção de PTH pelas glândulas paratireóides; resultando numa elevação dos resultados de PTH no osso aumentado pela reabsorção, o que pode levar a fraturas osteoporóticas (46). Um estudo de coorte prospectivo que acompanhou mais de 72.000 mulheres na pós-menopausa nos Estados Unidos há 18 anos descobriu que aquelas que consumiram pelo menos 600 UI/dia de vitamina D da dieta e de suplementos tiveram um risco 37% menor de fratura de quadril por osteoporose do que mulheres que consumiram menos de 140 UI/dia de vitamina D (47). Os resultados da maioria dos ensaios clínicos sugerem que a suplementação de vitamina D pode retardar a perda da densidade óssea ou diminuir o risco de fraturas osteoporóticas em homens e mulheres que não são suscetíveis de estarem recebendo quantidades suficientes de vitamina D. No entanto, estudos recentes indicam que existe um limiar de consumo de vitamina D que é necessário para observar a redução do risco de fratura. Por exemplo, uma recente meta-análise de estudos randomizados controlados em adultos mais velhos descobriu que a suplementação com 700-800 UI de vitamina D por dia apresentaram 26% e 23% menor risco de fratura de quadril e fratura não vertebral, respectivamente. Em contraste, a suplementação com 400 UI de vitamina D por dia não diminuii o risco de uma fratura de quadril ou fraturas não-vertebrais (48). Além disso, resultados recentes do estudo da Women's Health Initiative em 36.282 mulheres na pós-menopausa mostrou que a suplementação diária com 400 UI de vitamina D3, em combinação com 1.000mg de cálcio, não reduziu significativamente o risco de fratura de quadril, em comparação com um placebo (49). Bischoff-Ferrari et al. sugerem que o consumo diário de mais de 700 UI de vitamina D pode ser necessário para otimizar as concentrações séricas de 25(OH)D e assim reduzir o risco de fraturas (41). O suporte para esse limiar sobre o efeito da vitamina D sobre a saúde óssea também vem de estudos anteriores. Um estudo em 247 mulheres americanas na pós-menopausa relatou que a suplementação com 500mg/dia de cálcio e quer 100UI/dia ou 700UI/dia de vitamina D3 por dois anos, diminuiu as perdas de densidade óssea no quadril somente no grupo tomando 700UI/dia (50). Outro estudo constatou que a suplementação diária de homens e mulheres idosos com 500mg/dia de cálcio e 700 UI/dia de vitamina D3 por três anos, reduziu as perdas de densidade óssea no quadril e coluna vertebral e também reduziu a freqüência de fraturas não vertebrais (51). A análise posterior dessa mesma coorte revelou que, quando o cálcio e a vitamina D3 foram interrompidos, os benefícios da densidade óssea foram perdidos em dois anos (52). Outro estudo constatou que a suplementação oral com 800UI/dia de vitamina D3 e 1.200mg/dia de cálcio por três anos, diminuiu a incidência de fratura de quadril em mulheres idosas francesas (53). Além disso, a suplementação oral de adultos idosos no Reino Unido com 100.000UI de vitamina D3 uma vez a cada quatro meses (equivalente a cerca de 800 UI/dia) por cinco anos reduziu o risco de fratura osteoporótica em 33% comparado ao placebo (54). No entanto, a suplementação oral com 400 UI/dia de vitamina D3 por mais de três anos, não afetou a incidência de fratura em um estudo com idosos homens e mulheres Holandêsas (55). Todos esses estudos indicam que pelo menos 700 UI de vitamina D3 diário pode ser obrigatório para se observar um efeito benéfico sobre a incidência de fraturas. No entanto, um estudo randomizado de avaliação de cálcio ou vitamina D (RECORD) relatou que a suplementação oral de vitamina D3 (800UI/dia) isoladamente ou em combinação com o cálcio (1.000mg/dia), não impediu a ocorrência de fraturas osteoporóticas em adultos idosos que já haviam experimentado um trauma de baixa fratura osteoporótica (56). A falta de um efeito pode ser possivelmente devido a uma baixa adesão neste estudo, ou o fato de que a suplementação de vitamina D não levantou os níveis séricos de 25(OH)D a um nível que protege contra fraturas (41). Os ensaios clínicos têm encontrado geralmente que a vitamina D2 (ergocalciferol) não é eficaz na prevenção de fraturas (57). Na verdade, a vitamina D3 (colecalciferol) é agora conhecida por ser superior e três vezes mais potente que a vitamina D2 (2, 57). Em geral, as evidências atuais sugerem que a suplementação de vitamina D3 em pelo menos 800UI/dia pode ser útil na redução da perda óssea e as taxas de fratura em pessoas idosas. Para que a suplementação de vitamina D seja eficaz na preservação da saúde dos ossos, quantidades de cálcio adequadas (1.000 a 1.200mg/dia) também devem ser consumidas (ver o artigo sobre Cálcio). Câncer Duas características das células cancerosas são a falta de diferenciação (especialização) e o rápido crescimento ou proliferação. Muitos tumores malignos se descobriu que contem receptores de vitamina D (VDR), incluindo o de mama, pulmão, pele (melanoma), cólon e osso. Formas biologicamente ativa da vitamina D, como o 1,25 (OH)2D e suas análogas, induzem a diferenciação celular e/ou inibem a proliferação de células cancerosas e não-cancerosas mantidas em cultura celular (58). Resultados de alguns, mas não todos, os estudos humanos epidemiológicos sugerem que a vitamina D pode proteger contra vários cancros. No entanto, é importante notar que os estudos epidemiológicos não podem provar tais associações. Câncer Colorretal A distribuição geográfica da mortalidade por câncer de cólon se assemelha a distribuição histórica geográfica do raquitismo (59), fornecendo indícios de que a baixa exposição solar e pouca vitamina D nutricional podem estar relacionadas com um risco aumentado de câncer de cólon. Contudo, estudos de coorte prospectivos não encontraram de modo geral um total de vitamina D a ser associada com uma redução significativa no risco de câncer colorretal quando outros fatores de risco são levados em conta (60-63). No entanto, alguns estudos mais recentes têm relatado que o aumento da ingestão de vitamina D e níveis séricos de 25(OH)D estão associados a reduções no risco de câncer colorretal. Um estudo de cinco anos e de mais de 120.000 pessoas descobriu que os homens com maior ingestão de vitamina D apresentaram um risco de câncer colorretal 29% menor do que os homens com a menor ingestão de vitamina D (64). A vitamina D neste estudo não foi significativamente associada com o risco de câncer colorretal em mulheres. Além disso, o soro 25(OH)D, o que reflete a ingestão de vitamina D e síntese de vitamina D, foi inversamente associado com o risco de pólipos colorretal potencialmente pré-cancerosos (65) e dos índices de proliferação das células epiteliais do cólon (66), dois biomarcadores para o risco de câncer de cólon. Mais recentemente, uma análise com controle de caso da coorte da Nurses 'Health Study informou que os níveis plasmáticos de 25(OH)D foram inversamente associados com o câncer colorretal (67). Um estudo randomizado, duplo-cego, controlado com placebo e em 36.282 mulheres pós-menopáusicas que participam do estudo Women's Health Initiative descobriu que uma combinação de suplementos de vitamina D (400UI/dia) e cálcio (1.000 mg/dia) não representou incidência menor de câncer colo-retal (68). No entanto, tem sido sugerido que a dose diária de vitamina D, de 400 UI, era demasiado baixo para detectar qualquer efeito sobre a incidência de câncer (69). Na verdade, uma análise de dose recente estima que 1.000 UI de vitamina D por via oral diariamente reduziria o risco de câncer colorretal em 50% (70). Câncer de Mama Embora a mortalidade do câncer de mama siga uma distribuição geográfica semelhante ao do câncer de cólon (59, 71), a evidência direta de uma associação entre o estado nutricional de vitamina D e o risco de câncer de mama é limitada. Um estudo prospectivo das mulheres que participaram do primeiro National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES I) descobriu que várias medidas de exposição à luz solar e dietéticas de vitamina D foram associadas à um risco reduzido de câncer de mama, 20 anos depois (72). Mais recentemente, um estudo de 16 anos com mais de 88.000 mulheres descobriu que um maior consumo de vitamina D foi associado com um risco significativamente menor de câncer de mama em mulheres na pré-menopausa, mas não em mulheres na pós-menopausa (73). Garland et al. Uma análise aliada de dois estudos de caso-controle com controle de dosagem mostrou que mulheres com câncer de mama tinham significativamente mais baixos níveis plasmáticos de 25(OH)D em relação ao controle (74, 75). Estes autores relataram que as mulheres com níveis séricos de 25(OH)D de 52ng/ml (130nmol/L) apresentaram um risco 50% menor de desenvolver câncer de mama, em comparação a mulheres com níveis de 25(OH)D inferiores a 13ng/mL (32,5nmol/L) (76). Os autores afirmam que para obter um nível de 25(OH)D de 52ng/mL, cerca de 4.000UI de vitamina D3 teriam de ser consumidos diariamente, ou 2.000UI de vitamina D3 e mais uma moderada exposição ao sol todo dia (76). O atual limite superior tolerável de ingestão de vitamina D (UL) para adultos, definida pelo Conselho de Alimentação e Nutrição do Instituto de Medicina, é de 2.000UI/dia (ver Segurança). Câncer de Próstata Estudos epidemiológicos mostraram as correlações entre os fatores de risco para o câncer de próstata e as condições que podem resultar em diminuição dos níveis de vitamina D (58). O aumento da idade está associado com um risco aumentado de câncer de próstata, bem como com a exposição ao sol diminuída e diminuição da capacidade de sintetizar a vitamina D. A incidência de câncer de próstata é maior nos homens afro-americanos do que em homens brancos norte-americano, e o teor elevado de melanina pele escura é conhecido por reduzir a eficiência da síntese de vitamina D. Geograficamente, a mortalidade por câncer de próstata é inversamente associado com a disponibilidade da luz solar. Foi descoberto que células da próstata em que a cultura pode sintetizar a enzima 25(OH)D3-1-hidroxilase e que, ao contrário da enzima renal, a sua síntese não é influenciada pelo PTH ou níveis de cálcio também apoiam a idéia de que o aumento dos níveis séricos 25(OH)D pode ser útil na prevenção do câncer de próstata (77). Em contraste, estudos prospectivos geralmente não encontraram relações significativas entre os níveis séricos de 25(OH)D e subseqüente risco de desenvolver câncer de próstata (78-81). Apesar de um estudo prospectivo de homens finlandeses descobrir que baixos níveis séricos de 25(OH)D foram associados com o desenvolvimento mais precoce e mais agressivo de câncer de próstata (82), um outro estudo prospectivo de homens da Finlândia, Noruega e Suécia encontraram uma “forma em U” de relacionamento entre os níveis séricos de 25(OH)D e o risco de câncer de próstata. Nesse estudo a concentração do soro 25(OH)D de 19nmol/L ou menor e 80nmol/L ou superiores foram associadas com maior risco de câncer de próstata (83). Mais pesquisas são necessárias para determinar a natureza da relação entre o estado nutricional de vitamina D e o risco de câncer de próstata. Doenças Auto-Imunes Insulino-dependente diabetes mellitus (IDDM; diabetes mellitus tipo 1), esclerose múltipla (MS), e artrite reumatóide (RA) são exemplos de doenças auto-imunes. Doenças auto-imunes ocorrem quando o organismo monta uma resposta imune contra seus próprios tecidos, ao invés de um estrangeiro patógeno. Na DMID, a produção de insulina de células beta do pâncreas são o alvo da resposta imune inadequada. Na MS, os alvos são as células produtoras de mielina do sistema nervoso central, e na AR os alvos são as células produtoras de colágeno das articulações (84). Reações auto-imunes são mediadas por células imunes chamadas células T. A forma biologicamente ativa da vitamina D, 1,25 (OH)2D, modula respostas de células T, de modo que as respostas auto-imunes são diminuídas. O tratamento com 1,25 (OH)2D tem efeitos benéficos em modelos animais de diabetes mellitus (IDDM), esclerose múltipla (MS) e artrite reumatóide (RA). Estudos epidemiológicos constataram que a prevalência de DMID, MS e RA aumentam conforme a latitude aumenta, sugerindo que a menor exposição à radiação UVB e associada diminuição na síntese endógena de vitamina D podem desempenhar um papel na patologia dessas doenças. Os resultados de diversos estudos de coorte prospectivos também sugerem que a ingestão adequada de vitamina D pode diminuir o risco de doenças auto-imunes. Um estudo de coorte prospectivo de crianças nascidas na Finlândia durante o ano de 1966 e seguido por trinta anos, descobriu que aqueles que receberam suplementação de vitamina D durante o primeiro ano de vida apresentaram um risco significativamente menor de desenvolver IDDM, enquanto as crianças suspeitas de desenvolver raquitismo (grave deficiência de vitamina D) durante o primeiro ano de vida apresentaram um risco significativamente maior de desenvolver DMID (85). A deficiência de vitamina D também tem sido implicada na MS. Um caso recente de estudo de controle de pessoal com militares americanos, incluindo 257 casos de diagnóstico de MS, descobriu que os indivíduos brancos no quintil mais alto do soro 25(OH)D (> 99,1nmol/L) apresentaram um risco 62% menor de desenvolver MS (86). A relação entre este indicador de status da vitamina D e MS não foi observada em negros ou hispânicos, mas o poder para detectar essa associação foi limitado pelo pequeno tamanho das amostras e sempre com baixas concentrações de soro 25(OH)D (86). Em dois grandes grupos de mulheres americanas seguido por pelo menos dez anos, o uso de suplementos de vitamina D foi associado com uma redução significativa no risco de desenvolvimento de MS (87). Da mesma forma, as mulheres pós-menopáusicas com maior ingestão total de vitamina D apresentavam risco significativamente menor de desenvolver RA após 11 anos seguindo o plano do que aqueles com o menor consumo (88). Assim, as evidências de ambos os estudos de modelos animais e estudos epidemiológicos humanos sugerem que a manutenção de níveis suficientes de vitamina D pode ajudar a diminuir o risco de várias doenças auto-imunes. Hipertensão (Pressão Alta) Os resultados dos estudos clínicos e epidemiológicos sugerem uma relação inversa entre os níveis séricos de 1,25 (OH)2D e a pressão arterial, que pode ser explicado pelos achados recentes de que 1,25 (OH)2D diminui a expressão do gene que codifica a renina (ver Função). Dados de estudos epidemiológicos sugerem que as condições que diminuem a síntese de vitamina D na pele, como ter cor pele escura ou viver em latitudes temperadas, estão associados com o aumento da prevalência de hipertensão (89). Um ensaio clínico controlado em 18 homens hipertensos e mulheres que vivem na Holanda descobriu que a exposição à radiação UVB, três vezes por semana durante seis semanas no inverno aumentou os níveis séricos de 25(OH)D e diminuiu significativamente as medições em ambulatório da pressão sistólica e diastólica por uma média de 6 mm Hg (90). Em estudos controlados aleatórios da suplementação de vitamina D, uma combinação de 1.600UI/dia de vitamina D e 800mg/dia de cálcio durante oito semanas, diminuiu significativamente a pressão sanguínea sistólica em idosas por 9% em relação ao cálcio sozinho (91), mas a suplementação com 400UI de vitamina D por dia ou uma dose única de 100.000UI de vitamina D não diminuiu significativamente a pressão arterial em homens e mulheres idosas ao longo de um período de dois meses (92, 93). Atualmente, os dados de ensaios clínicos controlados são muito limitados para determinar se a suplementação de vitamina D pode ser eficaz na redução da pressão arterial ou na prevenção da hipertensão. . Fontes Luz Solar A Radiação solar ultravioleta B (UVB; comprimentos de onda de 290-315 nanômetros) estimula a produção de vitamina D3 na epiderme da pele (94). A exposição solar pode fornecer à maioria das pessoas toda a sua exigência de vitamina D. Crianças e adultos jovens que passam um curto período de tempo fora de casa duas ou três vezes por semana, geralmente sintetizam toda a vitamina D de que necessitam para prevenir a deficiência. Um estudo relatou que as concentrações séricas de vitamina D após a exposição a 1 dose mínima de eritema solar simulada (a quantidade necessária para causar uma coloração rosa ligeira da pele) foi equivalente a ingestão de cerca de 20.000 UI de vitamina D2 (95). Pessoas com pele de cor escura sintetizam marcadamente menos vitamina D por exposição à luz solar do que aqueles com pele de cor clara (1). Além disso, os idosos diminuem a capacidade de sintetizar a vitamina D da exposição solar e freqüentemente usam protetor solar ou roupas, a fim de prevenir o câncer de pele e danos causados pelo sol. A aplicação do protetor solar com um fator de SPF 8 reduz a produção de vitamina D por 95%. Em latitudes em torno de 40 graus norte e 40 graus sul (Boston é 42 graus ao norte), não há radiação UVB suficiente disponível para a síntese de vitamina D de novembro a início de março. Dez graus mais ao norte ou ao sul (Edmonton, Canadá), o "inverno vitamina D" se estende desde meados de outubro a meados de março. Segundo o Dr. Michael Holick, tão pouco quanto 5-10 minutos de exposição ao sol nos braços e pernas ou rosto e os braços três vezes por semana entre 11:00am e 2:00pm durante a primavera, verão e outono de 42 graus de latitude deve proporcionar á um indivíduo de pele clara adequadas quantias de vitamina D e permitir o armazenamento de todo o excesso para uso durante o inverno, com risco mínimo de danos da pele (37). Alimentos fontes A vitamina D é encontrada naturalmente em poucos alimentos. Os alimentos que contêm vitamina D incluem alguns peixes gordos (cavala, salmão, sardinha), óleos de fígado de peixe e ovos de galinhas que foram alimentados com vitamina D. Nos Estados Unidos leite e fórmulas infantis são fortificados com vitamina D para que eles contenham 400IU (10mcg) por litro. No entanto, outros produtos lácteos, como queijo e iogurte, nem sempre são fortificados com vitamina D. Alguns cereais e pães também são fortificados com vitamina D. Recentemente, sucos de laranja fortificado com vitamina D tem sido disponibilizados nos USA. Precisas estimativas da média ingestão dietética de vitamina D são difíceis, devido à alta variabilidade do conteúdo de vitamina D de alimentos fortificados (30). As quantidades de vitamina D de alimentos ricos em vitamina D estão listados na tabela abaixo, em ambas as unidades internacionais (UI) e microgramas (mcg). Para obter mais informações sobre o conteúdo nutricional dos alimentos específicos, procure o banco de dados de composição de alimentos USDA. Alimento - Porção - Vitamina D (UI) - Vitamina D (mcg) Rosa salmão, enlatado 3 oz, 530UI 13,3mcg Sardinhas enlatadas 3 oz 231UI 5,8mcg Cavalas enlatadas 3 oz 213UI 5,3mcg Quaker nutrição para as mulheres Instant Oatmeal (aveia instantânea) 1 pacote 154UI 3,9mcg Leite de vaca, fortificados com vitamina D 8 onças 98UI 2,5mcg Leite de soja, enriquecidos com vitamina D 8 onças 100UI 2,5mcg Suco de laranja, enriquecido com vitamina D 8 onças 100UI 2,5mcg Cereais fortificados 1 dose (geralmente 1 xícara) 40-50UI 1.0-1.3mcg Gema de ovo 1 grande 21UI 0,53mcg Suplementos A maioria dos suplementos de vitamina D disponível sem uma prescrição contem colecalciferol (vitamina D3), que é mais potente que o ergocalciferol (vitamina D2) (2, 57, 96). Suplementos polivitamínicos geralmente fornecem 400UI (10mcg) de vitamina D. Suplementos exclusivos de vitamina D podem fornecer 400-2000UI de vitamina D, mas 400UI é a dose mais comumente disponível. Vários suplementos de cálcio também podem fornecer vitamina D. . Segurança Toxicidade A toxicidade da vitamina D (hipervitaminose D) induz anormalmente elevados níveis séricos de cálcio (hipercalcemia), o que poderia resultar na perda de ossos, pedras nos rins e calcificação de órgãos como o coração e os rins se não for tratada por um longo período de tempo. Hipercalcemia tem sido observada após doses diárias superiores de 50.000 UI de vitamina D (38). Quando o Food and Nutrition Board do Instituto de Medicina estabeleceu o maior nível de ingestão tolerável (UL) para a vitamina D, estudos publicados que devidamente documentam os mais baixos níveis de ingestão de vitamina D que induzia à hipercalcemia eram muito limitados. Por as consequências de hipercalcemia serem graves, a Food and Nutrition Board estabeleceu uma UL muito conservadora de 2.000 UI/dia (50mcg/dia) para crianças e adultos (ver tabela abaixo) (30). Pesquisas publicadas desde 1997 sugerem que a UL para adultos é provavelmente excessivamente conservadora e que a toxicidade da vitamina D é muito pouco provável em pessoas saudáveis em níveis de ingestão inferiores a 10.000 UI/dia (39, 97, 98). A toxicidade da vitamina D não tem sido observada como resultado da exposição do sol (38). Certas condições médicas podem aumentar o risco de hipercalcemia em resposta à vitamina D, incluindo hiperparatiroidismo primário, sarcoidose, tuberculose e linfoma (39). Pessoas com essas condições podem desenvolver hipercalcemia em resposta a um aumento da vitamina D na alimentação e deveriam consultar um prestador de cuidados de saúde qualificado em relação a qualquer aumento da ingestão de vitamina D. Maior nível de ingestão tolerável (UL) para a vitamina D Publicado pelo Instituto de Medicina Faixa Etária mcg/dia (UI/dia) Bebês 0-12 meses 25mcg (1.000UI) Crianças 1-18 anos 50 mcg (2.000 UI) Adultos 19 anos e mais velhos 50 mcg (2.000 UI) Interações medicamentosas Os medicamentos que aumentam o metabolismo da vitamina D e podem diminuir os níveis séricos de 25(OH)D são: fenitoína (Dilantin), fenitoína (Cerebyx), fenobarbital (Luminal), carbamazepina (Tegretol) e rifampicina (Rimactane). Os seguintes medicamentos não devem ser tomados ao mesmo tempo que a vitamina D, porque eles podem diminuir a absorção intestinal da vitamina D: a colestiramina (Questran), colestipol (Colestid), o orlistat (Xenical), óleo mineral, e a substituidora de gordura olestra. O anti-fúngico oral cetoconazol inibe a enzima 25(OH)D3-1- hidroxilase e reduz níveis séricos de 1,25(OH)D em homens saudáveis. A indução de hipercalcemia por níveis tóxicos de vitamina D pode precipitar arritmia cardíaca em pacientes em digitálicos (digoxina) (99, 100). . A Recomendação do Instituto Linus Pauling O Instituto Linus Pauling recomenda que os adultos geralmente saudáveis tomem 2.000 UI (50 mcg) de suplementação de vitamina D por dia. A maioria dos multivitamínicos contém 400 UI de vitamina D, os suplementos de vitamina D estão disponíveis para suplementação adicional. Exposição ao sol, dieta, cor da pele e obesidade têm impacto variável substancial nos níveis de vitamina D do corpo. Para ajustar as diferenças individuais e assegurar o adequado corpo de vitamina D, o Instituto Linus Pauling recomenda apontando para um nível sérico de 25-D hidroxivitamina de pelo menos 80 nmol/L (32 ng/mL). Numerosos estudos observacionais encontraram que os níveis séricos de 25-hidroxi-vitamina D de 80 nmol/L (32 ng/mL) e acima são associados com redução do risco de fraturas ósseas, vários tipos de câncer, esclerose múltipla, e tipo 1 de diabetes (insulino-dependente). Bebês, crianças e adolescentes devem ter uma ingestão mínima diária de 400 UI (10 mcg) de vitamina D, uma recomendação estabelecida pela Academia Americana de Pediatria em 2008. Os adultos mais velhos (> 50 anos) A suplementação diária com 2.000 UI (50 mcg) de vitamina D é especialmente importante para os adultos mais velhos, porque o envelhecimento é associado com uma redução da capacidade de sintetizar a vitamina D na pele após a exposição ao sol. Referências ________________________________________ Escrito em Março de 2004 por: Jane Higdon, Ph.D. Linus Pauling Institute Oregon State University Atualizado em Janeiro de 2008 por: Victoria J. Drake, Ph.D. Linus Pauling Institute Oregon State University Revisado em janeiro de 2008 por: Hector F. DeLuca, Ph.D. Steenbock Research Professor and Chairman Department of Biochemistry University of Wisconsin-Madison Última atualização 11/7/08 Copyright 2000-2009 Instituto Linus Pauling Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Bizzo 2 Postado Outubro 16, 2009 às 16:34 Compartilhar Postado Outubro 16, 2009 às 16:34 Pretendo incluí-la na minha dieta. Só não entendi quando tomá-la. Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Posts Recomendados
Crie uma conta ou entre para comentar
Você precisar ser um membro para fazer um comentário
Criar uma conta
Crie uma nova conta em nossa comunidade. É fácil!
Crie uma nova contaEntrar
Já tem uma conta? Faça o login.
Entrar Agora