Lei Da Copa

[vitorcoelho 39]

Não compreendo essa relação que fizeram ai entre a suposta pobreza dos jogadores mais velhos e a necessidade de o Estado retribuir-lhes os "serviços" prestados ao país durante sua carreira futebolística.

Está muito claro que essa lei singulariza os jogadores de futebol como se fossem profissionais mais importantes do que outros, ou no mínimo cuja influência na sociedade é mais significativa que as demais, isso é sem a menor sombra de duvida uma inversão de valores que o iceman falou anteriormente. Entendo a necessidade de respeito ao esporte e aos atletas mas pq diabos devemos achar justa uma lei que concede tamanho benefício a uma categoria profissional cujos ganhos para o Brasil ocorreram apenas na esfera cultural? Cade a mesma preocupação para com a aposentadoria dos professores, médicos, garis, etc e demais trabalhadores fundamentais para a estruturar o país e desenvolve-lo?

[Dacio 240]

Sabe o que este tópico me fez pensar? Na administração de recursos.

Permita-me elaborar mais detalhadamente meu pensamento.

Imaginem quanto anualmente nosso país gasta com football, isso inclui patrocínio, jogadores, estádios, clubs privados, negociações correlacionadas ou ligadas diretamente ao esporte e entre outros.

Não sou fã do esporte, não sei se atingimos a escala dos trilhões anualmente, ou se ainda estamos na casa dos bilhões.

De qualquer maneira pensamos da seguinte forma.

Se pegássemos todo o espaço dos estádios e construíssemos indústrias para alavancar a economia do país, para gerar propostas de emprego, para trazer novos cursos profissionalizantes ao país, que de modo possa educar nossa sociedade, dar lhes trabalho e ainda alavancar o preço da nossa moeda, que por conseguinte diminuir o preço do custo de vida.

Este seria o seguimento inicial, a infra estrutura. Porque todos nós sabemos que nosso país é riquíssimo em matéria prima, que precisamos de indústrias para alavancar nosso PIB e ainda solucionar a questão de expansão do país em termos de indústrias sem termos de destruir a floresta Amazônica, pelo menos temporariamente.

Por conseguinte, reuniríamos todo o dinheiro gasto anualmente no esporte, que agora não mais precisará ser divido para criação da infra estrutura básica, mas agora também somando o capital gerado por estas indústrias, e iríamos emprega-lo em qualidade de vida, onde as possibilidades são deveramente elevadas, irei citar algumas.

- Poderíamos aumentar o salário mínimo brasileiro bruto, que deste modo não só iríamos elevar a qualidade de vida, como também incentivar o mercado interno, logo haverá uma inflação positiva em nossos produtos.

- Poderíamos criar novas vagas de trabalho, de modo que diminua a quantidade de pessoas desempregadas, logo assim, não sendo desculpa para termos pedintes, prostitutas ou pessoas que ganham a vida em vontade das demais, para que assim, possamos diminuir seu número total.

- Poderíamos diminuir o tempo máximo para que alguém se aposente, e ainda oferecer melhor conforto em sua aposentadoria. (muito embora, este deva ser deixado para final da lista, pois custa caro e possui menor retorno.)

- Poderíamos criar mais bonificações para com os cidadãos e aumentar os direitos humanos.

- Poderíamos iniciar projetos de inclusão digital, em que educaríamos pessoas de baixa renda e sem acesso a computador, de modo que essas, adiram alguma cultura e por conseguinte tornem-se pessoas críticas, que desempenharão um papel importante social no momento de eleger o candidato ao país, como também prestar trabalho a companhias que utilizem a internet como meio de divulgação.

Entre outras deveras formas de administrar o dinheiro público, com projetos que possuam uma face produtiva ao país e a sociedade como um todo. Lógico que embora eu não tenha citado, este é um fato extremamente óbvio, que ao elevar a proposta de emprego e ao mesmo tempo aumentarmos a qualidade de vida, automaticamente iremos diminuir a quantidade de violência em função de assaltos.

Honestamente, sei que o problema do nosso país não advém do esporte em si, temos diversos problemas em várias áreas, acredito que o pior de todos, está em nossa administração como um todo.

Mas, não vejo a menor necessidade de esbanjarmos o pouco dinheiro que temos, em atividades frívolas que não irá acrescentar nada a nossa sociedade como um todo.

Quer um passa tempo? Utilize o tempo livre que uma reforma de recursos como esta poderia oferecer para fazer outras coisas que lhe deem lazer, ou gaste mais e compre o que você sempre sonhou, ou viaje para outros países para conhecer novos lugares, que acima de tudo nossa moeda iria crescer no valor.

Enfim... Quando falamos de administração, as possibilidades são enormes e mais uma vez, não vejo nem uma utilidade em pagarmos milhões para jogadores, em vez disso, estes deveriam jogar apenas por lazer sem ganhar nem um centavo em troca, e para ganhar seu ganha pão, deveriam trabalhar como todos nós cidadãos fazemos, tornando-se médicos, advogados, veterinários, cientistas, professores ou qualquer outra profissão que desejar, mas que contribua para a sociedade como um todo.

Então ao diluirmos um esporte fútil, não só poderíamos empregar seus recursos em outras áreas mais atraentes, como também forçaríamos diversas pessoas a serem mais produtivas, mas como eu disse anteriormente, nosso maior problema vem de cima, da administração.

[manel007 3417]

Sabe o que este tópico me fez pensar? Na administração de recursos.

Quer uma boa administração de recursos? Então tire das mãos dessa criança irresponsável que nem sabe gerir-se chamada Governo...

Concordo com algumas coisas que vc disse, mas não tenho esperança que venha das mãos do governo

[Dacio 240]

Quer uma boa administração de recursos? Então tire das mãos dessa criança irresponsável que nem sabe gerir-se chamada Governo...

Concordo com algumas coisas que vc disse, mas não tenho esperança que venha das mãos do governo

Sim, é deles que me refiro.

Sem alguma mudança no regime também não tenho.

Precisaríamos de mais pessoas com senso crítico e com sede de mudanças e melhorias, para que algo de fato venha a acontecer. Contudo, não é a nossa realidade.