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Mklek: Projeto Powerlifting 2015


Mklek

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Fala Mklek

Cara aquele artigo eu achei fantástico, conseguir mais com menos. Trabalhar somente com o necessário

Proxy fez umas considerações sobre o artigo que eu vou ver hoje pra tirar minhas conclusões mas fiquei muito inclinado a usar isso no treino, o que eu vou ter que aprender é dosar o volume que era um fator muito importante que o autor destaca

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Fala Eduardo,

Vou procurar me aprofundar mais neste assunto. Acho que faz todo sentido esta metodologia. Isto corrobora com o HFT, por exemplo.

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Curiosidades sobre o Powerlifting.

Introdução ao Powerlifting

Escrito por Spartacus Eduardo Bottaro Marques

Ter, 24 de Fevereiro de 2009 23:12 - Última atualização Seg, 09 de Março de 2009 10:21

O powerlifiting é a modalidade de levantamento de pesos que reúne três tipos de levantamentos básicos, o agachamento (squat), o levantamento terra (deadlift) e o supino (bench press). No Brasil costuma-se chamar o powerlifing de levantamento básico ou basismo, assim denominados por terem sido usados como exercício de básicos para desenvolvimento da força e como exercícios assistenciais nos treinamentos de levantamentos olímpicos.

Conseqüentemente seus praticantes são denominados basistas. No powerlifting, assim como em muitas provas esportivas, os atletas são divididos em categorias de peso e vence o competidor cujo somatório das cargas alcançadas for o mais alto em sua categoria de peso.

Atualmente já existem premiações para aqueles que conseguem a melhor marca em cada um dos três tipos de levantamento e até competições exclusivas de um único tipo de levantamento.

O nome powerlifiting, apesar de já consolidado, não exprime corretamente o tipo de qualidade física que é posta a prova em suas competições. O termo “power” em inglês corresponde à qualidade física por nós conhecida como potência, vulgarmente chamada explosão muscular. Todavia, os tipos de levantamento do powerlifting são tipicamente levantamentos que demonstram força pura e não potência. Os levantamentos olímpicos são muito mais provas de potência do que o powerlifing.

Apesar de ambas as qualidades físicas estarem relacionadas, ou seja, o atleta que tem muita força pura tem potencialmente muita força explosiva e vice-versa, todavia para este atleta alcançar a mesmo nível de excelência na outra modalidade será necessário um treinamento específico.

O treinamento do powerlifting e do halterofilismo se concentram mais sobre a musculatura central do corpo, o “core” composta pela musculatura do quadril, coxas, abdômen e lombar, por serem mais exigidas nos seus levantamentos, diferentemente do fisiculturismo cujo treinamento enfatiza muito mais o treinamento de músculos periféricos, como bíceps, tríceps, panturrilhas, peitorais, deltóides, pois ele não tem visa ganho de força em levantamentos específico, mas visa o desenvolvimento da musculatura num padrão que não contempla um desenvolvimento excessivo no “core”.

O Powerlifitng é uma modalidade moderna, ele surgiu nos EUA como uma reação à eliminação de vários tipos de levantamentos das competições oficiais e ao declínio dos EUA em relação aos países do Leste Europeu nas competições de levantamento olímpico. Até 1920 faziam parte das competições de levantamento de peso dezenas de diferentes tipos de movimentos, mas a partir daquele ano a entidade olímpica internacional regulamentadora definiu como levantamentos olímpicos oficiais apenas o arranque (snatch), o arremesso (clean and jerk) e o desenvolvimento (press), excluindo outros tantos levantamentos que faziam parte da competição, dentre eles o agachamento, o terra e o supino. Atualmente o agachamento e o supino são bem diferentes do que eram originalmente. No supino o levantamento do peso era feito a partir do chão (back press) e o agachamento era completo (deep knee bend), com os joelhos dobrando ao máximo e as nádegas praticamente encostadas nos tornozelo. Entretanto, como estes três levantamentos sempre foram considerados excelentes exercícios de força pelo fisiculturista, após a segunda guerra mundial, eles passaram a fazer parte de muitas competições de fisiculturismo, inicialmente apenas como exibição e posteriormente como competição. Somente em 1958 o powerlifting foi reconhecido oficialmente como modalidade competitiva de levantamento de peso, nesta ocasião os três levantamentos básicos eram o supino, o agachamento e a rosca direta. Foi em meados dos anos 60, por ocasião da realização da primeira competição oficial da modalidade, que a rosca direta foi substituída pelo levantamento terra.

No período anterior à oficialização do powerlifiting como modalidade competitiva, muitos dos atletas também eram praticantes de levantamento olímpico. Assim eram os grandes atletas Paul Anderson, Doug Hepburn, Henry “Milos” Steinborn, John Davis e Charles Vinci. Paul Anderson foi campeão mundial de halterofilismo em 1955 e ganhou a medalha de ouro no levantamento de peso no Jogos Olímpicos de 1956 e provavelmente também teria ganho a medalha de outro nos jogos olímpicos da década de 60 caso não tivesse sido proibido de competir por ter aceito pagamento por participar em lutas de wrestling profissional, provavelmente seu reinado só teria terminado com o surgimento do russo Vasili Alexeyev nos anos 70. Este rigor com os atletas com relação ao amadorismo no esporte certamente foi uma das causas da perda de hegemonia no levantamento olímpico dos americanos para os atletas dos países de regime comunista nos anos 60 e 70 e pelo crescimento do powerlifing.

O primeiro campeonato mundial de powerlifting foi realizado em 1971 nos EUA. Em 1972 foi fundada a International Powerlifing Federation – IPF (http://www.powerlifting-ipf.com/), a organização de âmbito mundial que rege a modalidade. As competições femininas foram introduzidas em 1979. A IPF é filiada ao Comitê Olímpico Internacional – COI e apesar do powerlifiting ainda não ser considerado um esporte olímpico ele já é desde 1984 um esporte para-olímpico e a IPF é considerada pelo COI como a entidade gestora oficial de powerlifting e a responsável pela padronização do esporte em nível internacional.

O período áureo do powerlifting foram os anos 70 e 80 e algumas marcas atingidas neste período até hoje (2009) não foram quebradas e o maior powerlifter de todos os tempos foi sem dúvida Ed Coan que reinou absoluto de 1984 até 2007 tendo batido 22 recordes mundiais oficiais pela IPF e 27 pela WPF ao longo de sua carreira. Infelizmente a partir dos anos noventa começaram surgir inúmeras associações de powerlifting , cada uma com suas próprias regras, notadamente com relação a realização de testes antidoping, quanto à permissão de uso de acessórios de proteção e suporte como cinto, camisa de força para supino, macaquinho de agachamento, macaquinho de terra, faixas para joelhos, bem como o tipo de material empregado na confecção dos mesmos. Há também algumas variações de regras relativas ao que é e o que não é permitido durante a execução do levantamento. Tal falta de padronização nas regras é o principal fator que tem dificultado o reconhecimento do powerlifting como esporte olímpico. Aliás, o uso de acessórios high-tech tem tirado muito da graça do powerlifting, muitos especialistas afirmam que boa parte das elevadas cargas alcançadas por alguns atletas hoje em dias só são conseguidas graças ao uso destes equipamentos.

Editado por Mklek
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Pensei que vc não voltaria pro Smolov, pelo menos acho que vi vc não dar um relato tão positivo( posso estar confundindo).

E esse projeto pra 2015, vai ser pro final do ano?

Parabéns pelos PR's!

Abraço

Smolov jr. dá um bom resultado. Só que é o inferno na terra pelos colaterais. Acho que consigo administrar isto mais uma vez e por isto vou fazer uma preparação prévia.

Os ganhos do Smolov Jr. são basicamente ganhos neurais ( ganhos físiológicos modestos). Considerando que este aumento de carga ocorre basicamente por um recrutamento melhor, acabamos levantando mais carga com o mesmo corpo que tinhamos antes de começar o exercício. O resultado disto, no mínimo são dores crônicas. Em meu planejamento pretendo montar 10-12 semanas com ganhos fisiológicos em uma velocidade menor. Melhora na qualidade da hipertrofia, grips, tendões, cartilagens, estabilidade de core, capacidades de biceps, antebraços, deltoides e todo estes detalhes que acabamos negligenciados. Aliado a isto, faço um treino de manutenção de força nos 3 básicos com 1 pico semanal de 80-90 % e frequencia média de 3Xweek/por básico. Tudo isto é só base para um treino de força com progressão.O Smolov jr, com algumas alteraçoes leves, deve servir ao meu propósito depois desta periodização. Ainda não planejei o "taper" para estes dois mesociclo.

Projeto PL 2015, nas primeiras competições open de curitiba começo a participar. Se tudo correr bem em 2016 começo a correr nos estaduais também. Minha meta para final de 2015 está em 540 kg total ( sonhar ainda é de graça).

Abraços.

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