Ir para conteúdo
  • Cadastre-se

Concessão De Direitos Especiais Para Casais Homoafetivos


Posts Recomendados

Postado

Então os amigos do chico que comiam cabras no nordeste são zoófilos. hsuehsehus

Homossexualidade é o desejo por praticar relações sexuais com indivíduos do mesmo gênero, não importa a motivação.

Ora porra, então se apontam uma arma na minha cabeça e mandam eu comer um cara, sou gay. Já que não importa a motivação...

Publicidade

Postado

Não entendi o que tu quis dizer aew! Acho que tá meio contraditório.

Mas pelo que entendi, é bem isso mesmo, eles não fazem essas ações fora da cadeia (O que corrobora que homossexualidade é comportamental e não uma condição do ser humano no caso) Já que fora da cadeia esses presos jamais tornam a se deitar com outras pessoas do mesmo sexo. Soldados por exemplo, é sabido que o exército americano esconde casos de relacionamento homossexuais(estritamente sexuais) entre seus soldados.

Se fosse só para demonstração de poder, eles iriam fazer isso fora da cadeia. Não?

Se homossexualidade é comportamental, por que classificar quem come homem na cadeia de hétero e quem se relaciona em "condições normais" com homem de homossexual? Porque o comportamento é o mesmo. Se você falar que eles comem os outros para demonstrar poder, em parte é verdade, mas isto não dessexualiza o ato! Afinal, se você come o cu de uma mulher, não é um ato sexual? Você não vai sentir prazer no ato? A mesma componente de demonstração de poder pode existir em qualquer relação hetero, até porque a maioria das características femininas atraentes são de fragilidade. Em ambos os casos, relação homo ou hetero, é a mesma coisa: sensação de poder e penetração seguida de orgasmo.

Então os amigos do chico que comiam cabras no nordeste são zoófilos. hsuehsehus

Ora porra, então se apontam uma arma na minha cabeça e mandam eu comer um cara, sou gay. Já que não importa a motivação...

No momento do ato sim. Se não existisse o desejo de praticar tal alto, não haveria motivo para praticá-lo (considerando que o ato seja um fim em si mesmo). Comer um cara porque alguém está te ameaçando não é um ato em si mesmo, você o faz com um propósito externo, o de salvar sua vida.

O que pode acontecer são duas coisas:

- Estes desejos só se manifestarem em condições onde sua libido esteja muito alta. Ou seja, você pode ter desejos que desviam do seu padrão em idades que seus hormônios estão em grande quantidade e eficiência, ou em períodos de grande privação sexual, ou em ocasiões diversas. Quanto maior sua libido maior o leque de possibilidades. É extremamente comum homens se arrependerem de terem relações sexuais com algumas mulheres que, aparentavam ser atraentes antes do coito e depois, nem tanto. Isto porque sua libido antes estava muito mais alta que depois. O que também acontece é de não serem mulheres, e sim transexuais e homens (agressões neste caso são comuns). E não, não é por causa da bebida, ninguém come um cu achando que é uma buceta. Isto acontece em todas instâncias, você pode não desejar sexualmente uma mulher de 100kg, mas pode ser que em 60 dias de nofap por exemplo, você passe a desejar...

- Existe fatores para que não se concretize determinados atos sexuais. E o que vai determinar se você vai praticar tal ato vai ser: seus valores morais, julgamento social e legislação.

Na cadeia não existe esses fatores de inibição, qualquer tipo de tendência homossexual é tolerada, além disto é um ambiente que tende a aumentar a libido por vários motivos. O que induz os homens lá dentro a um comportamento homossexual muita mais acentuado.

Sexualidade é algo descontínuo? Classificar um indivíduo como heterossexual,homossexual ou bissexual é realista?

http://pt.wikipedia.org/wiki/Escala_de_Kinsey

Esse negócio de separar homossexual de machista dominador soa meio gayzista, eles não adimitem que os maiores agressores de homossexuais são seus próprios parceiros sexuais.

Postado

Uma hora a ocasião faz o ladrão, outra a sexualidade é ambígua, e por fim há uma escala da variação com a idade. Rapaz, se decide. Resolve essa confusão mental antes de expôr seu ponto.

Se eu comer um homem com uma arma na cabeça, eu não vou sair dali, casar com um homem, adotar uma criança, brigar por privilégios no plenário e militar pela pedofilia. É disso que estamos falando, não do pai de família que dá pra um traveco de vez em quando. Estamos falando de um grupo de pessoas que se dizem GLBT, não de atos isolados. Creio que isso é de mais óbvio para eu estar digitando.

Como diz o Olavão: "se você confunde o sexo anato-fisiológico com a constelação imaginária da pessoa, então não existem 11 sexos, existem 200; se você depender a identidade sexual ao imaginário... imagina aplicar isso; quais são as direções do espaço? você tem para frente, para atrás, para cima, para baixo, para direita e para a esquerda; sujeito diz 'não, existem infinitas'; claro que existem infinitas, mas são balizadas por estas e são essas que você tem que aprender... existe, inclusive, a assexualidade". (fonte)

Tá aí um cara que pensa de forma concreta, sem reducionismo, mecanicismo ou biologismo.

Postado

Olá, venho acompanhando o tópico em off. Só agora consegui criar uma conta. Está em spoiler porque ficou grande e tem coisa que já foi discutida, mas vou deixar minha opinião sobre a questão do naturalismo.

FrangoEcto, se o homem é por natureza inclinado à inconstância no amor, o que levaria o macho ficar tanto tempo (3 anos) com uma única fêmea? Ou melhor, diferencie promíscuo de polígamo. A propósito, é a Anne Frank na sua foto?

R: Não sou o frango, mas vou deixar minha opinião : ser inclinado é apenas uma influencia, não uma certeza, vários podem ser os motivos q levam o macho a ficar tanto tempo, como a sua incapacidade como macho, manipulação por parte da fêmea, influencia social, decisão própria...

O que é acontece é q vcs tão olhando um "detalhe" no meio do conceito.

As vezes penso com meus botões que uma das razões para as mulheres serem mais promíscuas hoje em dia se deve ao fato dos anticoncepcionais de larga escala e de fácil acesso não existirem antigamente. Afinal, se antes a fêmea precisava do macho como protetor da prole, hoje há a escolha de copular sem gerar filhos, o que retira da fêmea todo esse apego ao provedor e a deixa soltinha para sentar em picas alheias. Por outro lado, se esse apego ao provedor é biológico e excludente de circunstâncias externas, como mudou tanto em tão pouco tempo? Ou talvez não mudou. Talvez seja toda essa cultura escrota de que mulher que "dá" é moderna e independente. Afinal, já vi tanto argumentos de que para as mulheres o coito e a satisfação sexual nunca tenderam a ser a mesma coisa, quanto de que o orgasmo feminino é um comportamento "copiado" do homem.

R: Na verdade INDEPENDENTEMENTE da situação, não há como apagar aquilo q já existe na fêmea, não pense no ser humano como apenas biológico , mas sim sendo bio-psico-social SEMPRE, não há superioridade entre esses fatores, mas sim conflitos e principalmente mudanças no funcionamento.

Você comentou que não acha que o homossexualismo seja doença ou não natural. A verdade é que está cada vez mais difícil definir o que é natural/ instintivo:

Mas a palavra “instinto” não me soou bem. Já nem sei mais o que isso significa, pois é impossível encontrar comportamento inato puro. Como os humanos, outros primatas desenvolvem-se lentamente, têm anos para ser influenciados pelo meio em que crescem, inclusive pela estrutura social. De fato, sabemos que primatas adotam todo pode comportamentos e habilidades uns dos outros; portanto, grupos da mesma espécie podem agir de modos muito diferentes. Não admira que os primatólogos cada vez mais falem em variabilidade “cultural”. Grande parte dessa variabilidade consiste no uso de ferramentas e em hábitos alimentares. Existem, por exemplo, chimpanzés que quebram nozes com pedras e macacos japoneses que lavam batatas no mar. Mas a cultura social também é uma possibilidade distinta.”.

R: Exatamente, na verdade comportamento inato e puro é um velho conceito de darwin q não se aplica nos seres humanos, mas tenta contrariar isso e vai receber muitas criticas dos "profissionais".

A razão de estar errado vem do fato de q novamente, o biológico NÃO É visto independentemente dos outros fatores, o instinto pressupõe um padrão q é contrariado pela experiência como por ex: como existe instinto de sobrevivência em pessoas q se suicidam? e no masoquismo? e o instinto sexual, como é que não existe nos assexuais? e nos héteros q evitam a procriação?

A Palavra q melhor se adequa ao que é "natural" é tendência, não instinto.

Então os amigos do chico que comiam cabras no nordeste são zoófilos. hsuehsehus

Ora porra, então se apontam uma arma na minha cabeça e mandam eu comer um cara, sou gay. Já que não importa a motivação...

Como ele colocou "desejo" por praticar, ele esta certo ( embora tenha ficado contraditório a motivação ), seu exemplo é coação, não há prazer por realiza-lo como acontece no desejo propriamente dito.

Postado

Como ele colocou "desejo" por praticar, ele esta certo ( embora tenha ficado contraditório a motivação ), seu exemplo é coação, não há prazer por realiza-lo como acontece no desejo propriamente dito.

Mas ele não colocou "desejo". Ele falou exatamente " não importa a motivação".

Se tu voltar uma página, vai ver ele falando bobagens e voltando atrás. Ele não é um cara muito normal.

  • 2 semanas depois...
Postado

Quanto ódio nesse tópico.

Creio que seja um movimento de defesa natural na história do homem. Sempre que algum fato desafia a ordem estabelecida moral e socialmente, aqueles atingidos armam-se em contrapartida à "onda" crescente. Nesse caso, a ordem estabelecida é uma sociedade heteronormativa sem espaços para divergências.

Sobre a matéria tema do tópico, é uma decisão bem inovadora da juíza, visto vivermos em um país conservador, social e, consequentemente, juridicamente. Mas não exergo erro na decisão, por dois principais motivos: 1º) O estabelecimento de igualdade entre os pares (um dos pilares do movimento feminista), concedendo direito igual ao recesso a ambos os responsáveis pelas crianças, uma vez que a guarda de filhos é (ou deveria ser) sempre compartilhada, e não somente daquele que a gerou. 2º) A equiparação do casal homoafetivo a um casal heteroafetivo (um dos, ou principal, pilar do movimento LGBT), a partir do reconhecimento da união, da formação do vínculo familiar e dos direitos assegurados.

Por fim, vale uma dica para acabar com o preconceito: ao se deparar com uma situação que envolva questões de condição sexual (gays ou lésbicas), parem e pensem, "se nessa situação estivesse um hétero, eu acharia errado do mesmo modo?" Se sim, é porque a situação está equivocada de uma maneira geral (não por ser gay ou hétero), se não, então, na verdade a situação é tão normal quanto ela parece ser.

  • 2 semanas depois...
Postado (editado)

Quanto ódio nesse tópico.

Creio que seja um movimento de defesa natural na história do homem. Sempre que algum fato desafia a ordem estabelecida moral e socialmente, aqueles atingidos armam-se em contrapartida à "onda" crescente. Nesse caso, a ordem estabelecida é uma sociedade heteronormativa sem espaços para divergências.

Sobre a matéria tema do tópico, é uma decisão bem inovadora da juíza, visto vivermos em um país conservador, social e, consequentemente, juridicamente. Mas não exergo erro na decisão, por dois principais motivos: 1º) O estabelecimento de igualdade entre os pares (um dos pilares do movimento feminista), concedendo direito igual ao recesso a ambos os responsáveis pelas crianças, uma vez que a guarda de filhos é (ou deveria ser) sempre compartilhada, e não somente daquele que a gerou. 2º) A equiparação do casal homoafetivo a um casal heteroafetivo (um dos, ou principal, pilar do movimento LGBT), a partir do reconhecimento da união, da formação do vínculo familiar e dos direitos assegurados.

Por fim, vale uma dica para acabar com o preconceito: ao se deparar com uma situação que envolva questões de condição sexual (gays ou lésbicas), parem e pensem, "se nessa situação estivesse um hétero, eu acharia errado do mesmo modo?" Se sim, é porque a situação está equivocada de uma maneira geral (não por ser gay ou hétero), se não, então, na verdade a situação é tão normal quanto ela parece ser.

O que você diria desta argumentação do prof. Olavo de Carvalho que pode rebater as suas reclamações a respeito deste tópico:

"Outro indício de desonestidade intelectual é o abuso do rótulo "preconceito". Os homossexuais estimatizam como preconceito qualquer opinião que condene como anormal ou imoral a sua conduta. Preconceito é opinião irrazoável, ditadaq por meras preferências pessoais anteriores a uma conceituação do problema. Na maior parte dos casos as opiniões dos anti-homossexuais não são preconceityos, mas conceitos, tão elaborados, tão lógicos e respentáveis quanto as opiniões dos homossexuais, para dizer o mínimo. Porém, mesmo supondo-se que fossem preconceitos, por que deveriam ser menos respeitáveis do que a opção homoxessual mesma, que também não se funda em razões e sim num mero desejo, tão irracional e arbitrário quanto qualquer outro? Se existe um direito à expressão do desejo, deve também existir direito à expressão da repugnância, que é o contrário de desejo.

Há pessoas que têm pela homossexualidade uma repugnância instintiva e irracional, tão instintiva e irracional quanto o desejo homossexual mesmo. Notem bem :lógica e psicologicamente, o contrário de um desejo não é a simples indiferença, mas a rejeição, a repugnância, o nojo. O velho Graciliano Ramos, na prisão, preferia passar fome a comer o almoço preparado pelo cozinheiro gay; se comia, vomitava. Deveremos consideraressa repugnância anormal, doentia, condená-la como imoral, reprimi-la, proibi-la em nome dos direitos dos gays? O direito à preferência é insensato se não acompanhado pelo concomitante direito à repugnância; e o direito à expressão de um vem junto com o direito à expressão de outra. Por que os homossexuais deveriam ter o direito de expressar livremente seus desejos, por mais arbitrários e irracionais que sejam, quando negam esse direito aos que sentem da maneira contrária? Se o homossexualismo é um direito, também o é o preconceito anti-homossexual, desde que, é claro, um e outro não se traduzam em atos criminosos, como por exemplo, para o homossexual, a sedução de menores, e, para o anti-homossexual, a rejeição de um candidato a emprego por motivo de opção sexual — coisas que, aliás, são a exceção e não a regra.
Se alguém — para raciocinar per absurdum — alegar que o gosto pode ser origem de direitos, mas a repugnância não, então a resposta será a seguinte: O que define o homossexualismo não é a atração pelo próprio sexo, mas a indiferença ou rejeição ao outro, assim como o que define o heterossexualismo não é a atração pelo outro sexo, mas a rejeição ou indiferença ante o próprio. O homossexualismo como mera conduta é uma coisa, como padrão libidinal é outra. A conduta homossexual pode ser acidental ou ocasional. O homossexual propriamente dito tem ou pretende ter um padrão, uma estrutura libidinal específica, diferente daquela do heterossexual. O padrão homossexual define-se pela exclusão das relações com pessoas dotadas de órgãos genitais diferentes: a rejeição da vagina, pelos homossexuais masculinos; do pênis, pelas lésbicas. Dispensar o diferente, satisfazer-se com osemelhante — eis o núcleo do padrão homossexual.
O travesti é um fenômeno diverso: é uma incorporação do diferente, é transformar-se no diferente ( perdendo ou não as prerrogativas do semelhante, pois há graus de travestismo, do vagamente efeminado ao transexual ). Em ambos os casos, há, porém, uma rejeição da diferença como tal, uma recusa de tentar o acordo amoroso entre os diferentes na síntese da procriação. O homossexualismo funda-se menos num gosto determinado do que numa determinada repugnância: se existe portanto um direito ao homossexualismo, existe igualmente um direito a sentir e expressar repugnância por ele. Não cabe perguntar ao homossexual por que ele tem atração por pessoas do próprio sexo — já que ocasionalmente heterossexuais podem tê-la também — mas sim por que ele não tematração pelo outro sexo, e se não considera isto uma forma de discriminação. Aí, das duas uma: ou todos os homossexuais teriam de declarar-se bissexuais que optaram livremente por uma das suas duas orientações possíveis, ou teriam de reconhecer que são portadores de uma deficiência.
E os direitos dos gays? O único direito que podem reivindicar legitimamente é o de que sua conduta sexual privada não lhes acarrete discriminação no emprego e na vida social em geral. A sociedade que lhes der isso já lhes deu tudo quanto merecem. Porém:
1. A mera expressão de condenação moral não é discriminação; é exercício da liberdade de consciência.
2. O preconceito mesmo, por irracional e fanático que seja, não é discriminação, desde que não se expresse em atos agressivos ou danosos.
3. Os gays não têm, moralmente, nenhum direito de induzir crianças à prática da homossexualidade, o que seria atraí-las por um caminho mais fácil antes que elas estivessem em condições de avaliar pessoalmente e diretamente o significado de ambas as experiências, homo e hetero; os demais seres humanos têm, ao contrário, o dever de procurar induzi-las à heterossexualidade, desde que não manifestem por si mesmas uma tendência contrária demasiado forte. Somente os adultos devem ser totalmente livres para optar, porque somente para os adultos existe propriamente a heterossexualidade.
4. Os gays não têm nenhum direito a pretender que suas preferências sexuais sejam mais dignas de respeito que as convicções morais ou religiosas dos outros. Qualquer sistema de crenças morais — especialmente qualquer sistema que já tenha servido de fundamento a uma civilização inteira — é, por si mesmo, mais valioso e mais digno de respeito que a expressão de um gosto em particular.
5. Nenhuma preferência pessoal, por mais justa ou legítima que seja, deve disputar a primazia com o que é necessário à subsistência da espécie humana. Os gays não têm, moralmente, nenhum direito de pretender que sua conduta valha tanto ou seja tão digna de respeito quanto a dos heteros. O homossexualismo é e será sempre uma questão de gosto, e o heterossexualismo uma questão de vida ou morte."
Editado por FrangoEctomorfo
Postado

Primeiramente, devo ressaltar que esse "pensador" qual você se utiliza nos seus embasamentos já é um figura caricata no cenário brasileiro. Uma lida rápida neste texto, encontrando palavras como "opção" "homessexualismo", "repugnância" e "gosto", já mostra a pobreza intelectual deve indivíduo para tratar deste assunto. Mas, deixando a questão pessoal de lado, vamos às ideias.

Utilizo a palavra preconceito (pré-conceito) pois percebo que são poucas as pessoas que tem vivência real da questão tratada, no caso, a homoafetividade. Menor ainda é o número de pessoas que possuí um "conceito" (aqui tratado com opinião embasada) sobre o assunto. Essa situação pode ser percebida nos discursos carregados de simbologias, que demonstram a personalidade do locutor, como alguém averso a tais "desvios de padrões comportamentais". Um conceito real nessa questão só pode ser conseguido a partir de uma condição própria (ser gay) ou de um contato humano intenso (possuir um grande amigo que seja gay, por exemplo). Fora desse espectro, encontram-se os estudos sociais (de violência, p.ex.), biológicos ("causa da homoafetividade") ou jurídicos (direitos), que são totalmente relevantes para o assunto. E, mais ainda, fora dessas duas esferas, encontram-se os argumentos religiosos e de senso comum, que, na minha opinião, são meros "achismos" ou "preconceitos".

Pré-conceitos nunca são levados a sério em qualquer debate que se preste a, no mínimo, formar uma convenção (acordo) entre os debatentes, justamente por carecerem de fundamentos. Se fizermos uma regressão lógica de qualquer um deles obteremos exatamente isto: nada. Dando como exemplo a afirmação "gays não devem ter os mesmo direitos que os héteros". Por quê? Por que não podem produzir filhos? Então, a capacidade de produzir filhos é o motivo principal dos relacionamentos? E os casais inférteis? Os casais de idosos? E aqueles, que mesmo férteis e saudáveis, optem por não gerar filho algum? Também devem ser excluídos da tutela estatal? Novamente, esse é só um exemplo.

Outra coisa que deve ficar claro para todos que venham a ler esse post: NÃO EXISTE OPÇÃO SEXUAL. Não se escolhe ser gay, do mesmo modo que não se escolhe ser hétero. Nossa ORIENTAÇÃO SEXUAL ainda é uma dúvida no meio científico, alguns acreditam que seja de origem genética, outros, de origem social. As pesquisas continuam. Dito isso, a orientação sexual "ser gay" não é uma escolha dentre possibilidades oferecidas conscientemente e livre de vícios. É um fato.

Utilizar exemplos radicais é estratégia própria de quem não tem capacidade suficiente para argumentar sobre uma situação fática e verossímil, justamente por não conseguir adequar todas a variáveis que possam advir dessa análise.

Uma artimanha perceptível no discurso desse senhor é induzir o leitor a uma conclusão que é logicamente impossível segundo a sua própria argumentação. Ele fala, incansavelmente, sobre "repugnância". Toma como base o comportamento sexual como uma aversão a algo, seja ao próprio sexo, seja ao oposto. Porém essa característica é diferente da repugnância ao comportamento social, ou seja, sentir nojo de gays, e não do próprio sexo. Estamos tratando aqui, de duas coisas diferentes: a primeira, um comportamento sexual, a segunda, um comportamentos social. Dito isso, ele leva o leitor a inferir que as ambas são a mesma coisa, e, como de fato, merecem o mesmo tratamento. Ora, se há direito em ser homoafetivo, então também há direito em repugnar homoafetivos. Qualquer leitor mais desatento seria levado à essa conclusão diretamente, sem nem ao menos refletir por quais meios ela veio até ele.

Então, deveremos considerar essa repugnância anormal, doentia, condená-la como imoral, reprimi-la, proibi-la em nome dos direitos dos gays? Não, não devemos. Diversidade de gostos, opiniões e preferências existem aos montes na sociedade, sobre todos os assuntos. Ninguém irá obrigá-lo a gostar de um homem que vá para cama com o outro. A questão do problema está em que esse fato não interfira em absolutamente nada que não o diga respeito, ou seja, que se restrinja a esfera da sexualidade. Fora dela, somos todos absolutamente iguais em direitos, casamos com quem bem entendermos, desempenhamos o trabalho que bem quisermos e frequentamos os ambientes que nos apetecem. Ninguém, nem o Estado nem outros indivíduos tem o DIREITO (muito menos o dever) de interferir nessas escolhas. Além do que, aquele DEVE (como posto nos nossos princípios constitucionais) salvaguardar os direitos individuais e promover a isonomia dos cidadãos que o compõem.

Paro minha análise por aqui, primeiro, pela cansaço, segundo, pela falta de utilidade, vendo que em nada adianta refutar uma argumentação tao vazia e carente de sentido como as desse indivíduo. Há muitos erros conceituais e muitos outros tantos, jurídicos. Por fim, ao FrangoEctomorfo, sugiro que da próxima vez que tente usar um argumento de "autoridade" (bem questionável) nas suas postagens, coloque, pelo menos, a fonte da informação.

Postado

Primeiramente, devo ressaltar que esse "pensador" qual você se utiliza nos seus embasamentos já é um figura caricata no cenário brasileiro. Uma lida rápida neste texto, encontrando palavras como "opção" "homessexualismo", "repugnância" e "gosto", já mostra a pobreza intelectual deve indivíduo para tratar deste assunto. Mas, deixando a questão pessoal de lado, vamos às ideias.

Ad hominem não.

Utilizo a palavra preconceito (pré-conceito) pois percebo que são poucas as pessoas que tem vivência real da questão tratada, no caso, a homoafetividade. Menor ainda é o número de pessoas que possuí um "conceito" (aqui tratado com opinião embasada) sobre o assunto. Essa situação pode ser percebida nos discursos carregados de simbologias, que demonstram a personalidade do locutor, como alguém averso a tais "desvios de padrões comportamentais". Um conceito real nessa questão só pode ser conseguido a partir de uma condição própria (ser gay) ou de um contato humano intenso (possuir um grande amigo que seja gay, por exemplo). Fora desse espectro, encontram-se os estudos sociais (de violência, p.ex.), biológicos ("causa da homoafetividade") ou jurídicos (direitos), que são totalmente relevantes para o assunto. E, mais ainda, fora dessas duas esferas, encontram-se os argumentos religiosos e de senso comum, que, na minha opinião, são meros "achismos" ou "preconceitos".

O gay mais famosos nos meios intelectuais, Foucault, escreveu "o que os intelectuais descobriram recentemente é que as massas não necessitam deles para saber; elas sabem perfeitamente, claramente, muito melhor do que eles; e elas o dizem muito bem."

Este elitismo intelectual é típico de quem não percebe que 99% da nossa vida é guiada "cegamente" por achismos e preconceitos. Ou você acredita que as rédeas da vida cotidiana é tomada por silogismos racionais e metologias científicas? O próprio desejo gay foge a isso.

Você gostaria de uma democracia onde só os intelectuais iluminados pudessem achar alguma coisa? Que democracia esta, em?

E não é preciso ter amigo gay e nem ser gay, embora acredito que todos já tiveram contato próximo e frequente com algum gay. Você não tem uma "iluminação" intelectual sobre a questão só por ter contato com um gay. No máximo, uma comoção com alguém que, porventura, possa sofrer alguma agressão física por sua condição aviadada. Nenhuma comoção pode influencia julgamentos e juízos objetivos da questão.

Pré-conceitos nunca são levados a sério em qualquer debate que se preste a, no mínimo, formar uma convenção (acordo) entre os debatentes, justamente por carecerem de fundamentos. Se fizermos uma regressão lógica de qualquer um deles obteremos exatamente isto: nada. Dando como exemplo a afirmação "gays não devem ter os mesmo direitos que os héteros". Por quê? Por que não podem produzir filhos? Então, a capacidade de produzir filhos é o motivo principal dos relacionamentos? E os casais inférteis? Os casais de idosos? E aqueles, que mesmo férteis e saudáveis, optem por não gerar filho algum? Também devem ser excluídos da tutela estatal? Novamente, esse é só um exemplo.

Você esta sendo leviano. Nenhum dos casos de esterilidade natural ou voluntária invalida o fato de que a humanidade depende sua existência das pessoas que reproduzem. Todo direito tem um ônus. Nenhum direito é livre de deveres. Só um ignorante negaria direitos iguais a um individuo ou grupo de indivíduos. Não se trata disso. O que esta em debate é duas pessoas recebendo licença maternidade. Trata-se dos "direitos especiais", que visivelmente são privilégios.

Outra coisa que deve ficar claro para todos que venham a ler esse post: NÃO EXISTE OPÇÃO SEXUAL. Não se escolhe ser gay, do mesmo modo que não se escolhe ser hétero. Nossa ORIENTAÇÃO SEXUAL ainda é uma dúvida no meio científico, alguns acreditam que seja de origem genética, outros, de origem social. As pesquisas continuam. Dito isso, a orientação sexual "ser gay" não é uma escolha dentre possibilidades oferecidas conscientemente e livre de vícios. É um fato.

Até aí, não muda nada. Um psicopata congênito também não escolhe ser psicopata. Um mongoloide também não escolhe ser mongoloide. Não muda nada em nada.

Utilizar exemplos radicais é estratégia própria de quem não tem capacidade suficiente para argumentar sobre uma situação fática e verossímil, justamente por não conseguir adequar todas a variáveis que possam advir dessa análise.

Uma artimanha perceptível no discurso desse senhor é induzir o leitor a uma conclusão que é logicamente impossível segundo a sua própria argumentação. Ele fala, incansavelmente, sobre "repugnância". Toma como base o comportamento sexual como uma aversão a algo, seja ao próprio sexo, seja ao oposto. Porém essa característica é diferente da repugnância ao comportamento social, ou seja, sentir nojo de gays, e não do próprio sexo. Estamos tratando aqui, de duas coisas diferentes: a primeira, um comportamento sexual, a segunda, um comportamentos social. Dito isso, ele leva o leitor a inferir que as ambas são a mesma coisa, e, como de fato, merecem o mesmo tratamento. Ora, se há direito em ser homoafetivo, então também há direito em repugnar homoafetivos. Qualquer leitor mais desatento seria levado à essa conclusão diretamente, sem nem ao menos refletir por quais meios ela veio até ele.

Não sei se você leu direito, mas ele fala: "Há pessoas que têm pela homossexualidade uma repugnância instintiva e irracional, tão instintiva e irracional quanto o desejo homossexual mesmo. Notem bem :lógica e psicologicamente, o contrário de um desejo não é a simples indiferença, mas a rejeição, a repugnância, o nojo. O velho Graciliano Ramos, na prisão, preferia passar fome a comer o almoço preparado pelo cozinheiro gay; se comia, vomitava."

Vai dizer que o comportamento de Graciliano Ramos não tinham as mesmas raízes do desejo?

Se comportamento sexual é imune a crítica. Porque não liberamos a pedofilia consentida, por exemplo?

Então, deveremos considerar essa repugnância anormal, doentia, condená-la como imoral, reprimi-la, proibi-la em nome dos direitos dos gays? Não, não devemos. Diversidade de gostos, opiniões e preferências existem aos montes na sociedade, sobre todos os assuntos. Ninguém irá obrigá-lo a gostar de um homem que vá para cama com o outro. A questão do problema está em que esse fato não interfira em absolutamente nada que não o diga respeito, ou seja, que se restrinja a esfera da sexualidade. Fora dela, somos todos absolutamente iguais em direitos, casamos com quem bem entendermos, desempenhamos o trabalho que bem quisermos e frequentamos os ambientes que nos apetecem. Ninguém, nem o Estado nem outros indivíduos tem o DIREITO (muito menos o dever) de interferir nessas escolhas. Além do que, aquele DEVE (como posto nos nossos princípios constitucionais) salvaguardar os direitos individuais e promover a isonomia dos cidadãos que o compõem.

Paro minha análise por aqui, primeiro, pela cansaço, segundo, pela falta de utilidade, vendo que em nada adianta refutar uma argumentação tao vazia e carente de sentido como as desse indivíduo. Há muitos erros conceituais e muitos outros tantos, jurídicos. Por fim, ao FrangoEctomorfo, sugiro que da próxima vez que tente usar um argumento de "autoridade" (bem questionável) nas suas postagens, coloque, pelo menos, a fonte da informação.

Das duas uma:

1. Ou sua refutação foi tão profunda que não captei as entrelinhas ou as minhas capacidades mentais são demasiadamente inflexíveis para internalizar sua mensagem;

2. Ou você não entendeu o artigo do professor Olavo por sua condição de homossexual ou g0y que, porventura, possa influenciar em qualquer avaliação objetiva do estado de coisas.

Para resolver este dilema, faço um resumo da ópera: você começou com ad hominem, negou a liberdade de expressão de não estudiosos, restringiu o debate condicionando só aos "iluminados" que convivem com gays, usou da falácia de apelo a natureza, não conseguiu interpretar o texto do cara (parte que eu destaquei para ajudá-lo neste feito que me pareceu um tanto fácil), e, para finalizar, saiu com a mesma conclusão do autor do texto.

Não fique bravo, ainda considero a primeira opção. Exponha sua erudição com uma clareza pedagógica, de modo que eu capte a refutação brilhante de um usuário de fórum de musculação a um filósofo de renome internacional. Pois até agora eu só vi falácias e enrolação.

Postado (editado)

Não se trata de elitismo intelectual, e sim de se ter outra causa de falar além do vício moral e social de dizer que "ser gay é errado" somente porque todo mundo pensa assim. A minha proposta é justamente refletir sobre o tema e pensar nas raízes das nossas opiniões.

Já vivemos essa democracia (representativa) e, alguns, tentam por fim a ela.

Então, me diga, o que são esses tais "juízos objetivos da questão"? É realmente crível que nossas opiniões acerca de um tema sejam destituídas de subjetividades?

A humanidade depende das pessoas que se reproduzem para existir, mas não é feita somente delas. A existência de um comportamento sexual não exclui o outro. Tanto é que ainda estamos vivos até hoje. Uma visão apocalíptica homoafetiva é que parece ser leviana.

Partindo do pressuposto que o dever de cuidar do bebê é compartilhado pelo casal, tem-se que os dois merecem a licença, independente de seus sexos.

Nunca quis dizer que o comportamento sexual, que é inerente, é imune a críticas, somente expus o fato do autor querer tomar gato por lebre.

Editado por JopIgorF

Crie uma conta ou entre para comentar

Você precisar ser um membro para fazer um comentário

Criar uma conta

Crie uma nova conta em nossa comunidade. É fácil!

Crie uma nova conta

Entrar

Já tem uma conta? Faça o login.

Entrar Agora
×
×
  • Criar Novo...