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A Vida Sem Carboidrato - Lpo


gaguri

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... coloco azeite na salada (almoço e jantar) e como uns 70g de abacate no lanche da tarde. O resto é o que vem junto com carne, leite e queijo, que como bem moderadamente, pra evitar as saturadas.

Privilegiando gorduras monoinsaturadas, é mais fácil manter o HDL mais alto e melhorar o perfil lipídico. Comigo deu certo, meu HDL tava 92 da última vez que fiz exames, e LDL beeem baixinho, coisa de 100... Mas quando eu mandava ver nas saturadas, foi tenso.

Era o que eu ia dizer sobre seu perfil lipídico ter aumentado na sua experiencia anterior. não basta simplesmente ingerir gorduras indiscriminadamente, tem que escolher boas fontes para não "zoar" as taxas de colesterol.

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Era o que eu ia dizer sobre seu perfil lipídico ter aumentado na sua experiencia anterior. não basta simplesmente ingerir gorduras indiscriminadamente, tem que escolher boas fontes para não "zoar" as taxas de colesterol.

EXATO!

Mas o pessoal da low carb não faz isso, não. É bacon e gordura de picanha, manteiga, creme de leite, queijo amarelo... em tudo. Aí não rola mesmo. =P

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Rapaziada, eu sei que artigos científicos são os MAIS importantes para um debate sobre qualquer assunto, no caso eu mandei o link do blog (que já foi postado em outros tópicos) porque tem alguns estudos e artigos que ele expõem no próprio blog, ele coloca o artigo e em baixo ele faz a tradução do mesmo, tem também gráficos (com fonte do estudo) que ele faz uma análise, e tem também os videos, eu coloquei os videos pelo blog devido a tradução, no youtube está sem legenda, mas pelo bog tem legenda, se interessar...

http://lowcarb-paleo.blogspot.com.br/2013/08/colesterol-iv-nao-ha-correlacao.html

http://lowcarb-paleo.blogspot.com.br/2013/09/o-mais-alto-nivel-de-evidencia.html

http://lowcarb-paleo.blogspot.com.br/2013/09/colesterol-viii-e-melhor-ter-um.html

http://lowcarb-paleo.blogspot.com.br/2013/09/colesterol-vii-video-legendado-sobre.html

http://lowcarb-paleo.blogspot.com.br/2013/10/documentario-australiano-legendado.html

http://lowcarb-paleo.blogspot.com.br/2013/11/colesterol-ix-documentario-australiano.html

EDIT: De qualquer forma também não considero prudente sair comendo gordura a torto e a direito, beber azeite e comer só a gordura da carne etc. Eu simplesmente desencanei do medo da gordura saturada, e "risco" do colestreol.

Eu sigo a Paleo, com carbo "alto" e faço mais ou menos como a @biazita, azeite abacate, e o resto das gorduras é o que esta nos alimentos, Ovos, peixes gordos (omega 3), carnes vermelhas, mas o leite, queijo e bacon não, afinal faço a escolha dos alimentos seguindo a paleo não a lowcarb. Ficou mais fácil manter o superávit calórico (óbvio)

Editado por Eduardo90
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O mesmo dono do blog já disse que ele não garante saúde pra uma pessoa com LDL batendo 300, num grupo de paleo low carb de que eu fiz parte no fb.

Edit: minha dieta, ao meu ver, é bem low carb hig fat. Eu gosto dessa vertente, funciona bem pra mim e eu, hoje, consigo manter entre 150~200g de carboidratos por dia sem aumentar de peso... Isso pq eu treino musculação todo dia e também corro, pelo menos 3x por semana.

Pra quem tem síndrome metabólica, ok manter mais baixo, mas tenho uma preguiça louca de quem chega com os artigos do dr. Souto, libera o bacon e esquece de que uma dieta boa precisa de micronutrientes. Conheço gente que tá há quase 1 ano sem conseguir emagrecer fazendo very low carb, sabe, mesmo ainda estando com 20, 25% de gordura corporal... Ficam falando que é platô, mas continuam comendo quilos (aí sim) de gordura, achando que tá tudo bem.

Eu sou mega à favor de uma dieta mais natural, tal, faço pra mim sempre que posso, mas olha, tem muito fanático seguindo LCHF indiscriminadamente hoje em dia... Por isso, sempre falo com bastante parcimônia do assunto, sem extremismos, porque já fui extrema e nada demais faz bem, nem água.

Editado por biazita
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O mesmo dono do blog já disse que ele não garante saúde pra uma pessoa com LDL batendo 300, num grupo de paleo low carb de que eu fiz parte no fb.

Sim, ele já disse em algum post (não lembro agora) que colestreol (LDL) acima de 300, é o único fator relevante de risco.

Por isso editei, também não acho que seja saudável comer gordura a todo custo

Edit: minha dieta, ao meu ver, é bem low carb hig fat. Eu gosto dessa vertente, funciona bem pra mim e eu, hoje, consigo manter entre 150~200g de carboidratos por dia sem aumentar de peso... Isso pq eu treino musculação todo dia e também corro, pelo menos 3x por semana.

Pra quem tem síndrome metabólica, ok manter mais baixo, mas tenho uma preguiça louca de quem chega com os artigos do dr. Souto, libera o bacon e esquece de que uma dieta boa precisa de micronutrientes. Conheço gente que tá há quase 1 ano sem conseguir emagrecer fazendo very low carb, sabe, mesmo ainda estando com 20, 25% de gordura corporal... Ficam falando que é platô, mas continuam comendo quilos (aí sim) de gordura, achando que tá tudo bem.

Eu sou mega à favor de uma dieta mais natural, tal, faço pra mim sempre que posso, mas olha, tem muito fanático seguindo LCHF indiscriminadamente hoje em dia... Por isso, sempre falo com bastante parcimônia do assunto, sem extremismos, porque já fui extrema e nada demais faz bem, nem água.

HAHAHAHAHAHAHAHAAH juro, parece que esta falando de mim

Quando conheci o blog, eu comecei a troca devagar Meus exames estavam bons (HDL 93, LDL 200 e pouco, Triglicerides 40), depois fui ao extremo, ou seja fiz low carb e não a paleo, ou seja só gordura a qualquer custo, refoga tugo que for possível, com bacon e manteiga, lanches, eram queijos, creme de leite em tudo, nata, etc... Meu colestorol LDL foi pra 296, e meu HDL caiu (não lembro pra quanto)...

Hoje em dia eu vejo como você, eu consumo cerca 200g um pouco mais de carbo nos dias em que treino e umas 100g em dias que não treino, e sigo a paleo, como de forma natural (sem leite, bacon, queijo, nata, creme de leite etc)

e pelo que eu entendo hoje é que esse extremismo só beneficiaria,(TALVEZ) quem tem Síndrome metabólica. Só postei os links, porque falam sobre o colesterol, que muita gente ainda tem MUITO medo

Editado por Eduardo90
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Então, interessante o tópico :thumbsup_still:

[1] Devido a um certo ''medo'' de tomar anabolizante, tem 6 anos que não faço uso, e de lá pra cá experimentei milhares de dietas pra tentar pelo menos manter uma aparência razoável (não sou bodybuilder, nunca fui e nem pretendo ser, apenas gosto de esportes).

Surpreendentemente (escrevi certo?) uma das que mais funcionou foi a cetogênica em relação a perda de gordura x massa magra, porém, foi a mais difícil de manter por longo prazo, e digo por 2 motivos principais:

1 - A cetogênica, pra você realmente matar a fome (eu sinto muita), tem que comer muita carne e tal, é difícil você se sentir saciado, por mais que tenha colocado as calorias necessárias pra dentro. Isso pra mim se mantém inviável, passava fome mesmo, era difícil. E eu também tinha um certo receio em aumentar demais as gorduras exatamente por causa do colesterol. Então ponto 1, difícil saciedade.

2 - Por mais que eu entenda a questão fisiológica que foi até discutida no início, não é de fato necessário você comer os carbos, porém, isso se você manter um nível de atividade física baixa, porque no meu caso era simplesmente impossível. Imagina você surfar o dia inteiro e não comer carbos? Ou então acordar cedo, treinar, trabalhar, estudar, e a noite jogar um futebol e ainda não comer carbos? Desnecessário e inviável na minha opinião. Então ponto 2, pra quem tem um nível alto de atividade física, simplesmente inviável manter uma dieta praticamente zero carb assim.

Resumo: Dietas cetogênicas na minha opinião são dietas para curto prazo, sua fase final de um cutting natural (sem AE´s).

A melhor dieta, não diria dieta e sim estilo de alimentação, na minha opinião, pra se manter a longo prazo é algo do tipo da Paleo. Você come bem, verduras,frutas, carne a vontade, só corta mesmo o que você não pode ''matar'' ou ''colher''. E aí você pode ir ciclando carbos e tal pra ir saindo da homeostase. É muito mais fácil e saudável de seguir.

[2] Aqui eu gostaria de comentar uma besteira que alguém falou nas primeiras páginas, foi o proxy:

Olá.

Não li os demais posts, apenas esses 2 que me chamaram a atenção em uma olhada rapida.

Ninguém está certo aqui, nem mesmo o cidadão que escreveu esse "artigo". Hipoglicemia é sim baixo nível de glicose sérica, no entanto a hipoglicemia tem pouca relação com a quantidade de glicose intramuscular porque as fontes são diferentes. Quem mantém a glicemia sérica em níveis fisiológicos (60-100mg/dL) é o fígado, ao passo que o fornecimento de energia para o músculo inicialmente parte de reservas de glicogênio intramuscular. Após o término dessas reservas, através de um processo chamado gliconeogênese, o fígado utiliza outra fontes de energia (como lipídios - sobretudo triglicerídeos - e aminoácidos inicialmente circulantes no sangue, com destaque inicial para a alanina) para produzir glicose e enviar essa glicose ao fígado. Por fim, existe uma chance de um indivíduo com uma dieta restrita em carboidratos desenvolver hipoglicemia durante sua atividade física, todavia essa não é uma relação causa-consequência com 100% de chance de ocorrer, aliás, a chance é muito baixa, sobretudo em indivíduos que já possuem algum grau de treinamento/atividade física. Além disso, há outros fatores a serem considerados, como tempo de treinamento, tempo do treino, alimentação prévia, descanso prévio, atividade aeróbica prévia ao exercício de força e genética.

Ninguém está certo mesmo, inclusive você proxy. A parte do texto que eu sublinhei, não sei da onde você tirou isso, mas as vias de gliconeogênese do corpo humano co-existem, ou seja, existem ao mesmo tempo, não é preciso que uma se esgote para que a outra comece. E depois você disse que o indivíduo tem chance de desenvolver hipoglicemia durante a atividade física, ok, mas isso pra qualquer indivíduo em qualquer dieta, um maratonista vai estar em estado hipoglicêmico certamente ao fim da sua prova se ele não ingerir nada durante ela, independente de sua dieta, um atleta do IRON MAN, igualmente, então isso vai depender da quantidade ingerida x quantidade necessária pra realizar a atividade física.

A questão é, como eu disse lá em cima, se você é um atleta e tem um nível de atividade física extremamente alta, um triatleta, maratonista, ou qualquer coisa do tipo, você NÃO VAI MANTER UMA DIETA RESTRITA EM CARBOIDRATOS e ponto final. Esse tipo de dieta são para pessoas com nível de atividade física normal, no máximo um treino na academia ou um cardiozinho de leve.

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De tudo o que eu já li, inclusive retornos do próprio dr. Souto, algumas pessoas não se dão bem com consumo exagerado de gordura.

Mas hoje, minha dieta tem mais ou menos 50% das kcal de gordura também: azeite, abacate e o que vem naturalmente com carnes, laticínios e ovos.

Ontem, por exemplo, minha divisão de macros ficou

Gord 98,19

Carbs 178,82

Fibras 19,6

Prot 89,28

Cals: 1895

E é basicamente isso todo dia, agora que comecei um período de cutting. Normalmente até um pouco menos de carboidratos... Ontem comi umas balinhas que trouxeram no escritório e aí aumenta bastante, hehe.

Quanto a kcal, 98g de gordura têm muito mais energia do que 160g de net carbs... E é pouco: coloco azeite na salada (almoço e jantar) e como uns 70g de abacate no lanche da tarde. O resto é o que vem junto com carne, leite e queijo, que como bem moderadamente, pra evitar as saturadas.

Privilegiando gorduras monoinsaturadas, é mais fácil manter o HDL mais alto e melhorar o perfil lipídico. Comigo deu certo, meu HDL tava 92 da última vez que fiz exames, e LDL beeem baixinho, coisa de 100... Mas quando eu mandava ver nas saturadas, foi tenso.

Não sei o quanto você chama de quilos, mas eu acho 98g de gordura bastante, até. =)

Quilos foi uma maneira de dizer que como muito.

Mas tá aqui um típico almoço de fim de semana:

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Além da própria gordura saturada utilizo o azeite de oliva tanto para cozimento quanto para temperar a salada. De vez em quando utilizo manteiga no preparo da carne, mas sou alérgico a caseína e devo controlar o consumo da manteiga. Além do consumo de ovos que por 2 anos foram de 10 a 16 por dia. Hoje consumo menos, entre 5 e 12 por dia. Além disso também passei a consumir bastante coco ralado e óleo de coco, que são ricos em gorduras saturadas.

O consumo "elevado" de gorduras saturadas é uma prática que faço há pouco mais de 1 ano. A ideia surgiu revisando bioquímica básica de que a gordura saturada em si não causaria elevações dos níveis de colesterol e lipoproteínas de maneira que isso fosse alarmante. No final de 1 ano o exame comprovou a tese, houve aumento de triglicerídeos, LDL e HDL. No entanto ao mensurar as proporções, o total subiu basicamente porque o HDL aumentou, e este foi o único aumento significativo. Quanto aos triglicerídeos e LDL o aumento não pôde ser considero significativo. Tudo isso foi feito junto da minha nutricionista, que apesar de não prescrever mais a minha dieta, faz o acompanhamento dando o parecer dela sobre as alterações que faço e ajudando na avaliação clínica dos exames.

Quanto a discussão sobre o LDL.

É um equívoco achar que o aumento do LDL por si só trará problemas. O famoso estudo do Ancel Keys que levou a essas recomendações de que o aumento do consumo de gorduras leva a um aumento de doenças cardíacas já foi provado estar errado. Pois o próprio Ancel Keys desconsiderou países onde havia um alto risco de doenças cardíacas e o consumo de gorduras era baixo, e países onde o consumo de gorduras era elevado e o risco de doenças cardíacas era baixo. Eliminando esses fatores foi que ele conseguiu construir a curva de ascensão relacionando os dois fatores.

Pra quem já estudou patologia entende bem que só os níveis elevados de LDL não vão fazer mal pra pessoa. Aos praticantes de esportes e atividades físicas em geral, onde praticam hábitos saudáveis, o aumento do LDL nada indica que a pessoa terá uma doença cardíaca. Sabe-se que o risco em torno do LDL se dá pela inflamação da túnica dos vasos. Essa inflamação é associada ao LDL porque o LDL é a única lipoproteína capaz de atravessar o endotélio dos vasos se estiver oxidado. E este é o ponto chave. Se a pessoa pratica hábitos saudáveis, os riscos de ocorrer oxidação do LDL é muito baixo. E o fator oxidação é o que levará o LDL a atravessar o endotélio e levar a inflamação da túnica, que posteriormente se desenvolve na placa de ateroma. Mas o que determina esse risco não é o nível de LDL, e sim os hábitos da pessoa. É possível ter problemas cardíacos com o LDL baixo, basta a pessoa praticar hábitos como fumar. É sabido que o próprio ferro que contém no cigarro se encontra em uma forma propícia a levar oxidação do LDL. Então mesmo se os níveis estiverem baixos, mas houver fatores que levem a oxidação da partícula de LDL, a pessoa terá chances maiores de ter algum problema cardíaco.

Vale lembrar que o colesterol em si é de extrema importância pra vida. Ele compõe membranas celulares, sintetiza hormônios, etc. O aumento do LDL pode, também, indicar que a pessoa está aumentando processos de síntese que utilizam o colesterol. O próprio cérebro é o órgão onde ocorre uma das maiores concentrações de colesterol do corpo.

Quanto ao risco da formação da placa de ateroma, diversos estudos já apontaram que do início da formação da placa, até a formação evidente do quadro de aterosclerose, são anos e anos. Tem estudo que até mostrou o início do processo inflamatório em crianças com 8 anos, mas que possivelmente só teriam problema muito depois dos 30-40 anos.

Sobre aterosclerose eu acho que ainda tenho algum material guardado, foi um trabalho de patologia pra falar dos fatores que contribuem para a formação da placa. Aos que se interessarem posso procurar aqui e envio.

Editado por Covero
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Há que se levar em conta que eu com certeza sou mais leve que vocês, então números absolutos dizem pouco.

Coveiro, acredite: não tenho MEDO do colesterol... de verdade. Mesmo quando subiu pra caramba, não senti medo, só achei que não precisava tudo aquilo, sabe? Meu prato também vira e mexe tem costela, bisteca e outras carnes gordas (patinho é caro pra caramba hahaha). Do frango, também como sobrecoxa e tal... Mas eu prefiro comer menos gordura e mais frutas, pois eu AMO, então fiz as minhas adaptações não só por causa do colesterol, mas também por causa dos meus gostos pessoais. Minha vida com carboidratos é bem mais feliz. hehe

Essa educação quanto à ingestão de gorduras é bacana, mas também acho que é complicado propagar isso à grande massa que não larga o club social na hora do lanche, vive de pão e escolhe arroz, feijão e lasanha no almoço quando vai no quilo. Porque essas pessoas provavelmente têm tudo pra favorecer essa oxidação, e coisas ditas pela metade viram a festa do bacon, sabe? Aqui é um ambiente seguro e acho válido o debate, mas a realidade da maioria das pessoas é bem alienada com relação ao valor nutricional. A maioria não bate metade da recomendação diária de proteína, não come salada, só come fruta no meio da salada açucarada que servem nos restaurantes... É triste.

@Bruno, concordo com tudo o que disse sobre as razões pra não manter a cetogênica. =)

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Há que se levar em conta que eu com certeza sou mais leve que vocês, então números absolutos dizem pouco.

Coveiro, acredite: não tenho MEDO do colesterol... de verdade. Mesmo quando subiu pra caramba, não senti medo, só achei que não precisava tudo aquilo, sabe? Meu prato também vira e mexe tem costela, bisteca e outras carnes gordas (patinho é caro pra caramba hahaha). Do frango, também como sobrecoxa e tal... Mas eu prefiro comer menos gordura e mais frutas, pois eu AMO, então fiz as minhas adaptações não só por causa do colesterol, mas também por causa dos meus gostos pessoais. Minha vida com carboidratos é bem mais feliz. hehe

Essa educação quanto à ingestão de gorduras é bacana, mas também acho que é complicado propagar isso à grande massa que não larga o club social na hora do lanche, vive de pão e escolhe arroz, feijão e lasanha no almoço quando vai no quilo. Porque essas pessoas provavelmente têm tudo pra favorecer essa oxidação, e coisas ditas pela metade viram a festa do bacon, sabe? Aqui é um ambiente seguro e acho válido o debate, mas a realidade da maioria das pessoas é bem alienada com relação ao valor nutricional. A maioria não bate metade da recomendação diária de proteína, não come salada, só come fruta no meio da salada açucarada que servem nos restaurantes... É triste.

@Bruno, concordo com tudo o que disse sobre as razões pra não manter a cetogênica. =)

Informação que esqueci de colocar ali sim, peso 68kg.

A parte de preferir frutas é compreensível, afinal, as frutas que possuem mais frutose também levam a liberação de dopamina, causando a mesma sensação de prazer da glicose e a sacarose dos doces em geral.

Aqui se eu colocar mais carboidratos que o necessário, eu sinto preguiça excessiva, letargia. E meus treinos parecem não render por eu estar mais lento. Isso também já aconteceu com um amigo que é nutricionista.

Quanto a educação nutricional, o problema é que as recomendações atuais são extremamente equivocadas, são embasadas em estudos de mais de 50 anos, muitos mal feitos e nunca foram replicados, e de muito interesse industrial. Cheguei a fazer algumas disciplinas no curso de nutrição, e era chocante ver que muitos professores formados há muitos anos atrás, não procuravam se atualizar, e continuam passando pros alunos inúmeros conceitos já rebatidos. Entendo que eles precisem passar o que são as recomendações, mas em momento algum eles justificam as razões, apenas dizem que o determinado órgão responsável avaliou os estudos e determinou que fosse assim. O que, quem procura, descobre ser uma verdadeira falácia. E a maioria dos alunos acredita fielmente no que o professor disse e nunca foi atrás de ler livros e estudos sobre o tema.

Sem contar a mídia propagando um monte de besteira. Eu particularmente acho que jornalismo na área de saúde deve ser feito apenas por profissionais da área.

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