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O corpo demora cerca de 3 dias para entrar em cetose e por volta de 2 a 3 semanas para se adaptar a usar os corpos cetônicos como fonte de energial principal.
Nos 3 dias até o inicio da cetose você pode sofrer um pouco, é normal, depois esse sistema vai ficar mais eficiênte e você vai se sentir melhor, não me surpreenderia se você sentisse até mais energia do que quando fazia uma dieta com mais carbos.

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Acompanhando. Faço alimentação paleo desde outubro de 2013. Fiquei em cetose por alguns meses e depois que comecei a comer um pouco de carbo. Normalmente abaixo de 30gr e no máximo 50gr. Não faço refeed.

A minha ideia é manter o carbo na média dos ~20g e não fazer refeed também. Pelo que pesquisei, vi que o fígado pode produzir a glicose necessária para não gerar hipoglicemia, sendo que metade do "combustível" para o cérebro virá dos corpos cetônicos, quando meu corpo se adaptar

O corpo demora cerca de 3 dias para entrar em cetose e por volta de 2 a 3 semanas para se adaptar a usar os corpos cetônicos como fonte de energial principal.

Nos 3 dias até o inicio da cetose você pode sofrer um pouco, é normal, depois esse sistema vai ficar mais eficiênte e você vai se sentir melhor, não me surpreenderia se você sentisse até mais energia do que quando fazia uma dieta com mais carbos.

Exatamente, irmão! Até o momento apenas o intestino incomodou um pouco mesmo, mas de resto tá tudo ok

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Adiciona amido resistente que o intestino melhora mil porcento.

Verdade, Pablo. Li isso lá no blog do Dr. Souto também...Aliás, tô pegando umas dicas muito boas por lá em relação a nutrição

Um fato engraçado: antes eu era o maluco que ficava sem comer o dia todo (jejum intermitente), agora eu sou o doido que enche a rabeta de gordura kkkk

Mas aê, quem não tem compulsão por doces, se dá muito bem com esse tipo de dieta...dá pra fazer várias gordices legais

agora tomei um café batido com creme de leite, comi queijo derretido com presunto e ovos fritos na manteiga com bacon...tudo isso aqui no trabalho...galera ficou tonteada hahah

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Haha já fiz a warrior diet também, agora com a low-carb high fat... Muitos condenam haha, mas faz parte.

A propósito, to fazendo low carb e high fat também, tenho até um post aqui... Acho que a única diferença é que a minha da 4.500kcal a 5.000kcal por dia, com um pouco mais de carbos.

Caso queira ver ;), to aqui acompanhando o seu tópico.
http://www.hipertrofia.org/forum/topic/157892-relato-dieta-paleohigh-fat-low-carb/

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Retirada começou de forma gradativa na semana passada...único sintoma até agora foi incômodo no intestino, mas pelo que li de outros relatos é algo que realmente acontece no começo e fibras solúveis podem resolver em ultimo caso

Fala, Lucas. Vou copiar abaixo um artigo do Dr. Souto que explica essa questão

A primeira coisa que precisamos estabelecer com muita clareza são os objetivos de cada pessoa. Isso é importante porque NEM SEMPRE os objetivos são compatíveis entre si. Explico.

Toda e qualquer dieta em que haja perda significativa de gordura pode acarretar alguma perda de massa magra. Nas dietas hipocalóricas tradicionais, isso ocorre de forma intensa. Nas dietas de baixo carboidrato, a maior quantidade de proteína e os corpos cetônicos são dois fatores que reduzem esta perda de massa magra. A prática de musculação é capaz de evitar completamente a perda de músculo e, eventualmente, permite o ganho de massa magra ao mesmo tempo em que se perde massa gorda.

A insulina é um hormônio anabólico. Além de facilitar o acúmulo de gordura, ela facilita o aumento da massa muscular. Desta forma,quando a ênfase é no anabolismo, em pacientes que não precisam emagrecer, o consumo de carboidratos antes ou depois do treino pode ser uma coisa benéfica.

Eu seu fascinante livro The Art and Science of Low Carb Performance, S. Phinney e J Volek demonstram como atividades de longa duração tais como ciclismo e maratonas podem ser realizadas sem nenhum carboidrato na dieta desde que o atleta esteja cetoadaptado, isto é, adaptado ao uso de gordura como combustível (adaptação esta que pode levar até 6 semanas). Os autores conduziram pesquisas nas quais uma performance igual (mas não superior) foi obtida por ciclistas profissionais com dieta sem carboidratos versus dieta com carboidratos.

Mas o leitor Felipe levanta duas questões; uma diz respeito a que "tanto a musculação como a ergometria intensa usam carboidrato como fonte energética principal", e outra diz respeito ao glicogênio e às atividades anaeróbicas como musculação e treino intervalado de alta intensidade.

Quanto a primeira afirmação, é preciso esclarecer algumas coisas. Quando a dieta de uma pessoa é baseada em carboidratos, tais atividades físicas de fato usam estes carboidratos da dieta como fonte energética principal. Mas o que acontece quando não consumimos carboidratos? Desmaiamos? Ficamos com hipoglicemia (hora de reler o artigo sobre a glicose e o cérebro)? Imagine nossos antepassados, que às vezes passavam semanas sem botar um carboidrato na boca, e dias em jejum, desmaiando no paleolítico. Não estaríamos aqui escrevendo e lendo, não é mesmo? (ou ainda imagine COMO eu e outrosconseguem fazer 45 minutos de musculação sem comer nada de carbs, ou mesmo em jejum...). Há 2 segredos para nosso sucesso nessas circunstâncias: 1) a cetoadaptação (estar bem adaptado a utilizar a própria gordura como fonte de energia - o que ocorre nas pessoas que comem poucos carboidratos e não têm a insulina cronicamente elevada); e 2) o fato de que o glicogênio muscular nunca é completamente depletado pela dieta. Para aqueles que não são iniciados neste assunto ("glicogênio, o que é isso??"), uma breve revisão.

O glicogênio é a forma na qual o corpo armazena glicose. O fígado armazena glicogênio, assim como os músculos. Existe uma enzima necessária para que a glicose, após ser extraída do glicogênio, possa ser enviada novamente para a corrente sanguínea, a glicose-6-fosfatase. Esta enzima está presente no fígado e nos rins, mas não no músculo. Isto é um conceito fundamental. Por quê? Porque isto significa que o glicogênio do músculo é para uso exclusivo do músculo. Não importa o quão low carb a pessoa seja, o músculo sempre terá glicogênio disponível para suas necessidades de contração anaeróbica (a glicose produzida pelo fígado a partir de proteínas e gordura é armazenada nos músculos mesmo em quem nunca come carboidratos). De fato, as reservas de glicogênio dos músculos nunca ficam abaixo de 30% apenas com dieta; é necessário o exercício de longa duraçãopara esvaziá-las.

Pessoas normais (não atletas) não esgotam este glicogênio muscular com o exercício. Atletas praticantes de modalidades especialmente demandantes (triatlon, ironman, ciclismo de competição) podem esgotar completamente os estoques de glicogênio. Isto normalmente não leva à hipoglicemia, e sim a um fenômeno chamado de "bonking"em inglês, uma palavra sem tradução direta, mas que significa a impossibilidade física de continuar. Em outras palavras, os carboidratos não são necessários para os exercícios físicos indicados para a promoção da saúde de pessoas normais, mais sua falta pode prejudicar a performance de praticantes de esportes radicais, atletas de ponta e de provas de "endurance".

O que tem o Artigo ? Não fala nada sobre " Hipoglicemia com relação a carbos, com relação a causas. " - Ele cita que o MUSCULO SEMPRE TERÁ GLICOGÊNIO P/ ATIVIDADES; porém,

Hipoglicemia é quando o nivel de glicose está baixo no sangue (alguns artigos afirmam que menor do que 50 mg/dL ) E PONTO. Isso é fato. Alguém discorda disso ?

O que comentei é que quando isso acontece (níveis baixos de açucar) as tonturas são eminentes. É só você fazer um cutt. Heh, são constantes.

" Sem carbo é à fuder " ♪

Olá.

Não li os demais posts, apenas esses 2 que me chamaram a atenção em uma olhada rapida.

Ninguém está certo aqui, nem mesmo o cidadão que escreveu esse "artigo". Hipoglicemia é sim baixo nível de glicose sérica, no entanto a hipoglicemia tem pouca relação com a quantidade de glicose intramuscular porque as fontes são diferentes. Quem mantém a glicemia sérica em níveis fisiológicos (60-100mg/dL) é o fígado, ao passo que o fornecimento de energia para o músculo inicialmente parte de reservas de glicogênio intramuscular. Após o término dessas reservas, através de um processo chamado gliconeogênese, o fígado utiliza outra fontes de energia (como lipídios - sobretudo triglicerídeos - e aminoácidos inicialmente circulantes no sangue, com destaque inicial para a alanina) para produzir glicose e enviar essa glicose ao fígado. Por fim, existe uma chance de um indivíduo com uma dieta restrita em carboidratos desenvolver hipoglicemia durante sua atividade física, todavia essa não é uma relação causa-consequência com 100% de chance de ocorrer, aliás, a chance é muito baixa, sobretudo em indivíduos que já possuem algum grau de treinamento/atividade física. Além disso, há outros fatores a serem considerados, como tempo de treinamento, tempo do treino, alimentação prévia, descanso prévio, atividade aeróbica prévia ao exercício de força e genética.

Postado (editado)

Proxy, se possível leia meu post seguinte à esse que vc viu. Eu acabei postando o link errado pq tava na correria do trabalbo. Resumidamente, eu disse que o fígado produz em torno de 200mg/dl de glicose por dia indepenente do consumo de carbo e os proprios corpos cetonicos sao usados como combustivel p/ o cerebro tb. E que a hipoglicemia pode ocorrer em esportes de endurance por exemplo

Editado por gaguri
Postado

Proxy, se possível leia meu post seguinte à esse que vc viu. Eu acabei postando o link errado pq tava na correria do trabalbo. Resumidamente, eu disse que o fígado produz em torno de 200mg/dl de glicose por dia indepenente do consumo de carbo e os proprios corpos cetonicos sao usados como combustivel p/ o cerebro tb. E que a hipoglicemia pode ocorrer em esportes de endurance por exemplo

Não lerei o post porque confio em você e porque o que você escreveu está absolutamente correto. Apenas para fim de esclarecimento aos demais que estão acompanhando o tópico, corpos cetônicos são um dos produtores do metabolismo dos lipídios.

Abraço

Postado

Haha já fiz a warrior diet também, agora com a low-carb high fat... Muitos condenam haha, mas faz parte.

A propósito, to fazendo low carb e high fat também, tenho até um post aqui... Acho que a única diferença é que a minha da 4.500kcal a 5.000kcal por dia, com um pouco mais de carbos.

Caso queira ver ;), to aqui acompanhando o seu tópico.

http://www.hipertrofia.org/forum/topic/157892-relato-dieta-paleohigh-fat-low-carb/

Opa,vou acompanhar lá, irmão!

Eu saí da dieta do guerreiro pq o treino de LPO realmente é bem mais intenso que a musculação convencional que eu vinha fazendo, e apesar de eu me dar bem com treino em jejum, acabei preferindo o high fat pq não me deixa com aquela sensação de sonolência após uma refeição

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