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Postado (editado)

Idade 23

Altura 1,67

Peso 67kg

Faço levantamento olímpico de segunda à sexta (em torno de 2 horas de treino) e no sábado dou ênfase aos calistênicos (chin ups, pull ups e paralelas)

Vou testar essa dieta e ver como meu corpo reage (principalmente nos quesitos energia/desempenho e perda de gordura)

Gordura 180g

Proteína: 180g

Carboidrato 10g

~2400 kcals (fica na média da minha taxa de manutenção - TMB)

Alimentação:

Basicamente omelete, picanha suína, carne bovina, queijo prato, presunto , azeite de oliva, ovo frito na manteiga com bacon, sardinha, atum, multivitamínico, abacate

Editado por gaguri

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Postado

Uma dúvida:

Você vai cortar o carbo repentinamente?

Por exemplo: Você costumava comer 400g de carbo, e agora do nada você tira 380g da sua dieta e completa com proteinas e gorduras.

É isso o que você vai fazer? Ou você já foi tirando de pouco em pouco?

Por que, na minha humilde opinião, se você tirar repentinamente, pode ser prejudicial, tanto fisicamente quanto psicologicamente.

Postado

Kk

Hipoglicemia.

Recomendaria um dia de high carbs toda semana manin,

Se não você vai sentar e sentir tontura, vai levantar e sentir tontura, vai estar andando e sentir tontura, enfim.. deve ter entendido.

Sem carb é osso, puta sensação da morte.

Postado

Uma dúvida:

Você vai cortar o carbo repentinamente?

Por exemplo: Você costumava comer 400g de carbo, e agora do nada você tira 380g da sua dieta e completa com proteinas e gorduras.

É isso o que você vai fazer? Ou você já foi tirando de pouco em pouco?

Por que, na minha humilde opinião, se você tirar repentinamente, pode ser prejudicial, tanto fisicamente quanto psicologicamente.

Retirada começou de forma gradativa na semana passada...único sintoma até agora foi incômodo no intestino, mas pelo que li de outros relatos é algo que realmente acontece no começo e fibras solúveis podem resolver em ultimo caso

Kk

Hipoglicemia.

Recomendaria um dia de high carbs toda semana manin,

Se não você vai sentar e sentir tontura, vai levantar e sentir tontura, vai estar andando e sentir tontura, enfim.. deve ter entendido.

Sem carb é osso, puta sensação da morte.

Fala, Lucas. Vou copiar abaixo um artigo do Dr. Souto que explica essa questão

A primeira coisa que precisamos estabelecer com muita clareza são os objetivos de cada pessoa. Isso é importante porque NEM SEMPRE os objetivos são compatíveis entre si. Explico.

Toda e qualquer dieta em que haja perda significativa de gordura pode acarretar alguma perda de massa magra. Nas dietas hipocalóricas tradicionais, isso ocorre de forma intensa. Nas dietas de baixo carboidrato, a maior quantidade de proteína e os corpos cetônicos são dois fatores que reduzem esta perda de massa magra. A prática de musculação é capaz de evitar completamente a perda de músculo e, eventualmente, permite o ganho de massa magra ao mesmo tempo em que se perde massa gorda.

A insulina é um hormônio anabólico. Além de facilitar o acúmulo de gordura, ela facilita o aumento da massa muscular. Desta forma,quando a ênfase é no anabolismo, em pacientes que não precisam emagrecer, o consumo de carboidratos antes ou depois do treino pode ser uma coisa benéfica.

Eu seu fascinante livro The Art and Science of Low Carb Performance, S. Phinney e J Volek demonstram como atividades de longa duração tais como ciclismo e maratonas podem ser realizadas sem nenhum carboidrato na dieta desde que o atleta esteja cetoadaptado, isto é, adaptado ao uso de gordura como combustível (adaptação esta que pode levar até 6 semanas). Os autores conduziram pesquisas nas quais uma performance igual (mas não superior) foi obtida por ciclistas profissionais com dieta sem carboidratos versus dieta com carboidratos.

Mas o leitor Felipe levanta duas questões; uma diz respeito a que "tanto a musculação como a ergometria intensa usam carboidrato como fonte energética principal", e outra diz respeito ao glicogênio e às atividades anaeróbicas como musculação e treino intervalado de alta intensidade.

Quanto a primeira afirmação, é preciso esclarecer algumas coisas. Quando a dieta de uma pessoa é baseada em carboidratos, tais atividades físicas de fato usam estes carboidratos da dieta como fonte energética principal. Mas o que acontece quando não consumimos carboidratos? Desmaiamos? Ficamos com hipoglicemia (hora de reler o artigo sobre a glicose e o cérebro)? Imagine nossos antepassados, que às vezes passavam semanas sem botar um carboidrato na boca, e dias em jejum, desmaiando no paleolítico. Não estaríamos aqui escrevendo e lendo, não é mesmo? (ou ainda imagine COMO eu e outrosconseguem fazer 45 minutos de musculação sem comer nada de carbs, ou mesmo em jejum...). Há 2 segredos para nosso sucesso nessas circunstâncias: 1) a cetoadaptação (estar bem adaptado a utilizar a própria gordura como fonte de energia - o que ocorre nas pessoas que comem poucos carboidratos e não têm a insulina cronicamente elevada); e 2) o fato de que o glicogênio muscular nunca é completamente depletado pela dieta. Para aqueles que não são iniciados neste assunto ("glicogênio, o que é isso??"), uma breve revisão.

O glicogênio é a forma na qual o corpo armazena glicose. O fígado armazena glicogênio, assim como os músculos. Existe uma enzima necessária para que a glicose, após ser extraída do glicogênio, possa ser enviada novamente para a corrente sanguínea, a glicose-6-fosfatase. Esta enzima está presente no fígado e nos rins, mas não no músculo. Isto é um conceito fundamental. Por quê? Porque isto significa que o glicogênio do músculo é para uso exclusivo do músculo. Não importa o quão low carb a pessoa seja, o músculo sempre terá glicogênio disponível para suas necessidades de contração anaeróbica (a glicose produzida pelo fígado a partir de proteínas e gordura é armazenada nos músculos mesmo em quem nunca come carboidratos). De fato, as reservas de glicogênio dos músculos nunca ficam abaixo de 30% apenas com dieta; é necessário o exercício de longa duraçãopara esvaziá-las.

Pessoas normais (não atletas) não esgotam este glicogênio muscular com o exercício. Atletas praticantes de modalidades especialmente demandantes (triatlon, ironman, ciclismo de competição) podem esgotar completamente os estoques de glicogênio. Isto normalmente não leva à hipoglicemia, e sim a um fenômeno chamado de "bonking"em inglês, uma palavra sem tradução direta, mas que significa a impossibilidade física de continuar. Em outras palavras, os carboidratos não são necessários para os exercícios físicos indicados para a promoção da saúde de pessoas normais, mais sua falta pode prejudicar a performance de praticantes de esportes radicais, atletas de ponta e de provas de "endurance".

Postado

Fala, Lucas. Vou copiar abaixo um artigo do Dr. Souto que explica essa questão

A primeira coisa que precisamos estabelecer com muita clareza são os objetivos de cada pessoa. Isso é importante porque NEM SEMPRE os objetivos são compatíveis entre si. Explico.

Toda e qualquer dieta em que haja perda significativa de gordura pode acarretar alguma perda de massa magra. Nas dietas hipocalóricas tradicionais, isso ocorre de forma intensa. Nas dietas de baixo carboidrato, a maior quantidade de proteína e os corpos cetônicos são dois fatores que reduzem esta perda de massa magra. A prática de musculação é capaz de evitar completamente a perda de músculo e, eventualmente, permite o ganho de massa magra ao mesmo tempo em que se perde massa gorda.

A insulina é um hormônio anabólico. Além de facilitar o acúmulo de gordura, ela facilita o aumento da massa muscular. Desta forma,quando a ênfase é no anabolismo, em pacientes que não precisam emagrecer, o consumo de carboidratos antes ou depois do treino pode ser uma coisa benéfica.

Eu seu fascinante livro The Art and Science of Low Carb Performance, S. Phinney e J Volek demonstram como atividades de longa duração tais como ciclismo e maratonas podem ser realizadas sem nenhum carboidrato na dieta desde que o atleta esteja cetoadaptado, isto é, adaptado ao uso de gordura como combustível (adaptação esta que pode levar até 6 semanas). Os autores conduziram pesquisas nas quais uma performance igual (mas não superior) foi obtida por ciclistas profissionais com dieta sem carboidratos versus dieta com carboidratos.

Mas o leitor Felipe levanta duas questões; uma diz respeito a que "tanto a musculação como a ergometria intensa usam carboidrato como fonte energética principal", e outra diz respeito ao glicogênio e às atividades anaeróbicas como musculação e treino intervalado de alta intensidade.

Quanto a primeira afirmação, é preciso esclarecer algumas coisas. Quando a dieta de uma pessoa é baseada em carboidratos, tais atividades físicas de fato usam estes carboidratos da dieta como fonte energética principal. Mas o que acontece quando não consumimos carboidratos? Desmaiamos? Ficamos com hipoglicemia (hora de reler o artigo sobre a glicose e o cérebro)? Imagine nossos antepassados, que às vezes passavam semanas sem botar um carboidrato na boca, e dias em jejum, desmaiando no paleolítico. Não estaríamos aqui escrevendo e lendo, não é mesmo? (ou ainda imagine COMO eu e outrosconseguem fazer 45 minutos de musculação sem comer nada de carbs, ou mesmo em jejum...). Há 2 segredos para nosso sucesso nessas circunstâncias: 1) a cetoadaptação (estar bem adaptado a utilizar a própria gordura como fonte de energia - o que ocorre nas pessoas que comem poucos carboidratos e não têm a insulina cronicamente elevada); e 2) o fato de que o glicogênio muscular nunca é completamente depletado pela dieta. Para aqueles que não são iniciados neste assunto ("glicogênio, o que é isso??"), uma breve revisão.

O glicogênio é a forma na qual o corpo armazena glicose. O fígado armazena glicogênio, assim como os músculos. Existe uma enzima necessária para que a glicose, após ser extraída do glicogênio, possa ser enviada novamente para a corrente sanguínea, a glicose-6-fosfatase. Esta enzima está presente no fígado e nos rins, mas não no músculo. Isto é um conceito fundamental. Por quê? Porque isto significa que o glicogênio do músculo é para uso exclusivo do músculo. Não importa o quão low carb a pessoa seja, o músculo sempre terá glicogênio disponível para suas necessidades de contração anaeróbica (a glicose produzida pelo fígado a partir de proteínas e gordura é armazenada nos músculos mesmo em quem nunca come carboidratos). De fato, as reservas de glicogênio dos músculos nunca ficam abaixo de 30% apenas com dieta; é necessário o exercício de longa duraçãopara esvaziá-las.

Pessoas normais (não atletas) não esgotam este glicogênio muscular com o exercício. Atletas praticantes de modalidades especialmente demandantes (triatlon, ironman, ciclismo de competição) podem esgotar completamente os estoques de glicogênio. Isto normalmente não leva à hipoglicemia, e sim a um fenômeno chamado de "bonking"em inglês, uma palavra sem tradução direta, mas que significa a impossibilidade física de continuar. Em outras palavras, os carboidratos não são necessários para os exercícios físicos indicados para a promoção da saúde de pessoas normais, mais sua falta pode prejudicar a performance de praticantes de esportes radicais, atletas de ponta e de provas de "endurance".

O que tem o Artigo ? Não fala nada sobre " Hipoglicemia com relação a carbos, com relação a causas. " - Ele cita que o MUSCULO SEMPRE TERÁ GLICOGÊNIO P/ ATIVIDADES; porém,

Hipoglicemia é quando o nivel de glicose está baixo no sangue (alguns artigos afirmam que menor do que 50 mg/dL ) E PONTO. Isso é fato. Alguém discorda disso ?

O que comentei é que quando isso acontece (níveis baixos de açucar) as tonturas são eminentes. É só você fazer um cutt. Heh, são constantes.

" Sem carbo é à fuder " ♪

Postado

Na correria aqui do trabalho postei realmente o artigo sobre a relação glicogênio x músculos. O artigo mais voltado para a questão da hipoglicemia é esse:

Um leitor me perguntou sobre a questão da glicose e do cérebro. Acontece que muitos nutricionistas explicam que a dieta low carb prejudica o funcionamento do cérebro, já que o cérebro funciona exclusivamente à base de glicose. Mais do que isso, explicam que é necessário consumir no mínimo 120 gramas de carboidratos (cerca de 500 calorias) por dia, pois o cérebro consome cerca de 20% de toda a energia do corpo - e só na forma de glicose.



Esta questão é fascinante por vários motivos. O principal, ao meu ver, é expor o quão primitivo e rasteiro é o pensamento "científico" destas pessoas. Vejamos primeiro alguns fatos:

A glicose normal no sangue varia de 70 a 100 mg/dl
Valores abaixo de 70 são considerados hipoglicemia
Valores abaixo de 50 costumam estar associados com sintomas (confusão mental, tremores, convulsões)
Valores abaixo de 10 podem provocar coma e morte
Com poucos minutos sem glicose no sangue, uma pessoa entre em coma.
Ok, de fato parece que o cérebro depende de glicose para viver. Mas então, você observa o seguinte:
Populações como os Esquimós e os Masai têm uma dieta com praticamente zero carboidratos, e gozam de perfeita saúde, e grande acuidade mental;
Este que lhes escreve passa a maior parte do tempo com consumo de carboidratos abaixo de 30g por dia; ainda assim, milagrosamente ainda consegue raciocinar e escrever estas linhas.
Então, como deveria proceder qualquer pessoa com meia-dúzia de neurônios, mas com pouco ou nenhum conhecimento de bioquímica? SIMPLES: "minhas teorias sobre o cérebro dizem que ele depende de carboidratos; os esquimós, o Dr. Souto e seus leitores não consomem carboidratos; no entanto, eles não estão em coma; portanto, minhas teorias estão NECESSARIAMENTE erradas ou incompletas. Vou estudar um pouco e comer menos carbs para tentar curar minha ignorância."

Mas não é o que se vê. O que se vê na comunidade da nutrição e na comunidade médica é o seguinte: "minhas teorias sobre o cérebro dizem que ele depende de carboidratos; os esquimós, o Dr. Souto e seus leitores não consomem carboidratos. MAS ELES TÊM QUE CONSUMIR! Meu professor na faculdade disse que era assim. Então, o Dr. Souto está mentindo e os Esquimós não existem, pois minha teoria está certa e simples fatos não irão mudar isso".

Vocês percebem? Não é necessário saber o COMO e o PORQUÊ os carboidratos são desnecessários na dieta - o simples fato de saber que muitas pessoas (além, é claro, da totalidade dos nossos antepassados) passam a maior parte da vida sem consumir nenhum carboidrato e sobrevivem já PROVA que os carbs são desnecessários. A verdadeira ciência consiste em buscar as teorias que melhor expliquem os fatos, e não os fatos que corroborem nossas teorias pré-concebidas.

Mas eu não vou deixá-los em suspense. Eis o que permite que eu lhes escreva este artigo (e permaneça vivo!) sem ter comido carboidratos:
O cérebro efetivamente precisa de glicose, MAS ninguém disse que esta glicose precisa vir da comida;
Se nossos antepassados precisassem comer carboidratos a espécie humana estaria extinta, pois, como vocês sabem, os carboidratos eram escassos no paleolítico;
Assim, o simples fato de estarmos aqui hoje já indica que nosso corpo é capaz de sintetizar glicose a partir de outros macronutrientes;
Como já referi em outras partes do blog, existem aminoácidos essenciais e gorduras essenciais, mas não existe NENHUM carboidrato essencial - ou seja, trata-se de um nutriente COMPLETAMENTE opcional na dieta humana. E por quê? Porque senão teríamos sido extintos há 2 milhões de anos. Deu para entender a lógica circular?
Nosso fígado é capaz de fabricar 200g de glicose por dia, mais do que os 120 que o cérebro precisa.
Além disso, quando passamos a utilizar gordura como fonte de energia (capacidade esta que temos, caso contrário eu, os esquimós e nossos antepassados morreríamos), produzimos corpos cetônicos.
Os ácidos graxos (gorduras) não podem chegar diretamente ao cérebro, pois são moléculas grandes, mas os corpos cetônicos podem. Os neurônios podem metabolizar perfeitamente os corpos cetônicos. Aliás, há estudos in vitro que mostram que o combustível preferido dos neurônios são os corpos cetônicos, e não a glicose.

Em pessoas ceto-adaptadas (que estão acostumados a queimar gordura para energia), o cérebro deriva apenas metade de sua energia na forma de glicose - o restante vem de corpos cetônicos.

Enfim, vou testar deste modo e ver se realmente terei os colaterais relacionados a hipoglicemia. Caso tenha, vou testando uma quantidade X de high carb a cada quantidade Y de tempo...Vou na base do teste até achar o protocolo ideal. Frisando que farei isto apenas se realmente sentir o colateral

Postado

Acompanhando. Faço alimentação paleo desde outubro de 2013. Fiquei em cetose por alguns meses e depois que comecei a comer um pouco de carbo. Normalmente abaixo de 30gr e no máximo 50gr. Não faço refeed.

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