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Bolsonaro Candidato À Presidencia


cone

  

751 votos

  1. 1.

    • Sim
      501
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      169
    • Talvez
      64
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      17
  2. 2.

    • Jair Bolsonaro
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    • Filha Dilma Mae
      64
    • Aecio Neves
      84
    • Marina Silva
      48
    • Eduardo Campos
      51

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Pérolas do Karl "Marcos":

 

- Gente, vou explicar pra vocês aqui um negócio... Sabe como é que nós definimos o preço de algo? Pois deixa eu contar pra vocês. “Se deixarmos fora de exame o valor de uso das mercadorias elas só têm uma única propriedade em comum, que é a de serem produtos do trabalho. Mas mesmo o produto do trabalho em si mesmo sofreu uma mudança nas nossas mãos. Se fazemos abstração do seu valor de uso, fazemos abstração ao mesmo tempo dos elementos materiais e formas que tornam o produto um valor de uso.”

 

(Pausa para traduzir este trecho d'O Capital para o leitor).

 

Que é o valor de uso? Para que você compra a mercadoria? Você compra uma banana para comê-la, mas o comerciante comprou não para comê-la, e sim para vendê-la. Então tem um valor de uso para mim e um valor de troca para o comerciante. Na hora em que ele diz para deixarmos de lado a questão do valor de uso — temos aqui várias mercadorias: uma banana, um caminhão e uma garrafa de pinga —, então nós deixamos de lado também as propriedades materiais que fazem com que esses objetos tenham um valor de uso. No caso, o valor de uso da banana é para comer, a da pinga é para beber e o do caminhão para transportar alguma coisa.

 

Continuando com as pérolas do Karl "Marcos":

 

- "Já não vemos então uma mesa, uma casa ou qualquer outra coisa útil. A sua existência como coisa material foi posta fora do nosso horizonte de visão. Ela já não pode ser encarada como produto do trabalho do pedreiro ou de qualquer outro operário. Junto com as qualidades úteis dos produtos mesmos colocamos fora do horizonte de visão também o caráter útil dos vários tipos de trabalho incorporados neles.”

 

(Pausa para traduzir este trecho d'O Capital para o leitor).

 

Ou seja, você faz abstração do valor de uso, das características materiais que tornam aquilo um objeto útil; e do trabalho específico que foi necessário para torná-lo útil.

 

Continuando com as pérolas do Karl "Marcos":

 

- "Portanto, nada sobrou senão aquilo que é comum a todas as mercadorias; todas são reduzidas a uma e única espécie de trabalho: o trabalho humano em abstrato.”

 

(Pausa para traduzir este trecho d'O Capital para o leitor).

 

Karl "Marcos" está fazendo abstração do próprio trabalho humano em abstrato, independentemente da sua diversificação em milhões de tarefas diferentes destinadas a criar este ou aquele produto com o seu respectivo valor de uso. Sabemos que a maneira de se fabricar um caminhão não é a mesma maneira de se colher uma banana, e é isso que ele está abstraindo. Ele diz que é esse trabalho abstrato que se incorpora na mercadoria e faz dela um valor de troca. Mais adiante ele diz o seguinte, prestem bem atenção:

 

- “ Um valor de uso ou artigo útil só tem valor porque nele foi incorporado o trabalho humano em abstrato.”

 

(Pausa para traduzir este trecho d'O Capital para o leitor).

 

Ele acabou de dizer que, para obter a noção do trabalho humano abstrato, ele separou o valor de uso da mercadoria, ele separou as qualidades materiais que tornam essa mercadoria um valor de uso, ele separou as modalidades de trabalho que foram necessárias para transformá-la em um valor de uso, e daí sobra o trabalho humano abstrato. Em seguida ele diz que esse valor de uso é determinado pelo trabalho humano abstrato.

 

Mas olha a genialidade do sujeito!

 

A noção de valor de uso que permitiu que ele chegasse na noção de trabalho abstrato, mas ele diz que a noção de trabalho abstrato que permite que haja um valor de uso.

 

O trabalho humano abstrato é o trabalho considerado independentemente das suas diferenças. Veja a diferença entre colher e transportar a banana e fabricar um caminhão para transportar banana. As operações são completamente diferentes; não existe nenhuma maneira de fazer uma através da outra, ou a outra através da primeira; a colheita de bananas e a produção de caminhões se dão por processos que são irredutíveis e incomunicáveis.

 

Ele fez abstração dessas diferenças — da diferença entre banana e caminhão, da diferença entre a fabricação do caminhão e a plantação e colheita da banana — e sobrou então um negócio chamado trabalho humano abstrato: o trabalho humano considerado na sua totalidade tal como existe em uma determinada sociedade, independentemente da sua diversificação em modalidades de trabalho diferentes.

 

É claro que esse trabalho abstrato, em si, não pode produzir nada. Ele é apenas um cálculo hipotético que o economista faz, tomando como ponto de partida as várias modalidades de trabalho irredutíveis entre si e materialmente irredutíveis a um trabalho comum. A noção de trabalho abstrato não é um universal real; isso não é baseado em uma distinção real. O trabalho abstrato em si não pode existir.


Entre o trabalho abstrato e as várias modalidades de trabalho, a relação que existe não é a que existe entre uma espécie animal e os seus vários exemplares. Por exemplo, a espécie cachorro compõe-se de todos os cachorros; ela claramente só existe corporificada nos cachorros. E justamente por um cachorro ser parecido com outro cachorro — ele tem uma estrutura idêntica à do outro cachorro, e à de um terceiro cachorro, e assim por diante — dizemos que eles compõem uma espécie.

 

Mas a noção de trabalho abstrato não é do mesmo modo, porque as modalidades de trabalho que existem são tão diversificadas que são irredutíveis uma à outra. Você só as denomina de trabalho porque o que elas produzem ou ocasionam — pois nem sempre o resultado do trabalho é um produto, pode ser um serviço — tem um valor.

 

Por exemplo, você chama de trabalho a um sujeito fazendo buracos n’água o dia inteiro? Não, você chama de diversão, de perda tempo, qualquer coisa. Nós só entendemos que algo é trabalho porque aquilo atende a uma finalidade social específica e essa finalidade se manifesta no fato de que o produto ou serviço decorrente tem um valor, quer dizer, alguém está disposto a pagar por aquilo.


Marx está dizendo o contrário, que é o trabalho que define o valor; não só o valor de troca, mas o valor de uso. Será que ele está louco, bêbado? Não. Simplesmente a mente revolucionária é assim: inverte o sujeito e o objeto. Ele está tentando fazer um raciocínio, e no meio ele inverte, troca. Raciocínios desse tipo existem praticamente em cada página de O Capital.

 

Continuando as pérolas do Karl "Marcos":

 

- "Como, portanto, pode ser medida a magnitude desse valor? Claramente pela quantidade da substância criadora do valor, isto é, o trabalho, contida no artigo, naquele bem. A quantidade de trabalho, no entanto, é medida pela sua duração, e o tempo de trabalho encontra o seu padrão em semanas, dias e horas.”

 

(Pausa para traduzir este trecho d'O Capital para o leitor).

 

Segundo Marx, isto quer dizer que o valor de uso de uma coisa é determinado pela quantidade de horas de trabalho que aquilo deu. Mas o valor de uso é o que o consumidor pretende fazer com aquela coisa. Como é que este valor pode ser determinado pela quantidade de horas de trabalho que a coisa deu para ser produzida?

 

Continuando as pérolas do Karl "Marcos":

 

- "O poder total de trabalho de uma sociedade, que está incorporado na soma total dos valores de todas as mercadorias produzidas por essa sociedade, conta aqui como a massa homogênea de poder de trabalho humano.”

 

(Pausa para traduzir este trecho d'O Capital para o leitor).

 

Oi? Como essa massa homogênea do poder de trabalho humano pode determinar o valor de uma mercadoria, quando, na verdade, toda essa massa de trabalho só foi feita em vista de um valor? Se não houvesse o valor, a possibilidade do consumo, nada disso existiria.

 

-

 

Outra pérola do grande "Marcos": Segundo ele, somente o proletariado poderia ter uma visão objetiva da História, pois eles eram a última classe explorada da humanidade. O resto seria tudo ideologia, não correspondendo de fato com a realidade.

 

Mas, o que o "Marcos" esqueceu de explicar foi o seguinte: Ele diz que somente o proletariado pode ter uma visão objetiva da História, porém 1) ele não foi proletário e nunca viu um proletário na vida; e 2) ele foi a primeira pessoa a dar uma "visão objetiva da História" para os proletários, foi quem inaugurou aquilo que seria considerada a teoria materialista da História que é um elemento fundamental até hoje pro socialismo-marxismo, mas temos o pequeno problema que já foi apontado pelo 1). Não somente ele não era proletário, mas não sendo proletário ele que deu o pontapé inicial pro movimento proletário.

 

E isso daí é só o começo do que está escrito n'O Capital... Reparem que só de esmiuçar o texto dele você acha essas impossibilidades lógicas, não é preciso recorrer a nada fora do texto pra isso. E tem trouxa que cai no conto do vigário e não percebe que por maior e mais abrangente que seja o pensamento dele, está tudo invertido, está tudo errado...

 

-

 

Aulinha de Marx pra galera, bjks.

Editado por danilorf
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11 horas atrás, Crespo1978 disse:

837b05f49f67120c2259de336cf65887.jpg

Enviado do meu iPhone usando Tapatalk

cade a foto da family guy com o coronel dizendo que a arma nao mata?? é o mesmo raciocinio, ou vc nao é homem demais pra postar?

Editado por allioon
tirando o é que atrapalhava o entendimento do argumento.
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cade a foto da family guy com o coronel dizendo que a arma nao mata?? é o mesmo raciocinio, ou vc nao é homem demais pra postar?

Você tem problemas mentais ?

Do que está falando?

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54 minutos atrás, allioon disse:

cade a foto da family guy com o coronel dizendo que a arma nao mata?? é o mesmo raciocinio, ou vc nao é homem demais pra postar?

 

A diferença entre a utilização da arma e a utilização das ideias do Marx, é que para utilizar a arma, é preciso de no mínimo:

 

  • Ser maior de idade
  • Estar com todas as documentações legais em dia
  • Exame técnico e psicológico
  • Não ter registro penal (agressões, abuso de drogas, etc)
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