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Postado
23 minutos atrás, danilorf disse:

 

 

BOLSONAZI!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

 

AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!

 

:wacko:

 

Ótima escolha. Israel é exemplo em várias áreas.

Postado
6 horas atrás, FrangoEctomorfo disse:

 

A inteligência militar brasileira tem um conjunto de provas que há interesse internacional no nióbio brasileiro. Como militar, o Bolsonaro teve acesso a estas provas.

Nós também tivemos com o Wikileaks. É ser brasileiro burro, com complexo de vira-lata e entreguista não querer proteger o que é nosso.

Monopólio brasileiro de nóbio gera cobiça mundial.

O texto abaixo refuta totalmente a questão do nióbio.

 

Mitos sobre a privatização em que você provavelmente acredita (VI)

 

O Brasil tem as maiores jazidas de nióbio do planeta, incríveis 98% das reservas do mundo. Esse metal valiosíssimo, sem o qual a indústria aeroespacial jamais existiria, tem, porém, seu preço ditado pelos ingleses e é contrabandeado massivamente para fora do país, representando o maior roubo de nossa História desde que os portugueses aqui descobriram o ouro. O Brasil, ao invés de monopolizar esse precioso metal, tem a oferta dele controlada por empresas estrangeiras. Tudo culpa da abertura do mercado às empresas estrangeiras e das concessões. Deveríamos, portanto, ter uma nova Vale do Rio Doce para minerá-lo.

É uma pena, porém, que quase nada disso é verdade. Comecemos pela mais falsa (e hilária) parte: o contrabando de nióbio. O Brasil possui, de fato, 98% das reservas mundiais de nióbio, e ele se encontra aqui em maior concentração do que em qualquer outro país. Que concentração é essa? 2,4%. É um requisito para que algo seja contrabandeado que esse produto possa ser carregado facilmente, como o ouro, que se encontra na mesma concentração, porém se organiza naturalmente em pepitas, ou os diamantes. O nióbio, porém, está pulverizado no solo, ou seja, para que se contrabandeie apenas 1 kg do metal, seria necessário contrabandear outros 39 kg de pedra por refinar. É uma mentira ridícula não só pela inviabilidade de transporte, mas por que subornar os fiscais competentes sairia infinitamente mais caro do que pagar os quase inexistentes impostos, que podem ser vistos aqui.

O nióbio no Brasil é minerado predominantemente por duas empresas: a CBMM, nacional e responsável por mais da metade da produção mundial do minério, e pela Anglo American, empresa sul-africana que produz algo como 10% da extração da CBMM. Essa extração não só não é ilegal como muito bem documentada pelo Estado, como se pode ver aqui e aqui. Quem dita o preço, em última análise é a CBMM, ou seja, somos nós brasileiros que controlamos o preço internacional do commoditie. E pra que ele serve?

Dizer que a extração do nióbio se dá apenas por demanda da indústria aeroespacial é tão legítimo quanto dizer que o petróleo é extraído apenas por demanda da indústria de brinquedos chinesa. Esse setor representa uma parte ínfima das vendas. O que realmente movimenta a mineração é a construção de pontes, gasodutos e oleodutos, além de plataformas de petróleo e mesmo carros, que são construídos com uma liga de aço chamada ARBL. O motivo de se usar esse metal e não outro é por ele ser mais leve e resistente do que, por exemplo, o vanádio e o titânio. Isso explica o baixo preço do metal: não se constrói nada do que ele é usado o tempo todo, então a demanda flutua muito.

Por que, então, tendo um metal raro e tão útil nós não vendemos por um preço mais alto? Por que apesar de, como dito, ele ser mais leve e resistente, ele também tem o melhor custo benefício. Não existe nenhum motivo para se usar nióbio senão esse. Se o Brasil tentasse subir artificialmente o preço desse metal as siderúrgicas ao redor do mundo simplesmente comprariam titânio e vanádio. O nióbio, quem diria? Não é a salvação da pátria.

6 horas atrás, FrangoEctomorfo disse:

Sobre o estado controlar a educação, olha o que o filhote do Bolsonaro propôs:

 

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Eu estava me referindo ao Jair Bolsonaro, não a seu filho Eduardo Bolsonaro. O filho ultimamente tem se mostrado muito mais liberal que o pai.

Postado

É muita ingenuidade achar que se o governo passar a controlar a venda e extração de nióbio, ele vai conseguir fazer o preço subir mantendo a quantidade demandada constante para auferir lucros maiores. Se o Brasil de fato passar a vender nióbio mais caro, boa parte das indústrias compradoras irá simplesmente passar a usar outro mineral.

 

Maior exemplo disso é o cartel da OPEP. Um pequeno grupo de governos controlando 75% das reservas mundiais de petróleo simplesmente não está conseguindo fazer o preço do petróleo subir. Se eles passarem a vender mais caro, menos gente irá comprar deles e os lucros irão diminuir. Ao contrário, como estão fazendo, se passarem a vender mais barato, conseguem vender mais e abocanhar uma parte maior do mercado.

 

É tão simples... Preço = Demanda/Oferta

Postado
7 horas atrás, MrCrowley disse:

O Bolso Filho se não me engano faz pós-graduação em Escola Austríaca (sim, isso existe)

 

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Caso alguém não conheça, é o Eduardo Bolsonaro (à direita).

Postado

Seguindo o exemplo do Bolso Pai, se cada Bolso Filho tiver mais 3 filhos e cada filho entrar na política e cada filho tiver mais 3 filhos p/ entrar na política.... tomando essa lógica ad infinitum, talvez daqui uns 50 anos o Brasil vire os EUA antes da bullshit politicamente correta ter se proliferado pelo país.

Postado

 

Assistindo esse vídeo,eu tive apenas uma reação,nojo.
Mesmo que eu não apoie Bolsonaro,para debater com alguém que apoia ele,o mínimo que eu tenho que fazer é escutar os argumentos do cara..Mas hoje em dia ninguém consegue manter sequer o mínimo de respeito,não existe debate,só existe discurso de ódio.
Acho que esse texto que li no Bule Voador se encaixa bem nessa situação:

 

O Mais Forte Preconceito Foi Identificado

 

Se você estivesse num comitê de seleção com a tarefa de escolher alguém para contratar (ou admitir na sua universidade, ou para receber um prêmio em seu campo), e se resumisse a dois candidatos que fossem igualmente qualificados em medidas objetivas, qual candidato seria mais provável que você escolhesse?

__A) O que partilhasse da sua raça
__B) O que partilhasse do seu gênero
__C) O que partilhasse da sua religião
__D) O que partilhasse do seu partido ou ideologia política

A resposta correta, para a maioria dos americanos, agora é D. Certamente são boas novas que o preconceito baseado em raça, gênero e religião está bem em baixa em décadas recentes. Mas são muito más notícias — para a América, para o mundo e para a ciência — que a hostilidade transpartidária está bem em alta.

Minha nominação para “notícias que continuarão sendo notícia” é um artigo dos cientistas políticos Shanto Iyengar e Sean Westwood, intitulado “Fear and Loathing Across Party Lines: New Evidence on Group Polarization” [Medo e Repulsa Através de Linhas Partidárias: Novas Evidências sobre Polarização de Grupos]. Iyengar e Westwood reportam quatro estudos (todos usando amostras nacionalmente representativas) em que deram aos americanos várias maneiras de revelarem preconceito tanto transpartidário como transracial, e em todos os casos o preconceito transpartidário foi maior.

Primeiro, eles usaram uma medida de atitudes implícitas (o Teste da Associação Implícita), que mede quão rápida e facilmente as pessoas conseguem emparelhar palavras que são emocionalmente boas vs. ruins com palavras e imagens associados com negros vs. brancos. Também realizaram uma nova versão do teste que permutavam palavras e imagens relacionadas com republicanos vs. democratas no lugar de brancos vs. negros. Os tamanhos do efeito para atitudes implícitas transpartidárias foram muito maiores do que as transraciais. Se focamos em participantes brancos que se identificam com um partido, o efeito transpartidário era cerca de 50 por cento maior do que o efeito transracial. Quando os americanos olham uns para os outros ou tentam escutar uns aos outros, suas associações automáticas são mais negativas com relação às pessoas do “outro lado” do que são com relação às pessoas de uma raça diferente.

Em outro estudo, solicitaram aos participantes que lessem pares de currículos fabricados de estudantes do último ano do ensino médio e selecionassem um para receber uma bolsa de estudos. A raça fez uma diferença — participantes negros e brancos geralmente preferiam conceder a bolsa ao estudante com o nome estereotipicamente negro. Mas o Partido fez uma diferença ainda maior, e sempre de uma maneira tribal: em 80 por cento das vezes, os partidários selecionaram os candidatos cujo currículo mostrasse que estavam do seu lado, e fazia pouca diferença se o copartidário tinha uma média de notas mais alta ou mais baixa do que o candidato transpatidário.

Em dois estudos adicionais Iyengar e Westwood solicitaram aos participantes que jogassem jogos de economia comportamental (o “jogo da confiança” e o “jogo do ditador”). Cada pessoa jogava com o que eles pensavam ser uma outra pessoa particular, sobre a qual eles leram um breve perfil que incluía a idade, o gênero, a raça e a ideologia política da pessoa. A raça e a ideologia foram manipuladas sistematicamente. A raça não fez diferença nenhuma, mas a partidariedade importou muito: as pessoas tinham mais confiança e generosidade quando pensavam que estavam jogando com um copartidário do que com um transpatidário.

Estas são notícias extremamente ruins para a América pois é muito difícil ter uma democracia eficaz sem acordos. Mas a hostilidade transpartidária crescente significa que os americanos veem o outro lado não só como errado, mas como malvado, como uma ameaça à própria existência da nação, de acordo com a Pew Research. Os americanos podem esperar crescente polarização, grosseria, paralisia e disfunção governamental por um longo tempo por vir.

Este é um aviso para o resto do mundo pois algumas da tendências que levaram a América a este ponto estão ocorrendo em muitos outros países, incluindo: crescente educação e individualismo (que tornam as pessoas mais ideológicas), crescente imigração e diversidade étnica (que reduz a confiança e o capital social) e crescimento econômico estagnante (que põe as pessoas numa mentalidade de soma-zero).

Estas são notícias extremamente ruins para a ciência e as universidades pois as universidades são usualmente associadas com a esquerda. Nos Estados Unidos, as universidades têm se movido rapidamente para a esquerda desde os anos 1990, quando a razão esquerda-direita de professores através de todos os departamentos era menor que de dois para um. À altura de 2004, a razão esquerda-direita era, grosso modo, de cinco para um, e ainda está escalando. Nas ciências sociais e nas humanidades é muito mais alta. Porque esta purificação política está ocorrendo numa época de crescente hostilidade transpartidária, podemos esperar crescente hostilidade de legisladores republicanos com relação às universidades e as coisas que elas desejam, incluindo financiamento para pesquisa e liberdade do controle federal e estadual.

Os conflitos tribais e a política tribal vieram para o centro do palco em 2015. Iyengar e Westwood nos ajudam a compreender que conflitos tribais devem tornar-se um foco de preocupação e pesquisa. Nos Estados Unidos, podem até ser um problema mais urgente do que o preconceito transracial

link original: https://www.edge.org/response-detail/26766

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