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Postado (editado)

Claro.

Marx e seus seguidores sempre foram pacifistas e só querem o bem do povo, não o poder.

Infelizmente, seja qual  forma for, o "povo"  sempre é a vitima.

Editado por Born4Run
Postado (editado)
8 minutos atrás, Born4Run disse:

Claro.

Marx e seus seguidores sempre foram pacifistas e só querem o bem do povo, não o poder.

Infelizmente, seja qual  forma for o "povo"  sempre é a vitima.

 

Sim o povo é sempre a vítima, os governados pagam o preço de delegarem sua tutela aos governantes. Depois é fácil por a culpa em alguém que não a própria sociedade, sempre passiva, sempre enganada, sempre acreditando no engano.

Editado por Norton
Postado

Por mais honestos que sejam os líderes no socialismo (ou comunismo), e por mais obedientes que sejam as massas, o socialismo é um sistema que inevitavelmente sempre irá falhar.

 

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Ludwig von Mises

Bem antes de Mises atacar as bases teóricas do socialismo, socialistas e não-socialistas já haviam percebido que o socialismo sofria de um grave problema de incentivos.

Se, por exemplo, todos os indivíduos em um sistema socialista fossem receber uma mesma renda — ou, em sua variante, se todos fossem produzir "de acordo com suas capacidades", mas recebessem "de acordo com suas necessidades" —, então, parodiando aquela famosa pergunta: quem, no socialismo, fará o trabalho de recolher o lixo?  Ou seja, qual será o incentivo para se efetuar os trabalhos sujos?  Mais ainda, quem fará esses trabalhos?  Ainda pior: qual será o incentivo para se trabalhar duro e ser produtivo em qualquer emprego?

No entanto, a singularidade e a crucial importância do desafio lançado por Mises aos defensores do socialismo é que seu argumento estava totalmente dissociado desse problema do incentivo.  Mises, com efeito, disse: muito bem, vamos supor que os socialistas tenham sido capazes de criar um poderoso exército de cidadãos genuinamente ávidos para seguir todas as ordens de seus mestres, os planejadores socialistas. 

Fica a pergunta: o que exatamente esses planejadores mandariam esse exército fazer?  Como eles saberiam quais produtos seus escravos deveriam produzir?  Em qual etapa da cadeia produtiva cada exército deveria trabalhar?  Quanto de cada produto deve ser produzido em cada etapa da cadeia de produção?  Quais técnicas ou quais matérias-primas devem ser utilizadas na produção como um todo?  Qual a quantidade de matérias-primas a ser utilizada?  Onde especificamente fazer toda essa produção?  Como eles saberiam seus custos operacionais ou qual processo de produção é mais eficiente?

O comitê de planejamento central não tinha como responder a essas perguntas, pois o socialismo não dispõe daquela indispensável ferramenta que só existe em uma economia de mercado, e a qual empreendedores utilizam para fazer cálculos e estimativas: existência de preços livremente definidos no mercado.

Mises atentou para o fato de que sem propriedade privada dos meios de produção não há como estabelecer preços no mercado.  Se os meios de produção (fábricas, máquinas e ferramentas) não possuem proprietários definidos (eles pertencem ao estado), então não há um genuíno mercado entre eles.  Se não há um mercado entre eles, é impossível haver a formação de preços.  Se não há formação de preços, não há cálculo de lucros e prejuízos e, consequentemente, não há como direcionar o uso de bens de capital para atender às mais urgentes demandas dos consumidores da maneira menos dispendiosa possível.

Sem preços livres, e sem poder fazer cálculo de custos, é impossível haver qualquer racionalidade econômica, o que significa que uma economia planejada é, paradoxalmente, impossível de ser planejada.

Sendo assim, as decisões do comitê central necessariamente teriam de ser completamente arbitrárias e caóticas.  Caso seja aplicado, o socialismo resultará invariavelmente em uma irracional alocação de recursos na economia devido ao estabelecimento artificial e arbitrário de preços pela autoridade governamental, culminando em escassez generalizada de bens.

Consequentemente, a existência de uma economia socialista planejada é literalmente "impossível" (para utilizar um termo que foi muito ridicularizado pelos críticos de Mises).

 

Friedrich Hayek

Por sua vez, o prêmio Nobel em economia Friedrich Hayek demonstrou que, no mundo real, a informação está dispersa entre uma imensidão de indivíduos. 

Por isso, somente os indivíduos que possuem esses fragmentos de informação podem estabelecer uma ordem de mercado espontânea e descentralizada capaz de suprir as demandas existentes de maneira eficaz, criando um sistema de preços que coordena as ações individuais das pessoas na sociedade.

Por exemplo, apenas o proprietário de uma fábrica em Novo Hamburgo pode saber de detalhes muito específicos sobre as máquinas de sua linha de produção; é impossível que os planejadores centrais encastelados em Brasília tenham esse mesmo conhecimento.  É impossível que esses planejadores socialistas encastelados em Brasília tenham como levar em conta esses detalhes conhecidos apenas pelo proprietário da linha de produção.

E é impossível que, não sabendo destes detalhes, eles possam planejar "eficientemente" a economia, direcionando, por meio de decretos, os recursos e os fatores de produção do país para as finalidades que julgam ser as mais desejadas.

Tentar estabelecer um planejamento central econômico seria não só uma atitude presunçosa, mas extremamente danosa à sociedade, pois impossibilitaria que aqueles que possuem de fato as informações fizessem o melhor uso das mesmas.

Hayek argumentou também que o sistema de preços em uma economia de mercado pode ser visto como um gigante "sistema de telecomunicações", o qual rapidamente transmite os fragmentos essenciais do conhecimento de um ponto localizado até outro.  Tal arranjo de "rede" só funciona bem se não for obstaculizado por uma hierarquia burocrática, através da qual cada fragmento de informação teria de fluir até o topo da cadeia de comando, ser processado pelos planejadores centrais, e então fluir de volta até os subordinados.

Por tudo isso, é impossível que o órgão planejador encarregado de exercer a coerção para coordenar a sociedade obtenha todas as informações de que necessita para fornecer um conteúdo coordenador às suas ordens.  O planejador da economia teria de receber um fluxo ininterrupto e crescente de informação, de conhecimento e de dados para que seu impacto coercivo — a organização da sociedade — obtivesse algum êxito.  

Só que é obviamente impossível uma mente ou mesmo várias mentes obterem e processarem todas as informações que estão dispersas na economia.  As interações diárias entre milhões de indivíduos produzem uma multiplicidade de informações que são impossíveis de serem apreendidas e processadas por apenas um seleto grupo de seres humanos.

 

Mais em: http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2348

Postado (editado)

Já o capitalismo dá certo para muita gente:

 

Quem são as 62 pessoas cuja riqueza equivale à de metade do mundo

 

http://g1.globo.com/economia/noticia/2016/01/quem-sao-as-62-pessoas-cuja-riqueza-equivale-a-de-metade-do-mundo.html

 

O jogo norte-americano de cartas marcadas entre os ricos

 

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Opinião: O jogo norte-americano de cartas marcadas entre os ricos

4

The New York TimesNicholas Kristof

19/02/201600h01
 
  •  

    12.fev.2016 - O senador Bernie Sanders e a ex-secretária de Estado Hillary Clinton cumprimentam a plateia antes de mais um debate entre os pré-candidatos democratas à eleição presidencial dos Estados Unidos, marcada para novembro de 2016

    12.fev.2016 - O senador Bernie Sanders e a ex-secretária de Estado Hillary Clinton cumprimentam a plateia antes de mais um debate entre os pré-candidatos democratas à eleição presidencial dos Estados Unidos, marcada para novembro de 2016

É um tanto bizarro que nesta temporada política estejamos vendo candidatos ricos de ambos os partidos condenando nosso sistema político por representar principalmente os interesses, bem, dos ricos.

Bizarro, talvez, e às vezes um tanto hipócrita, mas também correto. O sistema político norte-americano é manipulado. As cartas são marcadas em prejuízo às pessoas comuns. Essa é a frustração que tem alimentado, de formas diferentes, as campanhas anti-establishment de Donald Trump, Ted Cruz e Bernie Sanders em particular, e que está levando outros candidatos, como Hillary Clinton, a também pegarem suas forquilhas.

"Sim, a economia está manipulada para favorecer aqueles que estão no topo", declarou Hillary no debate democrata da semana passada.

Um vislumbre da injustiça estrutural nos Estados Unidos é este: um garoto rico burro agora tem uma probabilidade muito maior de se formar na faculdade do que um garoto pobre inteligente, segundo Robert Putnam, da Universidade de Harvard.

Outro: os 20 norte-americanos mais ricos, um grupo que caberia confortavelmente dentro de um jato de luxo com destino a uma ilha particular no Caribe, possuem riqueza superior à de metade da população norte-americana mais pobre somada, segundo um levantamento recente do Instituto para o Estudo de Políticas.

Os 100 mais ricos da revista "Forbes" possuem riqueza equivalente à de todos os 42 milhões de afro-americanos somados, diz o levantamento.

"Corretamente, suspeitamos que o sistema esteja manipulado, que nosso governo se tornou movido a moeda e que fomos deixados de lado", escreveram Wendell Potter e Nick Penniman em seu novo livro esclarecedor sobre dinheiro na política, "Nation on the Take" (algo como Nação Comprada, em tradução livre, não lançado no Brasil). Eles pedem por uma "correção de curso profunda", como as realizadas periodicamente pelos Estados Unidos no passado.

Logo, é saudável o fato de os eleitores norte-americanos estarem exigindo mudanças. Mas quando as sociedades enfrentam dor econômica, às vezes elas recorrem a reformas, outras vezes a bodes expiatórios (como os refugiados neste ano). Assim, a pergunta histórica para 2016 é em que direção acabará seguindo a revolta popular entre os eleitores norte-americanos.

Um presidente Trump ou um presidente Cruz ergueria muros e torturaria suspeitos de terrorismo; uma presidente Hillary Clinton ou presidente Sanders aumentaria o salário mínimo e investiria nas crianças sob risco.

Parece-me mais sensato buscar soluções do que bodes expiatórios, mas sensatez com frequência é escassa na política. Após um discurso caracteristicamente brilhante por Adlai Stevenson, o candidato democrata à presidência em 1952 e 1956, um simpatizante teria gritado: "Todo norte-americano pensante votará em você!"

Diz a lenda que Stevenson respondeu: "Isso não basta. Eu preciso da maioria!"

No domínio das soluções, um ponto de partida seria reduzir a influência do dinheiro na política.

A indústria farmacêutica, por exemplo, tem usado seu lobby de peso –ela gastou US$ 272 mil em doações de campanha por membro do Congresso no ano passado e conta com um número maior de lobistas que o número existente de legisladores– para impedir o governo de negociar os preços dos medicamentos para o Medicare (o seguro-saúde público para idosos e inválidos). Isso representa um presente anual de US$ 50 bilhões para os laboratórios farmacêuticos.

O aumento da desigualdade tem raízes complexas e algumas não podem ser facilmente resolvidas. Por exemplo, o empoderamento da mulher somado à tendência de as pessoas se casarem com pessoas semelhantes a elas faz com que os homens de alta renda cada vez mais se casem com mulheres de alta renda, formando famílias de renda superalta.

Igualmente, muitos norte-americanos são ricos em parte por trabalharem arduamente, economizarem de forma constante e investirem com brilhantismo. Isso deve ser celebrado, mas tudo isso ocorre em um campo inclinado que também afeta as rendas e os valores sociais.

Paul Piff, psicólogo social, realizou experimentos no qual partidas de Monopoly (ou Banco Imobiliário) são manipuladas de forma que um jogador comece com mais dinheiro e esteja quase predestinado a vencer. Como foi revelado, o jogador rico passa a mandar nos outros e até mesmo pega mais salgadinhos da tigela comunal.

Neste período eleitoral, muitos norte-americanos sentem que estão vivendo nessa partida manipulada de Monopoly.

Professores de administração e negócios, Michael Norton e Dan Ariely mostraram às pessoas gráficos de distribuição de riqueza da igualitária Suécia e dos altamente desiguais Estados Unidos, perguntando a elas em que tipo de sociedade prefeririam viver, sem dizer que país cada gráfico representava. Cerca de 92% dos norte-americanos escolheram a distribuição da Suécia.

Igualmente, o grande filósofo John Rawls desenvolveu um experimento mental para julgar a justiça de uma sociedade: imagine que você será colocado em uma sociedade, mas sem saber sua posição nela. Você não sabe se será rico ou pobre, inteligente ou burro, negro ou branco, homem ou mulher. Nesse caso, muitos de nós também acabariam optando pela Suécia, em vez de correrem o risco de acabarem no CEP errado nos Estados Unidos de hoje.

Logo, os eleitores norte-americanos estão certos em se sentirem furiosos. Mas o desafio não é apenas diagnosticar o problema, mas também prescrever as soluções certas e conseguir implantá-las neste ambiente político.

Que a insurreição ganhe força, mas seja canalizada não na punição de bodes expiatórios, mas na adoção de reformas que façam o sistema funcionar melhor para os norte-americanos comuns.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/nytimes/2016/02/19/opiniao-o-jogo-norte-americano-de-cartas-marcadas-entre-os-ricos.htm

 

Editado por Norton
Postado
1 minuto atrás, Bitchslayer disse:

Não me importo se um cara tiver 80% da riqueza se o resto das pessoas puderem viver dignamente. E muitos desses da lista praticam uma filantropia monstra, além de merecerem o dinheiro que possuem.

 

Já eu me importo em saber que boa parte do tempo e do dinheiro das pessoas acabam nos bolsos de poucos. E contribuem com a miséria de diversos países também capitalistas, aos quais exploram. Justo é o país ser rico e praticamente não haver desigualdade. Ai até a meritocracia funciona com igualdade de condições.

Postado
Agora, VinixD disse:

Deixa eu ver, meritocracia é outra merda também. Acertei?

 

Agora, Norton disse:

 

Se funcionasse seria ótimo, porém uma utopia. Eu vivo no Brasil.

 

Não é a meritocracia; é o valor que se cria. Meritocracia, realmente, não funciona. Do contrário, jogadores de futebol não ganhariam mais que professores.

 

Agora, Norton disse:

Já o capitalismo dá certo para muita gente:

 

Quem são as 62 pessoas cuja riqueza equivale à de metade do mundo

 

http://g1.globo.com/economia/noticia/2016/01/quem-sao-as-62-pessoas-cuja-riqueza-equivale-a-de-metade-do-mundo.html

 

O jogo norte-americano de cartas marcadas entre os ricos

 

  Ocultar conteúdo

 

 

Não estou negando que no mundo, mas essa pesquisa das 62 pessoas é um jogo de estatística. A pesquisa considera apenas o patrimônio líquido de cada pessoa, ou seja, ela considera que um estudante que acabou de se formar pelo FIES e vai começar a ganhar 10k por mês é mais pobre que uma criancinha da África que não tem o que comer, simplesmente porque o primeiro tem um patrimônio líquido negativo (devido a dívida com o FIES).

 

Ademais, só esta imagem já refuta qualquer teoria que diz que desigualdade econômica é um problema.

 

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